841 resultados para Incontinência urinária : Terapia


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OBJETIVO: avaliar a concordância dos diferentes parâmetros urodinâmicos comparados à cistometria simplificada, permitindo uma diminuição na relação custo-benefício no diagnóstico da incontinência urinária de esforço (IUE) na mulher. MÉTODOS: foram coletadas e avaliadas retrospectivamente as informações contidas dos prontuários de trinta pacientes acompanhadas, no período de janeiro de 2000 a março de 2001. Todas foram submetidas a exame físico geral e ginecológico. O estudo urodinâmico foi realizado pela técnica convencional, utilizando-se aparelho Dynograph Recorder R-611. A cistometria simplificada foi realizada com auxílio de um equipo em Y de PVC (pressão venosa central), conectado a um sonda de Foley 14 F, que permitia tanto a infusão de soro fisiológico como a captação da pressão intra-vesical. Foram analisados os parâmetros: volume residual, capacidade vesical, complacência, presença de contrações involuntárias do detrusor e perdas urinárias aos esforços. Para determinação da proporção de concordância entre os métodos foram utilizados o teste de concordância de Pearson e o teste de Wilcoxon, para amostras relacionadas. RESULTADOS: a média de idade foi de 50 anos, com extremos variando de 28 a 70 anos. O índice de concordância entre os estudos, na demonstração das perdas urinárias aos esforços, foi de 67%. Para a detecção das contrações involuntárias do detrusor, a proporção de concordância foi de 90%. A média do volume residual encontrado na cistometria simplificada foi de 16,8 ml contra 2 ml da urodinâmica convencional, com diferença significativa (p < 0,01). A média de capacidade vesical máxima no estudo urodinâmico foi de 440,5 ml, enquanto que, na cistometria simplificada, foi de 387 ml (p < 0,05). A complacência vesical foi, em média, significativamente maior na cistometria simplificada (43,0 ml/cmH2O) quando comparada ao estudo urodinâmico (31,5 ml/cmH2O), com p < 0,01. CONCLUSÃO: Avaliações preliminares sugerem que a propedêutica uroginecológica associada à cistometria simplificada é uma opção a ser considerada na avaliação clínica e pré-operatória de pacientes com IUE em substituição à urodinâmica convencional, particularmente onde esta última não se encontra disponível. A cistometria simplificada é um exame acessível que é capaz de detectar contrações involuntárias do detrusor, assim como identificar perdas urinárias com relativa sensibilidade, proporcionando ao examinador noções fidedignas do comportamento vesical.

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Aims: To discuss the importance of studying animal models to test hypotheses about the mechanisms of urinary continence and pathophysiology of diabetes and urinary incontinence. Source of Data: A literature review was conducted in PubMed and SciELO. The key words used were diabetes, urinary incontinence, urethra, human and rats. Summary of Findings: There is a strong relation between the genesis of urinary incontinence and diabetes mellitus. Due to the similarity of normal distribution of skeletal muscle and urethra anatomy between humans and rats, these animal models have been used in current research about these disorders. Conclusions: The use of rats as an animal model is suitable for experimental studies that test hypotheses about the mechanisms of continence and pathophysiology of the binomial diabetes mellitus and urinary incontinence, thus enabling solutions of great value in clinical practice.

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CONTEXT AND OBJECTIVE: There is uncertainty in the literature regarding the theory that obstetric events and pelvic floor injuries give rise to lower risk of subsequent urinary incontinence among women delivering via cesarean section than among women delivering vaginally. The objective of this study was to assess the two-year postpartum prevalence of urinary incontinence and pelvic floor muscle dysfunction and the factors responsible for them. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study, conducted in a public university. METHODS: 220 women who had undergone elective cesarean section or vaginal childbirth two years earlier were selected. Their urinary incontinence symptoms were investigated, and their pelvic floor muscle dysfunction was assessed using digital palpation and a perineometer. RESULTS: The two-year urinary incontinence prevalences following vaginal childbirth and cesarean section were 17% and 18.9%, respectively. The only risk factor for pelvic floor muscle dysfunction was weight gain during pregnancy. Body mass index less than 25 kg/m2 and normal pelvic floor muscle function protected against urinary incontinence. Gestational urinary incontinence increased the risk of two-year postpartum urinary incontinence. CONCLUSION: Gestational urinary incontinence was a crucial precursor of postpartum urinary incontinence. Weight gain during pregnancy increased the subsequent risk of pelvic floor muscle dysfunction, and elective cesarean section did not prevent urinary incontinence.

