251 resultados para Jesuits


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The first presentation of Antoine-Marin Le Mierre`s tragedy Malabar Widow, or the Empire of Customs, took place in 1770. It was based on the famous controversy over the Malabar (south west India) Rites. The object of the controversy was the Jesuit project in India, which started in the beginning of XVII century and was stopped by the Pope Benedict XIV, with the Apostolic Constitution Omnium Sollicitudinum. The papal condemnation of the rites closed a long process which shows the progressive loss of power of the Jesuit Company in the Age of Enlightenment, which will be definitive in 1773, with the suppression of the Company. In Le Mierre`s tragedy, we find the judgment of Malabar rites according to the rationalist ideas of the Enlightenment, with some typical topoi of the philosophes`s cultural perspective. At the same time, the enlightened disputation reproduces the Jesuit internal debate about India itself. Starting from a religious universal perspective of the different strategies of Christianization in India, or in the entire East, the missionary controversy had been about the religious or political interpretation of local signs. Briefly, this polemic would turn into the controversy on the rites. The criticism to the Jesuitical strategy of mission, in XVII and XVIII centuries, would start from here. The enormous number of documents on this issue became a powerful instrument in the battle against the Jesuits, in the XVIII century. On the base of the missionary disputation, the Enlightenment constructs the proposal of a new political and humanistic universal perspective. According to this, eventuality, the religion becomes just a privileged instrument to realize this operation.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A hipótese defendida nesta pesquisa se baseia na possibilidade de a arquitetura jesuítica implantada em terras brasileiras (século XVI) dialogar e agenciar, num mesmo corpo edificado, e de modo inter-relacionado, aspectos relativos à morfologia urbana, tipologia e paisagem. Lama explica que, como disciplina, a morfologia urbana agrega para si não somente o ambiente construído, mas os meios pelos quais este foi construído em sua interação com a forma urbana, ou seja, os “fenômenos sociais, econômicos e outros motores da urbanização” (LAMAS, 1992). Entender a forma urbana é entender seus elementos constituintes, “quer em ordem à leitura ou análise do espaço, quer em ordem à sua concepção ou produção” (LAMAS, 1992). Estudar a forma urbana significa compreender o lugar onde se insere a cidade e seus elementos constituintes, seus espaços e a inter-relação entre eles e seu contexto, em um espectro abrangente do que se denomina cidade, e urbano. A tipologia arquitetônica e a morfologia urbana estão interligadas no cerne de suas análises, considerando que ambas, segundo Pereira, estudam “duas ordens de fatos homogêneos” (PEREIRA, 2012); estudam elementos constituintes da cidade – arquitetônicos e espaciais – que se sobrepõem ou se complementam de acordo com a escala de análise utilizada. A arquitetura jesuítica do Brasil colonial modela de modo determinante a construção de distintos núcleos urbanos originários na costa brasileira no século XVI. Isso, por meio da implantação de tipologia edilícia que acompanha a doutrina jesuítica de localização e escolha do sítio para suas construções, preconizando segurança, visibilidade do entorno e facilidade de acesso por rios ou pelo mar. Essas construções, realizadas em áreas elevadas, marcaram, por conseguinte, no tempo e no espaço, a paisagem dos primeiros núcleos urbanos brasileiros. A pesquisa analisou um dos exemplares históricos da arquitetura jesuítica no Estado do Espírito Santo, especificamente na cidade de Vitória, capital e núcleo urbano original da colonização portuguesa neste Estado. A instalação dos jesuítas na antiga Vila da Vitória, no séc. XVI, através de sua igreja dedicada a São Tiago e de seu colégio anexo, marca a presença tipológica de uma arquitetura religiosa que influencia a própria morfologia da cidade – caracterizando esta arquitetura como um tipomorfológico - e, por reflexo, participa da construção de sua paisagem urbana secular. Entende-se que o antigo complexo jesuítico de São Tiago e atual Palácio Anchieta, sede governamental e prédio cultural capixaba, é uma arquitetura que permeia estas três grandes narrativas arquitetônicas e urbanas: a tipologia, a morfologia e a paisagem.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O Espírito Santo abriga grande diversidade de expressões populares tradicionais que se dividem em grupos, saberes e celebrações. Uma das práticas mais evidentes são as bandas de Congo que abrangem grande parte do Estado e ganham cada vez mais notoriedade. A Barra do Jucu é uma das comunidades mais antigas do Espírito Santo, uma vila de pescadores que séculos atrás compunha parte da grande fazenda Araçatiba fundada pelos Jesuítas e administrada no século XIX pelo coronel Sebastião Vieira Machado. A diversidade cultural dessa região habitada por africanos, indígenas e europeus, propiciou o surgimento de práticas populares como a Marujada, a Folia de Reis e as Bandas de Congo, que persistem até hoje nos municípios de Cariacica, Vila Velha, Guarapari e Viana, no passado, pertencentes à grande fazenda Araçatiba. A formação do Congo na Barra do Jucu é resultado de rodas informais realizadas por conguistas de comunidades ribeirinhas vizinhas, promovidas principalmente pelo senhor Ignácio Vieira Machado, descendente do coronel Sebastião e lideradas