998 resultados para Avaliação de serviços de saúde
Resumo:
Os bitos de menores de um ano foram classificados em causas evitveis, mal definidas e no evitveis empregando a Lista Brasileira de Mortes Evitveis, entre 1997-2006. Foram calculados tendncias dos coeficientes de mortalidade infantil por causas de morte e se usou regresso no linear para avaliação de tendncia. As causas evitveis e as causas mal definidas apresentaram significativa reduo (p < 0,001). As causas reduzveis de mortalidade apresentaram reduo de 37%. A mortalidade por causas reduzveis por adequada ateno ao parto declinou em 27,7%; adequada ateno ao recm-nascido, 42,5%; e por adequada ateno gestao cresceu 28,3%. Concluiu-se que os serviços de saúde contriburam para a reduo da mortalidade infantil. O declnio das causas mal definidas de morte indica ampliao do acesso aos serviços de saúde. O aumento do acesso e ateno ao parto e aos cuidados com recm-nascido contriburam para a reduo de bitos infantis. O aumento da mortalidade por adequada ateno gestao revela a necessidade de aprimoramento da ateno pr-natal.
Resumo:
OBJETIVOS: desenvolver uma metodologia de interveno e aplic-la s equipes das Secretarias Estaduais de Saúde (SES) objetivando incorporar a prtica de monitoramento e avaliação da ateno bsica atravs de processo de capacitao e realizao de atividade real de planejamento e programao em saúde. MTODOS: foi desenvolvido um processo de ensino-aprendizagem-trabalho que incorporou ao processo de capacitao uma atividade de planejamento em saúde. A qualidade dos dois processos assegurada atravs do estabelecimento de princpios e critrios para a organizao da capacitao, para a elaborao da proposta metodolgica de monitoramento e avaliação e para a conduo didtico-pedaggica do curso. RESULTADOS: a metodologia foi aplicada nos Estados de Mato Grosso do Sul (MS), Tocantins (TO) e Amazonas (AM), respeitando as particularidades locais em termos de organizao da SES e da qualificao e capacidade dos tcnicos responsveis pela ateno bsica. Foram produzidas propostas metodolgicas estruturalmente semelhantes, mas diferentes nas suas prioridades e propostas de desenvolvimento. Dois anos aps o trmino da interveno, efeitos desse trabalho ainda esto sendo identificados. CONCLUSES: os resultados obtidos em MS, TO e AM revelam a capacidade que a abordagem baseada na trade ensino-aprendizagem-trabalho possui para a institucionalizao de novas prticas de trabalho nos serviços de saúde.
Resumo:
OBJETIVO: Partindo do princpio de que um dos objetivos dos serviços odontolgicos pblicos reduzir os efeitos das desigualdades sociais sobre a saúde bucal, investigou-se se essas desigualdades esto presentes entre usurios dos serviços odontolgicos pblicos, privados e de sindicato. MTODOS: A populao estudada foi constituda por uma amostra representativa de adultos residentes na cidade de Bambu, MG. Os participantes foram entrevistados por meio de um questionrio estruturado. RESULTADOS: Entre os 1.664 moradores amostrados, 1.382 (83,1%) participaram do inqurito de saúde bucal. Destes, 656 preenchiam os critrios de incluso (idade >18 anos, presena de pelo menos um dente natural e visita ao dentista pelo menos uma vez na vida) e participaram do trabalho. Os usurios dos serviços privados estavam mais satisfeitos com a aparncia dos dentes (ORaj=3,03; IC95%=1,70-5,39) e