769 resultados para primary medical care
Resumo:
Apesar da definição da Estratégia de Saúde da Família (ESF) como porta de entrada preferencial do sistema de saúde e estratégia de reorganização da assistência, os usuários do SUS, vêm demonstrando historicamente preferência pelo serviço de urgência/emergência hospitalar. Neste contexto, o campo do presente estudo é a cidade de Piraí e seus habitantes, que desde 2002 contam com 100% de cobertura da ESF, modelo que dá ênfase: à lógica territorial na assistência, no cuidado continuado e transversal, no vínculo e no acesso facilitado pelo acolhimento humanizado e escuta qualificada; ocupando o centro da rede de serviços atuando como ordenador e coordenador do cuidado. Avaliando os dados de produtividade (com foco nas consultas médicas) hospitalar e da ESF notamos que a busca por assistência médica hospitalar, tem aumentado exponencialmente, e pode-se perceber que a grande maioria destes usuários se apresenta ao serviço com demandas de atenção básica, o que é considerado ilógico e contraditório na visão de gestores e profissionais. A prática profissional tem me levado a um processo de reflexão sobre as expectativas dos usuários ao procurarem o sistema de saúde (principalmente a ESF), sobre os caminhos que cada um deles constrói diante de uma questão de saúde e como se dá a tomada de decisão em busca da resolutividade da questão. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é compreender como se constrói essa demanda; que critérios estão envolvidos na tomada de decisão desses usuários ao optarem pelo serviço de emergência como porta de entrada preferencial; mesmo em um município que oferece um serviço estruturado, pautado nas diretrizes da ESF e com uma cobertura que alcança toda a sua população. Acreditamos que o processo conhecido como medicalização da vida, que descreve o processo pelo qual problemas não médicos são definidos e tratados como problemas médicos, usualmente em termos de doenças e desordens (CONRAD, 2007); influencie na construção dessa demanda. Quanto a metodologia, foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com usuários do SUS, residentes no município e que buscaram espontaneamente o serviço de urgência/emergência hospitalar. Verificou-se que a imagem que o usuário faz dos serviços de saúde se relaciona principalmente com o tempo de espera pelo atendimento, o acesso (interpretado principalmente como a certeza/incerteza do atendimento) e a acessibilidade. Os usuários frequentemente se referem à organização das unidades da ESF com o significado de barreiras ao acesso (principalmente pela necessidade de agendamento) e demonstram ter em relação às USF uma imagem de grande limitação de recursos humanos (quase exclusivamente em relação ao médico) e materiais. Por outro lado, prontos-socorros e hospitais se apresentam para eles, por várias razões, como espaços de acesso garantido. É importante ressaltar que o processo de medicalização da vida aparece como parte importante da engrenagem que move a construção dessa demanda.
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O desenvolvimento de habilidades de comunicação em médicos tem sido apontado como uma necessidade e uma competência fundamental para o exercício da medicina. A empatia é uma habilidade interpessoal que pode ser descrita como a capacidade de compreender o ponto de vista e os sentimentos de uma outra pessoa sem julgá-los e de comunicar esse entendimento de modo que a pessoa que fala se sinta verdadeiramente compreendida pela pessoa que ouve. Essa habilidade promove um senso de validação na pessoa que fala, especialmente em situações de conflito, reduzindo a probabilidade de rompimento e fortalecendo os vínculos interpessoais. A empatia dos médicos é atribuída à sua educação pessoal, sendo raro o desenvolvimento dessa competência social durante o curso de formação médica. O desconhecimento sobre essa habilidade e sua função no exercício profissional motivou a realização deste estudo sobre a empatia em médicos que atuam em diferentes contextos de atenção à saúde no município do Rio de Janeiro. Participaram desta pesquisa 75 profissionais, dos quais 25 atuavam no nível da Atenção Primária, composto por equipes de saúde da família e por centros municipais de saúde; 12 pertenciam a unidades mais especializadas que correspondem ao nível de Atenção Secundária e 38 trabalhavam nos ambulatórios de hospitais universitários da Atenção Terciária. Foi aplicado o Inventário de Empatia (I.E.), que avalia os quatro fatores que compõem a habilidade empática: 1) Tomada de Perspectiva: capacidade de compreender o ponto de vista e os sentimentos da outra pessoa; 2) Flexibilidade Interpessoal: capacidade de aceitar perspectivas muito diferentes das próprias; 3) Altruísmo: capacidade de suspender temporariamente as próprias necessidades em função do outro; 4) Sensibilidade Afetiva: sentimento de compaixão e de preocupação com o outro. Os resultados mostraram que o grupo avaliado obteve médias semelhantes às apresentadas nos dados normativos do I.E. nos fatores Tomada de Perspectiva e Flexibilidade Interpessoal, enquanto superou a média no fator Altruísmo e ficou abaixo da média no fator Sensibilidade Afetiva. Esses dados indicam que a amostra de médicos avaliada possui uma capacidade mais acentuada de sacrificar suas próprias necessidades para atender ao outro, ainda que não associada necessariamente a um sentimento de compaixão equivalente. Isto pode estar relacionado com a reduzida importância dada ao aspecto emocional na formação médica. Em relação à avaliação da empatia por contexto de atenção em saúde, não foi encontrada diferença significativa entre os grupos com exceção do fator Tomada de Perspectiva. Neste componente, os médicos do Programa Saúde da Família destacaram-se significativamente do grupo de Atenção Secundária, o que parece estar relacionado com a proximidade do profissional com o contexto de vida do paciente e com a educação continuada que recebem através de treinamentos e capacitações onde são valorizadas as habilidades de comunicação desses profissionais. A partir desses resultados propõe-se que o desenvolvimento da empatia seja incluído nos cursos de formação médica e no planejamento das condições de trabalho nos diversos níveis de atenção à saúde.