por Alcides Gomes da Silva, descendente de negros africanos e açorianos habitantes da fazenda Araçatiba. Durante muito tempo essa prática foi marginalizada, mas atualmente o Congo é considerado um ícone da cultura capixaba. Essa ressignificação está ligada a um processo de valorização e projeção midiática que se iniciou nos anos 1980 e se intensificou nas décadas seguintes. Boa parte dos movimentos e eventos que estimularam esse processo ocorreu na comunidade da Barra do Jucu. Por outro lado, políticos, empresários, indústria do entretenimento e outros setores sociais, aproveitam cada vez mais dessa ascensão do Congo utilizando os grupos tradicionais para fins lucrativos e promocionais. De prática marginal até se tornar ícone cultural, o Congo da Barra do Jucu passou por fazendas, rios, praias e planetas. E sobre essas travessias não só geográficas, mas sociais, culturais e políticas é que este trabalho pretende refletir, além das práticas tradicionais dos grupos e seus usos, buscando trazer à tona as relações entre conguistas, instituições públicas e privadas, mídia e público.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Existem referências aos manuais de bem confessar que os Jesuitas utilizaram na Índia desde os inícios da sua actividade missionária, mas até agora não se tinha publicado nenhum para os séculos XVI-XVII. Encontrei alguns na British Library em Londres em 1994, e estão aqui analisados, dando a conhecer como a nova religião ajudava a criar cidadãos responsáveis do império colonial e a cumprir as suas leis. Para além de ajudar-nos a compreender o vocabulário e o estilo da língua vernácula destes tempos, alguém que evitasse pagar impostos ao Estado ou manipulasse os livros de contas da aldeia encorria em pecados a confessar.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The centre piece of my presentation is one particular and interesting manuscript of the Goa Historical Archives, listed as codex 860, which and contains details about manumission of slaves in Goa during the period 1682-1760. Curiously, the “Fathers of Christians” involved in this process of manumission were several Jesuits until the suppression of the Society of Jesus in 1759. The last four folios cover the year 1760 under a non-Jesuit, probably an Augustinian monk, appointed to take over the Old College of St Paul, while the Jesuits were detained before being deported.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Nota-se um amadurecimento rápido dos goeses na vida política após a Libertação do colonialismo. Não podemos esquecer que o liberalismo político português desde 1821 providenciou algum treino neste sentido, embra as eleições na altura e até o fim do Estado Novo eram mais uma farsa política do que de algum proveito real para o povo. Também a história mais remota de Goa, nomeadamente o processo da crisitanização nos séculos XVI e XVII tem o seu reflexo na vida politica de Goa em tempos recentes. A militância dos Jesuitas em Salcete reflecte-se na militância dos católicos de Salcete que contribuem o maior número de deputados na Assembleia. Os métodos dos Franciscanos em Bardez não surtiram os mesmos efeitos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A ideia de que as Matemáticas de Portugal (e de Espanha) atravessaram, depois de um período áureo nos Descobrimentos, um longo deserto onde não foi possível florescerem Mestres, nem escolas, nem cultura científica, nem investigação de relevo foi, durante muito tempo, reiteradamente veiculada, inclusivé através de alguns dos nossos mais referenciados historiadores da Matemática, como é o caso de Gomes Teixeira ou de Rey Pastor. Mas a verdade é que o estudo da História das Matemáticas em Portugal tem, na última década, vivido um interesse crescente onde sobressaem, em particular, uma leitura menos enviesada sobre, por exemplo, o papel educativo dos Jesuítas ou a publicação das obras completas de Pedro Nunes. Está-se assim a contribuir para uma compreensão mais completa da História geral de Portugal, de que a História da Ciência e da Cultura faz parte. José Anastácio da Cunha (1744-1787) foi figura de proa no século XVIII português. Sabíamo-lo matemático que, sem nunca ter saído de Portugal, havia sido capaz de antecipar, em mais de 50 anos, os esforços de matemáticos franceses e alemães para fundar a Matemática com rigor. Sabíamo-lo também autor de uma vasta e diversificada obra de inegável importância matemática mas, igualmente, autor de textos poéticos. Agora, com o projecto que denominámos de MAT2, centramo-nos em José Anastácio da Cunha e pretendemos, se possível, ir ainda mais além. Partimos de uma descoberta, árdua mas com final feliz, em um Arquivo de família: o da Casa de Mateus. Sentimo-nos, com esta “sorte”, privilegiados e gratos por nos ter sido gentilmente concedido o acesso a um vasto conjunto de documentos únicos (diários de viagens, notas de aulas e correspondência) que incluem memórias autógrafas e inéditas de Anastácio da Cunha. Organizámo-nos, cientes do trabalho árduo que temos pela frente, multi e interdisciplinarmente englobando a Matemática (nas suas múltiplas especializações) e a História (incluindo a da Matemática) mas também contando com a Física, a Informática, os estudos militares ou a Arquivística e as Humanidades; reunimos académicos, mais e menos veteranos, com investigadores jovens e juntámos valências nacionais e estrangeiras. No presente artigo daremos conta do percurso trilhado, até agora, pelo projecto MAT2.