912 resultados para Competência moral - Universitários
Resumo:
A aderência à prática da atividade física se constitui na maior dificuldade encontrada pelos profissionais da área da saúde. É importante ter conhecimento de determinantes que podem influenciar na aderência. Os objetivos do presente estudo foram o de elaborar, desenvolver e validar uma escala para avaliar a Autoestima referenciada na aderência da prática da atividade física e verificar a associação da Motivação e Autoestima à prática de atividade física. A Escala de Autoestima proposta para validação é uma escala de auto-resposta com dezesseis itens, cinco dimensões e com respostas com três níveis de concordância. Os participantes no estudo de validação são 312 universitários de ambos os sexos, com idades compreendidas entre 18 e 35 anos. Metade deles é praticante regular de atividade física. A Análise Fatorial dos itens mostra cinco dimensões: Introspecção, Imagem Física, Satisfação com a vida, Aceitação e Confiança. As propriedades psicométricas são aceitáveis, com Alfa de Cronbach igual a 0,75. O estudo de validação baseado nas correlações entre esta escala e a de Rosenberg, segundo o teste Qui-quadrado de Pearson, com sig. p < 0, 001 nas classificações e na correlação sugere que a escala pode ser utilizada em estudos de investigação e programas de promoção da saúde. As escalas de Autoestima e de Motivação (MPAM-R) foram aplicadas a um grupo de 110 universitários, 65% do sexo feminino e 35% do sexo masculino, com idade média compreendida entre 18 e 35 anos. Segmentados em dois grupos de praticantes regulares e não regulares de atividade física. Foram controladas as variáveis demográficas, ambientais e antropométricas. Verificou-se associação significativa entre as variáveis Autoestima e Motivação pelo teste Qui-Quadrado, e que denotam que a dimensão da Autoestima Imagem Física, quando cruzada com as dimensões da Motivação, mostra-se em alto grau discricionário e associação direta. Motivação Diversão (sig.p = 0,002), Competência (sig.p = 0.007) e Social (sig.p = 0.016). Ainda, no cruzamento do Escore Total da dimensão Autoestima e a dimensão Diversão da variável Motivação, apresenta associação diretas e significativas (sig.p = 0.020). A síntese dos resultados denota ações combinadas de estímulo na melhora da percepção positiva da Imagem Física do indivíduo, tendo como plano de fundo, ambiente divertido, desafiador (competência) e social (interação com os pares), traduz em aderência a prática da Atividade Física
Resumo:
Na pesquisa investigou-se como docentes universitários em Educação Física conceituam didática. Realizou-se revisão da literatura abordando história e conceituações da didática. Utilizando-se a técnica de entrevista e análise qualitativa, coletou-se e analisou-se depoimentos de treze docentes universitários oriundos do mestrado em Educação Física. Com o método de abordagem histórico constatou-se que a didática esteve articulada às tendências pedagógicas: tradicional, escola nova, tecnicista e progressista e é conceituada como disciplina, área de estudos e técnica de ensino. Como técnica pode ser entendida no sentido amplo, referindo-se a procedimentos de levar alguém a aprender algo e no sentido pedagógico apresenta os procedimentos atrelados à questões sócio-morais. Os depoimentos coletados revelaram que os docentes universitários entendem a didática no sentido amplo. Conclui-se que na formação destes docentes universitários a didática foi abordada apenas como técnica de ensino, apesar de sua trajetória histórica e a prática pedagógica estarem diretamente ligadas aos rumos da educação.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
This article aims to approach, under a critical perspective, images about German language and their speakers, presented by Brazilian university students interested in or engaged in learning this language in the first stage of studies. The purpose is to deal with evidences of the occurrence of stereotypical images and to discuss their implications in/for the teaching-learning process, aiming with this study to show the importance of considering and establishing as a relevant goal in the teaching of German, the necessity of a destrangement route or period, through a methodological approach aimed at helping the students in the process of developing intercultural competence. Such discussions are founded in theoretical conceptions related to the notions of other and self, intercultural competence, intercultural approach, as well as in results obtained through an investigation conducted within the field of foreign language (German) learning.
