986 resultados para Descentralização fiscal
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Dissertao de Mestrado, Cincias Econmicas e Empresariais, 18 de Julho de 2016, Universidade dos Aores.
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Esta pesquisa estuda o Fundo Operao Empresa-FUNDOPEM do Estado do Rio Grande do Sul, visando analisar como a desconcentrao industrial foi tratada na sua formulao e execuo durante os quatro governos do perodo de 1988 a 2000. Os dados foram coletados atravs de anlise documental e de entrevistas semi-estruturadas com os Secretrios de Estado, responsveis pela gesto do FUNDOPEM, no perodo analisado, com representantes de entidades de classe patronal e dos trabalhadores, com representante de organizaes de carter regional e com tcnicos do governo estadual. Todos com alto conhecimento do tema e do objeto deste estudo. Constatou-se que o FUNDOPEM tem, nas suas justificativa e nos seus critrios, a tarefa de promover a desconcentrao industrial, porm, 74,85% das empresas beneficiadas localizamse na Macro-regio Nordeste, no eixo mais industrializado do Estado. Isto revela uma contradio entre a justificativa e a execuo do Fundo, questionando as modalidades de concesso, uma vez que a descentralização industrial apenas um dos fatores de composio do enquadramento perfeito, que concede o volume mximo de benefcios e no fator excludente de projetos. Mesmo assim, o volume mximo foi concedido a empresas do eixo mais industrializado, mostrando o carter no diretivo da gesto do FUNDOPEM. Ainda como resultado, discute-se preliminarmente a eficcia e a viabilidade de instrumentos de incentivo fiscal na promoo da desconcentrao produtiva que, pelo seu alto custo, so necessariamente seletivos no enquadramento de empresas.
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Este estudo teve por objetivo identificar os principais impactos, sob a tica do federalismo fiscal, da poltica do ICMS ecolgico nos municpios mineiros, conciliando as bases tericas que fundamentam o mecanismo do ICMS ecolgico e suas caractersticas mais evidentes, como o impacto redistributivo e o impacto compensatrio, descritos nos estudos analisados. A irradiao da poltica do ICMS ecolgico por vrios estados da federao reflete o esforo de construo de polticas pblicas de conservao e proteo dos recursos naturais e de saneamento, traduzindo-se na ampliao de indicadores fsicos associados, como o incremento no nmero de unidades de conservao e nos indicadores de saneamento. Entretanto, a adoo do ICMS ecolgico sobre o mecanismo de repartio de receitas do ICMS envolve algumas questes tericas de federalismo fiscal, descentralização e sistema tributrio, exigindo ponderao e cautela quanto a seu efeito irradiador, sendo esta reflexo o objetivo final deste estudo.
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Este trabalho tem por objetivo identificar e analisar as mudanas ocorridas no cenrio do federalismo fiscal-tributrio brasileiro, no perodo entre a promulgao da Constituio Federal de 1988 e o encerramento do exerccio financeiro de 2000. O referencial terico est fundamentado na teoria das finanas pblicas. Os dados foram obtidos junto a Secretaria da Receita Federal, a Secretaria do Tesouro Nacional e ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. Os resultados apontam para uma reverso parcial do padro de descentralização observado no trinio posterior a promulgao da Constituio de 1988. As disponibilidades da Unio foram parcialmente reconstitudas, com nfase nas receitas vinculadas ao financiamento da seguridade social. No mbito subnacional os estados perderam participao relativa na distribuio das disponibilidades tributrias e os municpios afirmaram a posio obtida no ordenamento constitucional de 1988.