com a mastigao (ORaj=2,27; IC95%=1,17-4,40) do que os usurios de serviços pblicos. Aqueles tambm percebiam menos necessidade atual de tratamento odontolgico (ORaj=0,39; IC95%=0,18-0,86) e receberam com mais freqncia tratamento restaurador (ORaj=9,57; IC95%=4,72-19,43) ou preventivo (ORaj=5,57; IC95%=2,31-13,40) na ltima visita ao dentista. Aqueles que usaram os serviços do sindicato tambm receberam mais tratamentos restauradores (ORaj=8,51; IC95%=2,80-25,92) e preventivos (ORaj=11,42; IC95%=3,49-37,43) na ltima visita ao dentista do que os usurios de serviços pblicos. Nenhuma diferena foi encontrada em relao satisfao com a aparncia dos dentes, capacidade de mastigao e percepo de necessidade de tratamento odontolgico. CONCLUSO: Os serviços pblicos odontolgicos, com base no estudo da comunidade local, aparentemente no tm conseguido reduzir as desigualdades sociais com referncia saúde bucal.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever a prtica teraputica de mdicos alopatas e avaliar a assistncia ambulatorial prestada a pacientes de unidades de saúde. MTODOS: O estudo foi realizado em Ribeiro Preto, SP, utilizando como base metodolgica os indicadores de uso de medicamentos da Organizao Mundial da Saúde. Nos de prescrio, trabalhou-se com 10 unidades de saúde e 6.692 receitas de clnicos e pediatras. Nos indicadores de assistncia ao paciente a amostra foi composta por 30 pacientes em cada unidade, sendo o nmero de unidades varivel para cada indicador. Foi utilizado o teste de comparao de propores. RESULTADOS: O nmero mdio de medicamentos por receita foi de 2,2 compatvel com o observado na literatura. Das prescries, 30,6% foram feitas pela denominao genrica, valor considerado baixo. A prescrio de antibiticos ocorreu em 21,3% das receitas, com maior percentual entre os pediatras (28,9%). Em 8,3% das receitas houve prescrio de injetvel, sendo o maior percentual observado entre os clnicos (13,1%). Em 83,4% das prescries, os medicamentos constavam da Lista de Medicamentos Padronizados, indicativo de sua aceitao entre os profissionais. O tempo mdio de consulta foi de 9,2 minutos e o de dispensao de 18,4 segundos, ambos insuficientes para uma efetiva ateno ao paciente. Do total de medicamentos prescritos, 60,3% foram fornecidos. Em 70% das entrevistas os pacientes tinham conhecimento da forma correta de tomar o medicamento. CONCLUSES: A assistncia prestada ao paciente insuficiente. Estudos qualitativos so necessrios para uma avaliação dos diversos fatores envolvidos, e futuras intervenes.
Resumo:
Ensaio terico sobre avaliação da produo do cuidado em saúde, visando demarcao de alguns conceitos. Inicialmente, assinalam-se a multidimensionalidade da qualidade em saúde, as diferenas entre avaliação da qualidade e avaliação qualitativa e as implicaes decorrentes da no-distino entre esses dois conceitos. Discute-se o cuidado em saúde como expresso material das relaes interpessoais nesse campo de prtica e como objeto de avaliação, explicitando sua intricada relao com a integralidade e com a humanizao. Sustenta-se que avaliação de qualidade e avaliação qualitativa no so rtulos intercambiveis, mas opes polticas atreladas a projetos scio-sanitrios que no se justapem. A compreenso dessa distncia necessria para a construo de propostas avaliativas que superem perspectivas tradicionais e excludentes.
