955 resultados para Educational strategies


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Cardiovascular diseases (CVDs) are the leading cause of mortality in the world. Studies of the impact of single nutrients on the risk for CVD have often provided inconclusive results, and recent research in nutritional epidemiology with a more holistic whole-diet approach has proven fruitful. Moreover, dietary habits in childhood and adolescence may play a role in later health and disease, either independently or by tracking into adulthood. The main aims of this study were to find childhood and adulthood determinants of adulthood diet, to identify dietary patterns present among the study population and to study the associations between long-term food choices and cardiovascular health in young Finnish adults. The study is a part of the multidisciplinary Cardiovascular Risk in Young Finns study, which is an ongoing, prospective cohort study with a 21-year follow-up. At baseline in 1980, the subjects were children and adolescents aged 3 to 18 years (n included in this study = 1768), and young adults aged 24 to 39 years at the latest follow-up study in 2001 (n = 1037). Food consumption and nutrient intakes were assessed with repeated 48-hour dietary recalls. Other determinations have included comprehensive risk factor assessments using blood tests, physical measurements and questionnaires. In the latest follow-up, ultrasound examinations were performed to study early atherosclerotic vascular changes. The average intakes showed substantial changes since 1980. Intakes of fat and saturated fat had decreased, whereas the consumption of fruits and vegetables had increased. Intake of fat and consumption of vegetables in childhood and physical activity in adulthood were important health behavioural determinants of adult diet. Additionally, a principal component analysis was conducted to identify major dietary patterns at each study point. A similar set of two major patterns was recognised throughout the study. The traditional dietary pattern positively correlated with the consumption of traditional Finnish foods, such as rye, potatoes, milk, butter, sausages and coffee, and negatively correlated with fruit, berries and dairy products other than milk. This type of diet was independently associated with several risk factors of CVD, such as total and low-density lipoprotein cholesterol, apolipoprotein B and C-reactive protein concentrations among both genders, as well as with systolic blood pressure and insulin levels among women. The traditional pattern was also independently associated with intima media thickness (IMT), a subclinical predictor of CVD, in men but not in women. The health-conscious pattern, predominant among female subjects, non-smokers and urbanites, was characterised by more health-conscious food choices such as vegetables, legumes and nuts, tea, rye, fish, cheese and other dairy products, as well as by the consumption of alcoholic beverages. This pattern was inversely, but less strongly, associated with cardiovascular risk factors. Tracking of the dietary pattern scores was observed, particularly among subjects who were adolescents at baseline. Moreover, a long-term high intake of protein concurrent with a low intake of fat was positively associated with IMT. These findings suggest that food behaviour and food choices are to some extent established as early as in childhood or adolescence and may significantly track into adulthood. Long-term adherence to traditional food choices seems to increase the risk for developing CVD, especially among men. Those with intentional or unintentional low fat diets, but with high intake of protein may also be at increased risk for CVD. The findings offer practical, food-based information on the relationship between diet and CVD and encourage further use of the whole-diet approach in epidemiological research. The results support earlier findings that long-term food choices play a role in the development of CVD. The apparent influence of childhood habits is important to bear in mind when planning educational strategies for the primary prevention of CVD. Further studies on food choices over the entire lifespan are needed.

