999 resultados para Obra de arte participativa


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Tomando como referência o texto A Origem da Obra de Arte de Heidegger, o objectivo desta dissertação é a análise da questão da obra de arte como verdade poética. Considerando a experiência do conhecimento como a origem da criação, por via do que o mundo revela, e considerando tanto a produção artística como outras formas de produção pela mão do homem enquanto atitudes de apresentação da verdade encontrada, ela reflecte acerca daquilo que a obra de arte tem e que a distingue das demais criações do homem

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A presente dissertação de doutoramento propõe-se a analisar criticamente a noção de obra de arte participativa, traduzida pela designação de obra “faça-você- -mesmo”, que apela à participação ativa e ao agenciamento do público que se tornam parte integrante do processo criativo engendrado pela obra. A nossa reflexão sobre a obra “faça-você-mesmo” insere-se no contexto da “cultura da participação” e da expansão dos media sociais e tem como principal objeto de estudo a obra participativa nas artes digitais. Esta tese postula uma análise das práticas participativas nas artes digitais à luz de uma genealogia artística e crítica que atravessa o século XX e é marcada pela experimentação com a ativação do público e a abertura da obra, traduzindo-se numa instabilização de limites entre arte, quotidiano e sociedade. A nossa abordagem metodológica enraíza-se numa tradição de pensamento crítico e interdisciplinar próprio das humanidades sendo que recorremos à articulação entre teoria crítica e análise de casos concretos. Assim, de modo a compreender a experiência do público com a obra participativa, elaborámos um conjunto de conceitos que nos permitem conceber uma estética da participação nas artes digitais. Paralelamente, de forma a conhecermos o universo temático das práticas participativas nas artes digitais, criámos uma proposta de três linhas temáticas no âmbito das quais analisámos múltiplas obras concretas, colocando-as em relação com os seus contextos sociais, culturais e políticos. As obras “faça-você-mesmo”, descritas nesta dissertação, tendem a situar-se numa posição intermédia entre os dois extremos das práticas artísticas autónomas “auto- -reflexivas” e dos projetos artísticos comunitários, que visam facilitar discussões e sugerir soluções para problemas concretos. Algumas das obras participativas discutidas neste estudo possuem caraterísticas em comum com a atitude “faça-você-mesmo” preconizada por determinadas formas de ativismo político, nomeadamente, a organização não-hierárquica, a autonomia e a participação direta dos voluntários. Ao convocar a participação do público, a obra “faça-você-mesmo” constitui-se como um projeto dialógico de experimentação criativa que se pode articular com uma dimensão política. Porém, este estudo salienta que a obra de arte participativa deve ser vista à luz de uma tensão entre disrupção e incorporação, liberdade e controlo que carateriza a dinâmica das redes digitais e do capitalismo contemporâneo. A presente dissertação propõe de modo fundamentado três linhas de investigação futura. Primeiramente, a exploração do campo das práticas curatoriais e museológicas em ambientes participativos. Seguidamente, a análise do modo como o campo da arte contemporânea e a condição do artista vão evoluir sob a influência do acesso generalizado aos meios de produção e distribuição artística nomeadamente através da World Wide Web. Por fim, o estudo dos novos regimes de interação e expressividade das imagens nas redes digitais.

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A dissertação é sobre a obra-de-arte. Com vista ao bom esclarecimento do que está aí em causa, o termo é tomado em exclusividade. A indagação constitui-se em três capítulos mais introdução e conclusão. Na introdução consideram-se algumas questões de terminologia e linguagem. No primeiro capítulo faz-se o enquadramento do que se consideram os pontos decisivos na transformação do pensamento sobre a obra-de-arte ao longo das várias épocas. No segundo capítulo trata-se da ontologia, dos modos da definição de obra-de-arte. No último capítulo são as questões da relação com a obra-de-arte que constituem o assunto. A conclusão sintetiza a posição teórica que resulta da indagação realizada e aponta a necessidade de um aprofundamento, à luz da antropologia filosófica, da relação entre a poética e a auto-formação do homem.

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A construção do presente texto assenta na análise de um conjunto de documentos relativos à sacristia da igreja do convento da Graça de Lisboa, em articulação com a investigação previamente realizada acerca do monumento fúnebre de Mendo de Fóios Pereira, localizado naquele espaço. Os documentos fazem parte de dois manuscritos e reportam-se todos à obra da sacristia mas o uso que deles faremos traduz-se em duas abordagens diferentes e complementares. Enquanto o primeiro documento nos revela nomes dos artistas envolvidos na obra do santuário da sacristia, de 1710 em diante, o segundo é como que a conta corrente das despesas tidas com a sacristia, revelando-nos assim o quotidiano, o ritmo da vida daquele espaço. Finalmente, é importante notar que, quanto aos artistas referidos no primeiro documento, a nossa atenção incidirá preferencialmente sobre aquele que nos tem ocupado em tempos mais recentes, João Frederico Ludovice, verdadeiro director artístico do reinado de D. João V. Ainda que não ignorando naturalmente os restantes, o escultor Claude Laprade e o pintor Estêvão Amaro Pinheiro.

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Este artículo reflexiona sobre el significado que Jeanne Hersch concede a las fiestas y al valor de celebrarlas, como elemento propiciatorio de orden, en el que cada cual desarrolla su función y encuentra su propio lugar. Como sea que Hersch concibe la fiesta como "una obra de arte cuya materia es un fragmento limitado de tiempo", se ha prestado particular atención a la perspectiva estética de esta pensadora.

