838 resultados para Capital simbólico
Resumo:
A tese tem como tema o segmento popular da grande imprensa, mais especificamente os Lugares de Fala dos leitores no jornal Diário Gaúcho (DG). O DG, editado pela Rede Brasil Sul de Comunicação no Rio Grande do Sul, é lido por mais de um milhão de leitores das classes B, C e D. Dedica-se à prestação de serviço, ao entretenimento e à concessão de ampla visibilidade aos seus leitores populares. A análise parte da noção de que a categoria do sensacionalismo perdeu seu vigor para caracterizar essa imprensa tanto por sua inconsistência, quanto pela mudança de perfil dos jornais populares. No caso do DG, é a fala do leitor popular que faz a diferença. Para explicar essa visibilidade, o estudo busca, a partir de conceitos da Sociologia de Pierre Bourdieu, dos Estudos Culturais e dos Estudos do Discurso, a formulação do conceito de Lugares de Fala, entendido como a representação, no texto, das posições sociais e da posse de capital simbólico do jornal e do leitor e do conceito prévio que têm de si e do outro. O trabalho analisa os lugares que a fala do leitor assume no jornal e aborda o jornalismo de referência e o jornalismo popular, para compreender quem é autorizado a falar em cada um deles. Pesquisa como o discurso do DG movimenta-se em conformidade com sua lógica heterônoma em relação aos valores tradicionais do jornalismo de referência. Estuda a apropriação de características culturais historicamente consideradas populares e debate algumas conseqüências da ênfase da fala do leitor popular para o habitus jornalístico. A tese também utiliza-se dos conceitos de Modos de Endereçamento e Matrizes Culturais para resgatar a representação do leitor popular e os elementos do folhetim e do melodrama presentes nessa imprensa. Descreve a interpelação e as representações do leitor a partir da análise de 28 edições do jornal, especialmente de suas seções fixas destinadas a essa fala. Reflete sobre o lugar da fala popular no jornalismo, aborda que lugares são esses e questiona em que medida o jornalismo é lugar de tais falas.
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Pós-graduação em Comunicação - FAAC
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Este ensaio tem por objetivo apresentar as necessidades jurídicas diferenciadas que florescem da realidade socioambiental brasileira, enfocando especialmente o cenário relativo às populações tradicionais amazônicas. Utiliza como base argumentativa as reflexões de Bourdieu, usando especialmente o conceito de campo e capital simbólico desenvolvidos pelo autor. Através de uma literatura originária da região Amazônica descreve, de forma crítica, o contexto socioambiental dessa região, detalhado pelo olhar proveniente da experiência em coleta de dados para pesquisa. Evidencia, em particular, o descompasso entre a construção da norma no campo jurídico e a realidade vivenciada pelas populações tradicionais. Aponta o fetichismo jurídico como responsável pelo invisibilização das práticas jurídicas nativas que regulamentam, de uma maneira informal, o tecido socioambiental do cenário amazônico.
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Desde a ECO-92 houve um crescimento substancial de ações de Educação Ambiental (EA) no Brasil e no mundo, ligadas aos mais diversos segmentos da sociedade, como movimentos sociais, associações de bairros, ONG‟s, escolas, universidades, instituições de pesquisa e empresas. As ações de EA ganharam visibilidade no setor empresarial, particularmente, na área portuária, objeto de interesse desse trabalho. Essa dissertação objetiva analisar, numa perspectiva crítica, a lógica da inserção da EA no setor empresarial portuário e seus impactos, a partir da análise da Companhia Ambiental Rural(CDP). Os estudos da EA no setor portuário não elucidam as intenções de “ordem econômica” ao adotarem programas ambientais. Partimos do pressuposto de que a EA é um campo de conhecimento de caráter sistêmico. Seguindo a noção de campo de Bourdieu, procuramos mostrar que a lógica da inserção da EA é acumular “capital simbólico” (crédito/reconhecimento) para conseguir a legitimação do modus operandi empresarial, mostrando suas ações como sustentáveis. Isso permite promover uma boa imagem da empresa e a conquista de selos e certificados. Observou-se que houve a construção do que chamamos de “habitus eco-lógico” reproduzido nas relações de trabalho pela qualificação profissional e gerenciamento ambiental dos negócios da empresa; na apropriação crescente da dimensão intelectual e cognitiva, procurando envolver os trabalhadores mais intensamente pelo disciplinamento, e, consequentemente, obtendo ganho de performance empresarial. Finalmente, conclui-se que a lógica de inserção da EA é a acumulação de “capital simbólico”, para se conseguir a legitimação do modus operandi empresarial, mostrando suas ações como sustentáveis, assim promovendo uma boa imagem da empresa (aumento do preço das ações, como também de seus parceiros) e a diminuição de investimentos em tecnologias e planejamentos para mitigar o compensar os impactos ambientais. Em síntese, a análise percorre elementos relevantes do processo de reestruturação logística das Companhias Docas no Brasil, em particular no Pará.