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Cerca de 97% das crianças brasileiras iniciam a amamentação ao peito nas primeiras horas de vida. No entanto, o início do desmame é precoce, ocorrendo nas primeiras semanas ou meses de vida, com a introdução de água, chás, sucos, outros leites e alimentos. Fatores sociais, culturais, psicológicos e econômicos, ligados à mãe e ao bebê, podem estar relacionados a variações das práticas alimentares de crianças nos primeiros meses de vida. O objetivo do trabalho foi investigar a associação entre rede e apoio social e as práticas alimentares de lactentes no quarto mês de vida. Foi feito um estudo seccional inserido em uma coorte prospectiva, tendo como população fonte recém-nascidos acolhidos em Unidades Básicas de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Para avaliar as práticas alimentares foi aplicado às mães (n=313) um recordatório 24h adaptado e foram construídos dois indicadores considerando o consumo de alimentos sólidos e da alimentação láctea. Para medir rede social foram feitas perguntas relacionadas ao número de parentes e amigos com quem a mulher pode contar e à participação em atividades sociais em grupo. Para aferir apoio social foi utilizada uma escala utilizada no Medical Outcomes Study (MOS) e adaptada para uso no Brasil. A análise dos dados se baseou em modelos de regressão logística multinomial, estimando-se razões de chance e respectivos intervalos de 95% de confiança para as associações entre as variáveis. Observou-se 16% dos lactentes em aleitamento materno exclusivo (AME), 18,8% em aleitamento materno predominante (AMP), aproximadamente 48% em uso de leite materno associado a outros alimentos e 16,5% em aleitamento artificial. Em relação ao aleitamento complementar, 25,9% consumiam alimentos sólidos e 37,5% alimentos lácteos. Crianças filhas de mães que referiram menor número de parentes com quem contar e com baixo apoio social apresentaram maior chance de estar em aleitamento artificial em relação ao AME, quando comparadas com filhas de mães que referiram poder contar com parentes ou com nível alto de apoio social. O baixo apoio social nas dimensões emocional/informação apresentou associação com AMP. Tendo em vista os achados apresentados, destaca-se a necessidade de integrar os membros da rede social da mulher à atenção pré-natal, ao parto e puerpério de modo que esta rede possa prover o apoio social que atenda as suas necessidades e, assim, contribuir para iniciação e manutenção do AME.
