974 resultados para Carcinoma de célula de Merkel
Resumo:
Merkel-cell carcinoma (MCC) is a rare form of skin cancer of neuroendocrine origin that has been described as the most aggressive cutaneous malignancy. The cell of origin is thought to be the Merkel cell or skin-pressure receptor. It has the propensity for dermal-lymphatic invasion, and nodal and haematogenous spread. Factors that have been implicated in its cause include exposure to sunlight and immunosuppression. The tumour has many similarities to small-cell carcinoma of the lung, with intrinsic sensitivity to ionising radiation and chemotherapy, and an aggressive metastatic potential. The best treatment outcomes can be achieved with early diagnosis and the integration of surgery, radiation, and chemotherapy. The treatment challenges for the clinician are often enormous because many of the patients are elderly and because lesions occur in difficult sites such as the head and neck region and the lower leg.
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Purpose: The effectiveness of synchronous carboplatin, etoposide, and radiation therapy in improving survival was evaluated by comparison of a matched set of historic control subjects with patients treated in a prospective Phase II study that used synchronous chemotherapy and radiation and adjuvant chemotherapy. Patients and Methods: Patients were included in the analysis if they had disease localized to the primary site and nodes, and they were required to have at least one of the following high-risk features: recurrence after initial therapy, involved nodes, primary size greater than 1 cm, or gross residual disease after surgery. All patients who received chemotherapy were treated in a standardized fashion as part of a Phase II study (Trans-Tasman Radiation Oncology Group TROG 96:07) from 1997 to 2001. Radiation was delivered to the primary site and nodes to a dose of 50 Gy in 25 fractions over 5 weeks, and synchronous carboplatin (AUC 4.5) and etoposide, 80 mg/m(2) i.v. on Days 1 to 3, were given in Weeks 1, 4, 7, and 10. The historic group represents a single institution's experience from 1988 to 1996 and was treated with surgery and radiation alone, and patients were included if they fulfilled the eligibility criteria of TROG 96:07. Patients with occult cutaneous disease were not included for the purpose of this analysis. Because of imbalances in the prognostic variables between the two treatment groups, comparisons were made by application of Cox's proportional hazard modeling. Overall survival, disease-specific survival, locoregional control, and distant control were used as endpoints for the study. Results: Of the 102 patients who had high-risk Stage I and II disease, 40 were treated with chemotherapy (TROG 96:07) and 62 were treated without chemotherapy (historic control subjects). When Cox's proportional hazards modeling was applied, the only significant factors for overall survival were recurrent disease, age, and the presence of residual disease. For disease-specific survival, recurrent disease was the only significant factor. Primary site on the lower limb had an adverse effect on locoregional control. For distant control, the only significant factor was residual disease. Conclusions: The multivariate analysis suggests chemotherapy has no effect on survival, but because of the wide confidence limits, a chemotherapy effect cannot be excluded. A study of this size is inadequately powered to detect small improvements in survival, and a larger randomized study remains the only way to truly confirm whether chemotherapy improves the results in high-risk MCC. (c) 2006 Elsevier Inc.
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Carcinoma triquilemal é uma lesão maligna de baixo grau, pouco freqüente, que se origina de célula do folículo piloso, sendo necessário o diagnóstico diferencial com outros carcinomas de pele. O objetivo do trabalho é relatar um caso de carcinoma triquilemal atendido no ambulatório de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Universidade Regional de Blumenau, em um paciente feminino de 86 anos que apresentou lesão em região supraclavicular esquerda, com um ano de evolução e crescimento progressivo, medindo 75x45mm, vegetante, endurecida, avermelhada, friável, com ulceração central, secreção sanguinolenta e dor local. Foi realizada excisão do tumor com margens cirúrgicas livres. Devido ao curso da lesão geralmente não desenvolver metástases, nem recorrência local, optou-se por não realizar terapia adjuvante, apenas acompanhamento periódico da lesão.