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This article analyses A Eschola Publica, an educational journal that circulated in São Paulo state between 1893-1894 and 1896-1897, whose editors, allied with the diffusion of republican ideas, helped the consolidation of objective method as a pedagogical efficient modern tool. It was possible gathering some sources that shows the acceptance of that method and the difficulties for its dissemination in the classroom, mainly those refers to teacher’s formation. Taking as referential bibliographical resources about schooling culture it was possible verifying that circulating in complementary parallel way to textbooks, the articles by A Eschola Publica endorse the innovative purposes and show barriers imposing on educational context. This journal produced a place for discussions and debates that contributed for controlling and producing symbolic resources
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Nos proponemos en este trabajo tensionar los conceptos de discapacidad, sujeto y educación desde las miradas interdisciplinarias de un equipo que trabaja en una institución de escolaridad especial. Las concepciones epistemológicas que subyacen a las prácticas en la educación especial, como en otros campos, generan acciones y efectos de viejas y nuevas teorías. Revisamos estos supuestos y la naturalización de las prácticas y de las perspectivas. Como equipo hacemos referencia a la necesidad de un proceso permanente de construcción del rol, que permita pensarnos, interactuar, interrogarnos y discutir las diferentes intervenciones institucionales y comunitarias. Así, la conformación interdisciplinaria del equipo nos permite beneficiarnos con una mirada crítica hacia la diversidad y conformar una multiplicidad de observaciones sobre el objeto, lo que implica un capital simbólico muy importante. En éste trabajo es nuestro interés reflexionar acerca de las prácticas interprofesionales en los ámbitos donde se desarrollan los procesos educativos, tendientes a generar procesos de subjetivación y de construcción de ciudadanía posibilitando instancias de autonomía en los alumnos.
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Podemos pensar que los/as estudiantes universitarios/as, por su nivel de alfabetización y su capital simbólico obtenido en distintos campos de conocimiento, entre ellos la Universidad, son productores y reproductores de representaciones sociales sobre la seguridad que se diferenciarán cabalmente con aquellas producidas por los vecinos platenses que no pertenecen al ámbito académico. Esta hipótesis se ve confirmada parcialmente, pues si bien los/as estudiantes universitarios/as construyen un concepto de seguridad más abarcativo, el mismo no trasciende las fronteras del espacio académico y sólo responde a ciertas demandas que genera el rol de estudiante. En esta última afirmación vemos como los distintos campos de conocimiento compiten de forma dinámica en la conformación de realidades que hacen a la subjetividad cognoscitiva y social de los sujetos. Pues aunque sean estudiantes no dejan de ser vecinos. Cada espacio tiene su propio habitus con caracteres específicos y particulares, que determina la producción y reproducción de discursos y representaciones sociales. Es así, como aquel concepto de seguridad contenedor de otras problemáticas a parte del delito, queda envuelto en una teorética universitaria y se ve ocultado en el momento en que el estudiante debe discutir y disertar en un espacio cotidiano, junto con personas que no pertenecen al ámbito académico. Momento en que el rol de vecino del estudiante, se pone en juego y no exige el cumplimiento de ninguna demanda o expectativa de puesta en práctica de conocimiento crítico
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Ante la aparición de nuevos escenarios móviles, en los cuales se puede observar el traspaso cultural y deportivo con el paso del tiempo, se converge en los individuos la actividad motriz con el entorno físico y -en algunos casos- con la manipulación del objeto utilizado por los mismos. Aquí es pertinente situar la práctica del Longboarding inserto en un espacio físico exclusivo y social determinado, capaz de interpelar, transformar y regular la vida cotidiana de estos practicantes. Unificar este deporte extremo con la mirada social traerá acomplejado una riqueza de valores y vivencias propias en cuanto a lo que se desprende de su universo vocabular y capital simbólico. Surgiendo de esta manera como una invasión cultural que trae configuraciones de movimientos corporales que vinieron a mover -en los últimos siete años- el tablero sociocultural y deportivo establecido hasta entonces
