942 resultados para Depressão - Depression


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A depressão uma doena grave que vem se tornando mais prevalente na populao mundial e no Brasil. Segundo a Organizao Mundial de Sade (OMS), a quarta doena mais incapacitante e estima-se que em 2020 ocupe o segundo lugar, ficando atrs apenas das doenas cardiovasculares (DCV), que so a principal causa de morte no mundo. O Transtorno depressivo maior (TDM) se caracteriza por humor deprimido, tristeza intensa ou desnimo ou perda de interesse ou de prazer por quase todas as atividades por, pelo menos, duas semanas. Alm disso, tem um elevado ndice de mortalidade cardiovascular, e esta associao parece ser multifatorial e altamente complexa, e ainda no est completamente elucidada. Recentes estudos sugerem que a ocorrncia de aterotrombose e eventos cardiovasculares no TDM est associada a uma diminuio na biodisponibilidade do xido ntrico (NO), um potente vasodilatador, anti-agregante plaquetrio e neurotransmissor. O NO um gs formado a partir da L-arginina, pela ao da famlia de enzimas NO sintases (NOS), e vai ocasionar um aumento de guanosina monofosfato cclica (GMPc), que posteriormente degradada pelas fosfodiesterases (PDE). A L-arginina participa em outras vias alm da produo de NO, como a arginase. O estresse oxidativo tambm tem uma participao no desenvolvimento dos transtornos psiquitricos e nas DCV, e pode reduzir a meia-vida do NO. O objetivo deste estudo investigar a via NO-GMPc, o ciclo da uria, marcadores de estresse oxidativo e de inflamao em plaquetas e a sua associao com a funo plaquetria no TDM. Participaram da pesquisa nove pacientes com diagnstico de depressão leve a moderada do Servio de Psicologia Aplicada (SPA/UERJ) e onze indivduos saudveis pareados por idade como controles. Este projeto foi aprovado pelo Comit de tica e Pesquisa do Hospital Universitrio Pedro Ernesto (1436-CEP/HUPE). A agregao plaquetria, a expresso e atividade da arginase II, a expresso da PDE 5, marcadores de estresse oxidativo (nveis de TBARS, carbonilao de protenas, expresso da NADPH oxidase e da glutationa peroxidase (GPx) e atividade desta e da catalase (CAT), ambas enzimas anti-oxidantes) nas plaquetas e no soro, e o fibrinognio sistmico foram investigados. No presente estudo observou-se um aumento da agregao plaquetria induzida por ADP em pacientes com TDM comparados aos controles. Uma ativao da arginase II em plaquetas sem qualquer alterao na sua expresso foi demonstrada em pacientes com TDM. Alm disso, um aumento na carbonilao de protenas e na expresso de GPx, de NADPH e de PDE5 foi observado em plaquetas de pacientes com TDM. A produo de TBARS, a atividade de GPx e CAT nas plaquetas e no soro no foram afetados pelo TDM. No houve diferena nos nveis de fibrinognio entre pacientes com TDM e controles. A ativao da arginase, somada ao estresse oxidativo, reduziria a biodisponibilidade de NO levando disfuno plaquetria nos pacientes com TDM. O presente estudo acrescenta dados importantes para a compreenso dos mecanismos celulares envolvidos na relao TDM e DCV. Alm disso, abre caminho para a utilizao de novas ferramentas farmacolgicas, como os antioxidantes, para o tratamento do TDM.

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INTRODUO: As chances de adoecer e de mortalidade so maiores, em crianas com estado nutricional (EN) inadequado nos primeiros meses de vida. Fatores de risco para o EN inadequado, incluem os aspectos psicossociais maternos, como a ansiedade, a depressão ps-parto (DPP), a ausncia de suporte social. No entanto, so poucos os estudos sobre o papel destes fatores na determinao do EN infantil e seus resultados controversos. OBJETIVO: Investigar a relao entre depressão no ps-parto e o estado nutricional infantil inadequado no segundo ms de vida. MTODOS: Trata-se de um estudo seccional com 466 crianas aos dois meses de vida (mdia= 65 dias; DP=0,5) oriundas de unidades bsicas de sade do municpio do Rio de Janeiro, realizado entre junho de 2005 e dezembro de 2009. Para compor o desfecho, mdias de peso-para-idade foram expressas em escores z e comparadas s informaes da nova curva de referncia WHO (2006) para menores de cinco anos. Foram classificadas como estado nutricional inadequado, crianas com escore z abaixo de -2, baixo peso-para-idade, e crianas com escore z acima de +2, excesso de peso-para- idade. Informaes referentes DPP foram obtidas por meio da aplicao da verso em portugus do instrumento EPDS (Edinburgh Postnatal Depression Scale). As anlises das associaes entre a DPP e os desfechos foram verificadas via modelos de regresso logstica multinomial, mediante estimativas de razes de chances (OR) brutas e ajustadas e seus respectivos intervalos de confiana de 95% (IC 95). RESULTADOS: A amostra revelou escores z mdios de -0,22 para peso-para-idade, 4,51%(n=21) apresentaram baixo peso-para- idade e 1,72% (n=8) de excesso de peso-para-idade. A prevalncia de depressão foi de 27,6%. Nas anlises brutas, filhos de mes deprimidas apresentavam 2,45 mais chance (OR=2,45; I.C. 95%=1,01-5,93;p-valor=0,050) de baixo peso-para-idade e 0,38 chance de excesso de peso-para-idade (OR=0,38;I.C. 95%=0,04-3,17;p-valor=0,38), do que os filhos de mes no deprimidas, porm esta associao apresentou nvel de significncia maior que 5%. Aps ajuste pelo peso ao nascer, condies ambientais, posse de utenslios, prematuridade, idade materna e escolaridade materna a associao entre depressão e estado nutricional infantil no apresentou significncia estatstica (OR=2,39;I.C. 95%=0,74-7,71;p- valor>0,05).CONCLUSO: A DPP no foi associada ao estado nutricional infantil.

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Fadiga um sintoma subjetivo de difcil definio. Extremamente comum em pacientes com Artrite Reumatoide. O objetivo deste estudo estudar a fadiga numa amostra de pacientes brasileiros de dois hospitais de grande porte na cidade do Rio de Janeiro e analisar sua correlao com outras variveis freqentes da doena como a Qualidade de Vida, Capacidade Funcional, Ansiedade, Depressão e atividade inflamatria da doena.Um protocolo padro foi prospectivamente aplicado a 371 pacientes como diagnstico de AR de acordo com os critrios de classificao do American College of Rheumatology de 1987. Achados clnicos, demograficos e laboratoriais foram coletados.Os dados laboratoriais incluram a velocidade de sedimentao das hemcias e dosagem da protena C reativa. O nmero de juntas dolorosas foi obtido atraves do terceiro item do questionrio de atividade inflamatria da doena DAS 28. Idade, gnero, ndice de massa corporal, tempo de doena, qualidade de vida avaliada pelos domnios fsico e mental do questionrio Medical Outcomes Study Short-Form 36-item Health Survey (SF-36P e SF-36M), a capacidade funcional avaliada pelo Health Assessment Questionaire - Disability Index (HAQ DI). A ansiedade e a depressão foi mensurada pelo Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD a/d). A fadiga foi avaliada pela utilizao da subscalaprpria para mensurao das queixas de fadiga do questionrio Fatigue Assessment of Chronic Illness Therapy (Facit FS). Foi aplicado o intervalo de confiana de 95% como medida de preciso. O valor mdio de fadiga mensurado pelo Facit FS foi 39.88 8.64. O escore da fadiga correlacionou-se com capacidade funcional mensurada pelo HAQ DI (-0.507; p < 0.0000), a ansiedade e depressão mensurada pelo HAD a/d (-0.542 e -0.545; p < 0.0000 respectivamente) e com a qualidade de vida mensuradapor ambos domnios do SF-36, porm predominantemente com o seu domnio fsico (SF-36P: 0.584; p < 0.0000 e 0.405; p < 0,05 respectivamente).No encontramos associao com a velocidade de sedimentao das hemcias (-0.118; p < 0.05), da protena C reativa (-0.089), da atividade de doena mensurada pelo DAS 28 (-0.250; p < 0.0000) ou com o nmero de juntas dolorosas (-0.135; p < 0.009). Nesta amostra de pacientes com Artrite reumatoide, sugerimos um novo significado para a fadiga, como um parmetro independente, no relacionado a atividade inflamatria da doena ou ao nmero de juntas dolorosas. A fadiga mostrou-se associada principalmente a incapacidade funcional e a sintomas de ansiedade. Estudos adicionais e a adoo de mtodos padronizados para seu monitoramento e manejo clnico so necessriospara melhor compreenso da fadiga. A fadiga mostrou ser uma queixa importante em pelo menos 1/3 dos pacientes de AR da amostra.

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H um extenso nmero de evidncias apontando para o estresse como tendo um papel crtico na iniciao, manuteno e relapso aps a retirada, do hbito do tabagismo. De modo geral, adolescentes so mais sensveis aos efeitos no sistema nervoso central de ambos estresse e nicotina, principal componente psicoativo do cigarro. No entanto, h uma escassez de estudos em neurobiologia bsica que avaliem as possveis interaes entre os efeitos no sistema nervoso central entre nicotina e estresse nesta idade. Deste modo, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da exposio nicotina e estresse durante a adolescncia de camundongos em comportamentos sociais e comportamentos associados a ansiedade e depressão. Para este estudo utilizamos camundongos Suos de ambos os sexos. A partir do 30 dia ps-natal (PN) camundongos foram expostos nicotina (at PN40) e/ou estresse (at PN38 para os animais avaliados em PN39-40 e PN40 para os animais avaliados nas outras idades). Desta forma, utilizamos quatro grupos experimentais: 1) Exposio concomitante de soluo de nicotina (diluida na gua potvel, 50g/ml) e estresse por conteno (1h/dia); 2) Exposio somente nicotina via oral; 3) Exposio somente ao estresse por conteno; 4) Grupo controle. Para a avaliao comportamental utilizamos: o teste do labirinto em cruz elevado (LCE), o teste de abordagem social de trs cmaras (TS) e o teste do nado forado (FST). Cada animal foi avaliado nos trs testes, em um entre trs momentos: ao final do perodo de exposio (PN39/40), aps um curto perodo a partir do trmino da exposio (PN44/45) ou na vida adulta (PN69/70). A exposio ao estresse promoveu menor ganho de massa corporal durante a adolescncia, sendo o consumo de nicotina incapaz de alterar este parmetro. Alm disso, o estresse no afetou o consumo da soluo de nicotina. Nosso modelo no foi capaz de alterar os parmetros de ansiedade avaliados pelo teste do LCE. Entretanto, a exposio de estresse em concomitncia com nicotina gerou hiperatividade ao final do perodo de exposio em ambos os sexos. Na avaliao do TS e do FST observamos alteraes significativas somente aps perodo de retirada. Aps um curto perodo de abstinncia pela nicotina, fmeas apresentaram aumento do comportamento associado depressão, tendo este efeito sido revertido pela exposio concomitante ao estresse. De forma contrria, na mesma idade, somente a exposio combinada promoveu aumento do comportamento associado depressão em machos. Alm disso, nossos resultados sugerem um aumento de sociabilidade no grupo submetido a exposio combinada aps longo perodo de interrupo da exposio durante a vida adulta. O presente trabalho fornece evidncias experimentais que indicam que nicotina e estresse interagem durante a adolescncia resultando em alteraes na resposta emocional durante o perodo de exposio e tardiamente, aps a sua interrupo causando alteraes que perduram at o incio da vida adulta.

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O objetivo central deste estudo examinar as novas formas de subjetivao e de mal-estar engendradas pelas exigncias da sociedade do trabalho no contexto do capitalismo contemporneo. A emergncia de uma nova e perversa forma de sociabilidade e de uma subjetividade ligada a ela est intrinsecamente associada s transformaes estruturais da sociedade capitalista e suas atuais condies da acumulao de capital. Considerando o carter social e histrico da sociedade capitalista, do sujeito e da subjetividade, o foco deste trabalho deve ser o sujeito interpelado pela ideologia, clivado pelo inconsciente e individualizado pelo mercado. Busco, portanto, articular pontos tericos entre os conceitos de ideologia, fetiche e inconsciente referenciados no materialismo histrico e na psicanlise. Ao apresentar o Capital como droga e o Trabalho como vicio, pretende-se de forma alegrica desvelar os impasses e sintomas de um sistema em crise que, apesar das sucessivas tentativas de recuperao, colapsa historicamente, levando sua dinmica perversa aos limites do insuportvel. Ao subordinar a reproduo da vida ao trabalho assalariado, ao mesmo tempo em que para se reproduzir tem sistematicamente de aboli-lo, o capitalismo engendra, na sua crise estrutural, uma das mais sofisticadas formas de dominao, sujeio e explorao: a utilizao dos componentes do psiquismo e da subjetivao em nome dos interesses da ordem mercantil. No mundo globalizado pelo mercado, vem aumentando o uso de drogas lcitas, fruto ou no de prescrio mdica, como um recurso para inibir todo tipo de mal-estar e impasse psquico ou reaes indesejveis que possam comprometer a adequao dos indivduos aos padres da produtividade, a permanncia no ambiente de trabalho, bem como o enfrentamento de conflitos e frustraes inerentes condio humana. Essa manipulao qumica da subjetividade potencializa-se na atualidade, expandindo globalmente a drogadico, no sentido amplo do termo, privando o sujeito da capacidade de pensar. Ela aponta tambm para as impossibilidades de o sujeito desenvolver suas faculdades ativas e criativas, assim como o dilogo com o outro, o que nos conduz cada vez mais a atitudes de intolerncia e violncia ou estados compulsivos e depressivos. Ao contrrio do que o capitalismo podia propiciar em seu perodo de ascenso, os modos de incluso imaginria engendrados pelo capitalismo ps-moderno esto baseados no consumo conspcuo e no gozo imediato, implicando novos contornos para o sofrimento psquico, agora marcado por transtornos narcsico-identitrios e sadas no-representacionais. A partir dessa reflexo, busco a crtica do conceito de sujeito configurado pelo trabalho e pelo psicologismo, que tem contribudo para prticas legitimadoras de excluso no interior da prpria psicologia. Esta crtica representa um compromisso tico-poltico pela desalienao do sujeito e pela superao do capitalismo, aqui entendido como um sistema que produz mercadorias e viciados em drogas.

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RESUMO: Problema: Atualmente o internamento em unidades de sade considerado um recurso de ltima linha, sendo no contexto familiar e social que a pessoa vive a sua depressão. Consequncia desta realidade, o papel de cuidador naturalmente assumido pelo familiar, mas nem sempre aceite como tal pela pessoa que vive a depressão, tendo este facto repercusses importantes na vida familiar, sobretudo ao nvel das relaes interpessoais. Questo: - Como que a pessoa com depressão v o familiar cuidador? Objetivos: - caraterizar a depressão na perspetiva de quem a vive; - Caraterizar o papel de cuidador familiar na perspetiva do doente; - Descrever as reaes do doente na relao com os cuidadores familiares Metodologia: desenho de natureza qualitativa e indutiva com recurso Grounded Theory. Dois plos das consultas externas do departamento psiquiatria e sade mental, Hospital de vora, em duas cidades diferentes, de fevereiro a julho 2009. Seleo de participantes, no probabilstica intencional com os seguintes critrios: adultos ou idosos com diagnstico de depressão, habitar com familiares, ter capacidade cognitiva que permita recolher informao. Realizadas entrevistas a 20 participantes (8 doentes e 12 familiares), num total de 8 famlias. Resultados: codificao axial permitiu encontrar 4 categorias - narrativa do processo de adoecer multifacetada, com a identificao clara do incio, causas, caractersticas da doena e manifestaes; - a depressão e eu a relao dual entre o doente e a depressão, estratgias de enfrentamento da doena, autoaprendizagem, procura de ajuda, gesto da medicao, sentimentos expressos, desejos; - ler o familiar que cuida - a interpretao e o sentido atribudo pelo doente aos comportamentos do familiar cuidador; o sentimento de no cuidado, centrado na ausncia de compreenso e pacincia, chantagem emocional, ameaas, agressividade, indiferena, falta de dilogo, controle excessivo, incapacidade para escutar, tentativas falhadas de ajuda; - eu na relao com o familiar que cuida - o doente no reconhece capacidade ao familiar para ajudar, ignora os seus conselhos e sente-se perdido sem saber o que fazer, por vezes evita o dilogo saindo de casa por perodos, no percebe o familiar nem sabe o que ele pensa sobre a sua situao de sade, sente-se s. Concluso: quando h uma pessoa com depressão na famlia tudo se altera; os familiares mudam, construindo o papel de cuidador na interao quotidiana. As estratgias de cuidados desenvolvem-se de modo reativo em funo do comportamento do doente, adquirindo contornos particulares de contedo nem sempre adequado situao de sade vivida. O doente no se sente cuidado, nem reconhece o familiar como parceiro ativo no seu processo de recuperao. Ali, L., Ahlstrm, B., Krevers, B. & Skrster, I. (2012). Daily life for Young adults who care for a person with mental illness: a qualitative study. Journal of Psychiatric and Mental Health Nursing, 19, 610-617 Silva, N., Guarda, T., Mendes, M., Godinho, M., Lima, K., Soares, M. (2012). Respuestas de la persona adulta mayor frente a la depresin: revisin integrativa. Desarrollo Cientfico Enfermera, 20, n2, 46-50 Ward, E., Mengesha, M. & Issa, F. (2014). Older African American womens lived experiences with depression and coping behaviours. Journal of Psychiatric and Mental Health Nursing, 21, 46-59

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Tese de mestrado, Cuidados Paliativos, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2015

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GOALS OF WORK: Recent literature has indicated the need for rapid evaluation of psychosocial issues secondary to cancer. Because of the problems of routine use of psychometric instruments, short instruments such as visual analogue scales or one-item 0-10 scales have been developed as valid assessment alternatives. PATIENTS AND METHODS: A study was conducted to examine the role of two 0-10 scales in measuring emotional stress (distress thermometer, DT) and depressed mood (mood thermometer, MT), respectively, in a multicenter study carried out in southern European countries (Italy, Portugal, Spain, and Switzerland). A convenience sample of 312 cancer outpatients completed the DT and MT and the Hospital Anxiety Depression Scale (HADS). MAIN RESULTS: DT was more significantly associated HADS anxiety than HADS depression while MT was related both to HADS anxiety and depression. The correlation of MT with HADS was higher than DT. A cutoff point >4 on the DT maximized sensitivity (65%) and specificity (79%) for general psychosocial morbidity while a cutoff >5 identified more severe "caseness" (sensitivity=70%; specificity=73%). On the MT, sensitivity and specificity for general psychosocial morbidity were 85% and 72% by using the cutoff score >3. A score >4 on the MT was associated with a sensitivity of 78% and a specificity of 77% in detecting more severe caseness. CONCLUSIONS: Two simple instruments, the DT and the MT, were found to have acceptable levels of sensitivity and specificity in detecting psychosocial morbidity. Compared to the HADS, however, the mood MT performed better than the DT.

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RESUMO - O incio da crise econmica global colocou Portugal num contexto de restrio oramental que gerou repercusses em vrias reas, especificamente na sade mental das pessoas, evidenciadas a partir de 2009. O objetivo deste trabalho foi analisar o impacto da crise econmica no perfil de internamentos por Depressão Major na populao em idade ativa nos hospitais do SNS em Portugal Continental. Tratou-se de um estudo epidemiolgico, observacional, descritivo e transversal. Foi efetuada uma anlise individual, concretizada atravs da anlise dos episdios de internamento; e ecolgica, ao nvel de distritos; nos anos de 2008 e 2013. Foram analisados dados relativos aos episdios de internamento, populao em idade ativa e s camas de internamento de psiquiatria. Os resultados permitem afirmar que os distritos com menores ndices de urbanizao e de densidade populacional apresentaram taxas de internamento por Depressão Major, na populao em idade ativa, mais elevadas, e os seus habitantes apresentaram um risco de internamento superior, em ambos os perodos. Observou-se um aumento da taxa de internamentos e do risco de internamento por Depressão Major, na maioria dos distritos, no perodo de crise econmica. Adicionalmente, verificou-se que a taxa de internamentos foi influenciada positivamente pelo nmero de camas disponveis e ocorreu um aumento do nmero de internamentos por Depressão Major por cama de internamento disponvel, no perodo de crise econmica. Este estudo, de carater exploratrio e com limitaes identificadas, permitiu observar a variao geogrfica e temporal do internamento por Depressão Major fomentando a necessidade de investigao futura neste mbito.

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RESUMO: A sade mental influenciada pelos comportamentos tanto como estes so influenciados pela sade mental. Por isso importante compreender quer a sade mental quer os comportamentos adoptados pelo indivduo em qualquer momento do seu ciclo vital para melhor poder actuar quando e sempre que necessrio. Nos estudantes universitrios, no sendo uma populao de risco, a sade mental e os comportamentos de risco afectam no s o prprio estudante e quem com ele convive mas tambm as prprias instituies que o acolhem. O presente estudo teve como objectivos: nos estudantes universitrios 1) caracterizar a sade mental global; 2) caracterizar os nveis de sintomatologia depressiva e ansiosa; 3) identificar os padres de comportamentos de risco; 4) analisar a relao entre sade mental global, depressão, ansiedade e comportamentos de risco. Para tal realizou-se um estudo quantitativo, descritivo, correlacional, transversal e exploratrio com 1968 estudantes do 1 ciclo da Universidade da Beira Interior e dos Institutos Politcnicos da Guarda, Castelo Branco e Portalegre. Foram utilizados como instrumentos de investigao uma ficha de Caracterizao Socio-Demogrfica; o Mental Health Inventory-5; o Patient Health Questionnaire-9; Generalized Anxiety Disorder-7; e o Questionrio de Comportamentos de Risco em Estudantes Universitrios. Os principais resultados mostraram que 18,3% (n=360) apresentavam sade mental negativa; 17,7% sintomatologia depressiva moderada a severa; 15,6% sintomatologia ansiosa moderada a severa; e que apenas 15% dos que apresentavam sade mental global negativa recorreu a ajuda profissional. As mulheres, os alunos de 1 e 4 ano, e os alunos dos cursos de Artes e Letras apresentavam nveis de sade mental global inferiores. O Consumo de lcool foi superior nos homens, nos estudantes das reas de Cincias e Cincias da Sade e nos estudantes deslocados. Os estudantes com mais de 3 unidades curriculares em atraso apresentavam maior sintomatologia depressiva e ansiosa. Os resultados mostraram ainda que quanto mais positiva a sade mental global maior o consumo de bebidas alcolicas e menor a sintomatologia depressiva e ansiosa. As variveis Curso e Sexo influenciam significativamente a sade mental global, a depressão e a ansiedade. Apesar de a maioria dos estudantes inquiridos no revelar problemas de sade mental nem apresentar comportamentos de risco, as principais concluses apontam para a necessidade de programas de educao para a sade assim como de programas de literacia de sade mental para as instituies poderem identificar precocemente as situaes problemticas e ajudar os prprios estudantes a reconhecer em si o sofrimento psicolgico e a necessidade de procurar apoio profissional.---------------------------------- ABSTRACT: Mental health is influenced by behaviours as much as behaviours are influenced by mental health. Thus, it is important to understand not only the mental health but also the behaviours adopted by an individual at any stage of its vital cycle in order to accurately intervene whenever and always deemed necessary. Regarding college students, despite not being deemed as a population at risk, mental health and risk behaviours affect not only the student itself and whoever interacts with him but also the institutions that host them. The main purposes of this study were regarding college students 1) characterize the overall mental health; 2) characterize the levels of depression and anxiety symptoms; 3) identify the risk behaviours patterns; and 4) analyse the relation between overall mental health, depression, anxiety and risk behaviours. With that scope a quantitative, descriptive, correlated, transversal and exploratory study has been conducted with 1968 students of the 1st cycle of the University of Beira Interior and of the Polytechnic Institutions of Guarda, Castelo Branco and Portalegre. The investigation instruments used were a chart of Socio-Demographic Characterization; the Mental Health Inventory-5; the Patient Health Questionnaire-9; the Generalized Anxiety Disorder-7; and one Questionnaire of Risk Behaviours in College Students. The main results showed that 18.3% (n=360) revealed negative mental health; 17.7% moderated to severe depression symptoms; 15.6% moderated to severe anxiety symptoms; and that only 15% of those revealing negative overall mental health have seek for professional help. Females, students of the 1st and 4th years and students of the Artes and Letras courses revealed inferior levels of overall mental health. Alcohol consumption is higher in males, in the Sciences and Health Sciences students and on displaced students. Students with more than 3 curricular units in delay revealed higher depression and anxiety symptoms. The results also showed that the more positive overall mental health the higher alcohol consumption and the lower depression and anxiety symptoms. The Course and Sex variations significantly influence the overall mental health, the depression and the anxiety. Although the majority of the enquired students did not reveal mental health issues or present risk behaviours, the main conclusions indicate the need to implement health education and mental health literacy programmes in order to enable the institutions to prematurely identify problematic situations and help students to recognize the psychological suffering and the need to seek for professional help.