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O câncer ganha cada vez mais destaque como problema de saúde pública. Desta forma, diversas estratégias somam-se com objetivo de reduzir a morbi-mortalidade associada a este conjunto de doenças. Para o pleno sucesso das políticas de controle, o profissional de saúde, em especial o médico, assume papel fundamental. Contudo, depara-se com a deficiência encontrada nos currículos das escolas médicas (EM), principalmente no que tange ao ensino de ações desenvolvidas dentro da atenção primária em saúde. No Brasil, diversos projetos genericamente denominados de Ligas Acadêmicas (LA) têm ganhado destaque como propostas para ensino, enquanto atividades extracurriculares, através da iniciativa discente. Esta dissertação tem como objetivos: (1) avaliar a capacitação de alunos de Medicina quanto a conhecimentos e práticas para prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce das neoplasias mais frequentes no Brasil e (2) avaliar a repercussão e as propostas das LA como complementação de ensino. Foi realizada a adaptação transcultural de um questionário autopreenchível utilizado em estudos norte-americanos como instrumento para coleta de dados. Os dados foram obtidos de alunos do último ano de uma universidade pública no Rio de Janeiro. Dos 78 alunos elegíveis, 74 participaram do estudo. Destes, 87% consideram que o estudo de câncer no currículo é insuficiente. Apenas 4% souberam informar corretamente as neoplasias com protocolo de rastreamento recomendados no Brasil. Os resultados mostram que o treinamento em habilidades para o controle do câncer é fraco: quanto ao aconselhamento de pacientes, 30% receberam treinamento para orientar a cessação do tabagismo e um percentual ainda menor (15%) chegam ao final do curso sem terem sido treinados para avaliar a história nutricional dos pacientes. Em relação ao exame físico, quase 60% nunca foram treinados a realizar o exame clínico da pele, 50% terminam a graduação sem terem executado um preventivo ginecológico e quase 20% sem realizar o exame clínico das mamas. Já em relação a autopercepção, os alunos sentem-se muito mais preparados a aconselhar pacientes quanto a hábitos para prevenção do câncer. Outras variáveis estudadas (gênero, sistema de ingresso no vestibular e familiares/pessoas próximas com câncer) não afetaram o desempenho dos alunos nas dimensões avaliadas (treinamento, prática e autopercepção). Para avaliar o efeito graduação, foi utilizado um grupo controle formado por alunos do primeiro ano (n=77). Houve ganho significativo nas dimensões treinamento e prática quando comparamos os dois grupos e, numa proporção bem menor, na dimensão autopercepção. Para avaliação das LA, foi realizado um levantamento de todas as EM no Brasil que iniciaram suas atividades antes do ano de 2010 e, após relação nominal, foram identificadas aquelas com LA e com LA relacionada ao estudo do câncer. Contudo, o verdadeiro impacto destes projetos só pode ser entendido com uma análise qualitativa dos mesmos. Observa-se que, nas LA, os alunos são estimulados a desenvolver habilidades pouco abordadas nos currículos tradicionais, fundamentais para a formação profissional, como gestão, liderança, empreendedorismo, inovação, extensão universitária e construção da cidadania.
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This paper provides a system description and preliminary results for an ongoing clinical study currently being carried out at the Mid-Western Regional Hospital, Nenagh, Ireland. The goal of the trial is to determine if wireless inertial measurement technology can be employed to identify elderly patients at risk of death or imminent clinical deterioration. The system measures cumulative movement and provides a score that will help provide a robust early warning to clinical staff of clinical deterioration. In addition the study examines some of the logistical barriers to the adoption of wearable wireless technology in front-line medical care.
The evolution of the medical professions in eighteenth-century Ireland: An institutional perspective
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Ireland, in the eighteenth century, followed the classic tripartite division of regular medical practitioners into physicians, surgeons and apothecaries. At the beginning of the century surgeons and apothecaries were regarded as mere tradesmen, but by the end of the century both were regarded as professionals and had the right to regulate their respective professions. Practitioners in different regions of Europe developed in a different manner, and eighteenth-century practitioners in Ireland developed independently from their English counterparts. In common with Britain and Europe in the eighteenth century, the total number of practitioners increased in Ireland, and by the end of the century, apothecaries were the largest group in Dublin, closely followed by the surgeons. Surgeons and apothecaries at the start of the eighteenth century belonged to the same guild. However in mid-century, St Luke's guild of apothecaries was established and this provided the apothecaries with a new identity that allowed them to pursue auto regulation, rather than hitherto, when they had been regulated by the physicians. This was vital to the apothecaries as they were in direct commercial competition with both the physicians and the surgeons and faced increasing pressure from both druggists and the disparate group of practitioners known as the irregulars. The 1765 County Infirmaries Act established a hospital in virtually every county in Ireland, and cast the surgeon as the primary medical officer in the countrywide network of hospitals. This legislation, which was unique in Europe, had the unintended consequence of elevating the status of the surgeons, as prior to this physicians were always in the ascendancy in the voluntary hospitals in Ireland and Britain, in contrast to France. The status of the surgeons was further enhanced by the establishment of the College of Surgeons in Ireland in 1784, which provided them with a new corporate identity, the authority to regulate the profession countrywide, and, also, the ability to educate surgeons in Ireland. The establishment of the College of Surgeons placed further pressure on the apothecaries to demonstrate that they also had a recognisable identity, and the authority to regulate their own profession. This was