1000 resultados para DISCURSO PEDAGÓGICO
Resumo:
O presente trabalho se propõe realizar uma análise discursiva da constituição do discurso fonoaudiológico. O objetivo do mesmo é refletir, à luz da teoria da Análise do Discurso de linha francesa, acerca dos efeitos do discurso médico e do discurso pedagógico no processo de constituição do discurso da fonoaudiologia. Propomos um releitura da história da fonoaudiologia, partindo da noção de historicidade, que nos permitiu ver que o fazer terapêutico é atravessado por suas relações históricas, sociais e ideológicas. Buscamos, no processo histórico da Educação no Brasil e, posteriormente, na instauração de diversas disciplinas que compõem o arsenal técnico-científico da modernidade, as bases da constituição da fonoaudiologia. Realizamos uma reflexão centrada na passagem da fonoaudiologia, enquanto uma disciplina vinculada à instituição escolar, para uma disciplina que vai delineando-se como Clínica. Neste sentido, abordamos diferentes concepções de Clínica e as aproximações da clínica fonoaudiológica com a clínica médica. Na instância da terapêutica, evidenciamos a presença do discurso pedagógico como aquele que efetivamente sustenta os procedimentos terapêuticos. Partindo da premissa de que a linguagem não é passível de ser ensinada, buscamos uma alternativa à noção de linguagem preconizada pela fonoaudiologia, deslocando a idéia de que a mesma é fruto de um processo de ensino-aprendizagem. Finalmente fazemos uma discussão do estatuto da Terapêutica na fonoaudiologia. Rompendo com concepção que equipara terapêutica e ação pedagógica, propomos uma re-significação do olhar e da escuta clínica no campo da terapêutica da linguagem.
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A proposta deste trabalho consiste, primeiramente, em apresentar a questão do discurso que, na filosofia ocidental, ficou confinado a um espaço entre pensamento e linguagem, confundindo- se ora com o primeiro, ora com a segunda. A seguir, procura-se mostrar que Foucault, ao libertar o discurso, torna-o objeto de saber e cria o saber apropriado a este objeto, deixando claro que todo discurso é um processo de produção de sentido. o discurso que circula nos interstícios da prática pedagógica produz um determinado sentido que muitas vezes se caracteriza pelo silêncio. Tal discurso pode configurar-se de forma autoritária, crítica ou singular. Para penetrar neste último modo de engendramento do discurso, estudam-se os processos de singularização, procurando compreendê-los e estendê-los aos espaços pedagógicos. Este estudo conta com a análise das contribuições de Guattari. Os lugares pedagógicos, onde poderia florescer este discurso de singularização, tomam forma e se definem em um espaço pedagógico concreto, na cidade de São João del-Rei que, impregnada pelo estilo barroco, possui características culturais,históricas e artísticas que propIcIam um clima favorável aos processos de singularização. Em decorrência, as produções pedagógicas também se aliam a tais processos e, assim, através da análise temática destas produções, pode-se apontar pistas ou sinais que indicam o caminho para o qual tende o discurso pedagógico. Na concl usão, traça-se uma síntese onde se procura evidenciar que as produções pedagógicas, em São João del-Rei, participam do dinamismo de um discurso afeito aos processos de singularização.
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Este artigo sintetiza alguns aspectos presentes no discurso pedagógico elaborado para a transmissão do conhecimento escolar, com ênfase na apropriação dos resultados produzidos pelo conhecimento científico.