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Os glicoesfingolipídios (GSLs) são importantes componentes da membrana celular, organizados em microdomínios, relacionados a receptores de membrana e comportamento anti-social da célula neoplásica como crescimento descontrolado, invasão e ocorrência de metástases. OBJETIVO: Como a expressão de GSLs no carcinoma espinocelular (CEC) é tema pouquíssimo estudado decidiu-se realizar estudo prospectivo visando avaliar a expressão de GSLs no CEC do trato aerodigestivo superior. MÉTODO: Coletou-se 33 amostras de CEC e mucosa normal e GSLs extraídos e purificados por cromatografia de fase reversa em coluna de C-18 e hidrólise alcalina em metanol. Os GSLs foram quantificados por densitometria das placas de cromatografia de alta resolução em camada delgada coradas com orcinol. RESULTADOS: Observou-se aumento significativo de GSLs no CEC (3,57µg/mg) em comparação à mucosa normal (1,92µg/mg), principalmente do monosialogangliosídeo (GM3), trihexosilceramida (CTH), dihexosilceramida (CDH), globosídeo (Gb4). A expressão de monohexosilceramida (CMH) foi semelhante no CEC e na mucosa normal. O aumento do GM3 no CEC foi demonstrado por métodos imunoquímicos empregando-se MAb DH2 (anti-GM3). Analisando-se os carboidratos do CMH por cromatografia gasosa acoplado a espectrômetro de massa constatou-se que a mucosa normal expressa glucosilceramida e o CEC glucosilceramida e galactosilceramida. CONCLUSÃO: O aumento de GSLs no tecido tumoral pode representar alterações dos microdomínios da membrana celular resultantes do processo de transformação maligna, responsáveis por uma maior interação célula-célula e célula-matriz aumentando seu potencial de infiltração e metástase, possibilitando o emprego dos GSLs e de MAbs no diagnóstico e no tratamento do CEC, a exemplo do que ocorre no melanoma.
Expressão da proteína nm23 em carcinoma de células escamosas de língua metastático e não-metastático
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O carcinoma de células escamosas oral (CCEO) exibe prognóstico desfavorável em decorrência da capacidade de invasão aos tecidos vizinhos e elevada incidência de metástases. OBJETIVO: O presente trabalho objetiva analisar a expressão imunohistoquímica da proteína nm23 em CCEs de língua metastáticos e não-metastáticos. METODOLOGIA: A técnica da imunohistoquímica para a proteína nm23-h1 foi realizada em 35 casos de CCE de língua com metástase em 15 casos. Atribuiu-se escore 0, para ausência de marcação; 1, marcação focal e 2 para marcação difusa. RESULTADOS: Observou-se marcação focal para a proteína nm23 em 9 casos, difusa em 15, e ausência de marcação em 11 espécimes. O teste exato de Fischer foi aplicado, não havendo diferença estatisticamente significativa para positividade desta proteína nos casos metastáticos e não-metastáticos (p=0.365), apesar de que em 66.7% dos casos com metástase não houve marcação. CONCLUSÕES: A presença da proteína nm23 não esteve relacionada de forma positiva aos casos de CCE de língua sem metástase. Dessa forma, vários outros fatores inerentes à célula neoplásica e ao hospedeiro podem estar relacionados aos mecanismos supressores do processo metastático nesta entidade.
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Aquest treball pretèn especificar els determinants necessaris per a l’obtenció de mostres ganglionars del mediastí mitjantçant la ultrasonografia endobronquial amb punció aspirativa, i així obtenir una sensibilitat i un valor predictiu negatiu elevats per a la identificació adequada de metàstasi en el carcinoma pulmonar no cèl•lula petita. Es van incloure 296 pacients amb CPNCP. Es considerà un procediment sistemàtic quan s’accedia com a mínim a un gangli amb mostres satisfactòries de les estacions 4R, 4L i 7. Això s’aconseguí a tres quarts dels pacients estadiats com I/II; amb una sensibilitat i VPN superior al 90%, equiparable a la mediastinoscòpia.
