990 resultados para Instituição assistencial, finanças, Brasil


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A hiptese principal que levanta o trabalho a de que o sistema financeiro afastou-se de sua principal funo de financiador das empresas nofinanceiras. Isto s pode ser averiguado se o sistema fnancero for inserido no bojo das relaes mais gerais presentes na economia, nas quais o Estado desempenha um papel de protagonista. No se trata de afirmar simplesmente que o sistema financeiro no concedeu crdito,mas sim de, primeiramente, verificar se este fato verdadeiro e, em seguida, buscar suas 2 causas considerando a situao macroeconmica que viveu o pas no perodo e as suas consequncias sobre as relaes entre os diversos setores da economia. Para situar este tema, preciso definir o objeto com o qual se est trabalhando. Assim, o captulo I faz uma breve incurso na teoria econmica para procurar autores que tenham abordado a importncia do financiamento para a expanso geral da economia e as diferentes formas que este financiamento pode assumir. Procura-se tambm, poder confrontar as formulaes tericas com a realidade que se vai efetivamente observar no caso brasileiro, criando referncias para o estudo. Em seguida, a evoluo do sistema financeiro nacional descrita. A inteno foi observar a configurao deste setor no conjunto da economia, para compreender a lgica das alteraes institucionais a que ele foi submetido e seus efeitos sobre os outros setores (captulo 11). Depois de se conhecer o objeto de estudo e sua histria, preciso situar o tema no tempo e no espao. O captulo lU apresenta uma retrospectiva do desempenho da economia nos anos oitenta, retomando aspectos de perodos anteriores que contriburam de alguma forma para a crise que viveu o pas naquele momento. O captulo IV apresenta o setor financeiro no perodo estudado, enfatizando seu processo de organizao interna e suas relaes com os demais setores da economia que determinaram a evoluo do total de crdito concedido. Focalizando de mais perto o problema, o captulo V estuda os crditos do sistema financeiro e seus condicionantes, procurando ilustrar empiricamente as suposies que o trabalho levantou. Finalmente poder-se- traar algumas breves reflexes sobre a estrutura do sistema financeiro e a possibilidade de que ele venha a ser um elemento facilitador de um processo de crescimento sustentado que venha a conhecer a economia, se o processo de estabilizao tiver xito.

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A finalidade deste estudo avaliar a reestruturao do sistema financeiro mexicano ps crise cambial e sua atual solidez bem como a reestruturao do sistema financeiro brasileiro ps- estabilizao. Comparar-se-, portanto, as polticas adotadas pelos governos mexicano e brasileiro para se evitar o risco sistmico dos dois mercados financeiros e a eficcia das mesmas. A principal questo a ser analisada, remete-se a maior eficincia e solidez do sistema financeiro dos dois pases aps a sua reestruturao.

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Este trabalho tem como objetivo propor um exame sistemtico do chamado prmio do risco soberano dos ttulos emitidos pelo governo brasileiro que permita a categorizao dos fatores que possam ser entendidos como geradores do conceito de risco soberano.