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Dissertação que investiga e problematiza as práticas discursivas e os processos de constituição e subjetivação de sujeitos docentes envolvidos no discurso pedagógico sobre Formação de Professores no contexto do Movimento de Reestruturação Curricular do Curso de Pedagogia da UFPA, no período de 1992 a 2001. Parte das seguintes questões: Qual a proveniência do discurso pedagógico sobre formação de professores no interior do Movimento de Reestruturação Curricular do Curso de Pedagogia da Ufpa? Como este surge, para responder a que urgência histórica? Qual sua emergência? Que tipo docente, em particular, se deseja? Qual sua identidade? Que processos ou técnicas de subjetivação são postos em ação para a constituição desse particular sujeito docente? Quais técnicas de governança e práticas de si são postas em funcionamento para produzi-lo, fabricá-lo? O que se prescreve a esse docente, o que ele deve ser? Assume a pedagogia como poderosa tecnologia de subjetivação e produção de sujeitos docentes e para responder a tais questões toma a arqueogenealogia, bem como a análise enunciativa do acontecimento discursivo de perspectiva foucaultiana, como substrato e fio condutor teórico-metodológico e analítico. A análise se concentra em fontes documentais institucionais do referido movimento de reestruturação curricular e outros que se constituem como campo de presença, interrogando o discurso pedagógico, através de suas formas concretas de aparição, em sua materialidade, naquilo que produz, seus objetos discursivos, problematizando seu caráter produtivo de sujeitos. Como resultado, evidencia que a subjetividade docente no campo da pedagogia é continuamente produzida em uma cadeia entre práticas discursivas e não discursivas, e que dispositivos pedagógicos de produção de tais subjetividades, como o dispositivo de governamentalidade e o dispositivo de moralidade, se materializam em seus pressupostos teóricos, em suas proposições temáticas, prescrições didáticas, curriculares, avaliativas, enfim, em adjetivações e predicativos direcionados ao sujeito docente como objeto do discurso pedagógico.
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Fil: Follari, Roberto. Universidad Nacional de Cuyo. Facultad de Ciencias Políticas y Sociales
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En el marco de la Teoría de la Polifonía (Ducrot, 1984) y de los estudios sobre la heterogeneidad enunciativa (Authier-Revuz, 1984 y 1995), este trabajo se propone analizar ciertas formas de "heterogeneidad enunciativa mostrada marcada" en libros de texto de secundario e indagar los efectos de sentido que producen. Según Authier-Revuz (1984 y 1995), la heterogeneidad enunciativa mostrada altera la unicidad aparente del discurso al incorporar otras voces. Abarca las "formas no marcadas", en donde la presencia del otro aparece sin señales explícitas -por ejemplo, el discurso indirecto libre o la ironía-, y las "formas marcadas", en las que la otredad se distingue unívocamente mediante determinados recursos lingüísticos, es decir que el yo delimita las zonas de contacto que le devuelven la ilusión de ser dueño de las palabras. Algunos ejemplos de este tipo de heterogeneidad mostrada marcada son las palabras entrecomilladas o destacadas con itálicas que, al aludir al juicio del locutor sobre su propia enunciación, configuran el procedimiento que Authier-Revuz (1995) denomina "modalización autonímica". Desde esta perspectiva teórica y en un corpus de libros de texto de secundario de distintas disciplinas, analizamos las formas de modalización autonímica y distinguimos ciertos usos específicos, como las "comillas pedagógicas" y las de lo "políticamente correcto". Por un lado, proponemos que estas formas constituyen "modos del decir pedagógicos" que operan como mecanismos de regulación discursiva y de control del "correcto decir". Por otro lado, damos cuenta de que esos modos del decir funcionan como estrategias de simplificación que manifiestan un gesto didáctico, al señalar los términos que pertenecen o bien que se apartan del "correcto decir" -ya sea conceptual, ya sea ideológico-. Finalmente, explicamos cómo estas formas contribuyen a consolidar una subjetividad pedagógica reguladora de los sentidos, que se erige como custodio del saber legítimo y guía del aprendizaje