Resumo:
OBJETIVO: Identificar variveis associadas a internaes sensveis ao cuidado primrio. MTODOS: Inqurito de morbidade hospitalar realizado com amostra aleatria de 660 pacientes internados em enfermarias de clnica mdica e cirrgica de hospitais conveniados com o Sistema nico de Saúde, em Montes Claros, MG, de 2007 a 2008. Foram realizadas entrevistas com os pacientes e seus familiares utilizando formulrio prprio e pesquisa aos pronturios. A definio das condies consideradas sensveis ao cuidado primrio baseou-se na lista do Ministrio da Saúde. A associao entre variveis socioeconmicas e de saúde com as internaes sensveis foi analisada utilizando-se anlises bivariadas e de regresso logstica mltipla. RESULTADOS: O percentual de internaes sensveis ao cuidado primrio no grupo estudado foi de 38,8% (n=256). As variveis que se mantiveram estatisticamente associadas com as condies sensveis ao cuidado primrio foram: internao prvia (OR=1,62; IC 95%: 1,51;2,28), visitas regulares a unidades de saúde (OR=2,20; IC 95%: 1,44;3,36), baixa escolaridade (OR=1,50; IC 95%: 1,02;2,20), controle de saúde no realizado por equipe de saúde da famlia (OR=2,48; IC 95%: 1,64;3,74), internao solicitada por mdicos que no atuam na equipe de saúde da famlia (OR=2,25; IC 95%: 1,03;4,94) e idade igual ou superior a 60 anos (OR=2,12; IC 95%: 1,45;3,09). CONCLUSES: As variveis associadas s internaes sensveis so sobretudo prprias do paciente, como idade, escolaridade e internaes prvias, mas o controle regular da saúde fora da Estratgia de Saúde da Famlia duplica a probabilidade de internao.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a organizao do trabalho em centros de ateno psicossocial a partir da lgica da rea de gesto de serviços. MTODOS: Foi realizada uma anlise organizacional por meio de estudo de caso em um servio de ateno psicossocial em So Paulo (SP), entre 2006 e 2007. Foram analisadas cinco fontes de informao: documentos do Ministrio da Saúde, relatrios de pesquisa realizada no servio estudado, registros do servio, entrevistas com trabalhadores do CAPS e gestores de saúde e observao simples. As entrevistas versaram sobre objetivos, resultados e avaliação do processo de trabalho. Cada fonte recebeu tratamento diferenciado de acordo com sua finalidade. Posteriormente um dilogo dos resultados obtidos visou a construo de uma cadeia de observaes sobre a qual se fundamentou o estudo do caso. RESULTADOS: O CAPS se prope a entregar resultado altamente intangvel, que contempla o usurio no seu contexto social. A mudana almejada nas condies do usurio foi descrita como "a pessoa vivendo melhor". Tal condio possui difcil definio e compreenso acerca dos detalhes e limites dessa mudana, sendo, portanto, difcil medir os resultados. Aliado a isso, o processo de trabalho envolve atividades no rotineiras, no previstas e algumas vezes simultneas, de tal forma que a equipe encontra dificuldade de reconhecer e legitimar os esforos para fazer o trabalho acontecer, fato descrito pelos trabalhadores como invisibilidade do trabalho. CONCLUSES: O processo de avaliação mostrou-se um aspecto complexo dessa intangibilidade aliado inadequao e a insuficincia da estrutura administrativa do sistema de saúde municipal para acolher um servio dessa natureza. Os resultados permitiram compreender melhor um campo de trabalho em que a subjetividade de trabalhadores e de usurios inerente ao processo de gesto de serviços.
Resumo:
OBJETIVO: Compreender concepes e experincias de gestores em relao avaliação qualitativa na ateno bsica em saúde. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo, fundamentado na vertente crtico-interpretativa, realizado em 2006 na cidade de Fortaleza, CE. A amostra terica foi composta pelo grupo responsvel pelo planejamento da ateno bsica em nvel estadual. Para a obteno do material emprico, utilizou-se a tcnica de grupo focal. ANLISE DOS RESULTADOS: Emergiram dois temas centrais: concepes de qualidade e dimenses da qualidade na prxis da avaliação em saúde, desdobrando-se em aspectos distintos. Os conceitos qualidade e avaliação qualitativa no se mostraram claramente demarcados, confundindo-se a avaliação qualitativa com a avaliação da qualidade formal. Do mesmo