Resumo:
Most research on the psychology of morality defines moral as the rules and values whose purpose is to regulate interpersonal relations. In this study, although I have considered such premise valid, I have also taken into account aspects related to the self. Thus, aiming at verifying whether university students are guided by values which are public, private and/or linked to glory, I have analyzed the values prioritized by them. Informants were 170 first-year psychology undergraduates in a public university located in western São Paulo state, male and female, with an average age of 20 years. To collect the data, I applied a questionnaire concerning factual factors (age, sex and religion) and the values cherished by the undergraduates. The results – analyzed according to the psychology of virtues – have shown that approximately 70% of the valid answers given by students pointed friendship (32%) and intelligence (35%) as the most prioritized values. Public values were hardly mentioned. Concerning the forms of glory, although the percentage for money and fame was not significant, when the informants justified the choice of friendship and intelligence, they conceived such values as a means to obtain money and fame. I have concluded that these individuals give little importance to the values related to duties (which are public) and to some form of individual harmony.
Resumo:
A presença das tecnologias e das mídias é hoje tão importante, que é impossível ignorá-la. Os calouros e estudantes universitários de hoje têm telefones celulares com fotos digitais e ídeos. Eles usam blogs, twitter e sites de redes sociais. Ao mesmo tempo, leem livros e artigos, e fazem seus projetos e a lição de casa. Continuamente, diferentes tecnologias e novas informações estão impactando o ensino superior. Isto exige uma rápida atualização da competência informacional e midiática pelos alunos. Apesar do impacto progressivo da tecnologia digital na cultura acadêmica contemporânea, é imperativo resgatar e consolidar um compromisso mais crítico com a informação, mídia e tecnologia. Nós defendemos a convergência da literacia da informação e da literacia dos media no ensino superior. O Projeto CIMES (Competência em Informação e Mídia no Ensino Superior) está em estágio inicial. O presente artigo tem como objetivo revisar as questões teóricas, políticas e práticas sobre a educação para a competência em informação e mídia no ensino superior, especialmente no Brasil. O objetivo final do Projeto CIMES é fornecer uma estrutura para desenvolver programas educacionais no Brasil que tenham a competência em informação e a competência midiática como uma aplicação transversal no ensino superior. O atual estágio do projeto permite apenas traçar um quadro geral analítico
Treinamento de habilidades sociais com universitários da área de fonoaudiologia: análise de conteúdo
Resumo:
Além do aprendizado de conhecimentos básicos e técnicos, promover competência social e habilidades interpessoais de universitários da área da Saúde torna-se fundamental para o desenvolvimento de relações saudáveis e produtivas no contexto acadêmico e na linha do cuidado. O campo das Habilidades Sociais, uma área da Psicologia, tem fornecido fundamentação desde a metodologia de avaliação de repertório social, até programas de Treinamento de Habilidades Sociais (THS) em contextos educacionais. Atualmente, é crescente o interesse em pesquisas qualitativas na Saúde por englobar o universo de significados, motivos, crenças, valores e atitudes, correspondendo a um espaço mais profundo das relações humanas. Objetivos: Investigar do ponto de vista qualitativo o programa de THS com universitários, oferecido pela disciplina de Psicologia III no Curso de Fonoaudiologia; descrever as potencialidades e dificuldades do repertório de HS conforme a autopercepção dos universitários; identificar os ganhos percebidos pelos universitários ao longo do programa de THS; analisar a relação entre o THS com o autoconhecimento nas relações interpessoais e na relação profissional-paciente. Metodologia: Participaram desta pesquisa 22 universitários, com faixa etária entre 19 e 21 anos de ambos os sexos, que cursavam o segundo ano do Curso de Fonoaudiologia de uma Instituição de Ensino Superior do interior paulista. Empregaram-se abordagem qualitativa e análise de conteúdo dos relatos produzidos pelos universitários no 1o, 8o e 15o encontros do THS e das