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En el marco de la Teoría de la Polifonía (Ducrot, 1984) y de los estudios sobre la heterogeneidad enunciativa (Authier-Revuz, 1984 y 1995), este trabajo se propone analizar ciertas formas de "heterogeneidad enunciativa mostrada marcada" en libros de texto de secundario e indagar los efectos de sentido que producen. Según Authier-Revuz (1984 y 1995), la heterogeneidad enunciativa mostrada altera la unicidad aparente del discurso al incorporar otras voces. Abarca las "formas no marcadas", en donde la presencia del otro aparece sin señales explícitas -por ejemplo, el discurso indirecto libre o la ironía-, y las "formas marcadas", en las que la otredad se distingue unívocamente mediante determinados recursos lingüísticos, es decir que el yo delimita las zonas de contacto que le devuelven la ilusión de ser dueño de las palabras. Algunos ejemplos de este tipo de heterogeneidad mostrada marcada son las palabras entrecomilladas o destacadas con itálicas que, al aludir al juicio del locutor sobre su propia enunciación, configuran el procedimiento que Authier-Revuz (1995) denomina "modalización autonímica". Desde esta perspectiva teórica y en un corpus de libros de texto de secundario de distintas disciplinas, analizamos las formas de modalización autonímica y distinguimos ciertos usos específicos, como las "comillas pedagógicas" y las de lo "políticamente correcto". Por un lado, proponemos que estas formas constituyen "modos del decir pedagógicos" que operan como mecanismos de regulación discursiva y de control del "correcto decir". Por otro lado, damos cuenta de que esos modos del decir funcionan como estrategias de simplificación que manifiestan un gesto didáctico, al señalar los términos que pertenecen o bien que se apartan del "correcto decir" -ya sea conceptual, ya sea ideológico-. Finalmente, explicamos cómo estas formas contribuyen a consolidar una subjetividad pedagógica reguladora de los sentidos, que se erige como custodio del saber legítimo y guía del aprendizaje
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En el marco de la Teoría de la Polifonía (Ducrot, 1984) y de los estudios sobre la heterogeneidad enunciativa (Authier-Revuz, 1984 y 1995), este trabajo se propone analizar ciertas formas de "heterogeneidad enunciativa mostrada marcada" en libros de texto de secundario e indagar los efectos de sentido que producen. Según Authier-Revuz (1984 y 1995), la heterogeneidad enunciativa mostrada altera la unicidad aparente del discurso al incorporar otras voces. Abarca las "formas no marcadas", en donde la presencia del otro aparece sin señales explícitas -por ejemplo, el discurso indirecto libre o la ironía-, y las "formas marcadas", en las que la otredad se distingue unívocamente mediante determinados recursos lingüísticos, es decir que el yo delimita las zonas de contacto que le devuelven la ilusión de ser dueño de las palabras. Algunos ejemplos de este tipo de heterogeneidad mostrada marcada son las palabras entrecomilladas o destacadas con itálicas que, al aludir al juicio del locutor sobre su propia enunciación, configuran el procedimiento que Authier-Revuz (1995) denomina "modalización autonímica". Desde esta perspectiva teórica y en un corpus de libros de texto de secundario de distintas disciplinas, analizamos las formas de modalización autonímica y distinguimos ciertos usos específicos, como las "comillas pedagógicas" y las de lo "políticamente correcto". Por un lado, proponemos que estas formas constituyen "modos del decir pedagógicos" que operan como mecanismos de regulación discursiva y de control del "correcto decir". Por otro lado, damos cuenta de que esos modos del decir funcionan como estrategias de simplificación que manifiestan un gesto didáctico, al señalar los términos que pertenecen o bien que se apartan del "correcto decir" -ya sea conceptual, ya sea ideológico-. Finalmente, explicamos cómo estas formas contribuyen a consolidar una subjetividad pedagógica reguladora de los sentidos, que se erige como custodio del saber legítimo y guía del aprendizaje