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O presente estudo teve como objetivo explicar o comportamento da volatilidade dos retornos das principais aes negociadas na Bovespa no perodo compreendido entre janeiro de 1995 e setembro de 2003. O trabalho buscou contribuir de diversas maneiras para o estudo da volatilidade dos retornos das aes no mercado brasileiro. Primeiro, fazendo uma exposio abrangente das diversas teorias e modelos que tm sido desenvolvidos para explorar os fatores determinantes da volatilidade dos retornos das aes. Dentre as teorias exploradas, o estudo trabalhou com a teoria da alavancagem, a teoria da retroalimentao da volatilidade, o modelo das diferenas de opinio entre os agentes econmicos e os modelos de preovolume. Outra contribuio importante do trabalho foi utilizar uma amostra ampla de 35 aes com nveis aceitveis de liquidez, utilizando a metodologia prpria do estudo. Alm disso, o estudo buscou agregar aos modelos economtricos no apenas variveis microeconmicas mas tambm as macroeconmicas (conjunturais). Finalmente, o trabalho discutiu os resultados dos modelos luz das especificidades do mercado acionrio brasileiro. Dentre os resultados encontrados, foi possvel observar que a volatilidade dos retornos das aes impulsionada pelo grau de alavancagem financeira das companhias. No Brasil, a volatilidade dos retornos das aes segue o mesmo carter persistente encontrado em mercados desenvolvidos, como o dos Estados Unidos. O giro dos negcios com as aes tende a alimentar a volatilidade dos papis. Um giro maior de negcios pode ser resultante de um incremento na quantidade de informaes que chegam ao mercado, o que provoca revises nos preos das aes e estimula um aumento na volatilidade dos retornos. Quando aliado s divergncias de opinio entre os investidores, um giro maior tambm pode alimentar a volatilidade dos retornos. Diferentemente do previsto pelas teorias, os resultados do presente estudo no corroboraram o argumento de que existe maior volatilidade dos retornos das aes em momentos de retornos negativos. Os resultados indicaram ainda clara influncia de algumas variveis macroeconmicas sobre a volatilidade dos retornos das aes. Uma reduo no Produto Interno Bruto do Brasil tende a incrementar a volatilidade dos retornos das aes, possivelmente fruto de uma perspectiva de instabilidade econmica ou recesso. A volatilidade dos retornos no mercado acionrio tambm aumentou quando da alterao do regime cambial implementada no incio de 1999. O estudo mostrou que no parece haver uma dependncia significante entre os mercados de aes do Brasil e dos Estados Unidos. Finalmente, a incluso de variveis relacionadas com caractersticas especficas do mercado acionrio brasileiro mostrou resultados interessantes. Parece existir uma relao direta entre volatilidade dos retornos e aes preferenciais, oriunda possivelmente do alto giro dos negcios com esse tipo de ao ou da ausncia do direito de voto por parte dos investidores, aumentando o risco do ativo. Contudo, testes adicionais so necessrios para confirmar tal associao. No que diz respeito adoo de melhores prticas de governana por parte das companhias, os resultados parecem corroborar o argumento de que a preocupao com a boa governana tende a reduzir o risco percebido pelos investidores com relao s aes.

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Foram analisadas empiricamente as motivaes envolvidas na definio da poltica de distribuio das empresas brasileiras, avaliando-se como feita a escolha entre os seus instrumentos: dividendos, juros sobre capital prprio (JSCP) e recompra de aes. A amostra foi constituda das empresas listadas na Bolsa de Valores de So Paulo, no perodo de 2000 a 2005. Encontramos que a existncia de fluxo de caixa, a estabilidade desses fluxos, o no comprometimento com endividamento, a preocupao com a governana coorporativa e a existncia de poucas oportunidades de investimento so fatores que levam as empresas a distriburem a maior parte dos seus lucros na forma de dividendos e/ou juros sobre capital prprio. Embora os JSCP sejam mais vantajosos como forma de distribuio do que os dividendos, muitas empresas que possuem disponibilidade no os utilizam, o que leva destruio de valor. As empresas que mais distribuem JSCP so as mais antigas na Bolsa de Valores, e que possuem os maiores payouts. As recompras de aes so utilizadas como complemento aos dividendos, quando as aes possuem liquidez e no certo que a distribuio seja sustentvel no futuro, propiciando flexibilidade financeira.

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A fim de auxiliar os investidores na compreenso da exposio a risco de seu portflio, este texto estuda os impactos das mudanas no antecipadas dos fatores econmicos em aes com caractersticas especficas (alto fluxo de dividendos, alto crescimento esperado, entre outras). Por exemplo, verifica se uma ao com alto crescimento esperado apresenta maior elasticidade a um choque inflacionrio do que uma ao pagadora de dividendos. Esse estudo por meio da metodologia do APT com estimao em trs etapas desenvolvida por McElroy e Burmeister (1998) consegue mostrar, para a amostra estudada de aes do Ibovespa, como: (i) as aes que tem maior parcela do seu valor no futuro so as que possuem maior exposio ao risco de inflao e ao risco de prazo; (ii) as aes de empresas grandes (Large Caps) so as mais sensveis ao risco de mercado; (iii) o fator expectacional relevante na anlise do desempenho das aes; (iii) h maior sensibilidade das aes de crescimento inflao do que ao ciclo econmico, (iv) o risco de crdito e o de mercado so os fatores que melhor explicam o desempenho dessa amostra, dentre os estudados. Apesar de contra-intuitivo, os fatores de risco de ciclo econmico e termo quase no ajudam a explicar o retorno de muitos dos portflios. Dessa forma, o texto auxilia o investidor a entender fatores que influenciam o desempenho de uma ao, alm do prmio ou desconto em relao ao valor presente dos fluxos de caixa.