modo, no se reconhece a multidimensionalidade inerente qualidade. A despeito de se revelarem nos depoimentos crticas quantificao indevida de certas dimenses, no se observou clareza e domnio tcnico quanto abordagem a utilizar para abranger as distintas dimenses da qualidade em processos avaliativos. CONCLUSES: As concepes dos gestores responsveis pelo planejamento da ateno bsica, no espao estudado, revelam um importante distanciamento das premissas da avaliação qualitativa, sobretudo aquela orientada pelo enfoque de quarta gerao. Portanto, o modelo adotado por esses atores na avaliação da qualidade dos programas e serviços no contempla sua multidimensionalidade.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar os serviços do Sistema nico de Saúde brasileiro de assistncia ambulatorial a adultos vivendo com aids em 2007 e comparar com a avaliação de 2001. MTODOS: Os 636 serviços cadastrados no Ministrio da Saúde em 2007 foram convidados a responder a um questionrio previamente validado (Questionrio Qualiaids) com 107 questes de mltipla escolha sobre a organizao da assistncia prestada. Analisaram-se as frequncias das respostas de 2007 comparando-as com as obtidas em 2001 na forma de variao percentual (VP). RESULTADOS: Responderam o questionrio 504 (79,2%) serviços. Cerca de 100,0% dos respondentes relataram ter pelo menos um mdico, suprimento sem falhas de antirretrovirais e de exames CD4 e carga viral. Vrios aspectos mostraram melhor desempenho em 2007 comparados a 2001: registro de nmero de faltas consulta mdica (de 18,3 para 27,0%, VP: 47,5%), agendamento de consulta em menos de 15 dias no incio da terapia antirretroviral (de 55,3 para 66,2%, VP: 19,7%) e participao organizada do usurio (de 5,9 para 16,7%, VP: 183,1%). Houve manuteno de dificuldades: pequena variao na disponibilidade de exames especializados em at 15 dias, como endoscopia (31,9 para 34,5%, VP: 8,1%), e a piora de indicadores como tempo ideal de acesso a consultas especializadas (55,9 para 34,5% em cardiologia, VP negativa de 38,3%). O tempo mdio despendido nas consultas mdicas de seguimento manteve-se baixo: 15 minutos ou menos (52,5 para 49,5%, VP negativa de 5,8%). CONCLUSES: A avaliação de 2007 mostrou que os serviços contam com os recursos essenciais para a assistncia ambulatorial. Houve melhoras em muitos aspectos em relao a 2001, mas persistem desafios. Pouco tempo dedicado consulta mdica pode estar vinculado ao nmero insuficiente de mdicos e/ou baixa capacidade de escuta e dilogo. A acessibilidade prejudicada a consultas especializadas mostra a dificuldade das infraestruturas locais do Sistema nico de Saúde.
Resumo:
Baseado no relatrio avaliado na disciplina de Economia e Gesto da Inovao (Prof. Maria Lusa Lopes), no programa doutoral de Avaliação de Tecnologia, na Faculdade de Cincias e Tecnologia - Universidade Nova de Lisboa em Janeiro de 2011
Resumo:
Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente
Resumo:
Objetivo: Avaliar a satisfao de familiares cuidadores de pacientes psiquitricos com os serviços de saúde mental e seus fatores associados. Mtodo: Realizou-se uma pesquisa avaliativa de serviços, do tipo correlacional e de corte transversal, com uma amostra de 85 familiares cuidadores de pacientes psiquitricos, atendidos em trs serviços de saúde mental pblicos, situados em trs cidades do interior de Minas Gerais. Utilizaram-se a Escala de Avaliação da Satisfao dos Familiares com os Serviços de Saúde Mental (SATIS-BR) e um questionrio de variveis sociodemogrficas e clnicas. Resultados: A maioria dos familiares estava satisfeita ou muito satisfeita em relao aos aspectos avaliados dos serviços. A satisfao estava significativa e positivamente associada idade dos pacientes e ao nmero de meses sem internao psiquitrica. No foi detectada influncia do tipo de servio no grau de satisfao. Concluso: As variveis dos pacientes foram os principais fatores associados satisfao dos familiares. A satisfao dos familiares foi elevada, tendo-se inferido a influncia parcial do contraste com outros serviços de saúde. Foi apontada a necessidade de maior diferenciao entre os serviços. Estudos futuros, com amostras maiores e aleatrias, podero reavaliar esses resultados.