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This is a qualitative study seeking to understand Brazilian women's experience of urinary incontinence (UI) and design a representative theoretical model for the experience. Theoretical saturation occurred after analysis of the 18th non-directive interview in accordance with Grounded Theory. Two phenomena emerged: living with the challenges of UI and experiencing the hope and disappointment of rehabilitation from UI. Upon re-alignment of the components, the core category emerged, namely: between suffering and hope - rehabilitation from urinary incontinence as an intervening component. From the analysis in light of symbolic interactionism, pregnancy and vaginal birth were observed to be symbols of women's vulnerability to the suffering from living with the moral and physio-psychosocial challenges of UI. It is also inferred that the lack of consideration of the Unified Health System (SUS) in investing in the process of rehabilitation from UI may be having a negative effect on the incentive programs for promoting vaginal birth. Most of all, it reveals the ongoing suffering of women with UI, most of whom do not have access to rehabilitation due to the lack of programs geared to the real needs of these users of the Unified Health System.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB

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Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Este estudo transversal teve como objetivo caracterizar as manifestações de incontinência urinária autorreferida no pós-parto. Foram entrevistadas 288 mulheres atendidas em um Centro de Saúde Escola do município de São Paulo, entre janeiro e agosto de 2009. Os dados indicaram que, dentre as 71 mulheres incontinentes (24,6%), 44 destas (62%) referiram incontinência urinária aos esforços, 65 (91,5%) sentiam a urina escoar, 33 mulheres (46,5%) apresentavam perdas por mais de uma vez na semana e 24 (33,8%) acusaram perda urinária persistente no momento da entrevista. A gravidade, classificada como incontinência urinária moderada, foi constatada em 53 mulheres (74,7%). Os achados realçam a importância de investigações sobre incontinência urinária no período pós-parto, assim como sua abordagem no ensino e na assistência à mulher no período reprodutivo.

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OBJETIVOS: Verificar a prevalência de incontinência urinária (IU) autorreferida por mulheres no pós-parto e identificar os fatores relacionados. MÉTODOS: Estudo epidemiológico transversal, realizado no período de janeiro a agosto de 2009. Foram entrevistadas 288 mulheres com 30 dias a 6 meses de pós-parto. Os dados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: Observou-se prevalência de 24,6% de IU autorreferida no pós-parto. A idade média das mulheres foi de 26 anos, apenas a cor da pele apresentou diferença estatística significante, com maior representatividade em mulheres brancas. Dentre as 71 entrevistadas que referiram IU no pós-parto, a maioria era primípara e submeteu-se ao parto normal. CONCLUSÃO: A ocorrência de IU autorreferida no pós-parto associa-se à cor da pele com predominância em primíparas em comparação às não primíparas. Identificar os fatores relacionados à IU em mulheres no pós-parto e sua prevalência contribui no planejamento de atenção de enfermagem obstétrica à mulher que vivencia o período reprodutivo.

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Cell therapy has frequently been reported as a possible treatment for spinal trauma in humans and animals; however, without pharmacologically curative action on damage from the primary lesion. In this study, we evaluated the effect of administering human adipose-derived stem cells (hADSC) in rats after spinal cord injury. The hADSC were used between the third and fifth passages and a proportion of cells were transduced for screening in vivo after transplantation. Spinal cord injury was induced with a Fogarty catheter no. 3 inserted into the epidural space with a cuff located at T8 and filled with 80 mu L saline for 5 min. The control group A (n = 12) received culture medium (50 mu L) and group B (n = 12) received hADSC (1.2 x 10(6)) at 7 and 14 days post-injury, in the tail vein. Emptying of the bladder by massage was performed daily for 3 months. Evaluation of functional motor activity was performed daily until 3 months post-injury using the Basso-Beattie-Bresnahan scale. Subsequently, the animals were euthanized and histological analysis of the urinary bladder and spinal cord was performed. Bioluminescence analysis revealed hADSC at the application site and lungs. There was improvement of urinary bladder function in 83.3% animals in group B and 16.66% animals in group A. The analysis of functional motor activity and histology of the spinal cord and urinary bladder demonstrated no significant difference between groups A and B. The results indicate that transplanted hADSC improved urinary function via a telecrine mechanism, namely action at a distance.