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Este trabalho estuda a formao dos Bookbuildings em emisses de aes no Brasil, tambm conhecidos como Livro de Ofertas, o ltimo e mais importante estgio de um processo de IPO. Testam-se hipteses de assimetria de informao, monitoramento e liquidez e conflito de interesse para o caso brasileiro em um conjunto de 18 emisses, todas oriundas de IPOs emitidos no mercado de capitais brasileiro, sob a tica das 5 variveis mais significativas: Tipo de Investidor curto e longo-prazo; Nacionalidade Investidores dos Estados Unidos e locais; Participaes em ofertas; Tamanho das ofertas; e Preo das emisses. O nosso banco de dados analisa todas as 209 operaes de listagem primria e secundria dos ltimos 7 anos, desde 2004, na Bovespa. So 209 ofertas pblicas. Aprofundamo-nos em 18 delas, das quais possumos todas as informaes de formao de livro de ofertas. Demonstrou-se que em todas essas 18 ofertas o volume de ofertas feitas por investidores estrangeiros de fato ancorou as operaes (representando mais do que 67% das ordens dos livros), fato que teve uma funo muito importante, de sinalizar a fora das determinadas ofertas em termos de demanda. Das 18 operaes, o livro de ofertas de 39% excedeu mais do que 3 vezes a quantidade ofertada pela empresa issuer ao mercado. Em 56% dos casos, a demanda foi maior do que o dobro do nmero de aes oferecidas pelo issuer. Em 72% dos casos, a demanda excedeu a oferta em pelo menos 50%. A mdia de demanda das 2.229 ofertas de compra, divididas nos 18 IPOs estudados, foi de quase 4 vezes o nmero de aes ofertadas, ou 394%, conforme tabela 11 deste trabalho. Os resultados obtidos seguem na direo das teorias de preferncia por investidores de longo prazo em detrimento de investidores de curto prazo. Encontramos que o preo e a participao em diversos IPOs no so determinantes para explicar as diferenas nas alocaes, distanciando nossos resultados das teorias de assimetria de informao. J as variveis que exprimem caractersticas dos investidores mostraram-se bastante relevantes para explicar as diferenas nas alocaes. Primeiramente, o tipo de investidor mostrou-se uma varivel decisiva na alocao. Nas hipteses testadas, encontramos evidncias de que investidores de longo prazo, os chamados Long-Only so beneficiados enquanto investidores de curto prazo, em geral hedge-funds e tesourarias, so penalizados nas alocaes. Segundo, a nacionalidade do investidor tambm exprime papel fundamental na alocao. Investidores norte-americanos so beneficiados enquanto investidores brasileiros so penalizados, outro resultado contrrio s teorias de troca de alocao por informao, dado que investidores domsticos, em teoria, deveriam ter maior informao do que estrangeiros. Em realidade, se existe um consenso nesse campo de pesquisa o de que investidores norte-americanos determinam a direo da grande maioria dos recursos destinados a esse mercado e emitem forte sinalizao quando entram em negcios dessa natureza ao redor do mundo, o mesmo ocorrendo no caso brasileiro e demonstrado em nossa anlise, conforme acima mencionado. Os resultados apenas comprovam que esse tipo de ao de tais investidores tem sido premiado por meio de favorecimento em alocaes nas ofertas no mercado brasileiro, principalmente quando controlamos para emisses com alta demanda, os chamados Hot IPOs. Tambm encontramos evidncias contrrias s teorias de controle. Ao regredir nossa varivel Tamanho, encontramos um sinal contrrio ao esperado. Isto , para os dados que dispnhamos, verificamos o favorecimento de grandes ofertas em detrimento de pequenas, enquanto esperaramos que os underwriters evitassem concentrao de aes, protegendo as empresas emissoras de eventuais problemas de liquidez e at potenciais tentativas de hostile take-overs no futuro.

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Esse trabalho analisa as caractersticas do mercado de aluguel de aes no Brasil entre agosto de 2007 e agosto de 2010, e busca identificar quais fatores contribuem, ou influenciam, na formao do preo cobrado para se alugar uma ao. Os resultados mostram que o volume de negcios das aes, a varivel de risco relativo ao mercado, o fato de possurem opes negociadas com base no ativo objeto, se esto prestes a pagar juros sobre capital prprio, se consideradas empresas de pequeno porte, e se pertencem a determinados setores de negcios, apresentam influencia estatstica sobre a formao da taxa de aluguel.