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A Teoria da Vinculao tem motivado inmeros investigadores a procurar compreender o impacto da privao grave de cuidados parentais no desenvolvimento humano (OConnor, et al., 1999; Boris & Zeanah, 1999; Zeanah, et al., 2005), pois, segundo Bowlby (1969, 1984), a ausncia precoce de cuidados maternos estaria intimamente relacionada com trajectrias desenvolvimentais (des)adaptativas. Nesta perspectiva, o aumento do nmero de instituies de acolhimento e a crescente proliferao de estudos internacionais centrados nesta temtica, tm enfatizado o efeito negativo das experincias de privao e dos cuidados institucionais no desenvolvimento infantil (Provence & Lipton, 1962; OConnor, et al., 1999; Zeanah, et al., 2005). O presente estudo, de carcter exploratrio, procurou compreender o modo como os jovens experienciam a adolescncia em situaes de vida distintas: em meio familiar e em meio institucional. Concretamente, buscou analisar a influncia das memrias dos cuidados na infncia e da qualidade da vinculao, no auto-conceito e nas queixas depressivas. Participaram nesta investigao 80 adolescentes, 39 residentes em instituies de acolhimento temporrio de duas instituies do distrito de Setbal (N=39) e 41 que residem com as suas famlias de origem, frequentando duas instituies de ensino pblico regular (N=41), com idades compreendidas entre os 11 e os 17 anos, de ambos os gneros. Para avaliar as variveis em estudo foram utilizados o IPPA, de Armsden & Greenberg (1987); o EMBU-A, de Gerlsma, Arrindell, Von der Veen & Emmelkamp (1991); o SPPA, de Harter (1988); e o CDI, de Kovacs (1982). Os resultados obtidos demonstraram que o contexto de vida em que os adolescentes esto inseridos no exerce, por si s, uma influncia negativa na expresso de queixas depressivas e numa auto-percepo mais negativa das prprias competncias; os cuidados na infncia e a qualidade dos laos estabelecidos com as figuras significativas, enquanto em meio familiar, dos adolescentes institucionalizados afectam a sua percepo de competncia de modo negativo; o tempo de institucionalizao no influencia directamente o desenvolvimento psicolgico, cognitivo, social e emocional, ao nvel da qualidade das relaes afectivas estabelecidas, do auto-conceito e da auto-estima das crianas e jovens institucionalizados.

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Com vista anlise dos enviesamentos no processamento de informao e da relao entre estes processos com os esquemas maladaptativos e os pensamentos automticos negativos em adultos com Depressão Major, foi estudada uma amostra de 60 adultos que constituram dois grupos: um grupo clnico, de 30 indivduos com diagnstico de Depressão Major, 27 mulheres e 3 homens, com uma mdia de idades de 40,3 anos (DP = 12,13), e um grupo no clnico, de 30 indivduos da populao geral, sem qualquer diagnstico clnico, 27 mulheres e 3 homens, com uma mdia de idades de 26,17 anos (DP = 4,60). Atravs da administrao de um protocolo de auto-avaliao e do desempenho dos participantes num conjunto de tarefas, os resultados obtidos confirmaram as hipteses colocadas, tendo demonstrado que os indivduos com Depressão Major apresentaram enviesamentos da ateno, memria e interpretao relacionados com informao emocional relevante. As associaes entre as variveis em estudo foram, tambm, no sentido esperado e demonstraram, especificamente, o papel mediador dos pensamentos automticos negativos na relao entre os esquemas maladaptativos e a sintomatologia depressiva. Estes resultados foram discutidos de acordo com a literatura e as suas implicaes para a avaliao e modificao da depressão e factores relacionados.