sínteses (8o e 15o). Resultados: Foram identificadas três temas para análise: \"A importância do conhecimento teórico/técnico para a formação do fonoaudiólogo\", \"A importância do THS no contexto acadêmico e para a prática clínica\" e \"Avaliação dos universitários sobre os efeitos do THS\". No que se refere ao conhecimento teórico/técnico, os relatos apontaram a importância de que este seja desenvolvido de maneira contínua, valorizando as metodologias ativas empregadas. Quanto ao treinamento, os participantes descreveram maior prevalência de potencialidades e dificuldades das habilidades assertivas nos relacionamentos interpessoais do contexto acadêmico. Também foi apontada maior dificuldade de empatia com colegas e na comunicação com professores. No contexto profissional, as dificuldades permearam a ansiedade de falar em público e ser assertivo ao trabalhar em grupo. Quanto aos ganhos identificados, prevaleceu a assertividade com os dois interlocutores envolvidos nesta pesquisa; porém, todas as habilidades sociais tiveram resultados considerados positivos nos dois contextos, destacando a comunicação empática com paciente como facilitadora do processo terapêutico. O THS foi avaliado positivamente, pois permitiu a identificação de potencialidades, dificuldades e ganhos no repertório de HS no contexto acadêmico, sendo apontado como uma forma de preparação para a prática clínica, promovendo o autoconhecimento, o desenvolvimento de comportamentos socialmente habilidosos e a generalização para outros contextos. Conclusão: A inserção do THS na formação profissional de universitários na Fonoaudiologia mostrou-se bastante promissora ao ampliar o repertório de habilidades e competências para além do conhecimento teórico/técnico, tendo o autoconhecimento papel central neste processo, culminando com mudanças de comportamento na vida pessoal e profissional. Salienta-se a relevância do THS em cursos de graduação na área da Saúde, pelo contexto da relação profissional-paciente.
Resumo:
"Este livro situa-se no âmbito da formação psicológica, seja de professores seja de psicólogos, podendo ter utilidade para todos aqueles que desejam compreender melhor as questões da aprendizagem e do desenvolvimento humano em contexto educativo. Pretende proporcionar conhecimento resultante de teorizações, de investigações e da experiência sobre o fenómeno do desenvolvimento de crianças, jovens e adultos e sobre os processos e problemas da aprendizagem. Este livro foi concebido a pensar nos estudantes que frequentam Unidades Curriculares ligadas à Psicologia do Desenvolvimento e à Psicologia da Aprendizagem e do Ensino. Destina-se, também, a todos aqueles que se preocupam com o saber ensinar, competência que deriva, mais consistentemente, do conhecimento que se tem acerca dos processos de aprendizagem e de desenvolvimento pessoal dos alunos, nos seus diferentes contextos. Tem, pois, utilidade para todos aqueles que desejam compreender melhor as grandes questões da Educação. Espera-se que o leitor encontre razões que o mantenham comprometido com as questões da Educação. Por último, professores, alunos e leitores em geral são convidados a enviar comentários acerca do que entendam útil para posteriores edições."
Resumo:
Este artigo tem como propósito abordar, discutir e propor, a partir de cuidadosa revisão da literatura e resultados de estudo exploratório, uma concepção que procura estabelecer conexões entre as diferentes definições sobre a aprendizagem experiencial e seu papel no desenvolvimento de competências no contexto organizacional. O estudo desenvolvido investigou os aspectos relacionados à aprendizagem e ao desenvolvimento de competências na percepção de universitários que estavam trabalhando e cursando a etapa final do curso de administração. Os resultados revelam: a importância do contexto em que os indivíduos estão inseridos na construção de significados para o processo de aprendizagem; como as situações que surgem no cotidiano podem tornarse veículo neste processo; e permitem dizer que, para instalar uma cultura de aprendizagem que possibilite o desenvolvimento de competências, é necessária compreensão clara das novas diretrizes de uma tarefa educativa voltada para aprendizagem. Na perspectiva de trazer alguma contribuição o estudo conclui propondo um quadro de referências relativamente integrado para a definição e o papel da aprendizagem na ação no desenvolvimento de competências.