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Bajo los auspicios reformadores del Marqués de Pombal, los nuevos estatutos de la Universidad de Coimbra, ratificados por el rey José I en junio de 1772, representaron una importante revisión de los principales estudios en Portugal. Hacia un largo tiempo que los Estatutos de la Universidad de Coimbra no fueron revisados, y la revisión de los Estatutos de 1559 (rey Sebastián), 1591 (el rey Felipe I de Portugal, II de Castilla) y 1653 (rey João IV), se observa que, en comparación con más de dos siglos de vigencia del mismo modelo con modificaciones más o menos limitados, los Estatutos de 1772 traen un nuevo pensamiento y un nuevo impulso mediante la promoción, en particular, de la educación y el desarrollo de las Ciencias exactas y naturales y la valoración del método experimental. Al mismo tiempo, en España, el rey Carlos III, renuncia a imponer un único modelo de estudios de todas las universidades. En ambos casos, el portugués y el español, la urgencia de las reformas es mas aguda pues que los jesuitas fueron expulsados de los territorios en 1759 y 1767, respectivamente; y tanto precursores como mentores quieren estas reformas para abrir las universidades a la ciencia moderna y el humanismo de la Ilustración. La renovación de los contenidos y métodos de enseñanza en Coimbra fue notoria, con la preocupación notable con la investigación, lo que no era muy común en la época. Había también una preocupación con las necesidades de la sociedad en una forma muy práctica (habiendo sido en la época construido el Observatorio Astronómico, el Laboratorio de Física, etc.). Al mismo tempo, la universidad de Coimbra tuvo como profesores dos matemáticos notables, José Anastácio da Cunha y José Monteiro da Rocha. En España también fueron importantes los ensayos de renovación de los métodos, de apertura a la ciencia de la época, de conexión con las realidades de la sociedad española, de coordinación de esfuerzos para conformar una «comunidad universitaria española». En esta comunicación se hace una discusión de comparación entre las dos reformas ibéricas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

L'objectiu ha estat posar en relació dues realitats que fins al moment havien estat considerades completament alienes, com són l’Índia i Espanya. La recerca de fonts per a les relacions bilaterals de tot tipus es va iniciar al segle XIX. A partir d’aquest moment apareixen tres camps fonamentals on aprofundir. D’una banda tenim les relacions diplomàtiques i la seva vessant política a partir del segle XX. El desenvolupament de representacions consulars té a veure amb el creixement de l’activitat econòmica amb l’Índia britànica, especialment en el camp del proveïment de primeres matèries (cotó i jute). En aquest sentit, la recuperació de les relacions econòmiques va ser clau per al posterior mutu reconeixement diplomàtic el 1957 quan l’Índia ja era un estat independent. Entre mig queden anys de malvolença degut a la vinculació de Nehru amb el govern republicà durant la Guerra Civil i la posició de l’Índia en el cas d’Espanya a l’ONU. Un altre camp d’interès per a les relacions bilaterals es centra en la missió de Bombay que a partir de 1920 fou administrada per jesuïtes catalans, valencians i aragonesos. Finalment, un seguiment de la premsa i la intel•lectualitat espanyola mostra com l’Índia es va convertir a partir de 1920 en un nou focus d’interès informatiu i pel món acadèmic, com no ho havia estat fins llavors. Aquest descobriment de l’Índia per part de viatgers, artistes i periodistes obra una nova via d’intercanvi que es veurà trucada per la Guerra Civil i el posterior establiment d’un règim que destruí el teixit intel•lectual del país.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

This thesis explores the relationship between exercises of disciplinary power and acts of resistance as they relate to the negotiation of identities at Spanish Residential School between the years of 1878 and 1930. The school itself, originally Wikwemikong Industrial School, was administered by the Jesuits and the Daughters of the Heart of Mary and relocated to Spanish, Ontario in 1913. Various archival and printed sources have been used to reveal methods of disciplinary power that administrators used to reshape the Aboriginal students. However, despite their incessant efforts, the administrators of Spanish Residential School did not succeed in completely reforming their pupils. The documentary record, then, also suggests that students at Spanish Residential School, although confined in a very oppressive institution, creatively used opportunities to alter their circumstances.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The Loyal Orange Association of British America is a Protestant fraternal society. The Loyal Orange Association originated in Ulster, Ireland during the late eighteenth century. Its purpose was to promote Protestant rights and privileges. The association was exclusively Protestant, fraternal, democratic, and benevolent. Orange principles were brought to Upper Canada by Protestant Irish settlers after 1815. The first Canadian Orange Lodge was formally established in Brockville, Leeds County, 1830. By the late 19th and early 20th century, the Loyal Orange Association of British North America had gained considerable popularity and political influence. Many prominent politicians, including several prime ministers, were members. Orangemen were particularly concerned with issues such as separate school funding, language rights, immigration, religious freedom and conscription. Further, they demanded the execution of Louis Riel and opposed the Jesuits Estates settlement. Administrative sketch courtesy Archives of Ontario.