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Devido a sua alta incidência, mortalidade e custos elevados, o câncer de mama feminino é considerado um problema de saúde pública no Brasil. Sua etiologia envolve uma interação de diversos fatores denominados de risco os quais podem ser ambientais e genéticos. A história familiar positiva para câncer de mama é um importante fator de risco para o desenvolvimento dessa patologia. Conhecer esses fatores e as medidas de proteção permite que mulheres com risco elevado possam criar estratégias pessoais que venham minimizar os danos causados pela doença. Diante do exposto, o presente estudo tem como objetivos avaliar o nível de conhecimento de mulheres acerca do risco de desenvolverem câncer de mama em decorrência do vínculo familiar com a população portadora desta neoplasia matriculada no Hospital do Câncer III, unidade do Instituto Nacional de Câncer (INCA) especializada no tratamento e controle do câncer de mama, localizada no município do Rio de Janeiro, Brasil; descrever as características sociodemográficas das mulheres familiares de pacientes portadoras de câncer de mama e descrever a história reprodutiva e hormonal, bem como seus hábitos de cuidado com a saúde. Metodologia: trata-se de um estudo exploratório sob a perspectiva quantitativa, transversal e descritiva com 52 mulheres que acompanhavam suas familiares internadas em unidade clínica e cirúrgica do Hospital do Câncer III. A coleta de dados ocorreu no período entre julho e agosto de 2011. A técnica de amostragem adotada foi a não probabilística, intencional Para o cálculo amostral aplicou-se a fórmula de população infinita. Foram selecionadas as seguintes variáveis para compor o estudo: aspectos sociodemográficos, aspectos da vida reprodutiva e hormonal, aspectos de cuidados com a saúde e aspectos de esclarecimento relacionados à patologia/doença. Realizou-se entrevista estruturada com utilização de um formulário composto por 63 questões. A descrição das variáveis foi feita através de frequência simples e porcentagem. Resultados: 61,5% eram filhas, 34,6% eram irmãs e 3,8% eram mães, 40,4% moram no município do Rio de Janeiro, 86,4% encontram-se na faixa etária entre 29 e acima de 51 anos de idade, 32% são pardas, 46,1% apresentavam 2 grau completo, 46,2% são do lar, 15,4% tiveram menarca precoce, 7,7 % tiveram na menopausa tardia, 7,7% fizeram Terapia de Reposição Hormonal, 38,5% nunca engravidaram, 3,8% engravidaram após 30 anos, 3,8% não amamentaram, 42,4% usam anticoncepcional hormonal por mais de 5 anos e 40,4% nunca fizeram descanso ou faz por tempo inferior a 6 meses, 7,7% e 7,6% nunca fizeram e apresenta mais de 24 meses que fizeram exame ginecológico. Quanto ao grau de esclarecimento 34% concordaram com as afirmativas sobre fatores de risco, 65% concordaram com medidas preventivas e os profissionais de saúde foram os que mais transmitiram informação sobre o câncer de mama. Conclusão: ser familiar de primeiro grau associado à falta de esclarecimento sobre a doença torna essas mulheres mais vulneráveis em relação à população geral feminina. Torna-se oportuno para a enfermagem estratégias educativas que visem à promoção da saúde e que contribuam para a modificação do panorama da doença, em razão da detecção mais precoce.

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Esta investigação, no campo da produção acadêmica dos programas de pós-graduação de universidades brasileiras, sobre a temática altas habilidades/superdotação, teve como objetivos: mapear um conjunto significativo de trabalhos elaborados sob as formas de tese e dissertação, nas duas últimas décadas; e apresentar as contribuições desses estudos para o atendimento educacional aos portadores de altas habilidades/superdotados. A contextualização teórica da presente pesquisa refere-se à busca de uma teoria mais completa e abrangente sobre a inteligência humana, e da melhor compreensão das altas habilidades/superdotação, mencionando a legislação educacional mais recente sobre o atendimento a esses alunos especiais. A metodologia de pesquisa bibliográfica foi utilizada na sistematização da leitura e releitura dos textos, em vários níveis, para a exploração de seus conteúdos. O objetivo almejado foi a adequada identificação das linhas de pensamento dos autores, procurando-se manter o máximo possível de imparcialidade e respeito a cada um dos posicionamentos. Os assuntos foram categorizados por afinidade temática, em três capítulos, que em sua estrutura apresentam uma introdução, as sínteses descritivas dos trabalhos analisados e uma conclusão. Os resultados alcançados permitiram uma análise elucidativa da produção acadêmica em pauta, nas décadas de 80 e 90, estendendo-se aos anos 2000 e 2001. Sinalizaram evoluções conceituais concernentes às altas habilidades/superdotação. Pontuaram conclusões sobre: a identificação precoce; a estimulação ambiental; a auto-alfabetização precoce; a identificação e atendimento a crianças das classes populares e a preparação de professores; a elaboração de instrumento de observação a ser utilizado pelos professores. Mais conclusões puderam ser registradas em relação a: percepções da escola, pais e professores; percepção de professores universitários; autopercepção e os relacionamentos interpessoais de adultos e jovens adultos; incidentes e comportamentos críticos observados na escola; representação social da escola segundo os alunos; relação professora-aluno portador de altas habilidades; autopercepção e a percepção dos olhares da família, escola e companheiros, por adolescentes. Outras conclusões ainda foram evidenciadas sobre: estratégias educativas para estimulação e identificação de talentos na escola regular, no ensino fundamental e educação infantil; subsídios para a realização escolar no ensino fundamental; a capacidade acadêmica elevada no ensino fundamental; a avaliação de um curso de educação do pensamento por professores participantes. Incluem-se também neste conjunto de resultados: dados históricos sobre a questão das altas habilidades/superdotação; reflexões sobre a profissionalização na área tecnológica; uma crítica ao atendimento educacional aos portadores de altas habilidades/superdotados; e o estudo da trajetória escolar de alunos que receberam atendimento em escolas da rede pública de ensino.