Resumo:
Although internet chat is a significant aspect of many internet users’ lives, the manner in which participants in quasi-synchronous chat situations orient to issues of social and moral order remains to be studied in depth. The research presented here is therefore at the forefront of a continually developing area of study. This work contributes new insights into how members construct and make accountable the social and moral orders of an adult-oriented Internet Relay Chat (IRC) channel by addressing three questions: (1) What conversational resources do participants use in addressing matters of social and moral order? (2) How are these conversational resources deployed within IRC interaction? and (3) What interactional work is locally accomplished through use of these resources? A survey of the literature reveals considerable research in the field of computer-mediated communication, exploring both asynchronous and quasi-synchronous discussion forums. The research discussed represents a range of communication interests including group and collaborative interaction, the linguistic construction of social identity, and the linguistic features of online interaction. It is suggested that the present research differs from previous studies in three ways: (1) it focuses on the interaction itself, rather than the ways in which the medium affects the interaction; (2) it offers turn-by-turn analysis of interaction in situ; and (3) it discusses membership categories only insofar as they are shown to be relevant by participants through their talk. Through consideration of the literature, the present study is firmly situated within the broader computer-mediated communication field. Ethnomethodology, conversation analysis and membership categorization analysis were adopted as appropriate methodological approaches to explore the research focus on interaction in situ, and in particular to investigate the ways in which participants negotiate and co-construct social and moral orders in the course of their interaction. IRC logs collected from one chat room were analysed using a two-pass method, based on a modification of the approaches proposed by Pomerantz and Fehr (1997) and ten Have (1999). From this detailed examination of the data corpus three interaction topics are identified by means of which participants clearly orient to issues of social and moral order: challenges to rule violations, ‘trolling’ for cybersex, and experiences regarding the 9/11 attacks. Instances of these interactional topics are subjected to fine-grained analysis, to demonstrate the ways in which participants draw upon various interactional resources in their negotiation and construction of channel social and moral orders. While these analytical topics stand alone in individual focus, together they illustrate different instances in which participants’ talk serves to negotiate social and moral orders or collaboratively construct new orders. Building on the work of Vallis (2001), Chapter 5 illustrates three ways that rule violation is initiated as a channel discussion topic: (1) through a visible violation in open channel, (2) through an official warning or sanction by a channel operator regarding the violation, and (3) through a complaint or announcement of a rule violation by a non-channel operator participant. Once the topic has been initiated, it is shown to become available as a topic for others, including the perceived violator. The fine-grained analysis of challenges to rule violations ultimately demonstrates that channel participants orient to the rules as a resource in developing categorizations of both the rule violation and violator. These categorizations are contextual in that they are locally based and understood within specific contexts and practices. Thus, it is shown that compliance with rules and an orientation to rule violations as inappropriate within the social and moral orders of the channel serves two purposes: (1) to orient the speaker as a group member, and (2) to reinforce the social and moral orders of the group. Chapter 6 explores a particular type of rule violation, solicitations for ‘cybersex’ known in IRC parlance as ‘trolling’. In responding to trolling violations participants are demonstrated to use affiliative and aggressive humour, in particular irony, sarcasm and insults. These conversational resources perform solidarity building within the group, positioning non-Troll respondents as compliant group members. This solidarity work is shown to have three outcomes: (1) consensus building, (2) collaborative construction of group membership, and (3) the continued construction and negotiation of existing social and moral orders. Chapter 7, the final data analysis chapter, offers insight into how participants, in discussing the events of 9/11 on the actual day, collaboratively constructed new social and moral orders, while orienting to issues of appropriate and reasonable emotional responses. This analysis demonstrates how participants go about ‘doing being ordinary’ (Sacks, 1992b) in formulating their ‘first thoughts’ (Jefferson, 2004). Through sharing their initial impressions of the event, participants perform support work within the interaction, in essence working to normalize both the event and their initial misinterpretation of it. Normalising as a support work mechanism is also shown in relation to participants constructing the ‘quiet’ following the event as unusual. Normalising is accomplished by reference to the indexical ‘it’ and location formulations, which participants use both to negotiate who can claim to experience the ‘unnatural quiet’ and to identify the extent of the quiet. Through their talk participants upgrade the quiet from something legitimately experienced by one person in a particular place to something that could be experienced ‘anywhere’, moving the phenomenon from local to global provenance. With its methodological design and detailed analysis and findings, this research contributes to existing knowledge in four ways. First, it shows how rules are used by participants as a resource in negotiating and constructing social and moral orders. Second, it demonstrates that irony, sarcasm and insults are three devices of humour which can be used to perform solidarity work and reinforce existing social and moral orders. Third, it demonstrates how new social and moral orders are collaboratively constructed in relation to extraordinary events, which serve to frame the event and evoke reasonable responses for participants. And last, the detailed analysis and findings further support the use of conversation analysis and membership categorization as valuable methods for approaching quasi-synchronous computer-mediated communication.