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OBJETIVO: averiguar as alterações induzidas pela quimioterapia primária no fenótipo celular. MÉTODOS: avaliamos a expressão do antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA) e dos receptores de estrogênio (RE) e de progesterona (RP) em 17 tumores de mama no estádio clínico II, obtidos antes e após a terapia antiblástica, por método imuno-histoquímico. Os valores foram relacionados com o estado menstrual, com a resposta clínica tumoral e com o comprometimento axilar. RESULTADOS: houve redução significante na porcentagem de células coradas pelo anti-PCNA antes (tempo A) e após (tempo B) a quimioterapia (p=0,041). Observamos também resultados significantes ao compararmos os índices médios de PCNA com o grau histológico GII/GIII [tempo A=63,1 e tempo B=38,7 (p=0,049)] e nos casos em que houve resposta clínica [tempo A=53,1 e tempo B=34,4 (p=0,011)]. Não observamos relação significante entre os índices de PCNA com o estado menstrual e o axilar. Houve redução significante do RE após a quimioterapia nas pacientes pré-menopausadas [tempo A=60,3 e tempo B=24,1 (p=0,027)] e naquelas que apresentaram resposta clínica ao tratamento [tempo A=59,1 e tempo B=37,9 (p=0,030)]. Observamos aumento significante do RP após a quimioterapia nas pacientes pós-menopausadas [tempo A=35,3 e tempo B=58,3 (p=0,023)]. Não encontramos relação entre os receptores hormonais e o comprometimento axilar. CONCLUSÕES: a diminuição dos índices de PCNA nos tumores de alto grau histológico, do RE nas pacientes pré-menopausadas e de ambos, PCNA e RE, nos tumores com redução clínica após a quimioterapia nos mostra que ela atuou sobre as células em proliferação e que o PCNA pode ser utilizado como parâmetro de resposta a este tratamento.
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OBJETIVO: avaliar o efeito do raloxifeno sobre a angiogênese do carcinoma de mama em mulheres menopausadas. MÉTODOS: dezesseis pacientes menopausadas com carcinoma de mama operável, estádio II (diâmetro >3 cm), positivo para receptor de estrógeno, foram incluídas no estudo. Após confirmação do diagnóstico por biópsia incisional, as pacientes receberam 60 mg de raloxifeno diariamente por 28 dias, previamente à cirurgia definitiva. Exame imunohistoquímico foi realizado nas amostras tumorais, obtidas por ocasião da biópsia para diagnóstico e avaliação do status do receptor de estrógeno e da cirurgia definitiva. O anticorpo monoclonal anti-CD34 foi usado como marcador das células endoteliais. A unidade vascular considerada foi qualquer célula ou grupo de células endoteliais coradas, nitidamente separadas de microvasos adjacentes, células tumorais ou tecido conjuntivo, formando ou não lúmen. A contagem de microvasos antes e após tratamento com raloxifeno foi realizada em dez campos aleatórios, usando microscópio acoplado a sistema de captura e análise de imagem (Imagelab®) com magnificação de 400X. O teste t de Student para duas amostras pareadas foi usado para análise estatística dos dados (p<0,05). RESULTADOS: as médias da quantidade de microvasos antes e após o tratamento com raloxifeno foi 44,4±3,5 e 22,6±1,6, respectivamente. Foi observada redução significativa da quantidade de microvasos após tratamento com raloxifeno (p<0,001). CONCLUSÕES: o tratamento primário com raloxifeno reduz significantemente a quantidade de microvasos no carcinoma de mama positivo para receptor de estrógeno em mulheres na pós-menopausa.