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Background: Research suggests that the public appear to be confused about the meaning of palliative care. Given the ageing population and associated increase in the number of patients requiring palliative care, it is vital to explore the public's understanding of this concept. Health-promoting palliative care seeks to translate hospice and palliative care ideals into broader public health practice.

Aim: To explore public perceptions of palliative care and identify strategies to raise awareness.

Design: An exploratory qualitative approach. Participants: Semi-structured telephone interviews were undertaken (N = 50) with members of the public who volunteered to participate in the study. The interviews focused on knowledge and perceptions of palliative care, expectations of palliative care services and the identification of strategies to raise public awareness of palliative care. The interviews were audio recorded and content analysed.

Results: Most participants had a general knowledge of palliative care, largely influenced by their own personal experience. They identified that palliative care was about caring for people who were dying and maintaining comfort in the last days of life. Participants expectations of services included the following: holistic support, symptom management, good communication and practical support to enable choice and carer support. Key aspects identified for promoting palliative care were the development of understanding and use of the term itself and targeted educational strategies.

Conclusion: Experience of palliative care generates understanding in the general public who also have ideas for increasing knowledge and awareness. The findings can inform policymakers about strategies to raise public awareness of palliative care.

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Background: International research suggests that the general public appear to be confused about what palliative care is and who provides it.1 2 An understanding of public views is needed in order to target education and policy campaigns and to manage future needs, expectations and resourcing of care.

Aim: The aim of this study was to establish the current levels of awareness and perceptions of palliative care among the general public in Northern Ireland.

Methods: A mixed methods study comprising two phases was undertaken. A community-based cross-sectional survey with a population of 3,557 individuals aged over 17 years was performed. Information was collected using a structured questionnaire consisting of 17 items. Open questions were subject to content analysis; closed questions were subject to descriptive statistics with inferential testing as appropriate. This was followed by semi structured telephone interviews (n=50).

Results: Responses indicated limited knowledge about palliative care. Respondents who worked in healthcare themselves or who had a close relative or friend who had used a palliative care service were more aware of palliative care and the availability of different palliative care services. The main barriers to raising awareness were fear, lack of interaction with health services and perception of lack of resources. A key aspect identified for promoting palliative care was the development of understanding and use of the term itself and targeted educational strategies.

Conclusions: Public awareness of the concept of palliative care and of service availability remains insufficient. An increased awareness of palliative care is needed, in order to improve knowledge of and access to services when required, empower individuals, involve communities and ultimately to improve the delivery of palliative and end-of-life care.

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BACKGROUND: Advance care planning (ACP) facilitates communication and understanding of preferences, nevertheless the use of ACPs in primary care is low. The uncertain course of dementia and the inability to communicate with the patient living with dementia are significant challenges for GPs to initiate discussions on goals of care.

METHODS: A cross-sectional survey, using a purposive, cluster sample of GPs across Northern Ireland with registered dementia patients was used. GPs at selected practices received the survey instrument and up to four mail contacts was implemented.

RESULTS: One hundred and thirty-three GPs (40.6%) participated in the survey, representing 60.9% of surveyed practices. While most respondents regarded dementia as a terminal disease (96.2%) only 37.6% felt that palliative care applied equally from the time of diagnosis to severe dementia. While most respondents thought that early discussions would facilitate decision-making during advanced dementia (61%), respondents were divided on whether ACP should be initiated at the time of diagnoses. While most respondents felt that GPs should take the initiative to introduce and encourage ACP, most survey participants acknowledged the need for improved knowledge to involve families in caring for patients with dementia at the end of life and that a standard format for ACP documentation was needed.

CONCLUSION: Optimal timing of ACP discussions should be determined by the readiness of the patient and family carer to face to face end of life. ACP discussions can be enhanced by educational strategies directed towards the patient and family carer that enable shared decision-making with their GP when considering options in future care.

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The teaching and cultivation of professionalism is an integral part of medical education as professionalism is central to maintaining the public’s trust in the medical profession. Traditionally professional values would have been acquired through an informal process of socialisation and observation of role models. Recently, however, medical educators have accepted the responsibility to explicitly teach and effectively evaluate professionalism. A comprehensive working definition of the term professionalism and a universally agreed list of the constituent elements of professionalism are currently debated. The School of Medicine and Dentistry of The Queen’s University of Belfast uses an approach of self-directed learning for teaching anatomy, and students are given the opportunity to learn anatomy from human dissection. Self-directed learning teams have been found to be underutilised as educational strategies and presented an opportunity to utilise the first year dissection room teaching environment to nurture the development of the attributes of professionalism. An educational strategy based on role-playing was developed to engage all students around the dissection table. Students received comprehensive background reviews on professionalism, its attributes and the identification of such attributes in the context of the dissection room. Roles, with specific duties attached, were allocated to each team member. Circulating academic staff members directly observed student participation and gave formative feedback. Students were given the opportunity to reflect on their ability to identify the attributes and reflect on their own and their peer’s ability to develop and practise these attributes. This strategy indicated that small group learning teams in the dissection room utilise widely accepted principles of adult learning and offer an opportunity to create learning activities that will instil in students the knowledge, values, attitudes and behaviours that characterise medical professionalism. Anatomy faculty have a responsibility to nurture and exemplify professionalism and play a significant role in the early promotion and inculcation of professionalism. It remains imperative not only to assess this strategy but also to create opportunities for critical reflection and evaluation within the strategy. Key words: Medical Education – Professionalism – Anatomy - Reflective Practise – Role-play

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Background: Field placement experiences are frequently cited in the literature as having most impact on a student social worker’s learning as they emerge into the profession. Placements are integral to the development of practice competence and in acquiring a sense of social work identity. However research on the effectiveness of educational strategies used to deliver learning and assess competence during placement are scarce. Internationally, pressures to meet increasing numbers of student enrolments have raised concerns about the potential impact on the quality of placements and practice teaching provided. These pressures may also impact on the appropriate transfer and application of learning to the student’s practice.
Aim: To identify learning activities rated most useful for developing professional practice competence and professional identity of social work students.
Method: Data were collected from 396 students who successfully completed their first or final placement during 2013-2014 and were registered at one of two Universities in Northern Ireland. Students completed a self-administered questionnaire which covered: placement setting and service user group; type of supervision model; frequency of undertaking specific learning activities; who provided the learning; which activities contributed to their developing professional competence and identity and their overall satisfaction.
Our findings confirmed the centrality of the supervisory relationship as the vehicle to enable quality student learning. Shadowing others, receiving regular supervision and receiving constructive feedback were the tasks that students reported as ‘most useful’ to developing professional identity, competence and readiness to practice. Disturbingly over 50% of students reported that linking practice to the professional codes, practice foci and key roles were not valued as ‘useful’ in terms of readiness to practice, feeling competent and developing professional social work identity. These results offer strong insights into how both the University and the practice placement environment needs to better prepare, assess and support students during practice placements in the field.

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This study considers the potential for influencing business students to become ethical managers by directing their undergraduate learning environment. In particular, the relationship between business students’ academic cheating, as a predictor of workplace ethical behavior, and their approaches to learning is explored. The three approaches to learning identified from the students’ approaches to learning literature are deep approach, represented by an intrinsic interest in and a desire to understand the subject, surface approach, characterized by rote learning and memorization without understanding, and strategic approach, associated with competitive students whose motivation is the achievement of good grades by adopting either a surface or deep approach. Consistent with the hypothesized theoretical model, structural equation modeling revealed that the surface approach is associated with higher levels of cheating, while the deep approach is related to lower levels. The strategic approach was also associated with less cheating and had a statistically stronger influence than the deep approach. Further, a significantly positive relationship reported between deep and strategic approaches suggests that cheating is reduced when deep and strategic approaches are paired. These findings suggest that future managers and business executives can be influenced to behave more ethically in the workplace by directing their learning approaches. It is hoped that the evidence presented may encourage those involved in the design of business programs to implement educational strategies which optimize students’ approaches to learning towards deep and strategic characteristics, thereby equipping tomorrow’s managers and business executives with skills to recognize and respond appropriately to workplace ethical dilemmas.

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A formação do estudante de enfermagem em ensino clínico reveste-se de uma importância singular pelo contacto e vivência de situações em contexto, por lhe proporcionar a aquisição, o desenvolvimento e a consolidação de conhecimentos e competências em vários domínios, assim como de socialização com a profissão. O primeiro ensino clínico pelas actividades em contexto com os profissionais de saúde e os utentes é um período de transição particularmente marcante em termos formativos. Nele frequentemente acontece a ruptura nas suas concepções de formação e de aprendizagem, tornando-se num momento de confronto com uma formação que prepara para a incerteza e imprevisibilidade. Nesta investigação pretendemos compreender o que acontece neste período de aprendizagem, partindo da seguinte questão central de investigação: Que significado tem o primeiro ensino clínico no percurso formativo do estudante de enfermagem? O estudo desta questão exigiu o recurso a uma metodologia de natureza qualitativa baseada na estratégia estudo de caso na sua vertente multicasos. Seleccionámos três casos de estudo respectivamente do 1º, do 2º e 3º anos do Curso de Licenciatura em Enfermagem de três planos de estudos de Escolas Superiores de Enfermagem. O caso é constituído por um grupo de estudantes no primeiro ensino clínico hospitalar, enfermeiros e docentes que os orientam. Desenvolvemos uma etnometodologia em que privilegiámos a observação no terreno com participação directa do investigador, recolha documental, entrevistas etnográficas e semi-estruturadas aos vários intervenientes. A análise da informação reunida processou-se pela análise de conteúdo dos dados obtidos num percurso recursivo entre as várias fontes com apoio do programa informático Nvivo 7. Concluímos que o primeiro ensino clínico: é um período de formação estruturante, com forte impacto pela transição que se opera na postura do estudante perante a aprendizagem, pelas propriedades (trans)formativas que as vivências em contexto encerram, independentemente do ano do Curso em que este acontece; a preparação prévia dos estudantes modeliza os domínios da aprendizagem e a profundidade em que ocorre; aprendem de um modo fragmentado sem conseguirem integrar os vários domínios do conhecimento na acção; os estudantes do 1º ano dão mais significado à destreza e rapidez na realização de intervenções prescritas e à aplicação dos princípios teóricos aprendidos; a orientação dos enfermeiros, tutores e docentes é fundamental na mobilização, para a acção, dos conhecimentos teóricos ou na sua aquisição; a vivência das situações em contexto e o ambiente relacional estão entre os factores mais influentes; a prática orientada com atenção individualizada, questionamento, análise e reflexão em díade supervisor-aluno, são fundamentais no desenvolvimento do pensamento crítico; ser supervisor deve ser assumido pelo docente e pelo enfermeiro ou tutor como um trabalho de articulação e proximidade com e no contexto onde o ensino clínico decorre; a resposta adequada às funções específicas de supervisão exige participação activa de equipas de enfermagem mais preparadas e hierarquicamente apoiadas; o docente pelo conhecimento dos estudantes, dos fins e objectivos da formação, pelos desafios e exigência que coloca tem um papel insubstituível. No percurso da investigação novas questões emergiram nomeadamente no que se prende com: os modelos de articulação entre instituições de saúde e escolares; com a formação dos supervisores e; o papel dos pares no início da aprendizagem dos estudantes em contexto clínico.

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Esta investigação visa a criação de estratégias educativas para o ensino/aprendizagem da improvisação do tento de meio-registo de baixo, modelo composicional específico do repertório organístico da Península Ibérica nos séculos XVI a XVIII. Estas estratégias educativas concretizam-se numa proposta de manual de improvisação que deverá constituir-se como contributo didáctico, no âmbito do sistema de ensino, e como agente impulsionador da improvisação em órgão ibérico.

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Relatório de Prática Profissional Supervisionada, Mestrado em Educação Pré-Escolar

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Resumo I - A frequência do Estágio do Ensino Especializado proporcionou uma oportunidade de observar o ensino de piano numa das escolas mais importantes do ensino da música em Portugal, acompanhando alunos do Curso Básico e do Curso Secundário, que frequentaram a Escola de Música do Conservatório Nacional no regime integrado. O processo de observação de aulas que decorreu deste estágio possibilitou-nos assistir às aulas de piano de uma professora experiente, permitindo a observação de metodologias consolidadas e assistir de perto à forma como estas são postas em prática. Por outro lado, através da leccionação de aulas observadas, foi dada a oportunidade de testar e reflectir sobre o próprio desempenho docente, procurando estratégias e ferramentas pedagógicas que possam vir a acrescentar qualidade à prática pedagógica. O ensino especializado da música em Portugal tem experimentado mudanças importantes, o que leva a que haja uma adaptação das escolas às mudanças, continuando a leccionar um ensino de qualidade, que se quer cada vez mais eficaz, inovador, e com professores cada vez melhor fundamentados e preparados.

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Este trabalho, centralizado nos subsistemas dos ensinos secundário e superior, examina as práticas educativas estratégicas de alunos detentores de fracos recursos socioeconómicos em Luanda (Angola), no período pós-colonial, em articulação com um conjunto de elementos que constituem as condições de escolarização. A análise destas práticas efectua-se num quadro de referências teóricas inter-relacionadas. Uma abordagem teórica inicial integra (i) os processos de transição (económica e sociopolítica) e de construção de Estado, e (ii) a educação, a análise estratégica e as representações sociais. Outras referências teóricas, incluindo desigualdades sociais e educativas, relação escola-família, projectos e expectativas escolares e sociais, decisão escolar, investimento em educação escolar, são mobilizadas no desenrolar da investigação. Esta fundamentação teórica, de carácter sociológico e focada na perspectiva da sociologia da educação, permite revelar os constrangimentos que condicionam a escolarização dos alunos e a sua qualidade de actores sociais, detentores de capacidades de leitura crítica da realidade escolar, de projecção e antecipação do futuro, e de decisão e acção. A metodologia seguida combina diversos métodos e técnicas. As pesquisas de terreno concretizam-se através da análise de documentos pertinentes (documentos oficiais, bibliografia de carácter monográfico sobre Angola, bibliografia crítica sobre a problemática em estudo) e de dados dos inquéritos por questionários e por entrevistas não-dirigidas (individuais e de grupo) administrados a alunos e, no caso destes últimos, também a técnicos do Ministério da Educação, professores e famílias. Os resultados permitem argumentar que as práticas educativas estratégicas de alunos detentores de fracos recursos socioeconómicos se explicam por factores que constituem as condições de escolarização, elas próprias influenciadas pela forte valorização que os mesmos alunos fazem da educação escolar. Mais especificamente, as condições de escolarização constrangedoras (constrangimentos das realidades económicas, sociopolíticas e educativas do país; debilidades das condições socioeconómicas dos alunos e dificuldades que marcam os seus percursos escolares; representações pouco positivas das suas escolas e das interacções escola-família), a par daquelas outras facilitadoras (ambiciosos projectos/expectativas escolares e profissionais dos alunos), influenciadas pela forte valorização da educação escolar, motivam e promovem decisões e acções de alunos que visam melhorar os seus processos de escolarização e as suas perspectivas profissionais. Os alunos emergem enquanto actores relativamente autónomos e criativos, capazes de cálculo, manipulação e adaptação aos contextos adversos. Este estudo fornece um modelo explicativo que melhora a compreensão das práticas educativas estratégicas de alunos (angolanos) de fracos recursos socioeconómicos, das suas condições de escolarização, e das suas capacidades de influenciarem e transformarem as realidades socioeconómicas, políticas e educativas em que se inserem; identifica um elemento decisivo de resiliência dos alunos aos constrangimentos e desafios que enfrentam no campo do ensino: o forte investimento na educação escolar, traduzido em práticas educativas estratégicas; aponta outras orientações de pesquisas passíveis de melhorar o conhecimento das realidades socioeducativas angolanas, incluindo práticas educativas de outros actores educativos, como famílias e professores.

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Un certain nombre de théories pédagogiques ont été établies depuis plus de 20 ans. Elles font appel aux réactions de l’apprenant en situation d’apprentissage, mais aucune théorie pédagogique n’a pu décrire complètement un processus d’enseignement en tenant compte de toutes les réactions émotionnelles de l’apprenant. Nous souhaitons intégrer les émotions de l’apprenant dans ces processus d’apprentissage, car elles sont importantes dans les mécanismes d’acquisition de connaissances et dans la mémorisation. Récemment on a vu que le facteur émotionnel est considéré jouer un rôle très important dans les processus cognitifs. Modéliser les réactions émotionnelles d’un apprenant en cours du processus d’apprentissage est une nouveauté pour un Système Tutoriel Intelligent. Pour réaliser notre recherche, nous examinerons les théories pédagogiques qui n’ont pas considéré les émotions de l’apprenant. Jusqu’à maintenant, aucun Système Tutoriel Intelligent destiné à l’enseignement n’a incorporé la notion de facteur émotionnel pour un apprenant humain. Notre premier objectif est d’analyser quelques stratégies pédagogiques et de détecter les composantes émotionnelles qui peuvent y être ou non. Nous cherchons à déterminer dans cette analyse quel type de méthode didactique est utilisé, autrement dit, que fait le tuteur pour prévoir et aider l’apprenant à accomplir sa tâche d’apprentissage dans des conditions optimales. Le deuxième objectif est de proposer l’amélioration de ces méthodes en ajoutant les facteurs émotionnels. On les nommera des « méthodes émotionnelles ». Le dernier objectif vise à expérimenter le modèle d’une théorie pédagogique améliorée en ajoutant les facteurs émotionnels. Dans le cadre de cette recherche nous analyserons un certain nombre de théories pédagogiques, parmi lesquelles les théories de Robert Gagné, Jerome Bruner, Herbert J. Klausmeier et David Merrill, pour chercher à identifier les composantes émotionnelles. Aucune théorie pédagogique n’a mis l’accent sur les émotions au cours du processus d’apprentissage. Ces théories pédagogiques sont développées en tenant compte de plusieurs facteurs externes qui peuvent influencer le processus d’apprentissage. Nous proposons une approche basée sur la prédiction d’émotions qui est liée à de potentielles causes déclenchées par différents facteurs déterminants au cours du processus d’apprentissage. Nous voulons développer une technique qui permette au tuteur de traiter la réaction émotionnelle de l’apprenant à un moment donné au cours de son processus d’apprentissage et de l’inclure dans une méthode pédagogique. Pour atteindre le deuxième objectif de notre recherche, nous utiliserons un module tuteur apprenant basé sur le principe de l’éducation des émotions de l’apprenant, modèle qui vise premièrement sa personnalité et deuxièmement ses connaissances. Si on défini l’apprenant, on peut prédire ses réactions émotionnelles (positives ou négatives) et on peut s’assurer de la bonne disposition de l’apprenant, de sa coopération, sa communication et l’optimisme nécessaires à régler les problèmes émotionnels. Pour atteindre le troisième objectif, nous proposons une technique qui permet au tuteur de résoudre un problème de réaction émotionnelle de l’apprenant à un moment donné du processus d’apprentissage. Nous appliquerons cette technique à une théorie pédagogique. Pour cette première théorie, nous étudierons l’effet produit par certaines stratégies pédagogiques d’un tuteur virtuel au sujet de l’état émotionnel de l’apprenant, et pour ce faire, nous développerons une structure de données en ligne qu’un agent tuteur virtuel peut induire à l’apprenant des émotions positives. Nous analyserons les résultats expérimentaux en utilisant la première théorie et nous les comparerons ensuite avec trois autres théories que nous avons proposées d’étudier. En procédant de la sorte, nous atteindrons le troisième objectif de notre recherche, celui d’expérimenter un modèle d’une théorie pédagogique et de le comparer ensuite avec d’autres théories dans le but de développer ou d’améliorer les méthodes émotionnelles. Nous analyserons les avantages, mais aussi les insuffisances de ces théories par rapport au comportement émotionnel de l’apprenant. En guise de conclusion de cette recherche, nous retiendrons de meilleures théories pédagogiques ou bien nous suggérerons un moyen de les améliorer.