O “POEMÃO” E A “FIGURINHA”
Data(s) |
01/01/2000
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Resumo |
Entender a poesia da geração denominada pela crítica brasileira de “marginal dos anos 70” exige um duplo olhar que nasce do entrecruzamento da poética e da política. Ao pensar essa poesia há que se considerar as condições de produção em uma época de “verdes negros anos”, como diz Cacaso, bem como o modo como elas são problematizadas estética e materialmente. Os poetas lançam mão de estratégias como o “poemão” e o embaçamento da autoria poética, as quais lhes permitem existir e resistir em tempo de “Brasil político”, como dizia Ferreira Gullar. A participação do autor nas diversas etapas de produção e distribuição dos livros é um dado importante, pois assegura a aproximação do poeta com seu público leitor, espécie de cúmplice, e garante a circulação dos livros. Em um dado momento, parece ter sido mais importante assegurar o trânsito do livro de mão em mão, forma de resistência poética e política, do que primar pelo acabamento dos versos. Pensaremos essas questões à luz dos escritos de Antônio Carlos de Brito (Cacaso), Roberto Schwarz, Alfredo Bosi, Heloísa Buarque de Hollanda, Zuenir Ventura, Carlos Alberto Messeder Pereira, Glauco Mattoso, Flora Sussekind e Ricardo de Carvalho Duarte (Chacal). |
Formato |
application/pdf |
Identificador |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/782 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Estadual do Oeste do Paraná |
Relação |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/782/663 |
Fonte |
Línguas & Letras; v. 6 n. 10 (2005); p. 87-100 1981-4755 1517-7238 |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |