991 resultados para Industrial Ecology


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A identificação e avaliação das vulnerabilidades e potencialidades socioambientais e socioecológicas, ao considerar as múltiplas realidades de ecossistemas, territórios e lugares, podem revelar novos caminhos, ações coletivas, solidárias, bem como auxiliar na tomada de decisão estratégica em sistemas de gestão de resíduos sólidos. Tal perspectiva, qualificaria princípios e conceitos metodológicos e técnicos, como aqueles direcionados a responder aos problemas que surgem da interação Humanidade-Sociedade-Natureza, com vistas à sustentabilidade. A Eco-eficiência, ao final do século XX, apresentou-se como solução para os problemas ambientais corporativos. Idealizada para ser aplicada em um empresas isolada, evoluiu para uma categoria central da Ecologia Industrial, ganhou contornos de Princípio e Filosofia para a Gestão Ambiental Empresarial, passando a orientar a geopolítica das nações no trato das questões ambientais supranacionais e políticas públicas das nações. A recente Política Nacional de Resíduos Sólidos apresenta a Eco-eficiência como um de seus princípios que deverão orientar gestores públicos e privados na elaboração de seus sistemas de gestão de resíduos sólidos. Devido aos impactos sociais, ambientais e ecológicos resultantes da geração e destinação inadequada dos resíduos sólidos, estes sistemas de gestão apresentam interfaces com outras políticas e sistemas de gestão públicos e privados nacionais. Estas interações conferem ao sistema de gestão de resíduos sólidos um caráter complexo, aberto, dinâmico e inclusivo, no qual o conceito de Eco-eficiência, baseado na alocação de recursos naturais, pode ser ressignificado em um outro nível de realidade, o nível coletivo, apresentando-se, como um conceito potencial voltado para a criação de recursos. Para corroborar esta hipótese apresenta-se uma abordagem integrativa com base na perspectiva socioecológica e no pensamento e metodologia transdisciplinar, na qual o conceito será contextualizado, problematizado e complexificado em seis níveis de realidade: Nível Genus-Global, Nível Político, Nível Acadêmico, Nível do Ecossistema, Território e Lugares, Nível Operacional e Nível Coletivo. Considera-se nesta abordagem os Arranjos Produtivos (indústrias e a Cadeia de Reciclagem), Arranjos Sociais (Comunidade localizadas e áreas de risco e precárias), Ecossistemas e Territórios, como Teia de Lugares, como Unidade Transdisciplinar perceptiva, cognitiva e analítica. A aplicação desta metodologia no Arranjo Produtivo Local Têxtil- Vestuário de Petrópolis, localizado na Região Serrana Fluminense, que se insere em um Ecossistema de Montanha, permitiu revelar outro Arranjo, invisível ao sistema de gestão público. Neste Arranjo de Retalhos e Estopas, cerca de 240 mulheres, residentes em comunidades precárias e de risco, beneficiam os resíduos sólidos gerados pelas indústrias do arranjo formal, conhecidos como retalhos, com os quais fabricam estopas. Conclui-se que esta abordagem integrativa, como proposta de ressignificação do conceito de Eco-eficiência, permitiu revelar, não somente uma nova realidade conceitual para a sua adoção e prática, como novos aspectos e variáveis para a construção de sistemas de gestão de resíduos sólidos industriais que tenham por foco a inclusão social, produtiva, cientifica e tecnológica de novos atores e recursos ao sistema.

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This study investigates the key drivers affecting emission increases in terms of population growth, economic growth, industrial transformation, and energy use in six Chinese megacities: Beijing, Shanghai, Tianjin, Chongqing, Guangzhou, and Hong Kong. The six cities represent the most-developed regions in China and they have similar per capita carbon dioxide (CO 2) emissions as many developed countries. There is an urgent need to quantify the magnitude of each factor in driving the emissions changes in those cities so that a potential bottom-up climate mitigation policy design at the city and sectoral levels can be initiated. We adopt index decomposition analysis and present the results in both additive and multiplicative approaches to reveal the absolute and relative levels of each factor in driving emission changes during 1985-2007. Among all cities, economic effect and energy intensity effect have always been the two dominant factors contributing to the changes in carbon emissions. This study reveals that there are large variations in the ways driving forces contribute to emission levels in different cities and industrial sectors. © 2012 by Yale University.

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We develop and apply a valuation methodology to calculate the cost of sustainability capital, and, eventually, sustainable value creation of companies. Sustainable development posits that decisions must take into account all forms of capital rather than just economic capital. We develop a methodology that allows calculation of the costs that are associated with the use of different forms of capital. Our methodology borrows the idea from financial economics that the return on capital has to cover the cost of capital. Capital costs are determined as opportunity costs, that is, the forgone returns that would have been created by alternative investments. We apply and extend the logic of opportunity costs to the valuation not only of economic capital but also of other forms of capital. This allows (a) integrated analysis of use of different forms of capital based on a value-based aggregation of different forms of capital, (b) determination of the opportunity cost of a bundle of different forms of capital used in a company, called cost of sustainability capital, (c) calculation of sustainability efficiency of companies, and (d) calculation of sustainable value creation, that is, the value above the cost of sustainability capital. By expanding the well-established logic of the valuation of economic capital in financial markets to cover other forms of capital, we provide a methodology that allows determination of the most efficient allocation of sustainability capital for sustainable value creation in companies. We demonstrate the practicability of the methodology by the valuation of the sustainability performance of British Petroleum (BP).

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Progress in Industrial Ecology, An International Journal, nº 4(5), p. 363-381

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El presente estudio de caso parte analizando el proceso de ocupación y despojo de la tierra en el Caquetá, con el objetivo de mostrar las formas de usurpación histórica legales e ilegales, que han dado paso a la consolidación de una estructura de poder desigual y violento. Sobre este escenario inequitativo y violento se pone de manifiesto como la puesta en marcha de la política minero-energética es el resultado de un proceso de negociación entre empresas y gobernantes, que tiene por objetivo vaciar los territorios para recrear nuevos espacios sobre los cuales sea posible reproducir la dinámica de acumulación capitalista, ahondando de paso, las desigualdades, la marginación de la población campesina y la violencia en los territorios en donde se posa dicha estrategia. Este análisis se enmarca, principalmente, en la perspectiva de Saskia Sassen sobre el Estado Corporativo y la perspectiva de David Harvey sobre las nuevas formas del capitalismo.

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Cities and urban regions are undertaking efforts to quantify greenhouse (GHG) emissions from their jurisdictional boundaries. Although inventorying methodologies are beginning to standardize for GHG sources, carbon sequestration is generally not quantified. This article describes the methodology and quantification of gross urban carbon sinks. Sinks are categorized into direct and embodied sinks. Direct sinks generally incorporate natural process, such as humification in soils and photosynthetic biomass growth (in urban trees, perennial crops, and regional forests). Embodied sinks include activities associated with consumptive behavior that result in the import and/or storage of carbon, such as landfilling of waste, concrete construction, and utilization of durable wood products. Using methodologies based on the Intergovernmental Panel on Climate Change 2006 guidelines (for direct sinks) and peer-reviewed literature (for embodied sinks), carbon sequestration for 2005 is calculated for the Greater Toronto Area. Direct sinks are found to be 317 kilotons of carbon (kt C), and are dominated by regional forest biomass. Embodied sinks are calculated to be 234 kt C based on one year's consumption, though a complete life cycle accounting of emissions would likely transform this sum from a carbon sink to a source. There is considerable uncertainty associated with the methodologies used, which could be addressed with city-specific stock-change measurements. Further options for enhancing carbon sink capacity within urban environments are explored, such as urban biomass growth and carbon capture and storage.

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Cities globally are in the midst of taking action to reduce greenhouse gas (GHG) emissions. After the vital step of emissions quantification, strategies must be developed to detail how emissions reductions targets will be achieved. The Pathways to Urban Reductions in Greenhouse Gas Emissions (PURGE) model allows the estimation of emissions from four pertinent urban sectors: electricity generation, buildings, private transportation, and waste. Additionally, the carbon storage from urban and regional forests is modeled. An emissions scenario is examined for a case study of the greater Toronto, Ontario, Canada, area using data on current technology stocks and government projections for stock change. The scenario presented suggests that even with some aggressive targets for technological adoption (especially in the transportation sector), it will be difficult to achieve the less ambitious 2050 emissions reduction goals of the Intergovernmental Panel on Climate Change. This is largely attributable to the long life of the building stock and limitations of current retrofit practices. Additionally, demand reduction (through transportation mode shifting and building occupant behavior) will be an important component of future emissions cuts.