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O objetivo desse trabalho mostrar a importncia das instituies oramentrias quando se estuda o efeito da descentralização sobre o tamanho dos governos subnacionais. No caso do Brasil, observamos que as mudanas institucionais iniciaram-se com a descentralização, oriunda de alteraes determinadas pela Nova Constituio Federal de 1988, e que por sua vez possibilitou um conjunto de mudanas que determinou como resultado final a alterao do tamanho dos governos estaduais ao longo do tempo. Embora essas fossem promovidas pelo governo federal, a grande maioria delas aconteceu no sentido de tornar a restrio oramentria dos governos estaduais mais hard, ou seja, os governos subnacionais teriam cada vez menos canais para ampliar seu endividamento, e com esse limitado, eles teriam que se adequar a uma realidade oramentria mais rgida, em que as despesas teriam que seguir o comportamento das receitas; se essas crescessem, as despesas poderiam crescer, mas se houvesse uma diminuio, as despesas teriam que ser adequadas a esse novo montante de recurso. Das quatro mudanas nas instituies oramentrias encontradas na literatura, trs delas se mostraram importantes empiricamente na determinao do tamanho dos governos subnacionais: A Nova Constituio implantada em 1988, a mudana na forma de fazer oramento (Efeito-Bacha) e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Os resultados demonstraram que a primeira seguiu na direo de aumentar o tamanho dos governos subnacionais atravs do aumento de recursos transferidos via Fundo de Participao dos Estados; a segunda provocou uma diminuio no tamanho por impor uma nova realidade oramentria, em que os governos deveriam trabalhar com o oramento em termos reais de acordo com o que fosse determinado 6 em termos nominais; com relao Lei de Responsabilidade Fiscal que apresentou um comportamento no sentido de aumentar o tamanho dos governos, h a questo da falta de observaes em nmero suficiente para que seu resultado seja robusto, contudo j se percebe o sentido da influncia que essa mudana teve. No caso da Renegociao das dvidas ocorrida entre os governos estaduais e a Unio, seu resultado mostrou-se mais como um choque negativo, do que como uma alterao que provocasse uma mudana de nvel no tamanho dos governos. Trabalhamos com vinte e seis estados e um Distrito Federal entre os anos de 1986 e 2003 usando o modelo de Least Squares Dummy Variable (LSDV).
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Com a descentralização que caracterizou a federao brasileira nas ltimas dcadas, os municpios receberam maiores atribuies e responsabilidades, implementando polticas pblicas e provendo servios bsicos populao. Contudo, uma vez que as receitas prprias municipais so capazes de custear apenas parcialmente estas atividades, torna-se necessrio um volume elevado de transferncias que fluem dos nveis centrais aos municpios. Alm do mais, o Brasil um pas de territrio vasto e heterogneo, em que municpios com distintas capacidades de autofinanciamento, bem como diferentes demandas por servios pblicos, convivem no mesmo regime federativo. Diante deste quadro, torna-se fundamental estudar a distribuio dos recursos das transferncias, verificando se os municpios que mais necessitam de suporte financeiro tm sido os efetivamente beneficiados. este processo de reduzir as disparidades horizontais provenientes de diferenas nas bases tributrias e demandas locais d-se o nome de equalizao fiscal. A equalizao fiscal permite que municpes de diferentes jurisdies recebam o mesmo nvel de servios pblicos para dada carga tributria assumida por eles (net fiscal benefit), ou seja, a equalizao promove a equidade na proviso dos servios pblicos, alm de evitar a criao de ineficincia alocativa derivada de migraes motivadas por benefcios fiscais. Para criar a equalizao fiscal as transferncias devem beneficiar aqueles municpios com menor capacidade de autofinanciamento e maiores necessidades fiscais atreladas custos e demandas pelos servios pblicos. Neste sentido, este trabalho busca avaliar o efeito das transferncias intergovernamentais na equalizao fiscal dos municpios, considerando as principais proxies de capacidade fiscal potencial de gerao de receita prpria e necessidade fiscal volume de recursos demandados em virtude das caractersticas da regio e da populao do municpio. A anlise realizada para cada grupo de transferncias, desde aquelas com finalidade essencialmente redistributiva como o FPM at aquelas predominantemente devolutivas, como a cota-parte de ICMS. Os resultados mostram que algumas transferncias como o FPM contribuem pouco para a equalizao fiscal, apesar do objetivo de natureza redistributiva implcito neste repasse, assim como algumas transferncias condicionais, como o FUNDEB, apesar de no almejarem especificamente corrigir as disparidades horizontais na capacidade dos municpios realizarem suas funes, podem significar um efeito positivo para a equalizao fiscal no nvel municipal da federao. Outro resultado importante que desponta na anlise o efeito da transferncia do Bolsa-famlia na equalizao, pois esta transferncia consegue atenuar as distores realizadas pelas demais transferncias distribudas aos municpios. O Bolsa-famlia, apesar de no ser uma transferncia intergovernamental, foi incorporada na anlise por representar um expressivo volume de recursos, por concorrer com recursos de outras transferncias e ainda ter efeito potencial semelhante ao das demais transferncias intergovernamentais no mbito da equalizao fiscal, uma vez que libera recursos no oramento do governo local que, do contrrio, poderiam estar comprometidos com a poltica local de assistncia social. Outro resultado a observao de que as transferncias voluntrias afetam menos a equalizao, ou seja, no contribuem para a consecuo deste objetivo nem prejudicam a reduo das disparidades horizontais, sendo relativamente neutras ou menos intervenientes em relao s demandas e capacidade de arrecadao dos municpios, provavelmente por no seguirem critrios, nem econmicos, como o ICMS, nem redistributivos, como o FPM, e sim critrios polticos, como apontado pela literatura de cincia poltica.
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A partir da dcada de 2000, no contexto das reformas de gesto do Estado, os estados brasileiros iniciaram um processo contnuo de aperfeioamento gerencial nas compras, em decorrncia da necessidade de racionalizar os processos e o uso dos recursos financeiros visando melhorar a qualidade do seu gasto e atender s prerrogativas da Lei de Responsabilidade Fiscal. A possibilidade de reduzir os preos pela economia de escala, monitorar melhor os processos de contratao, padronizar os itens adquiridos e gerir com mais eficincia suas atividades de compras e contrataes, levou alguns estados a optarem por centralizar, em maior ou menor grau, suas compras em um rgo gerenciador. No entanto, em outros estados predominou a ideia de centralizar apenas a normatizao e a padronizao dos procedimentos ou no mximo o controle de alguns processos, mantendo a execuo das compras, descentralizada. Este trabalho teve por objetivo identificar os fatores que influenciaram o Estado do Rio de Janeiro a manter suas compras descentralizadas, a despeito de possveis ganhos com a centralizao.Metodologicamente, a pesquisa teve uma abordagem qualitativa, que levou interpretao de elementos detectados na pesquisa de campo, alinhando-os ao material terico pesquisado. Os meios de investigao foram o estudo de caso, a pesquisa bibliogrfica e a investigao documental. Os instrumentos utilizados na pesquisa de campo foram a observao e as entrevistas. Concluiu-seque a no adoo de uma poltica de centralizao das compras pelos estados aps a dcada de 2000, como ocorreu no caso do Rio de Janeiro, se explica pelo seu alto ndice populacional, pela sua dimenso econmica e, principalmente, pelas caractersticas descentralizadoras das reformas de gesto implantadas a partir de 2007. Aparentemente, esta opo pela descentralização acabou no trazendo maiores perdas em termos de escala, transparncia e controle.
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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This work has as main objetive to analyze fiscal/tax collection of municipalities after the political-administrative decentralization in Brazil and its new role in this scenario, bringing up the competition for Decasa Sugar and Alcohol between the municipalities of Caiu and Maraba Paulista in the context of expansion sugarcane cultivation in the Presidente Prudente Geographic Micro Region. The analysis has considered the geographic scales, in order to highlight the power relations on local/regional territory, determined by the Agroenergy Policy Guidelines in Brazil (2006-2011). The two municipalities have from the point of view economic dynamics, irrelevence, proven through the So Paulo Index of Social Responsibility (IPRS), maximizing the importance of the constitutional transfers, such as Participation Fund of Municipalities (FPM). Given this situation, we analyze the four taxes raised by the experts as the most impactful for municipal tax collection before the presence of sugarcane activity: the Territorial Urban Property Tax (IPTU), the Tax on Services of any Nature (ISSQN), the Tax Vehicles owned Motor (IPVA) and the Operations tax on the Circulation of Goods and on Transport Services Rendered Interstate and Intermunicipal (ICMS). It was verified, that only the ISSQN can be seen as an indicator increase in fiscal/tax collection before the presence sugarcane activity...
