831 resultados para Michel Foucault. Sociologia. Dominação. Poder. Teoria social. Sujeito
Resumo:
A proposta deste trabalho consiste, primeiramente, em apresentar o pensamento de Michel Foucault quanto à instauração e existência da sociedade disciplinar. Apresenta ainda, inspirado na visão foucaultiana, uma análise do funcionamento de duas escolas públicas do lo grau, a partir de alguns documentos. Tal análise pretende tornar explícitos os mecanismos e instrumentos da disciplina nas relações entre os elementos da escola, enfocando especialmente o papel do professor. Procuramos descrever a visão foucaultiana sobre a sociedade disciplinar, tomando seus estudos sobre as formas anteriores à disciplina, para melhor compreendê-la. Tais objetivos foram determinados, portanto, pela necessidade de verificar a viabilidade de uma análise da complexa rede de produção de relações de poder na escola. Foi possível verificar a existência de um comprometimento dos atores da escola, na produção dos co nhecimentos e das verdades que se fazem necessários à manutenção da ordem instaurada. Comprometimento este que se percebe na prática escolar, pelo uso de procedimentos que visam o alcance e continuidade dos efeitos de poder que essas relações trazem. O atendimento a mecanismos de controle que asseguram a função normalizadora da disciplina escolar, pode ser verificado na atribuição de papéis funcionais a cada profissional e, dentre estes, o professor. Ressalta-se, no entanto, os estreitos limites do campo de análise aqui utilizado, o que deixa antever as vantagens de utilização deste estudo a um universo de pesquisa mais abrangente, a fim de verificar o grau de generalidade das afirmações aqui contidas, a partir deste estudo particular.
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O artigo recupera aspectos da trajetória da noção de controle social, desde suas raízes nas discussões clássicas de Émile Durkheim sobre a integração social, passando pela criação e utilização do termo na Sociologia norte-americana até chegar à contraposição com as reflexões de Michel Foucault acerca do poder e na indicação da situação atual desse debate no interior do pensamento social contemporâneo.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O artigo trata de uma discussão sobre a análise de instituições a partir do pensamento de Michel Foucault. Um dos objetivos é interrogar a afirmação de que Foucault definiu os mecanismos disciplinares como restritos ao confinamento em algumas instituições. Visa-se ressaltar que as relações de poder não eram propriedade de uma instituição ou apenas restritas ao Estado. Busca-se pensar como as tecnologias biopolíticas também extrapolam o âmbito estatal e operam governos das condutas por meio de articulações e composições e não ficam apenas fixadas em uma entidade de maneira naturalizada. Outro ponto tratado é o questionamento realizado por Foucault da visão de poder apenas como repressão e massificação operada pelas instituições. Finaliza-se, apontando a preocupação central de Foucault, qual seja, a análise das práticas, e não apenas das instituições.
Resumo:
El presente trabajo propone abordar el problema del gobierno político en los trabajos “genealógicos" de Michel Foucault. El punto de partida es la inquietud acerca de la productividad o utilidad de los esquemas analíticos de Foucault para pensar las concepciones más generales del Estado y la sociedad, concepciones manejadas necesariamente en cualquier investigación de sociología política, a nivel de su marco teórico o conceptual. La pregunta de partida (la formulada en el proyecto) ha sido en este sentido: ¿qué herramientas teórico-metodológicas se pueden encontrar en Foucault para pensar nuestras concepciones del complejo “Estadosociedad"? A partir de esta amplia pregunta, se circunscribe el problema de investigación a la cuestión de saber ¿cuál es el problema del gobierno político en Foucault? La hipótesis es que Foucault aborda frontalmente el tema del Estado moderno a través la elaboración del problema del gobierno político en los cursos Seguridad, territorio, población y Nacimiento de la biopolítica. Enmarcamos estos cursos en la problemática general del biopoder (disciplinas y regulaciones) que Foucault desarrolla prácticamente durante toda la década del 70’, pero que recién elabora o formula de manera explícita en el año 1976. Este será el período de estudio y a esto nos referimos cuando decimos trabajos “genealógicos": nos centraremos en las reflexiones y trabajos que se ponen en juego para analizar el biopoder. El objetivo general es captar de qué manera, con qué principios, métodos, tesis, ejemplos, etc. Foucault piensa al Estado de manera explícita.
Resumo:
Fil: Prósperi, Germán. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.