achieved with the 1791 Apothecaries Act which established the Apothecaries Hall and give the apothecaries the right to regulate themselves. This innovative legislation deemed the apothecaries a profession, and was enacted twenty-four years prior to similar legislation in Britain. Commercial pressure from druggists and, probably, irregulars expedited the requirement of the apothecaries to establish a new corporate identity, in order to distance themselves from these groups. The changing status of both apothecaries and surgeons had little effect on the physicians as a group, and, despite being the beneficiaries of a generous bequest from Sir Patrick Dun in 1711 to provide medical chairs in Dublin, the physicians displayed an inertia during the eighteenth century that was not in keeping with the developments that occurred in the contemporary Dublin medical world. The fact that it took ninety-five years, and that five acts of parliament, two House of Commons enquiries and a House of Lords enquiry were required to ensure that Dun's wishes were brought to fruition demonstrates that the physicians did not develop at the same pace as the other medical groups in the city. Had Dun’s bequest been implemented as he desired, Dublin, with a number of voluntary hospitals, would have been well placed to provide comprehensive tuition for medical students in the eighteenth century. It was not until the nineteenth century that the city, and the populace, benefited from this legacy. This thesis will trace these developments in the context of changes that occurred in contemporary medical education and diagnosis in Ireland, Britain and France. It will demonstrate that Irish practitioners developed independently, influenced mainly by local issues, but also by those who had travelled abroad and returned to Ireland with new concepts and ideas, ensuring that Irish medical practitioners had the institutional structure that could encompass the diagnostic and regulatory changes that would become accepted in the nineteenth century.
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BACKGROUND: Diagnostic imaging represents the fastest growing segment of costs in the US health system. This study investigated the cost-effectiveness of alternative diagnostic approaches to meniscus tears of the knee, a highly prevalent disease that traditionally relies on MRI as part of the diagnostic strategy. PURPOSE: To identify the most efficient strategy for the diagnosis of meniscus tears. STUDY DESIGN: Economic and decision analysis; Level of evidence, 1. METHODS: A simple-decision model run as a cost-utility analysis was constructed to assess the value added by MRI in various combinations with patient history and physical examination (H&P). The model examined traumatic and degenerative tears in 2 distinct settings: primary care and orthopaedic sports medicine clinic. Strategies were compared using the incremental cost-effectiveness ratio (ICER). RESULTS: In both practice settings, H&P alone was widely preferred for degenerative meniscus tears. Performing MRI to confirm a positive H&P was preferred for traumatic tears in both practice settings, with a willingness to pay of less than US$50,000 per quality-adjusted life-year. Performing an MRI for all patients was not preferred in any reasonable clinical scenario. The prevalence of a meniscus tear in a clinician's patient population was influential. For traumatic tears, MRI to confirm a positive H&P was preferred when prevalence was less than 46.7%, with H&P preferred above that. For degenerative tears, H&P was preferred until the prevalence reaches 74.2%, and then MRI to confirm a negative was the preferred strategy. In both settings, MRI to confirm positive physical examination led to more than a 10-fold lower rate of unnecessary surgeries than did any other strategy, while MRI to confirm negative physical examination led to a 2.08 and 2.26 higher rate than H&P alone in primary care and orthopaedic clinics, respectively. CONCLUSION: For all practitioners, H&P is the preferred strategy for the suspected degenerative meniscus tear. An MRI to confirm a positive H&P is preferred for traumatic tears for all practitioners. Consideration should be given to implementing alternative diagnostic strategies as well as enhancing provider education in physical examination skills to improve the reliability of H&P as a diagnostic test. CLINICAL RELEVANCE: Alternative diagnostic strategies that do not include the use of MRI may result in decreased health care costs without harm to the patient and could possibly reduce unnecessary procedures.
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BACKGROUND: The Affordable Care Act encourages healthcare systems to integrate behavioral and medical healthcare, as well as to employ electronic health records (EHRs) for health information exchange and quality improvement. Pragmatic research paradigms that employ EHRs in research are needed to produce clinical evidence in real-world medical settings for informing learning healthcare systems. Adults with comorbid diabetes and substance use disorders (SUDs) tend to use costly inpatient treatments; however, there is a lack of empirical data on implementing behavioral healthcare to reduce health risk in adults with high-risk diabetes. Given the complexity of high-risk patients' medical problems and the cost of conducting randomized trials, a feasibility project is warranted to guide practical study designs. METHODS: We describe the study design, which explores the feasibility of implementing substance use Screening, Brief Intervention, and Referral to Treatment (SBIRT) among adults with high-risk type 2 diabetes mellitus (T2DM) within a home-based primary care setting. Our study includes the development of an integrated EHR datamart to identify eligible patients and collect diabetes healthcare data, and the use of a geographic health information system to understand the social context in patients' communities. Analysis will examine recruitment, proportion of patients receiving brief intervention and/or referrals, substance use, SUD treatment use, diabetes outcomes, and retention. DISCUSSION: By capitalizing on an existing T2DM project that uses home-based primary care, our study results will provide timely clinical information to inform the designs and implementation of future SBIRT studies among adults with multiple medical conditions.