Resumo:
OBJETIVO: Fazer um estudo da validade de construto, validade convergente e consistncia interna da Escala de Satisfao dos Pacientes com os Serviços de Saúde Mental (SATIS-BR). MTODO: Participaram da pesquisa 110 pacientes psiquitricos, atendidos em cinco serviços pblicos de saúde mental do interior de Minas Gerais. A escala foi aplicada em entrevistas individuais estruturadas. A escala possui 12 itens que avaliam a satisfao dos pacientes, com alternativas de resposta dispostas em escala Likert de 5 pontos. Foi tambm aplicada a Escala de Mudana Percebida (EMP) para a anlise de validade convergente da SATIS-BR. RESULTADOS: A anlise fatorial pelo mtodo Principal Axis Factoring revelou uma estrutura fatorial de trs fatores, que avaliam a satisfao dos pacientes em relao s dimenses: 1. Competncia e compreenso da equipe; 2. Ajuda e acolhida; 3. Condies fsicas do servio. A anlise pelo coeficiente alfa de Cronbach mostrou boa consistncia interna (alfa = 0,88). A anlise da validade convergente foi adequada, tendo sido obtida uma correlao de Pearson positiva significativa com a escala EMP, que avalia um construto teoricamente relacionado ao de satisfao (r = 0,41; p < 0,001). CONCLUSO: A escala SATIS-BR apresenta qualidades psicomtricas adequadas de validade de construto, validade convergente e fidedignidade.
Resumo:
Objetivo Avaliar a satisfação dos pacientes e familiares atendidos em um serviço ambulatorial de saúde mental da cidade de Rio Branco, Acre. Métodos Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 160 pacientes e 160 familiares. Para coleta de dados, foram utilizadas as versões abreviadas das Escalas de Satisfação com os Serviços de Saúde Mental – SATIS-BR para pacientes e familiares, e um questionário sociodemográfico e clínico. Foram feitos análises estatísticas descritivas, cálculos das médias e desvios-padrão dos escores de satisfação global e das subescalas, e análises bivariadas utilizando o programa SPSS, versão 17. Resultados Os resultados da média de satisfação global dos pacientes e familiares revelaram que eles estão satisfeitos com o serviço de saúde mental. As subescalas dos pacientes: competência e compreensão da equipe e acolhida da equipe e ajuda recebida foram elevadas. No entanto, a subescala condições físicas e conforto do serviço apresentou uma menor média de satisfação. Também apresentaram um elevado nível de satisfação as subescalas para os familiares: resultados do tratamento, acolhida e competência da equipe e privacidade e confidencialidade. Foi identificado que pacientes mais velhos e que não tinham tido crises estavam mais satisfeitos. Assim como os familiares mais jovens também tinham maior nível de satisfação. Conclusão Os resultados apontam para necessidades de melhorias nos aspectos relacionados a infraestrutura, conforto e aparência dos serviços, bem como a criação de estratégias que favoreçam maior participação do familiar no tratamento do paciente.
Resumo:
Este estudo, descritivo e exploratrio, teve como objetivo geral conhecer os instrumentos utilizados para o reconhecimento das necessidades de saúde da populao no mbito da Estratgia de Saúde da Famlia. Abrangeu dois Distritos do Municpio de So Paulo. A base terico-metodolgica consistiu da Teoria de Interveno Prxica de Enfermagem em Saúde Coletiva. Os dados foram coletados junto a unidades de saúde e equipes de saúde da famlia. Os resultados mostraram a inexistncia de instrumentos especficos para o reconhecimento das necessidades em saúde da populao. Discutem-se trs contradies presentes no fenmeno estudado: a polaridade estrutural na conceituao de necessidade contida no SUS; o princpio da integralidade postulado pelo SUS e a possibilidade operacional das unidades de saúde e a antinomia teoria-prtica no processo de trabalho das equipes da ESF. Conclui-se que imperativo superar as contradies para redirecionar as polticas e as prticas rumo ao enfrentamento das necessidades em saúde.