899 resultados para Idosos Teses


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Introduo: Com o expressivo aumento da populao idosa, as quedas so eventos comuns e levam a desfechos adversos sade. As consequncias do medo de quedas podem ser to incapacitantes como as quedas. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo estimar a prevalncia do medo de quedas em idosos e sua associao com fatores clnicos, funcionais e psicossociais. Mtodos: Utilizaram-se os dados do Estudo FIBRA-RJ, que avaliou clientes de uma operadora de sade, residentes na Zona Norte do municpio do Rio de Janeiro. A seleo desta amostra foi realizada atravs de amostragem aleatria inversa, de acordo com estratos de faixa etria e sexo do cadastro oferecido pela operadora. As entrevistas foram realizadas face a face no domicilio. O medo de quedas, varivel dependente, foi avaliado atravs da FES-I-BR. As seguintes variveis clnicas, funcionais e psicossociais foram avaliadas como variveis independentes: histrico de quedas, fratura ps-queda, nmero de comorbidades, nmero de medicamentos, internao no ltimo ano, uso de dispositivo de auxlio marcha, dependncia funcional nas atividades bsicas e instrumentais de vida diria, dificuldade visual e auditiva, fora de preenso palmar, velocidade de marcha, autopercepo de sade, sintomas depressivos, alterao cognitiva, morar s, apoio social instrumental e nvel de atividade. As associaes foram avaliadas atravs de regresso logstica. Resultados: Dentre os 742 idosos avaliados, 51,9% apresentaram medo de quedas, sendo esta prevalncia maior no sexo feminino e nos mais idosos. Na anlise logstica multivariada, houve associao com histrico de 1 ou 2 quedas (OR=2,18; IC95%1,42-3,36), 3 ou mais quedas (OR=2,72; IC95% 1,10-6,70), usar 7 ou mais medicamentos (OR=1,70; IC95%1,04-2,80), dificuldade auditiva (OR=1,66; IC95% 1,10-2,49), ter dependncia funcional nas atividades de vida diria (AVDs) (OR=1,73; IC95%1,07-2,79), velocidade de marcha diminuda (OR=1,64; IC95%1,04-2,58), autopercepo de sade regular (OR=1,89; IC95%1,30-2,74) e ruim/muito ruim (OR=4,92; IC95%1,49-16,27) e sintomas depressivos (OR=1,68; IC95%1,07-2,63). Concluso: Os resultados obtidos mostram a prevalncia elevada de medo de quedas. Destaca-se a necessidade de avaliao desta condio nos idosos. Identificar os fatores associados til para desenvolver estratgias efetivas de interveno dos possveis fatores modificveis.

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Tantas histrias, tantas lembranas analisa a relao entre os moradores mais antigos e a comunidade da Candelria, uma das localidades do Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro. Alm disso, busca resgatar lembranas, saber da histria da regio com base em relatos orais dos idosos, rememorar causos famosos e pitorescos, descobrir lugares de memria e acompanhar um pouco do dia a dia dos mais velhos, principalmente daqueles que participam do jogo de domin. A presena da mulher muito marcante dentro da comunidade, sendo, muitas vezes, a responsvel pelo sustento da casa e pela educao dos filhos. Utiliza-se como suporte terico autores como Peter Burke (2005), Nstor Garcia Canclini (2006) e Roger Chartier (2002), para tratar de algumas noes de culturas; Beatriz Sarlo (2007), Jacques Le Goff (2003), Maurice Halbwachs (1968) e Michael Pollak (1992), para falar sobre memria. Para a contextualizao dos lugares, baseia-se na geografia humanista com Yi Fu Tuan (1983) e o arcabouo terico de Milton Santos (2008). As narrativas analisadas neste trabalho foram coletadas durante seis meses de investigao por meio de uma pesquisa participante que envolveu filmagens para um documentrio, bem como utilizao de entrevistas em profundidade e a elaborao de dirios de campo. Nesses relatos, percebe-se que, na favela, o tempo das relaes diferente, mais lento, sendo mais saboreado por seus habitantes. Tempo que se mescla com as tecnologias da comunicao levadas pelas novas geraes no assimiladas pela maioria dos mais velhos , as quais no ofuscam as relaes afetuosas, que, como bem diz Milton Santos, transformam um espao de convivncia em um lugar. A origem de Minas Gerais permanece cristalizada, presente, viva em todos os momentos, sejam em festas comunitrias, nas comidas, na Folia de Reis. Tradies tentam ser preservadas pelos atores sociais, mas percebe-se que ocorreram algumas adaptaes ao longo do tempo. Os idosos representam influncias na cultura cotidiana, no como protagonistas, mas como referncias cujas opinies so consultadas e ouvidas por boa parte dessa comunidade to peculiar chamada Candelria.

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A sndrome de fragilidade pode ser definida como um estado de vulnerabilidade a agentes estressores, um resultado de declnios orgnicos observados em mltiplos sistemas, comprometendo a habilidade do indivduo em manter a homeostase. O objetivo deste estudo transversal foi avaliar a prevalncia desta condio atravs da Escala de Fragilidade proposta pelo Cardiovascular Health Study em uma populao de idosos, clientes de uma operadora de sade, que vivem na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, alm de observar o comportamento deste instrumento em uma amostra brasileira. 754 indivduos foram avaliados quanto aos cinco critrios da escala alm de variveis sociodemogrficas, capacidade funcional, quedas, perfil cognitivo e comorbidades relatadas. Foram considerados Frgeis aqueles que apresentaram trs ou mais dos seguintes critrios: a) lentificao da velocidade da marcha; b) reduzida fora de preenso palmar; c) sensao de exausto; d) baixa atividade fsica; e) perda de peso. Os resultados apontam que, dentre os avaliados, 9,2% eram Frgeis. Estes eram mais idosos, com pior status socioeconmico, com pior desempenho cognitivo e maior comprometimento funcional (p< 0,05). Entre os 9,2% de Frgeis, 87% apresentaram alterao da velocidade da marcha, 79,7% da fora de preenso palmar, 66,8% baixa atividade fsica, 52,2% relato de sensao de exausto e 36,2% relato de perda de peso. A distribuio de suas frequncias quando comparado ao estudo original foi bastante semelhante. Vrios estudos partem do postulado que a fragilidade pode ser identificada atravs de medidas clnicas. Atravs de sua identificao precoce, possvel reconhecer uma entidade potencialmente reversvel, reduzindo morbidade e mortalidade na populao idosa, no entanto fundamental um estudo acurado sobre como esta entidade ser mensurada e quais sero os critrios adotados para defini-la. Maiores estudos so necessrios para realizar, no Brasil, uma anlise mais aprofundada desta pertinente questo.

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O condicionamento cardiorrespiratrio pode ser caracterizado como sendo um dos componentes da aptido cardiorrespiratria, estando diretamente associado aos nveis de sade e qualidade de vida. Existem formas diversas para se avaliar os nveis de condicionamento cardiorrespiratrio durante a realizao de exerccios, tanto de forma direta como indireta. Foi realizado um estudo do tipo transversal contando com idosos voluntrios acima dos 60 anos, admitidos entre maro de 2005 e abril de 2008, todos participantes do Projeto Idosos em Movimento Mantendo a Autonomia (IMMA), coordenado pelo Laboratrio de Atividade Fsica e Promoo da Sade (LABSAU) do Instituto de Educao Fsica e Desportos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IEFD-UERJ) e implementado em parceria com a Universidade Aberta da Terceira Idade (UnATI-UERJ) com o objetivo de realizar a validao cruzada de equaes para estimativa da ACR sem exerccios em amostra de idosos brasileiros. Portanto, esta pesquisa identificou evidncias para se estimar a aptido cardiorrespiratria atravs de um mtodo sem exerccios apresentando baixo custo e risco a sade dos idosos, desta forma, no necessitando a utilizao de locais especficos e com equipamentos como bicicletas e esteiras ergomtricas e tambm no havendo a necessidade de profissionais especializados na aplicao dos referidos testes

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O cotidiano dos projetos sociais sobre esporte e lazer revela grupos de participantes que se identificam com as atividades l desenvolvidas. Por outro lado, h pessoas avessas s atividades dos projetos, porque normalmente alguma caracterstica as deixa desconfortveis. Considerando essa realidade, o estudo procurou identificar os fatores que interferem na participao de homens idosos em programas de esporte e lazer. O estudo foi aplicado no bairro de Piedade, zona norte da cidade do Rio de Janeiro, onde foram entrevistados 10 idosos que residem prximo do projeto SUDERJ em FORMA. Para a coleta, processamento e apresentao dos dados utilizamos a abordagem radical das representaes sociais proposta por Votre (2009), a partir do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) de Lefebvre et al (2007). O modelo de anlise delineado valoriza tanto as pessoas individuais, em suas falas singulares, quanto a reunio dessas pessoas, que falam como grupo sobre tpicos que lhes so relevantes. Os resultados obtidos apontam que os fatores que contribuem para a ausncia dos homens idosos nas atividades desenvolvidas pelo projeto so: a figura do professor e o mtodo por ele aplicado; receio, vergonha e discriminao, em participar com mulheres e jovens; gosto por outras prticas no oferecidas pelo projeto. Embora toda a boa premissa relacionada aos benefcios da participao dos idosos em programas de esporte e lazer e perante a garantia de acesso a estes programas, no estudo ficou constatado que tais condies no so suficientes para atingir o pblico masculino de idosos. Consideramos que no processo de criao de novas estratgias e propostas de interveno, de extrema importncia que ocorra um planejamento cuidadoso que identifique as dificuldades sociais e individuais que reduzam ou impeam a participao do sujeito idoso nas atividades propostas. Conclumos, tambm, que reforar os benefcios da prtica da atividade fsica, oferecer atividades de lazer no ligadas prtica esportiva, oferecer atividades adaptadas e atividades exclusivas para os homens, so alternativas viveis para atrair o homem idoso para o projeto.

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O nmero de pacientes idosos iniciando tratamento dialtico aumentou de maneira importante nas ltimas duas dcadas. Por esse motivo, importante conhecer sobre aspectos nutricionais desse segmento de pacientes. Poucos trabalhos at o momento investigaram a ingesto alimentar de pacientes idosos em hemodilise (HD) com foco na qualidade da dieta. Dessa forma, o objetivo deste estudo investigar o padro alimentar de idosos em HD, verificar se o dia de tratamento dialtico pode alterar o padro alimentar, avaliar se o padro alimentar se associa com marcadores do estado nutricional e averiguar se o padro alimentar de pacientes idosos em HD difere do de idosos sem doena renal crnica (DRC). Mtodos: Este trabalho tem desenho observacional e transversal. Foram avaliados 153 pacientes idosos (> 60 anos) em tratamento crnico de HD (Grupo Estudo: 70,8 7,2 anos) e 47 idosos sem DRC (Grupo Controle: 73,2 7,9 anos). A avaliao do estado nutricional, no Grupo Estudo, foi feita por medidas antropomtricas, impedncia bioeltrica, fora de preenso manual, albumina srica e avaliao subjetiva global de 7 pontos. O consumo alimentar foi avaliado a partir do registro alimentar de 3 dias, sendo 1 dia do final de semana sem dilise (FS), 1 dia da semana com dilise (HD) e 1 dia da semana sem dilise (SHD) para o Grupo Estudo; e 1 dia do final de semana (FS) e um dia da semana (dia 1) para o Grupo Controle. O padro alimentar foi avaliado pelo ndice de qualidade da dieta revisado (IQD-R), com 12 componentes e pontuao mxima de 100 pontos, indicando melhor qualidade da dieta. Para avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados, os alimentos foram categorizados em trs grupos (in natura, ingredientes de adio e ultraprocessados). Resultados: No houve diferena estatstica na pontuao total do IQD-R entre os trs dias avaliados no Grupo Estudo. No entanto, observou-se diferena quando avaliado os componentes do IQD-R. Notou-se menor consumo de frutas integrais (2,66 0,18 vs. 3,28 0,18 pontos), vegetais verde-escuros e alaranjados (2,99 0,19 vs. 3,55 0,16 pontos) no dia HD comparado ao dia SHD, respectivamente. Quanto ao consumo de alimentos ultraprocessados, apenas no dia HD a contribuio energtica desse grupo alimentar (41,6 17,6%) foi similar de alimentos in natura (41,7 15,9%), enquanto nos dias FS e SHD a contribuio de alimentos in natura foi maior. No foram observadas associaes clinicamente significantes entre a pontuao total do IQD-R e parmetros nutricionais no Grupo Estudo. Ao comparar o Grupo Estudo com o Grupo Controle, notou-se que a pontuao total do IQD-R foi menor no Grupo Estudo em todos os trs dias avaliados e as maiores diferenas foram encontradas no dia HD. O mesmo se repete quanto contribuio energtica dos alimentos ultraprocessados, que foi maior no dia HD (41,6 17,6%) quando comparado ao dia 1 do Grupo Controle (33,4 15,9%). Essa diferena no foi observada quando o dia 1 do Grupo Controle foi comparado ao dia SHD. Concluso: Pacientes idosos em HD apresentam pior padro alimentar no dia HD e pior do que de idosos sem DRC. Fica clara a importncia de rever as orientaes alimentares voltadas a esse grupo de pacientes, de forma a favorecer um padro alimentar compatvel com uma boa sade.

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Dissertao mest., Psicologia, Universidade do Algarve, 2009

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Tese de doutoramento, Enfermagem, Universidade de Lisboa, com a participao da Escola Superior de Enfermagem, 2014

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Tese de mestrado, Nutrio Clnica, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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Ps-graduao em Biocincias e Biotecnologia Aplicadas Farmcia - FCFAR

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Introduo: As doenas cardiovasculares so a principal causa de morte no Brasil e no mundo e apresentam importante contribuio para a carga global de doenas. A dieta tem sido considerada um dos determinantes primrios do estado de sade dos indivduos, atuando na modulao dos fatores de risco metablicos para doena cardiovascular. Objetivos: Desenvolver um modelo conceitual para a relao entre fatores de risco metablicos e investigar sua associao com padres de dieta de adultos e idosos residentes no municpio de So Paulo. Mtodos: Estudo transversal de base populacional com amostra probabilstica de adultos e idosos, residentes em rea urbana do municpio de So Paulo, que participaram do Inqurito de Sade do Municpio de So Paulo, realizado em duas fases entre os anos de 2008 e 2011 (estudo ISA Capital 2008). Na primeira fase do estudo, 1.102 adultos e idosos, de ambos os sexos, foram entrevistados no domiclio, por meio da aplicao de questionrio estruturado e do recordatrio alimentar de 24 horas. Na segunda fase, 642 indivduos adultos e idosos foram reavaliados quanto ao consumo alimentar por meio da aplicao, por telefone, do segundo recordatrio alimentar, e, destes, 592 participaram da coleta domiciliar de amostras de sangue venoso, da medio antropomtrica e da aferio da presso arterial por tcnico de enfermagem. Os alimentos relatados em ambos os recordatrios foram agrupados segundo a similaridade do valor nutricional e hbitos alimentares da populao, e corrigidos pela varincia intrapessoal da ingesto por procedimentos estatsticos da plataforma online Multiple Source Method. Os grupos de alimentos foram analisados por meio de anlise fatorial exploratria e confirmatria (manuscrito 1) e por modelos de equaes estruturais exploratrios (manuscrito 3), a fim de obter os padres de dieta. O modelo conceitual da relao entre os fatores de risco metablicos (leptina srica, protena C-reativa de alta sensibilidade srica, presso arterial sistlica e diastlica, razo colesterol total/lipoprotena de alta densidade, razo triacilglicerol/lipoprotena de alta densidade, glicemia de jejum plasmtica, circunferncia da cintura e peso corporal) foi obtido por modelos de equaes estruturais estratificados por sexo (manuscrito 2). Por fim, a associao dos padres de dieta com o modelo conceitual proposto (manuscrito 3) foi investigada por modelos de equaes estruturais exploratrios. ndices de qualidade de ajuste foram estimados para avaliar a adequao de todos os modelos. As anlises foram realizadas no programa Mplus verso 6.12. Resultados: No manuscrito 1, a anlise fatorial exploratria revelou a existncia de dois padres de dieta, os quais apresentaram boa qualidade de ajuste na anlise fatorial confirmatria quando aplicados os pontos de corte de cargas fatoriais |0,25| na rotao oblqua Promax. No manuscrito 2, a relao entre os fatores de risco metablicos foi diferente entre os sexos. Nas mulheres, a leptina srica apresentou efeitos indiretos e positivos, mediados pelo peso corporal e pela circunferncia da cintura, em todos os fatores de risco avaliados. J nos homens, a leptina srica apresentou efeitos diretos e positivos sobre a protena C-reativa de alta sensibilidade e efeitos indiretos e positivos (mediados pelo peso corporal e pela circunferncia da cintura) sobre a razo triacilglicerol/lipoprotena de alta densidade, colesterol total/lipoprotena de alta densidade e glicemia de jejum plasmtica. No manuscrito 3, foram obtidos trs padres de dieta, dos quais o Tradicional apresentou relao direta e negativa com a leptina srica e relao indireta e negativa com o peso corporal e a circunferncia da cintura, bem como com os demais fatores de risco metablicos. J o padro Prudente apresentou relao direta e negativa com a presso arterial sistlica, enquanto o padro Moderno no se associou aos fatores de risco metablicos investigados. Concluso: Diferenas nos padres de dieta de acordo com o tipo de rotao fatorial empregada foram observadas. A relao entre os fatores de risco metablicos para doena cardiovascular foi distinta entre homens e mulheres, sendo a leptina um dos possveis hormnios envolvidos. Os padres de dieta Tradicional e Prudente associaram-se inversamente com os fatores de risco metablicos, desempenhando uma importante estratgia de preveno e controle s doenas cardiovasculares no pas.

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Introduo O nvel de atividade fsica (NAF) insuficiente e estado nutricional (EN) inadequado conferem risco de desenvolvimento de hipertenso arterial e diabete, bem como dificultam o controle destas doenas. Assim, infere-se que os custos despendidos pelo SUS com medicamentos, internaes e consultas de hipertensos e diabticos apresentem relao inversa com NAF, incluindo a prtica de caminhada e EN. Entretanto, estudos epidemiolgicos que descrevam estes custos e analisem essas associaes na populao idosa so inexistentes no Brasil, o que dificulta a fundamentao para a implementao de polticas publicas para a economia de recursos. Objetivo Descrever os custos com procedimentos de sade de idosos hipertensos e diabticos e verificar qual a sua associao com NAF e EN, segundo sexo e grupos etrios. Mtodos A amostra foi constituda por 806 idosos com autorreferncia hipertenso e/ou diabete ( 60 anos) residentes no municpio de So PauloSP, participantes das trs coortes do Estudo Sade, Bem-estar e Envelhecimento SABE - em 2010. A varivel dependente custo total anual (em Reais), foi estimada com base nos dados autorreferidos sobre uso de medicamentos, uso dos servios ambulatoriais e internaes hospitalares, retroativos a um ano da coleta de dados. A variveis explanatrias: i) NAF foi estimada a partir de entrevista utilizando o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ, verso curta), classificando os idosos segundo durao da realizao de atividades fsicas moderada, em ativos ( 150 minutos/semana) e insuficientemente ativos (< 150 minutos/semana); ii) Prtica de caminhada, categorizada segundo frequncia semanal: a) 4 dias/ semana; b) 1 a 3 dias/semana; c) no caminha. iii) EN, identificado pelo ndice de massa corporal (IMC), classificando os idosos em dois grupos: a) IMC < 28 kg/ m; b) IMC 28 kg/ m (excesso de peso); as variveis de controle foram o sexo, grupos etrios (a. 70 anos; b. 65 a 69 anos; c. 60 a 64 anos); estado civil (a. casado; b. outros) e, escolaridade (a. sem escolaridade; b. 1 ano). A descrio dos custos segundo as NAF e EN foi representada pelos valores de mdia e IC95 por cento , mediana e P25 P75, valores mnimos e mximos. Modelos de regresso logstica mltipla foram empregados para analisar as associaes entre variveis dependentes e explanatrias. O nvel de significncia foi estabelecido em 5 por cento e todas as anlises foram realizadas considerando amostras complexas, por meio do software Stata, 13.0. 9 Resultados: A mdia de custo total anual por pessoa foi de R$ 732,54 e a soma dos custos relativa a 12 meses para os 806 idosos foi de R$ 609.587,20, sempre superiores para idosos em excesso de peso, com NAF insuficiente e para idosos que no caminham. Idosos em excesso de peso apresentaram chance 50 por cento superior de estarem no grupo de maior custo total anual (OR 1.49, IC95 por cento 1.01 2.18) e mais de 70 por cento superior de maior custo com medicamentos (OR 1.71, IC95 por cento 1.18 2.47). A ausncia de caminhada significou a chance superior para maiores custos anuais com medicamentos (OR 1.63, IC95 por cento 1.06 2.51) e custos totais (OR 1.82, IC95 por cento 1.17 2.81). Todas as anlises ajustadas por sexo e idade. O NAF no se associou aos custos totais e custo com medicamentos (p>0.05). Concluso: Os custos para o controle de HAS e DM em idosos so altos e se associam inversamente prtica de caminhada e ao estado nutricional, especialmente em relao ao custo com o uso de medicamentos antihipertensivos e hipoglicemiantes.

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Introduo: Evidncias epidemiolgicas mostram que a obesidade sarcopnica (OS) em idosos est associada a um acelerado declnio funcional e alto risco de morbimortalidade, sendo que seu impacto tem se tornado grande preocupao dos profissionais de sade. Objetivo: Estimar a prevalncia e a incidncia de obesidade sarcopnica, em coorte de idosos domiciliados no municpio de So Paulo/Brasil 2000 e 2010. Casustica e Mtodos: Foram utilizados dados do Estudo SABE (Sade, Bem-estar e Envelhecimento), realizado no municpio de So Paulo em 2000 (2.143 idosos), e em 2010 (795 idosos). A populao deste estudo foi constituda por idosos ( 70 anos), de ambos os sexos, que apresentaram todos os dados necessrios para este estudo e que concordaram em participar, totalizando 871 idosos analisados em 2000 e 656 idosos em 2010. As variveis de estudo foram: 1. Dependente - obesidade sarcopnica, identificada segundo: obesidade, diagnosticada pelo valor da circunferncia da cintura (CC 94 cm e CC 80 cm para homens e mulheres, respectivamente); sarcopenia, identificada por: 1- fora muscular, pelo teste de preenso manual (FPM - kg) (baixa P25; normal > P25, da mesma populao), 2- massa muscular (MM), obtida pelo ndice de massa muscular (IMM=MM/altura) (baixa P20; normal > P20, da mesma populao) e 3- desempenho fsico, identificado pelo teste (tempo dependente segundos) de sentar e levantar 5 vezes de uma cadeira (SeL) , com os braos cruzados sobre o peito (baixo P75; normal < P75); 2. Explanatrias - sexo e grupos etrios (70 79 e 80). Foram classificados com OS idosos que apresentaram, simultaneamente, valores de CC adotados e baixo desempenho e baixa MM, ou ento, desempenho normal, mas baixas FPM e MM. A prevalncia de obesidade sarcopnica em 2000 e em 2010 foi estimada pelo nmero de casos de OS identificados nos dois momentos, onde foram realizadas comparaes entre os intervalos de confiana, para verificar diferena estatstica em idosos ( por cento ) com OS, segundo variveis explanatrias, com nvel de significncia de 5 por cento . Para o clculo do coeficiente de incidncia de OS, em 2010, foi considerado o tempo de observao de cada indivduo, determinado de maneira especfica para cada caso. Para os clculos foi utilizado o programa: Stata/SE 10.0 for Windows. Resultados: Dos 871 idosos analisados em 2000, 85 (7,4 por cento ) foram identificados com OS [6,5 por cento mulheres (IC 5,08,4) e 4,8 por cento 80 anos (IC 3,6-6,4)] (p 5 por cento ), e, em 2010, (n=656), 73 (9,2 por cento ) foram identificados com OS [7,2 por cento mulheres (IC 5,5-9,4) e 5,3 por cento 80 anos (IC 4,0-7,0)] (p 5 por cento ). Em 10 anos, foram identificados 43 novos casos de OS. O coeficiente de incidncia foi 15,29/1000 pessoas/ano entre 2000 e 2010. Concluses: A prevalncia de OS em 2000 e 2010 foi maior nas mulheres e nos idosos mais longevos, sendo que, em ambos os casos, foi maior em 2010, quando comparada a 2000. No houve diferena significativa entre os coeficientes de incidncia, segundo as variveis explanatrias.

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Introduo: A expectativa de vida dos brasileiros cresce a cada ano; com isso, os idosos vivem mais, e fatores como, Hipertenso Arterial Sistmica, Diabetes mellitus e o prprio processo de envelhecimento os tornam suscetveis doena renal crnica (DRC). Com a DRC, esses idosos tm maiores chances de desenvolverem a fragilidade e terem consequncias desfavorveis na Qualidade de Vida (QV). Objetivo geral: Analisar a relao entre as variveis independentes (fragilidade, caractersticas sociodemogrficas e clnicas) e a varivel desfecho (QV) de idosos com DRC em tratamento conservador, hemodilise (HD) e dilise peritoneal (DP). Material e mtodo: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e transversal. Participaram idosos com 60 anos ou mais, com DRC em tratamento conservador, HD ou DP, que estavam, no mnimo, h seis meses em tratamento e em acompanhamento em um hospital pblico de Ribeiro Preto-SP. A coleta de dados ocorreu de outubro/14 a maro/15, utilizando-se os seguintes instrumentos: de caracterizao sociodemogrfica, econmica e clnica adaptado; para avaliar a fragilidade, a Edmonton Frail Scale (EFS); para avaliar a QV, o WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD; para avaliar a cognio, o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). Foram realizadas anlises estatsticas descritivas, teste de correlao de Spearman e anlise de varincia multivariada (MANOVA) para as variveis de interesse. O nvel de significncia adotado foi de 5%. O projeto foi aprovado por um Comit de tica em Pesquisa com seres humanos com CAAE nmero 34923214.0.0000.5393; seguiu-se as recomendaes da Resoluo CNS 466/2012. Resultados: Participaram 77 idosos, sendo 35 em tratamento conservador, 14 em DP e 28 em HD. A maioria era homem (41; 53,2%) e tinha companheiro(a) (51; 66,2%). A mdia dos escores de fragilidade entre os tratamentos foi: tratamento conservador (7,713,10); DP (6,792,72) e HD (7,362,92). No WHOQOL-BREF, os domnios relaes sociais e fsico obtiveram maior e menor escores mdios, respectivamente, (68,9317,48) e (55,4414,11). O WHOQOL-OLD apresentou a maior mdia na faceta Intimidade (68,6716,45) e menor mdia na faceta Morte e morrer (37,6622,76). Foram encontradas correlaes inversas entre a idade e o escore do MEEM (p=0,001) e entre anos de estudo e fragilidade (p=0,016); por outro lado, houve correlaes positivas entre os escores do MEEM e anos de estudo (p<0,001), entre nmero de complicaes da DRC e fragilidade (p<0,001) e nmero de comorbidades e fragilidade (p<0,001). Em relao QV, houve correlao positiva entre o escore global do WHOQOL-BREF e o escore da faceta global do WHOQOL-OLD, bem como correlao inversa entre os escores globais desses instrumentos com os escores de fragilidade (p<0,00; p=0,023). Na MANOVA, o tipo de tratamento e o nmero de complicaes no influenciaram a QV, porm a fragilidade apresentou relao com o constructo, sendo que, para o aumento de um ponto na escala da fragilidade, a QV apresentou reduo mdia de 1,38 no escore global do WHOQOL-BREF e 0,82 no escore global do WHOQOL-OLD, considerando pertencer ao mesmo tipo de tratamento. Concluso: os pacientes com DRC apresentaram piores escores mdios de QV mediante a maiores escores de fragilidade, independentemente do tipo de tratamento e considerando-se a mesma mdia de complicaes

