366 resultados para Mattoso, Glauco
Resumo:
Entender a poesia da geração denominada pela crítica brasileira de “marginal dos anos 70” exige um duplo olhar que nasce do entrecruzamento da poética e da política. Ao pensar essa poesia há que se considerar as condições de produção em uma época de “verdes negros anos”, como diz Cacaso, bem como o modo como elas são problematizadas estética e materialmente. Os poetas lançam mão de estratégias como o “poemão” e o embaçamento da autoria poética, as quais lhes permitem existir e resistir em tempo de “Brasil político”, como dizia Ferreira Gullar. A participação do autor nas diversas etapas de produção e distribuição dos livros é um dado importante, pois assegura a aproximação do poeta com seu público leitor, espécie de cúmplice, e garante a circulação dos livros. Em um dado momento, parece ter sido mais importante assegurar o trânsito do livro de mão em mão, forma de resistência poética e política, do que primar pelo acabamento dos versos. Pensaremos essas questões à luz dos escritos de Antônio Carlos de Brito (Cacaso), Roberto Schwarz, Alfredo Bosi, Heloísa Buarque de Hollanda, Zuenir Ventura, Carlos Alberto Messeder Pereira, Glauco Mattoso, Flora Sussekind e Ricardo de Carvalho Duarte (Chacal).
Resumo:
Analisa o processo de criação das obras arquitetônicas de Oscar Oscar Niemeyer em Minas Gerais, do período de 1938 a 1955.
Resumo:
O Autor usa como pseudonimo Silvio Senior.
Resumo:
Galeria dos brasileiros illustres traz retratos copiados do natural e litografados das principais figuras brasileiras da política, ciências e letras, com biografias redigidas por diversos escritos da época, por alguns dos próprios biografados ou por membros de suas famílias. Considerada a mais importante de Sisson, esta obra teve tiragem reduzida e muitos exemplares foram desmanchados por antiquários que emolduravam os retratos, vendendo-os por alto preço. Segundo Borba de Moraes, "é muito difícil encontrar-se hoje em dia um exemplar perfeito e em boas condições" e que "só muito raramente aparece um exemplar à venda."
Resumo:
O objetivo desta pesquisa é analisar as marcas linguísticas que compõem as relações de sentido no que diz respeito ao humor da crônica de Aldir Blanc. A partir da percepção da estrutura da Língua Portuguesa, verificar quais as ações na produção textual da crônica sejam estas morfológicas, gramaticais, lexicais, sintáticas, fonéticas, estilísticas ou semânticas que, ao aliar-se à práxis cotidiana (contexto) oferecida pelos jornais, propiciam o discurso humorístico do autor. Os pressupostos teóricos que corroboram as respectivas demarcações linguísticas terão ênfase no tocante aos aspectos semânticos, com Stephen Ullman, Pierre Guiraud e Edward Lopes. Os traços característicos da crônica, o humor e a ironia como recursos discursivos, a seleção lexical, as inferências, o jogo lúdico da grafia das palavras, as formas textuais serão inferidos dialogicamente em grande parte pelos estudos estilísticos de Marcel Cressot, Pierre Guiraud, Mattoso Câmara, Nilce SantAnna Martins e José Lemos Monteiro. Desse modo, apontamos para um estudo da língua sob uma ótica semântico-discursiva, levando em conta sua expressividade estilística. Dessa forma, à valorização do manuseamento linguístico, quer pela escritura, quer pela leitura, acrescenta-se o dado crítico da língua através do discurso presente no humor, tendo em vista o gênero textual que é a crônica e sua grande penetração social pelos jornais de grande circulação