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Analisa-se, neste trabalho, como e com quais características ocorre a comunicação pedagógica nos sistemas que atuam na modalidade Educação a Distância (EAD), modalidade esta caracterizada pela mediação de tecnologias de informação e comunicação (TIC). O corpus desta pesquisa é composto pelo recorte da regulamentação específica e dos debates que envolvem o Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria de Educação a Distância (SEED), a Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) e os profissionais da área, abordando o período do início da vigência do Decreto n.º 5622/05, que regulamentou a EAD no Brasil, em 2005, até 2009, momento em que ocorrem, pela polifonia dos modelos existentes, a supervisão e consolidação das ofertas desta modalidade no Brasil. O objetivo maior desta investigação foi analisar e avaliar como e com quais características a comunicação pedagógica apresenta o discurso educativo nesta modalidade, enquanto categoria educacional e comunicativa, caracterizada pelo uso de TIC dentro da perspectiva social. Este estudo utilizou a metodologia da pesquisa descritiva e documental, de natureza qualitativa, num percurso em que a pesquisadora procura descobrir, com a maior precisão possível, a frequência com que o fenômeno ocorre, sua relação e conexão com outros, sua natureza e suas características. Como fonte de informação e da pesquisa documental, utilizaram-se as categorias analíticas, o aspecto histórico, legal, versus a realidade da oferta desta modalidade. Buscou-se ainda entender como e com quais características as relações entre a comunicação e a educação se materializam no discurso pedagógico, nos sistemas de Ensino Superior que ofertam a modalidade EAD. Em relação aos envolvidos SEED/MEC e ABED, existem questões ainda implicativas entre as concepções de comunicação, educação e tecnologia. Pautou-se a pesquisa na análise dos caminhos e descaminhos desta modalidade e assim pôdese verificar uma oscilação entre os atores envolvidos e a consistência teórica que dá suporte de investigação ao MEC e à SEED para a realização do acompanhamento e supervisão, na perspectiva de garantir as bases conceituais que determinam e (ou) determinarão a oferta da modalidade EAD no Ensino Superior. Em relação à Comunicação Pedagógica, percebeu-se uma fragilidade nos debates, cuja ênfase ainda é de cunho quantitativo e não qualitativo. Pela análise feita, considera-se que, em razão da polifonia dos modelos, existem muitas iniciativas, mas o discurso predominante ainda é o da democratização da expansão, o que prejudica sensivelmente o avanço da valorização humana em detrimento do uso da tecnologia, e isso impede avanços na construção dos espaços possíveis e essenciais na modalidade EAD.(AU)
Resumo:
Tesis (Licenciado en Lenguas Castellana, Inglés y Francés).--Universidad de La Salle. Facultad de Ciencias de La Educación. Licenciatura en Lengua Castellana, Inglés y Francés, 2014
Resumo:
Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educação Física
Resumo:
UANL
Resumo:
Estudiar el discurso regulativo en los centros de Enseñanza Primaria y Secundaria de Catalunya, partiendo de la teoría creada por el sociólogo Basil Bernstein y desarrollada hasta la actualidad. Poner de relieve las prácticas regulativas y el discurso pedagógico. Equipos directivos de 652 centros públicos de Primaria y Secundaria catalanes. Grupos control: centros privados catalanes y públicos andaluces. Describe la teoría bernsteiniana de forma teórica. Realiza dos tipos de cuestionarios, uno para grupos directivos (primera investigación) y otro para tutores de cursos (segunda investigación). Analiza la práctica educativa para contrastarla con el discurso teórico. Desarrolla las conclusiones y las sugerencias. Cuestionarios ad hoc. No existen diferencias importantes entre los discursos educativos de Primaria y los de Secundaria, aunque los centros de Secundaria presentan valores más abiertos que los de Primaria. El discurso educativo es generalmente cerrado, y los valores desarrollados en el aula también. El sistema educativo está fuertemente estructurado y las relaciones que se llevan a cabo, consecuentemente, también. Comprender la realidad escolar como una reproducción de esquemas sociales permitirá realizar cambios en ella. El uso de pedagogías invisibles o activas permitirá al alumnado una mejor adaptación a la nueva realidad escolar.