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O câncer renal corresponde a aproximadamente 3% dos tumores malignos do adulto, sendo a terceira malignidade urológica mais comum. Os tratamentos sistêmicos disponíveis para pacientes portadores de carcinoma renal avançado são, via de regra, pouco eficazes e sem um impacto definido na sobrevida. Portanto, torna-se imperioso que novos agentes e/ou estratégias terapêuticas para esta enfermidade sejam desenvolvidas. O derivado das epipodolofilotoxinas, etoposide, tem sido utilizado com sucesso no tratamento de vários tipos de tumores sólidos e hematológicos. Este agente exerce a sua ação antitumoral através da inibição da enzima nuclear topoisomerase II. Estudos recentes demonstraram que o efeito citotóxico in vitro deste agente é bem mais pronunciado quando as linhagens tumorais são expostas à droga por um tempo mais prolongado. Isto vem sendo confirmado em estudos clínicos, nos quais foi documentado um aumento significativo no percentual de respostas tumorais objetivas em pacientes com câncer avançado tratados com etoposide em doses repetidas diárias de forma continuada, comparativamente a pacientes que receberam pulsos de doses altas da droga a intervalos mais longos. Infelizmente, estudos iniciais com etoposide não revelaram uma atividade antitumoral significativa em pacientes com câncer renal avançado. Por esta razão, os estudos preliminares explorando o potencial terapêutico de seu análogo teniposide nesta doença também não receberam a devida atenção na literatura. Entretanto, este análogo possui potenciais vantagens terapêuticas em relação ao etoposide, uma vez que apresenta um tempo de retenção intracelular mais prolongado em linhagens de tumores sólidos in vitro. Estas observações nos estimularam a reconsiderar o estudo do potencial citotóxico do teniposide em modelos experimentais de câncer renal avançado. Nesta dissertação, foram estudados vários protocolos de administração de teniposide em linhagens de câncer renal humano, uma vez que esta neoplasia carece de drogas ativas disponíveis no armamentário terapêutico. Foram utilizadas as linhagens celulares RXF-393, A-498 e TK-10, as quais foram incubadas com teniposide em concentrações pré-determinadas e tempos de incubação variáveis. Além disto, foram feitos experimentos em que protocolos de administração de teniposide como agente único foram comparados a protocolos em que o mesmo foi combinado com agentes que bloqueiam a ação da glicoproteína P, responsável pelo efluxo ativo da droga do interior da célula tumoral. Além disso, foram também estudados protocolos incluindo a associação de teniposide com agentes que interferem com a síntese do DNA. Para os estudos de avaliação de citotoxicidade dos agentes quimioterápicos, os mesmos foram pré-incubados por 24 h na ausência ou presença do inibidor da DNA polimerase α afidicolina glicinada (0,2 µM) ou do inibidor da ribonucleotídeo redutase hidroxiuréia (200 µM) e após incubados por diferentes tempos de exposição com diluições seriadas de teniposide. Os efeitos citotóxicos foram avaliados através do método colorimétrico com sulforodamina B (SRB). Os protocolos de exposição prolongada das células ao teniposide mostraram um aumento significativo na sua citotoxicidade nas linhagens RXF-393, A-498 e TK-10, sugerindo que a citotoxicidade do teniposide é dependente de tempo de administração. Neste sentido, uma maior taxa de dano no DNA foi observada nas células expostas ao teniposide por tempos de administração mais prolongados. Curiosamente, os diferentes tempos de exposição ao teniposide não influenciaram de forma clara na formação de complexos DNA-topoisomerase II, nem nas medidas da atividade desta enzima. O uso concomitante de agentes moduladores da glicoproteína P como o verapamil, a ciclosporina A e o tamoxifeno não produziu potencialização do efeito antiproliferativo do teniposide. Por sua vez, os tratamentos com agentes que interferem na síntese de DNA, como a afidicolina glicinada ou a hidroxiuréia, potencializaram a citotoxicidade do teniposide em todas as linhagens estudadas, seguindo as características intrínsecas de cada linhagem. Em conclusão, os resultados apresentados nesta dissertação sugerem que o teniposide apresenta um maior efeito citotóxico em protocolos de administração prolongada em combinação com agentes inibidores da síntese de DNA. Frente a estes resultados iniciais, o teniposide será testado nos protocolos de administração acima mencionados em um painel contendo um maior número de linhagens tumorais in vitro. Uma vez confirmadas as observações acima descritas, serão iniciados estudos em modelos tumorais in vivo. Estes estudos servirão de base nas decisões quanto à reavaliação clínica do teniposide em ensaios de fase I em pacientes com neoplasias avançadas refratárias.