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Este trabalho tem por objetivo analisar algumas das caractersticas principais das estruturas de securitizao no mercado brasileiro. Utilizando como principal referncia o artigo de Gorton e Souleles (2005) e, atravs da anlise das caractersticas das empresas que utilizam securitizao no Brasil, testamos se empresas com maior risco de crdito tendem a securitizar mais. Avaliando as caractersticas que fazem com que tais estruturas sejam viveis, testamos tambm se h evidncias de um contrato implcito entre as empresas cedentes e os investidores. Na base de dados utilizada para os testes foram consideradas 59 emisses de FIDCs registradas de janeiro de 2005 a julho de 2010 e uma base com dados contbeis de 86 bancos em 8 semestres. Devido estrutura dos dados, foram utilizados mtodos para regresso com dados em painel utilizando estimadores para efeitos fixos e aleatrios. Nos testes empricos foram encontradas evidncias de que o rating das empresas cedentes influencia o spread cobrado nos FIDCs, o que pode ser entendido como uma forma de evidenciao da existncia de um contrato implcito. Tambm evidenciamos, embora de forma menos contundente, que empresas com piores ratings securitizam mais.Tais resultados mostram-se alinhados com os encontrados no artigo de Gorton e Souleles (2005) .

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O objetivo deste trabalho estimar e analisar o grau de transmisso de volatilidade de ativos como aes e moedas entre pases utilizando a metodologia de decomposio de varincia dos erros de previso dos modelos de vetores autorregressivos (VAR). Especificamente para este trabalho, o foco foi a transmisso de volatilidade de outros pases, como Estados Unidos e os pases da Europa, para o Brasil. Podemos, dessa maneira, testar a hiptese de interdependncia do Brasil em relao aos outros pases em termos de volatilidade para os ndices de aes e moedas. Ao final, encontraram-se evidncias de que h transmisso de volatilidade de outros pases para o Brasil, e que o grau de transmisso entre eles varia com o tempo, sem tendncia e com saltos em perodos de incertezas. As evidncias encontradas permitem um melhor balanceamento de carteiras entre diferentes pases, facilitando o desenvolvimento de estratgias mais eficientes de hedge contra choques propagados entre mercados, alm de servir como um sistema de alerta para eventuais distrbios nos nveis de volatilidade dos mercados brasileiros.

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A BM&FBOVESPA criou os segmentos especiais de listagem de aes em dezembro de 2000, que estabelecem regras mais rgidas do que o arcabouo legal, atuando tanto no aumento da transparncia na divulgao das informaes ao mercado, quanto na melhoria da estrutura societria. O objetivo da bolsa foi diminuir a assimetria de informao e, por consequncia, reduzir o custo de captao para as empresas. Propusemos verificar, no mercado brasileiro, se h diferenas estatisticamente significativas no custo de financiamento das empresas atravs de capital prprio (aes), diferenciando as empresas com base nos nveis de governana corporativa e controlando o efeito das migraes entre os segmentos de listagem. A partir da anlise dos dados obtivemos resultados positivos e significativos quando analisamos as migraes de listagem, mas resultados negativos e significativos para os retornos das aes listadas nos segmentos diferenciados da bolsa, quando comparados com os retornos das aes listadas no Mercado Bsico. Este ltimo resultado contraria a intuio inicial de que boas prticas de governana diminuem o custo de capital (prprio) da firma.

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Muitas teorias de finanas implicam em relaes monotnicas nos retornos esperados em funo de variveis financeiras, tais como a hiptese de preferncia por liquidez e o Capital Asset Pricing Model (CAPM). No entanto, estudos empricos que testam este tipo de relao no so muitos explorados, principalmente no mercado brasileiro. A contribuio cientfica neste trabalho utilizar ativos domsticos e verificar se no mercado nacional estas implicaes monotnicas das teorias de finanas so sustentadas empiricamente. Fizemos uma reviso dos testes presentes na literatura para verificar a monotonicidade: os testes t, Bonferroni utilizado por Fama (1984), Wolak (1989) e o teste MR, de Patton e Timmermann (2010). Utilizamos a tcnica de bootstrap e inclumos na anlise dos resultados os testes Up e Down. No teste para verificar a hiptese de preferncia por liquidez foram utilizadas as sries da taxa referencial de swaps DI pr-fixada para vencimentos de at 1 ano. Os testes convergem e encontram evidncias estatsticas de relao monotnica entre os retornos e os prazos de vencimento. No caso do teste no CAPM, foram utilizadas as sries histricas do preo das aes que compuseram o ndice IBrX. Contrrio ao esperado, para os dados amostrados, os testes no sustentaram a implicao terica de monotonicidade entre os retornos mdios dos portflios e os betas de mercado ordenados crescentemente. Este resultado de grande relevncia para o mercado brasileiro.