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O presente estudo teve como objectivo principal comparar idosos institucionalizados e no institucionalizados em termos de depressão, ansiedade, dependncia, actividades de lazer, estratgias de coping e ideao suicida. Foi utilizada uma amostra recolhida no Algarve, Alentejo e Grande Lisboa, de 156 idosos, 85 institucionalizados e 71 no institucionalizados, com proporo similar entre os gneros. Foram como instrumentos: ndice de Actividade e Lazer (IAL; Vaz, 2009); Geriatric Depression Scale (GDS; Yesavage, Brink, Rose, Lum, Huang, Adey, et al., 1983), ndice de Barthel (Mahoney & Barthel, 1965), Beck Scale for Suicide Ideation (BSI, Beck, Kovacs, & Weissman, 1979), Inventrio de Ansiedade de Beck (BAI; Beck & Steer, 1993) e Brief COPE (Brief COPE; Carver, Scheier, & Weintraub (1989). Os resultados mostraram que os idosos institucionalizados apresentavam um maior ndice de dependncia, mas no apresentavam maior depressão, solido, ideao suicida nem menor nvel de actividade e lazer. Os idosos com ideao suicida mais elevada apresentavam mais depressão e ansiedade e menos estratgias de coping focadas no problema. Uma auto-percepo de pior sade e de mais solido relacionou-se com mais ansiedade e depressão. Uma maior actividade e lazer relacionou-se com mais estratgias de coping focadas no problema, menos ansiedade e menos ideao suicida.

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Os agentes de Policia, so elementos expostos a vrios fatores de Vulnerabilidade ao Stress, sendo este vivenciado de diferentes formas. Neste estudo procurou-se conhecer a relao entre a vulnerabilidade ao Stress, a Depressão e a Agressividade nas foras policiais. Participaram 350 indivduos, 34 do sexo feminino e 316 do sexo maculino com uma mdia de idades de 25.80 (DP=5.28) e com uma mdia de servio na PSP de 1.99 anos (DP=.46), selecionados por convenincia. Todos os participantes trabalham h um ano no servio operacional. As medidas utilizadas no presente estudo foram a Depression Anxiety Stress Scale (D.A.S.S), criada por Lovibond e Lovibond em (1995), tendo sida traduzida e validada para portugs por Ribeiro e colaboradores (2004), a Escala de Vulnerabilidade ao Stress (23QVS) - foi desenvolvida por Vaz Serra, (2000), com o objectivo de auto-avaliar a vulnerabilidade ao stress em relao com a psicopatologia e o questionrio de Agressividade (Aggression Questionnaire) foi criado por Buss e Perry (1992) , tendo sido traduzida e validada para a populao portuguesa por Simes (1993). Os resultados obtidos no presente estudo indicam, em termos gerais e quanto maior a vulnerabilidade ao stress maior a agressividade e a sintomatologia depressiva.

Relevância:

30.00% 30.00%

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A perda de memria uma das principais queixas entre a populao idosa. Reivindicada para melhorar a funo cognitiva e de fcil obteno em farmcias e dietticas, a suplementao com fosfolpidos produziu resultados mistos em vrios estudos. Um grupo de adultos e idosos saudveis (n = 522) com idade 65,84 10,74 anos, e com um nvel de escolaridade de 7,90 4,90 anos participaram do estudo. Os participantes foram submetidos a Avaliao Breve do Estado Mental (ABEM), Escala de Queixas de Memria (EQM) e Escala de Depressão Geritrica (EDG). Trs indivduos apresentaram disfuno cognitiva, 505 queixas de memria apresentadas e 257 estavam acima do ponto de corte para a EDG. Subsequentemente, um grupo de mulheres (n = 17) utilizaram a suplementao com fosfolpidos durante 4 semanas. Aps o perodo de suplementao, foi observada uma diminuio nos valores mdios de EQM e EDG. A suplementao de fosfolpidos, ao longo de 4 semanas reduziu significativamente os valores EQM (p <0,05) neste grupo de mulheres.