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The objective of this study is to verify the dynamics between fiscal policy, measured by public debt, and monetary policy, measured by a reaction function of a central bank. Changes in monetary policies due to deviations from their targets always generate fiscal impacts. We examine two policy reaction functions: the first related to inflation targets and the second related to economic growth targets. We find that the condition for stable equilibrium is more restrictive in the first case than in the second. We then apply our simulation model to Brazil and United Kingdom and find that the equilibrium is unstable in the Brazilian case but stable in the UK case.
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Entre 1930 e 1964, um perodo de rpido crescimento econmico no Brasil, a expanso do ensino primrio foi muito aqum do suficiente para superar o relativo atraso educacional. Este artigo sustenta no apenas que houve pouco interesse dos governos, como tambm que a estrutura administrativa e de financiamento da educao primria foi tambm responsvel pela manuteno do atraso. A administrao do ensino primrio era de responsabilidade estadual, mas o governo federal, que detinha grande parte da receita tributria, no financiava adequadamente os estados. A comparao com o caso dos Estados Unidos parece apoiar as concluses desse trabalho.
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O financiamento do SUS regido pelo modelo de federalismo fiscal, pelas regras de partilha do Oramento da Seguridade Social (OSS), por normas do Ministrio da Sade, e pela Emenda Constitucional n. 29 (EC-29), que vincula sade recursos dos entes federados brasileiros. Discute-se aqui a sustentabilidade do gasto pblico com sade no nvel municipal. Foram estudados 21 municpios, utilizando-se dados dos balanos municipais. De 1996 a 2006 as receitas correntes gerais per capita subiram 280% acima da inflao acumulada e do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, variando conforme o porte do municpio, o qual tambm definiu a composio dos oramentos municipais. J o oramento que conforma a base da EC-29 elevou-se bem menos (178%), impondo limitaes ao incremento da contrapartida municipal em sade. Acredita-se que o observado nesses municpios se reproduza em milhares de municpios brasileiros e comprometa a capacidade de investimento municipal em sade, principalmente a partir de 2008. A situao ainda pode se agravar tendo em vista a extino da Contribuio Provisria sobre a Movimentao ou Transmisso de Valores e de Crditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF), a tramitao dos Projetos de Lei n. 306/08 e n. 233/08, e a recesso mundial, a partir da crise do sistema financeiro norte-americano.
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A descentralização do Sistema nico de Sade (SUS) ainda enfrenta importantes desafios, em particular a busca de alternativas para grandes municpios. Por se caracterizar como um processo eminentemente poltico, variveis poltico-institucionais, dentre as quais se destaca a capacidade de gesto do nvel local, so determinantes para a conformao da descentralização em cada contexto. Utilizando o referencial do tringulo de governo para avaliar a capacidade de gesto, realizou-se um estudo de caso, com o objetivo de analisar o processo de descentralização do SUS no Municpio de So Paulo, Brasil, a maior metrpole brasileira. Pela anlise de entrevistas com gestores selecionados e documentos da gesto, identificou-se um movimento de centralizao da sade na gesto municipal 2005-2008, acompanhado do desconcerto das estruturas locorregionais da Secretaria Municipal de Sade, o que resultou no esvaziamento tcnico e poltico dessas instncias. Apesar dos limites da descentralização, destaca-se sua potncia enquanto estratgia operacional para alcanar os objetivos do SUS. Aponta-se a necessidade de retomar o processo de descentralização da sade no Municpio de So Paulo que, alm de avanar para instncias locorregionais, esteja articulado descentralização da gesto pblica municipal.