Resumo:
There is much still to learn about how young children’s membership with peers shapes their constructions of moral and social obligations within everyday activities in the school playground. This paper investigates how a small group of girls, aged four to six years, account for their everyday social interactions in the playground. They were video-recorded as they participated in a pretend game of school. Several days later, a video-recorded excerpt of the interaction was shown to them and invited to comment on what was happening in the video. This conversation was audio-recorded. Drawing on a conversation analysis approach, this chapter shows that, despite their discontent and complaining about playing the game of school, the girls’ actions showed their continued orientation to the particular codes of the game, of ‘no going away’ and ‘no telling’. By making relevant these codes, jointly constructed by the girls during the interview, they managed each other’s continued participation within two arenas of action: the pretend, as a player in a pretend game of school; and the real, as a classroom member of a peer group. Through inferences to explicit and implicit codes of conduct, moral obligations were invoked as the girls attempted to socially exclude or build alliances with others, and enforce their own social position. As well, a shared history that the girls re-constructed has moral implications for present and future relationships. The girls oriented to the history as an interactional resource for accounting for their actions in the pretend game. This paper uncovers how children both participate in, and shape, their everyday social worlds through talk and interaction and the consequences a taken-for-granted activity such as playing school has for their moral and social positions in the peer group.
Resumo:
One of the oldest problems in philosophy concerns the relationship between free will and moral responsibility. If we adopt the position that we lack free will, in the absolute sense—as have most philosophers who have addressed this issue—how can we truly be held accountable for what we do? This paper will contend that the most significant and interesting challenge to the long-standing status-quo on the matter comes not from philosophy, jurisprudence, or even physics, but rather from psychology. By examining this debate through the lens of contemporary behaviour disorders, such as ADHD, it will be argued that notions of free will, along with its correlate, moral responsibility, are being eroded through the logic of psychology which is steadily reconfiguring large swathes of familiar human conduct as pathology. The intention of the paper is not only to raise some concerns over the exponential growth of behaviour disorders, but also, and more significantly, to flag the ongoing relevance of philosophy for prying open contemporary educational problems in new and interesting ways.
Resumo:
One of the oldest problems in philosophy concerns the relationship between free will and moral responsibility. If we adopt the position that we lack free will, in the absolute sense—as have most philosophers who have addressed this issue—how can we truly be held accountable for what we do? This paper will contend that the most significant and interesting challenge to the long-standing status-quo on the matter comes not from philosophy, jurisprudence, or even physics, but rather from psychology. By examining this debate through the lens of contemporary behaviour disorders, such as ADHD, it will be argued that notions of free will, along with its correlate, moral responsibility, are being eroded through the logic of psychology which is steadily reconfiguring large swathes of familiar human conduct as pathology. The intention of the paper is not only to raise some concerns over the exponential growth of behaviour disorders, but also, and more significantly, to flag the ongoing relevance of philosophy for prying open contemporary educational problems in new and interesting ways.
Resumo:
This two part paper considers the experience of a range of magico-religious experiences (such as visions and voices) and spirit beliefs in a rural Aboriginal town. The papers challenge the tendency of institutionalised psychiatry to medicalise the experiences and critiques the way in which its individualistic practice is intensified in the face of an incomprehensible Aboriginal „other‟ to become part of the power imbalance that characterises the relationship between Indigenous and white domains. The work reveals the internal differentiation and politics of the Aboriginal domain, as the meanings of these experiences and actions are contested and negotiated by the residents and in so doing they decentre the concerns of the white domain and attempt to control their relationship with it. Thus the plausibility structure that sustains these multiple realities reflects both accommodation and resistance to the material and historical conditions imposed and enacted by mainstream society on the residents, and to current socio- political realities. I conclude that the residents‟ narratives chart the grounds of moral adjudication as the experiences were rarely conceptualised by local people as signs of individual pathology but as reflections of social reality. Psychiatric drug therapy and the behaviourist assumptions underlying its practice posit atomised individuals as the appropriate site of intervention as against the multiple realities revealed by the phenomenology of the experiences. The papers thus call into question Australian mainstream „commonsense‟ that circulates about Aboriginal and Torres Strait Islander people which justifies representations of them as sickly outcasts in Australian society.