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Praticamente todas as despesas dos consumidores saem do mesmo conjunto de recursos limitados: a renda individual ou familiar. Decises sobre o que comprar, como pagar e quanto poupar fazem parte do cotidiano das famlias, independentemente da renda. No entanto, em um contexto de maior restrio de recursos muitas dessas decises so cruciais. Combinar todos os desejos e obrigaes em um oramento limitado no tarefa fcil. A gesto das finanas domsticas considerada uma tarefa importante e que pode ter consequncias positivas para os consumidores, como a possibilidade de fazer reservas de recursos para o futuro, ou negativas, como o endividamento e a inadimplncia. Essa tese argumenta que os consumidores gerenciam seus oramentos de forma distinta. Alm disso, possuem caractersticas pessoais que impactam essa forma de gesto. Por meio de dois estudos complementares o primeiro exploratrio de carter qualitativo e um segundo quantitativo, procurou-se: entender as formas pelas quais as unidades familiares de classe C realizam a gesto de suas finanas domsticas; testar relaes entre caractersticas pessoais e formas de lidar com as finanas e investigar como a ocorrncia de inadimplncia ou poupana influenciada por caractersticas pessoais e pela forma como os consumidores realizam essa gesto. Identificaram-se dois componentes distintos na gesto das finanas domsticas: o oramento mental e o gerenciamento das receitas e despesas. Resultados da pesquisa qualitativa apontam para um esforo maior das consumidoras em controlar os gastos ps-consumo, com pouca preocupao com o planejamento oramentrio. O uso do carto de crdito para financiar as compras outra caracterstica do grupo investigado. O parcelamento do pagamento visto, muitas vezes, como a nica forma de aquisio. Ao mesmo tempo em que o carto tem o papel de facilitar o controle (todas as despesas em uma nica conta), a possibilidade de parcelamento e de pagamento mnimo e, a dificuldade de entender a cobrana de juros, so aspectos que trazem complexidade ao processo de gesto das finanas e que poderiam levar os consumidores ao descontrole do oramento, ao endividamento e inadimplncia. Resultados do estudo quantitativo, no entanto, apontam para uma relao positiva entre a preferncia por crdito e o gerenciamento, sugerindo que indivduos com essa caracterstica, imprimam um maior esforo no gerenciamento. O autocontrole tem uma relao positiva com o gerenciamento das despesas, assim como a propenso a planejar. O gerenciamento das despesas, por sua vez, tem uma relao negativa com a ocorrncia de inadimplncia. Testes realizados apontam para o papel mediador do gerenciamento das receitas e despesas na relao entre as trs caractersticas pessoais investigadas e a ocorrncia de inadimplncia. O papel mediador do gerenciamento entre a propenso a planejar e a poupana tambm apontada pelos testes. possvel considerar que a influncia das caractersticas pessoais na ocorrncia de inadimplncia ou poupana, se realiza por meio do gerenciamento das receitas e despesas. Estimular um melhor gerenciamento pode ter um impacto positivo tanto na reduo da ocorrncia de inadimplncia como no aumento da poupana. Eventos crticos, principalmente desemprego e doena na famlia, tm influncia direta na ocorrncia de inadimplncia. Atuar sobre esses eventos difcil, j que, na maioria dos casos, so situaes inesperadas. No entanto, incentivando a poupana, as reservas para essas situaes de emergncia estariam asseguradas, minimizando o efeito negativo de um evento crtico. Contribuies teoria, prtica e para polticas pblicas so oferecidas e discutidas.

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Trata do impacto do anncio da emisso de aes para aumento de capital sobre o valor da empresa e da eficincia informacional do mercado ao imputar aos preos as informaes contidas na emisso. Examina hipteses que podem explicar a alterao de valor da empresa durante a emisso.