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Introdução e Objetivo: o gene TP53 é o alvo isoladamente mais comum de mutação em tumores humanos. Está envolvido no bloqueio do ciclo celular, reparo ao DNA, diferenciação celular e apoptose, em resposta ao dano genético. O exame de imuno-histoquímica (IHQ) pode detectar o acúmulo da proteína p53 no núcleo celular, indicando mutação. Esta mutação tem sido associada a comportamento agressivo nos carcinomas prostáticos. O conhecimento das características histológicas deste carcinoma permite o estabelecimento de critérios diagnósticos anatomopatológicos e de graduações histológicas que visam a um melhor atendimento dos pacientes com a doença. O estudo da relação entre os achados de biologia molecular e as características histológicas desta neoplasia leva a um maior conhecimento de mecanismos que produzem as alterações morfológicas teciduais, auxiliando na identificação de novas variáveis promissoras na determinação do comportamento biológico da doença. Material e Método: foram examinadas amostras de 101 exames de biópsias por agulha da próstata, de setenta pacientes com carcinoma, através de lâminas coradas pelo HE, selecionados de 500 exames consecutivos. Obtiveram-se novos cortes dos mesmos blocos de parafina, sendo estes corados pela técnica de IHQ, utilizando o anticorpo monoclonal DO7 para p53, em 69 dos pacientes. Foram anotados, para estudo de associação, os achados morfológicos de carcinoma, o padrão da coloração IHQ para p53, a presença de invasão de nervos (IN) pelas colorações HE e de IHQ para proteína S100 e algumas características clínico-laboratoriais dos pacientes com carcinoma prostático. Resultados: dentre as formas de aferir a positividade IHQ da p53, a imunorreatividade em grupamento foi o padrão que melhor se correlacionou com os achados clínico-patológicos examinados: PSA sérico, escore de Gleason, quantidade de tumor na amostra (p<0,01) e presença de invasão de nervo. Dentre os critérios diagnósticos estudados, houve associação estatisticamente significativa da imunorreatividade em grupamento para p53 com as presenças de micronódulos de colágeno e mais de um nucléolo proeminente no mesmo núcleo de célula neoplásica. Quanto à IN, apenas quando a mesma foi identificada com a técnica de IHQ (proteína S100), houve associação estatisticamente significativa. Conclusão: o padrão de imunorreatividade em grupamento mostra-se superior aos demais quando comparado aos achados anatomopatológicos com valor preditivo em biópsias e com o valor do PSA sérico. A associação estatisticamente significativa entre a imunorreatividade em grupamento para p53 e a presença de IN detectada com a utilização da proteína S100 contrasta com a ausência de significância quando a IN é identificada na histologia convencional (HE). Estes achados recomendam novos estudos para verificar a utilidade da determinação IHQ da IN no prognóstico da doença e para identificar o mecanismo molecular de invasão de nervos de pequeno tamanho que não são facilmente identificados no HE. A presença da associação da positividade IHQ para p53 com micronódulos de colágeno igualmente recomenda novos estudos clínicos e moleculares para esclarecimento da relação deste achado histológico com o comportamento biológico do carcinoma prostático.