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El presente trabajo final titulado 'El campo de la creencia y la creencia en el campo: Contribuciones para una sociología de las religiones en la obra de Pierre Bourdieu', retoma la obra de Pierre Bourdieu desde un enfoque de la sociología de la religiones. La preocupación central que alienta estas páginas se constituye por la posibilidad de enmarcar la teoría social del autor dentro de los estudios contemporáneos de la sociología de las religiones. Se pretende analizar que rol desempeñan las nociones centrales de habitus, campo y capital en la investigación e indagaciones teóricas relativas a la esfera religiosa. El trabajo se encuentra distribuido en 4 capítulos, en el primero de ellos se centra la mirada en el contexto histórico y el panorama intelectual francés de la década del sesenta en relación a la formación de Pierre Bourdieu en las ciencias sociales. Sobre esta base, el capítulo segundo esboza en detalle la noción de campo, específicamente la de 'campo religioso' en articulación con los análisis sobre el alto clero francés. Luego, en el capítulo tercero, se consideran los estudios antropológicos en relación a la magia y la economía de la Iglesia Católica como un aspecto de la economía de los bienes simbólicos. Finalmente, en el último capítulo se apuntan algunas consideraciones pertinentes sobre 'la disolución de lo religioso' y la producción religiosa en la modernidad
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La aparición de la América poética -primera colección de poesía hispanoamericana- entre febrero de 1846 y junio de 1847, constituyó un evento singular para la cultura letrada latinoamericana. En efecto, la antología configuró por primera vez un mapa americanista de la poesía en lengua hispana, encumbrándose como patrimonio cultural y capital simbólico diferenciado de la cultura española. A su vez, la antología marcó un hito en la producción crítica e historiográfica de Juan María Gutiérrez. Las lecturas de la América poética, en general, estuvieron orientadas a indagar en su capacidad representativa. Este trabajo, en cambio, propone una lectura centrada en la figura de redactor (figura autoral, aunque diferida), y una revisión de las prácticas de edición a partir de las anotaciones manuscritas que realizó Gutiérrez al volumen original, que hoy se conserva en la Biblioteca del Congreso de la Nación
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El presente trabajo intenta mostrar de que manera una creencia pre-estatal, reflejo directo "no codificado" de imaginarios sociales indiferenciados, fue reutilizada, reproducida y resignificada por una ideología devenida en dominante y coincidente con el progresivo afianzamiento de la práctica estatal en Egipto. La pretensión es, en tanto y en cuanto esto no implique una artificiosidad forzada como improductiva, rastrear la etiología de la religión de estado en el Egipto faraónico y la relación directa entre la institucionalización de un culto global y la estructuración de lo que pertinentemente llamaremos campo religioso, entendido como una constelación de actores sociales en permanente interacción. La riqueza y amplitud teóricas de los análisis bourdianos, así como una relectura de sus presupuestos sobre la sociología de la religión -campo religioso, capital simbólico, habitus, etc...-, bien pueden contribuir a repensar, desde nuevas perspectivas, el punto de inflexión que supone el comienzo de la interacción entre la naciente práctica estatal y las estructuras de parentesco depositarias de un bagaje de creencias no mediatizadas
Resumo:
En el año 2007, un policía que había permanecido secuestrado desde el año 1998 por las Farc, escapó del campamento donde estaba retenido y logró recuperar su libertad, tras huir más de 15 días por las selvas de Colombia. Su experiencia fue reproducida por diferentes medios de comunicación y usada por diferentes actores (gobierno, medios, políticos, etc) que usaron la figura del nuevo "héroe nacional" para legitimar y promocionar diferentes proyectos e intereses. Esta tesis presenta un análisis acerca de cómo la experiencia de John Frank Pinchao, logró inscribirse en el imaginario colectivo transformándose en un referente nacional del drama del secuestro en Colombia. Para hacerlo, se investigaron los contenidos periodísticos sobre el policía analizando los diferentes elementos que contribuyeron a la construcción de su identidad como representación social. Este análisis incluye un estudio acerca del uso político de fotografías, imágenes y discursos que desde diferentes posturas ideológicas permearon la imagen de Pinchao