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Introduo: Em 2008, o baixo nvel de atividade fsica (< 30 min de atividade moderada/vigorosa por dia) foi responsvel por 9 por cento da ocorrncia de bito no mundo. Alm disso, est associado ao comprometimento de mobilidade em idosos com 80 anos e mais. No entanto, devido a dificuldades metodolgicas, poucos so os estudos populacionais que realizaram a associao entre baixo nvel de atividade fsica e comprometimento de mobilidade e risco para bito, utilizando mtodo objetivo para avaliao da atividade fsica, e ainda no se tem conhecimento de pesquisas que verificaram essa associao na Amrica Latina. Objetivo: Identificar a prevalncia do baixo nvel de atividade fsica e sua associao com o comprometimento da mobilidade e risco para bito em idosos com 65 anos e mais residentes no municpio de So Paulo em 2010. Mtodos: Estudo exploratrio e quantitativo de base populacional, que utilizou a base de dados do Estudo SABE de 2010 e ocorrncia de bito em 2014. Foram avaliados 599 indivduos em 2010. O nvel de atividade fsica foi analisado de duas maneiras: 1) baixo nvel de atividade fsica (< 30 minutos de atividade moderada e/ou vigorosa por dia) e alto nvel de atividade fsica (> 30 minutos de atividade moderada e/ou vigorosa por dia); e 2) a amostra foi distribuda em tercis, de acordo com as contagens por minuto, e agrupada em dois grupos, sendo os idosos do mais baixo tercil classificados com baixo nvel de atividade fsica e os idosos dos dois outros tercis como intermedirio/alto nvel de atividade fsica. A regresso logstica hierrquica foi utilizada para: 1) identificar as variveis associadas ao baixo nvel de atividade fsica; 2) analisar a associao do baixo nvel de atividade fsica no comprometimento da mobilidade; e 3) estimar o risco para bito em idosos com baixo nvel de atividade fsica. A curva de sobrevida foi analisada com o mtodo de Kaplan-Meier utilizando o teste de log-rank e o risco proporcional foi calculado pelo modelo de risco proporcional de Cox. Resultados: A prevalncia de baixo nvel de atividade fsica em idosos foi de 85,4 por cento e as variveis associadas, aps ajuste, foram sexo (feminino), grupo etrio (>75 anos), multimorbidade (> 2 doenas crnicas), dor crnica (dor crnica nos ltimos 3 meses) e ndice de massa corporal (maior valor mdio). O baixo nvel de atividade fsica permaneceu significativamente associado ao comprometimento de mobilidade (OR= 3,49; IC95 por cento = 2,00 6,13) e ao risco para (RP= 2,79; IC95 por cento = 1,71 4,57), mesmo aps ajuste das variveis sciodemogrficas e clnicas. Concluso: A prevalncia do baixo nvel de atividade fsica em pessoas idosas residentes no Municpio de So Paulo superior aos encontrados na populao brasileira, mas se aproxima de outras populaes que utilizaram o mesmo mtodo de avaliao da atividade fsica. O baixo nvel de atividade fsica (< 30 min de atividades moderadas/vigorosas) foi associado com variveis sociodemogrficas (sexo feminino e grupo etrio) e clnicas (multimorbidade, dor crnica e ndice de massa corporal). O baixo nvel de atividade fsica (menor tercil de contagens por minuto) foi associado ao comprometimento de mobilidade e risco para bito em quatro anos. Dessa forma, o baixo nvel de atividade fsica pode ser utilizado como uma forma adequada para identificar idosos com maiores chances de apresentar comprometimento da mobilidade e aumento do risco para bito.