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The Human Papillomavirus (HPV) has been strongly implicated on development of some cases of oral squamous cell carcinoma (OSCC). However, the immunological system somehow reacts against the presence of this virus. Among the cells involved on such mechanism of defense detaches the Langerhans cells (LC), which are responsible for processing and presenting antigens. The purpose of this study was to evaluate the immunohistochemical reactivity for Langerhans cells between HPV positive and HPV negative OSCC, as well as, the relation of the immunoreactivity for this cells and the histological grading of malignancy proposed by Bryne (1998) and modified by Miranda (2002). Additionally, HPV infection was evaluated in relation to sex, age, lesion localization and histological grading of malignancy. In the total, 27 cases of OSSC were evaluated, 09 of them HPV positive and 18 HPV negative. Anti S-100 antibody was utilized for the immunohistochemical labelling, followed by the counting of LCs in 5 highpower fields (400x). No statistically significant difference was verified between the variables sex, age, lesion localization, histological grading of malignancy and HPV presence in OSSC. There was neither association between the immunohistochemical labeling for LCs (S-100+) and HPV infection nor correlation between the quantity of LCs labeled and the histological grading of malignancy of OSSC. The results suggest that despite the absence of statistically significant difference, the presence of HPV in such cases of OSCC can alter the immunological system, particularly the Langerhans cells
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Diversos mecanismos celulares estão associados à patogênese do Carcinoma Epidermoide de Cabeça e Pescoço (CECP). Algumas dessas alterações envolvem proteínas pertencentes à via de sinalização do Akt, e o fator de transcrição NF-kB, o qual têm importante papel na fisiologia normal e no câncer. A proteína COX-2, descrita em processos inflamatórios, também participa da carcinogênese e está associada com a via de sinalização do Akt e com o NF-kB. Dendrímeros são uma forma única de nanotecnologia, surgindo como nanotransportadores com a capacidade de penetrar na célula tumoral liberando drogas quimioterápicas em seu interior. Os benefícios desta tecnologia são o aumento da eficicácia do princípio ativo utilizado e a redução dos seus efeitos secundários tóxicos. O Celecoxibe, antiinflamatório não esteroidal, inibidor seletivo da COX-2, tem se mostrado um importante agente anticarcinogênico, no entanto seu mecanismo de ação no CECP não é totalmente compreendido. Neste trabalho, um Dendrímero de Poliglicerol associado ao Celecoxibe (PGLD-celecoxibe) foi sintetizado e caracterizado por técnicas de espectroscopia ¹H-RMN, ¹³C-RMN, Maldi-Tof, TLC e DSC. Além disso, o conjugado foi testado in vitro em três linhagens celulares de CECP. O PGLD-Celecoxibe foi sintetizado com sucesso e promoveu a redução da dose capaz de inibir a proliferação celular, reduzindo o IC 50 do Celecoxibe de forma significativa em todas as linhagens celulares, se aproximando da dose sérica alcançada por este medicamento, resultado corroborado pelo Ensaio de Migração Celular. O mecanismo de morte celular observado foi a apoptose, associada a diminuição significativa da expressão de COX-2 ou por uma via alternativa independente. Alguns dos grupos tratados apresentaram alteração na expressão das proteínas pAkt e NF-kB.
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Understanding the molecular mechanisms of oral carcinogenesis will yield important advances in diagnostics, prognostics, effective treatment, and outcome of oral cancer. Hence, in this study we have investigated the proteomic and peptidomic profiles by combining an orthotopic murine model of oral squamous cell carcinoma (OSCC), mass spectrometry-based proteomics and biological network analysis. Our results indicated the up-regulation of proteins involved in actin cytoskeleton organization and cell-cell junction assembly events and their expression was validated in human OSCC tissues. In addition, the functional relevance of talin-1 in OSCC adhesion, migration and invasion was demonstrated. Taken together, this study identified specific processes deregulated in oral cancer and provided novel refined OSCC-targeting molecules.
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Squamous cell carcinoma is the most common neoplasm of the larynx and glottis, and its prognosis depends on the size of the lesion, level of local invasion, cervical lymphatic spread, and presence of distant metastases. Ki-67 (MKI67) is a protein present in the core, whose function is related to cell proliferation. To evaluate the expression of marker Ki-67 in squamous cell carcinoma of the larynx and glottis and its correlation to pathological findings. Experimental study with immunohistochemistry analysis of Ki-67, calculating the percentage of the cell proliferation index in glottic squamous cell carcinomas. Sixteen cases were analyzed, with six well-differentiated and 10 poorly/moderately differentiated tumors. There was a correlation between cell proliferation index and degree of cell differentiation, with higher proliferation in poorly/moderately differentiated tumors. The cell proliferation index, as measured by Ki-67, may be useful in the characterization of histological degree in glottic squamous cell tumors.