Resumo:
As obras de Michel Foucault exercem influencia em várias áreas das ciências humanas. O mesmo fato se repetiu em teoria das organizações, onde as idéias foucaultianas estão sendo empregadas fundamentalmente para trazer novas luzes para as discussões sobre poder nas organizações. A despeito da influência significativa na área, não há discussões sobre como as obras de Michel Foucault estão sendo utilizadas. A presente dissertação de mestrado tem por objetivo sistematizar os estudos que utilizaram as idéias de Michel Foucault em teoria das organizações, problematizá-los e indicar alguns caminhos para o desenvolvimento desse tipo de análise. De uma forma geral, percebemos que a produção acadêmica em teoria das organizações baseadas nas obras de Michel Foucault tratam majoritariamente das disciplinas e deixam de lado outros aspectos da analítica do poder. Ademais, percebemos que há uma adoção simplificada da analítica do poder e uma junção acriteriosa de conceitos e noções oriundas de diferentes matrizes epistemológicas, além da inadequação da designação “pósmoderno” para classificar as obras de Michel Foucault e suas utilizações em teoria das organizações. Como possíveis desenvolvimentos, indicamos as possibilidades de análise que podem ser abertas na teoria das organizações pelo uso das noções de biopolítica e governamentalidade. / The works of Michel Foucault exert influence in various areas of the humanities. The same thing happened in organization theory, Foucauldian where ideas are being used primarily to bring new light to the discussions about power in organizations. Despite the significant influence in the area, there are discussions about the works of Michel Foucault are being used. This dissertation aims to systematize the studies that used the ideas of Michel Foucault in organization theory, problematize them and indicate some directions for developing this type of analysis. In general, we find that the academic production in the theory of organizations based on the writings of Michel Foucault deal mostly of disciplines and leave out other aspects of analytical power. Moreover, we realize that there is an adoption of simplified analytical power of an indiscriminate and a junction of concepts and notions from different epistemological matrices, besides the inadequacy of the term "postmodern" to classify the works of Michel Foucault and its uses in organizational theory. As possible developments, indicate the possibilities of analysis that can be opened in organization theory by using the notions of biopolitics and governmentality.
Resumo:
Fil: Prósperi, Germán. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.
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Fil: Prósperi, Germán. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.
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Frente a la utilización del panoptismo y sus consiguientes efectos de poder, cabe rescatar la noción foucaultiana del “cuidado de sí” para considerar la práctica de las interacciones virtuales en tiempo real (por ejemplo los chats) como una determinada técnica de subjetivación en la constitución del sí mismo (self) que hunde sus raíces en la filosofía griega y cristiana. Los elementos que se consideran en esta indagación son cuatro: la sustancia interna de la identidad personal, el grado y tipo de comportamiento, el ritual y la habituación que se adoptan para reformular la propia identidad, los reanclajes de la identidad personal y el objetivo final de la transformación personal que se lleva a cabo.
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Neo-liberalism has become one of the boom concepts of our time. From its original reference point as a descriptor of the economics of the “Chicago School” such as Milton Friedman, or authors such as Friedrich von Hayek, neo-liberalism has become an all-purpose descriptor and explanatory device for phenomena as diverse as Bollywood weddings, standardized testing in schools, violence in Australian cinema, and the digitization of content in public libraries. Moreover, it has become an entirely pejorative term: no-one refers to their own views as “neo-liberal”, but it rather refers to the erroneous views held by others, whether they acknowledge this or not. Neo-liberalism as it has come to be used, then, bears many of the hallmarks of a dominant ideology theory in the classical Marxist sense, even if it is often not explored in these terms. This presentation will take the opportunity provided by the English language publication of Michel Foucaults 1978-79 lectures, under the title of The Birth of Biopolitics, to consider how he used the term neo-liberalism, and how this equates with its current uses in critical social and cultural theory. It will be argued that Foucault did not understand neo-liberalism as a dominant ideology in these lectures, but rather as marking a point of inflection in the historical evolution of liberal political philosophies of government. It will also be argued that his interpretation of neo-liberalism was more nuanced and more comparative than the more recent uses of Foucault in the literature on neo-liberalism. It will also look at how Foucault develops comparative historical models of liberal capitalism in The Birth of Biopolitics, arguing that this dimension of his work has been lost in more recent interpretations, which tend to retro-fit Foucault to contemporary critiques of either U.S. neo-conservatism or the “Third Way” of Tony Blair’s New Labour in the UK.
Resumo:
Neo-liberalism has become one of the boom concepts of our time. From its original reference point as a descriptor of the economics of the ‘Chicago School’ or authors such as Friedrich von Hayek, neo-liberalism has become an all-purpose concept, explanatory device and basis for social critique. This presentation evaluates Michel Foucaults 1978–79 lectures, published as The Birth of Biopolitics, to consider how he used the term neo-liberalism, and how this equates with its current uses in critical social and cultural theory. It will be argued that Foucault did not understand neo-liberalism as a dominant ideology in these lectures, but rather as marking a point of inflection in the historical evolution of liberal political philosophies of government. It will also be argued that his interpretation of neo-liberalism was more nuanced and more comparative than more recent contributions. The article points towards an attempt to theorize comparative historical models of liberal capitalism.