959 resultados para Lispector, Clarice, 1925-1977 Crítica e interpretação


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O objetivo deste trabalho foi o de demonstrar a importncia e pertinncia do dilogo entre literatura e religio, concentrando o mbito de sua pesquisa a partir das relaes entre a escritura de Clarice Lispector e as ressonncias de uma tradio (judasmo), que embora no tenha sido assumida pela autora, persiste, encalacrada em toda a sua obra. Tendo, como objeto de pesquisa o romance A Hora da Estrela, esta dissertao procurou entender como o drama da narrativa, em seu jogo de tenses e identidades, em sua pluralidade de ttulos e referncias, sinaliza tambm um profundo problema com a religio. Focando, de forma especial a personagem Macaba, este estudo procurou compreender como as referencias da personagem, sua dificuldade com as palavras, seus desencontros do outro (tu) e sua rejeio social, revelam um grave problema de ordem teolgica, demonstrando os equvocos de uma sociedade, que fundada sobre o prisma da religio, massacra os mais fracos. O desfecho do livro sinaliza uma possvel epifania, mas, desvela-se num fracasso da religio e de seu poder salvfico. O trabalho procurou a partir dos principais temas do romance, perceber suas correspondncias com o tema da religio. Pode com isso, a partir das contribuies de Scholem, ver como dilema existencial e subjetivo da personagem possui proximidade com o drama mstico cabalstico, alm disso, perceber as correlaes entre a obra clariceana e textos da tradio judaca, quer na sua referncia explcita (nome da personagem), como tambm, em seu aspecto de busca, em sua forma de midrash e nas inmeras exegeses e comentrios que propicia. Finaliza seu esforo, levantando uma discusso tica sobre os valores teolgicos da sociedade e seus profundos equvocos, ante a vida e morte da pobre Macaba, uma mulher que viveu a religio nos limites da prpria existncia.

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Este trabalho tem o objetivo de verificar as possveis articulaes com o conceito de angstia e gozo a partir da escrita de Clarice Lispector. Partimos do estudo do conceito de angstia nos textos de Sigmund Freud e Jacques Lacan, para pesquisar em seguida os modos de subjetivao da arte que esto em jogo na clnica, para isto abordamos o conceito de sublimao em Freud e Lacan. Adiante procuramos desdobrar os avatares da relao da arte com a psicanlise, a partir do conceito de unheimlich para Freud. A arte, segundo Lacan, nos d a ver o que de outro modo no se veria, mantendo o que h de inapreensvel no objeto. Samos, assim, da metfora do psicanalista como decifrador da arte para pensar a arte como aquilo que coloca questes ao psicanalista. Neste lugar estaramos mais na posio de catadores de migalhas, como afirma Lacan. No ltimo captulo abordo o conceito de gozo desenvolvido por Lacan ao longo dos seus seminrios e ao final lano mo da hiptese da escrita de Clarice como uma escrita gozante e proponho diferenci-la da escrita mstica

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Partindo da considerao geral de que a obra de Clarice Lispector constitui uma totalidade mltipla formada por diversas partes de um conjunto narrativo nico, propomo-nos fazer um corte virtual e nos determos na leitura de Um sopro de vida (Pulsaes), obra pstuma publicada em 1978. Observando nela uma aguda conscincia da linguagem entendida como forma de conhecimento e autoconhecimento veiculada pela experincia literria, partimos assim da reflexo da linguagem como logos e sobre a realidade como representao que se constri na linguagem. Nossa hiptese orienta-se para mostrar que a obra de Clarice Lispector estabelece com a tradio platnico-aristotlica uma relao descontnua e por isso muito mais prxima das tradies filosficas orientais, principalmente do budismo. Retomando uma das reflexes de Jaques Derrida, observamos ento como a obra desta escritora parte de um centro para provocar um descentramento, alcanando assim um novo estatuto do discurso sem fonte, sujeito ou centro absolutos, partilhando com os mitos o seu carter de palavra reveladora e epifnica. Esses descentramentos, presentes em boa parte do pensamento platnico e aristotlico, desaparecem posteriormente da superfcie do pensamento ocidental mantendo-se submersos na literatura. precisamente ali onde se depositam as imagens, mitos, metforas e toda a grande variedade das formas atpicas e descentradas do conhecimento, nas quais a obra de Clarice Lispector encontra um lugar privilegiado. Partindo dessa considerao, propomos que a obra desta escritora estabelece um logos fronteirio, intersticial, intervalar, que encontra no limes, no umbral, o lugar de sua emergncia. Nesse umbral o logos adquire uma relevncia ontolgica: em Clarice Lispector o logos o ser. Assim, segundo mostramos na leitura de Um sopro de vida (Pulsaes), atravs desse logos fronteirio que o pensamento atinge aquilo que somos atrs do pensamento, uma verdade indizvel e incomunicvel. Essas colocaes nos conduzem atravs do pensamento oriental at a filosofia do budismo: analisando cada uma das partes de Um sopro de vida (Pulsaes) desde o ttulo, as epgrafes e a prpria estrutura da narrativa, a ltima parte do trabalho estuda especificamente seus pontos de encontro com o clssico do budismo tibetano conhecido como O livro tibetano dos mortos.

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Ps-graduao em Estudos Literrios - FCLAR

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Ps-graduao em Letras - IBILCE

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Buscando compreender o que seria e a prpria possibilidade de uma experincia de existncia de modo autntico, o presente trabalho busca apresentar diferentes construes de tal experincia, escolhidas principalmente pela proximidade temtica e do contexto de produo. No campo da filosofia, ser apresentada a construo realizada pelo filsofo Martin Heidegger em Ser e Tempo, enquanto que no campo da literatura sero analisados traos das construes presentes em duas obras de Hermann Hesse O Lobo da Estepe e Sidarta e em duas obras de Clarice Lispector Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres e A Paixo Segundo G.H. Ele est dividido em trs partes. A primeira refere-se construo da experincia de existncia autntica em Ser e Tempo. Em seguida, sero analisados os quatro romances eleitos utilizando como referncia, mas no se limitando a, conceitos heideggarianos. Por fim, ser realizada uma anlise comparativa, quando sero contrapostas as ferramentas utilizadas em cada romance para apresentar tal experincia, e ento alguns desdobramentos possveis sero apresentados. Como principal questo que liga as obras estudadas, pode-se perceber que em todas elas est presente o ser quem se , modo no qual ocorre uma abertura prpria do ser que ns mesmos somos

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O presente estudo tem o objetivo de mostrar a Alquimia no texto de Clarice Lispector. Esta intertextualidade revelou a existncia de um processo inconsciente ocorrendo na interioridade da escritora, constituindo tambm uma intratextualidade. A este processo a Psicologia Analtica nomeou de Processo de Individuao, isto , uma trajetria psquica interior visando a transformao da personalidade. Este processo foi delineado a partir da leitura psicolgica da alquimia dos nove romances da escritora, enfocando a voz narrativa, as personagens e outras idias alqumicas no texto de Lispector.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Ps-graduao em Letras - IBILCE

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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Ps-graduao em Letras - FCLAS