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A partir de una serie de pinturas murales que el artista norteamericano Mark Rothko realizó en los años 1963-66 para una capilla que lleva su nombre en la ciudad de Houston (Texas), se establece un recomdo por la teología negativa en las tres Religiones del Libro (judaísmo, cristianismo, Islam). El fin es establecer una relación entre la denominada «Escuela de Nueva York» (Mark Rothko, Ad Reinhardt, Barnett Newman, ... ) y la mística especulativa, fundada en las ideas comunes -a la teología apofática y a la «abstracción contemplativan- del Deus absconditus, la visión ascética, el despojamiento y la esencia de la imagen.

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Este artículo reflexiona sobre el significado que Jeanne Hersch concede a las fiestas y al valor de celebrarlas, como elemento propiciatorio de orden, en el que cada cual desarrolla su función y encuentra su propio lugar. Como sea que Hersch concibe la fiesta como "una obra de arte cuya materia es un fragmento limitado de tiempo", se ha prestado particular atención a la perspectiva estética de esta pensadora.

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El objetivo principal de la obra es acercar al alumno a la obra de arte, formarlo como espectador para que llegue a disfrutar de ella. Se trata de ofrecer una metodología de la Historia del Arte de COU de acuerdo con las diversas corrientes historiográficas que se están planteando un cambio de perspectiva en el análisis de las manifestaciones artísticas. Acercar la obra de arte al alumno de COU. La obra de arte desde Grecia al Renacimiento. Se estudia: Grecia, Roma, el arte paleocristiano, el arte bizantino, el arte árabe, el prerrománico asturiano, el arte románico, y el arte gótico. Estudiando la arquitectura y las artes figurativas. Se extrae la información de la bibliografía que se da por temas. El punto de vista del grupo Ágora es que toda manifestación artística tiene un valor en sí misma, pero no es un hecho aislado, sino que pertenece a una época y se completa en la recepción por el público. La metodología que se plantea estimula el pensar abstracto desde las realidades visuales. Con la ayuda de los textos históricos se reconstruye todo lo que ayuda al conocimiento de la época. Así se estudia: La arquitectura, el motivo por el que se hizo, el material y función. Las artes figurativas, la visión formal técnica y su valor estético, se analiza la función y significado. Todo esto de Grecia, Roma, el arte paleocristiano, etc. y dentro de cada uno de los apartados, algunas obras destacadas. Se ofrece un material de referencia interesante para el estudio, comprensión y análisis de la obra de arte. El trabajo es el comienzo de un estudio más amplio, que se sigue hasta completar la Historia del Arte con el siglo XX.

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Ofrecer un material para el aula, un cuaderno de metodología activa que conduzca a la comprensión y disfrute del arte. La obra de arte desde Grecia al Renacimiento. Se estudia Grecia, Roma, el arte paleocristiano, el arte bizantino, el arte islámico en Al-Andalus, el arte prerrománico asturiano, el románico y el gótico; observando su marco cronológico, contexto histórico, la arquitectura, la escultura y la pintura. Se ofrece un material compuesto por documentos para su lectura y cuestionarios para poder entablar la dicusión en el aula bajo la orientación del profesor (análisis comparativos, evolución formal, valoraciones estéticas, significados) todo esto junto con diapositivas, láminas, salidas y la teoría del arte son un camino para aprender a conocer, valorar, etc. lo que está fuera del aula, en la ciudad, museos, parques, etc. Se ofrecen fotografías de obras de arte, planos y esquemas para facilitar el trabajo, uniendo el arte y los artistas a su tiempo, valorando la obra como reflejo de los avances científicos y técnicos del momento y del gusto y sensibilidad de la época. Se trata de un material de trabajo interesante por la ayuda que constituye para el profesor de COU. Se trata de un cuaderno de metodología activa del estudio del arte fruto de un período de experimentación y reflexión en el aula.

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Este artículo presenta una reflexión sobre el lugar y la pertinencia de la filosofía del arte en un mundo del arte en el cual cualquier cosa puede ser una obra de arte, a partir de la propuesta teórica de Arthur Danto. Si la filosofía aun tiene algo que decir sobre el arte, sería desde una posición que reconozca la centralidad de la práctica artística sin delimitarla. La apertura en el arte no puede ser un motivo de negación o juicio, sino un incentivo al pensamiento. Sin embargo, según Danto, ello exige aceptar puntos de partida y consecuencias que modifican la relación entre arte y filosofía. Cuáles son las condiciones de esta relación es la tarea que expone este artículo.

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Se presenta una experiencia en la que el alumnado de tres a seis años se inicia en la tarea de pensar mediante el juego y el arte. Se parte de la exploración del mundo a través del microscopio para intentar estimular la expresión de ideas, de hipótesis, de conclusiones, de fantasías científicas y la invención de historias. Trabajar con el arte permite potenciar el pluralismo en lugar del relativismo, puesto que de una misma obra se pueden decir y pensar cosas muy opuestas. Con la exploración del mundo a través del microscopio y de obras de arte, los niños se imaginan historias, expresan lo que ven en ellas y se relacionan con el resto de la clase .

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Se expone un nuevo sistema de análisis de las obras de arte que permita a los alumnos, en un futuro, a través de la mirada y la memoria, sin necesidad de conocimientos eruditos, la apreciación de cualquier obra de arte. Esta práctica se realiza con el Esclavo, de Miguel Ángel, y La Buenaventura, de Caravaggio.

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El artículo forma parte de la sección: Investigación-Opinión