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This article examines the travel writings and medical work in India of Lady Hariot Dufferin, Vicereine of India between 1884 and 1888. Lady Dufferin accompanied her husband, the Viceroy Lord Dufferin, through various social and political engagements in India, and carved her own niche in colonial and postcolonial history as a pioneer in the medical training of women in India. The article examines her travel writings on India and explores the nature of her complicity in the Raj, as well as the gendered nature of the separate public role she created for herself in relation to her 'zenana work' in providing medical care for the women of India. The author suggests that, through her work, Lady Dufferin challenges and extends the theoretical paradigms of postcolonialist and feminist critiques of empire.
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Meeting the supportive care needs of cancer patients remains a challenge to cancer care systems around the world. Despite significant improvements in the organization of medical care of patients with cancer, numerous surveys of cancer populations demonstrate that significant proportions of patients fail to have their supportive care needs met. One possible solution is the introduction of a care coordinator role using oncology nursing to help ensure that patients' physical, psychological, and social support needs are addressed. Although having face validity, there is little empirical evidence on the effects of nurse-led supportive care coordinator roles on patient reported supportive care outcomes. In this article the authors present the results of a prospective longitudinal cohort study of 113 patients referred to a community-based specialist oncology nursing program. Using validated instruments they found significant improvements in patient-reported outcomes in key supportive care domains: unmet needs, quality of life, and continuity of care, as well as a shift in patterns of health resource utilization from acute care settings to the community over the course of the intervention. The results of this study are important in supporting the design and development of controlled trials to examine provider roles in the coordination of supportive cancer care. Copyright © Taylor & Francis Group, LLC.
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Background
The incidence of chronic illnesses is increasing globally. Non-adherence to medications and other medication-related problems are common among patients receiving long-term medications. Medication use review (MUR) is a service provision with an accredited pharmacist undertaking structured, adherence-centered reviews with patients receiving multiple medications. MUR services are not yet available in community pharmacies in Qatar.
Objective
The current study aims to evaluate community pharmacists' knowledge, attitudes, and perception towards establishing MUR as an extended role in patient care.
Setting
Private community pharmacies in Qatar including chains and independent pharmacies.
Methodology
A cross-sectional survey using a self-administered questionnaire was conducted among licensed community pharmacists from December 2012 to January 2013. Data analysis was conducted using descriptive and inferential statistics.
Main outcome measures
Knowledge, attitudes, and practices related to MUR concept and services.
Results A total of 123 participants responded to the survey (response rate 56 %). The mean total knowledge score was 71.4 ± 14.7 %. An overwhelming proportion of the participants (97 %) were able to identify the scope of MUR in relation to chronic illnesses and at enhancing the quality of pharmaceutical care. Furthermore, 80 % of the respondents were able to identify patients of priority for inclusion in an MUR program. However, only 43 % of the participants knew that acute medical conditions were not the principal focus of an MUR service, while at least 97 % acknowledged that the provision of MUR services is a great opportunity for an extended role of community pharmacists and that MUR makes excellent use of the pharmacist's professional skills in the community. The participants generally reported concerns about time, dedicated consultation area, and support staff as significant barriers towards MUR implementation.
Conclusion
This study suggests that community pharmacists in Qatar had sufficient knowledge about the concept of MUR and its scope, but there were still important deficiencies that warrant further education. The findings have important implications on policy and practice pertaining to the implementation of MUR as an extended role of pharmacists and as part of Qatar's National Health Strategy to move primary health care forward.
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Background: Systematic assessment of severe asthma can be used to confirm the diagnosis, identify comorbidities, and address adherence to therapy. However, the prospective usefulness of this approach is yet to be established. The objective of this study was to determine whether the systematic assessment of severe asthma is associated with improved quality of life (QoL) and health-care use and, using prospective data collection, to compare relevant outcomes in patients referred with severe asthma to specialist centers across the United Kingdom. Methods: Data from the National Registry for dedicated UK Difficult Asthma Services were used to compare patient demographics, disease characteristics, and health-care use between initial assessment and a median follow-up of 286 days. Results: The study population consisted of 346 patients with severe asthma. At follow-up, there were significant reductions in health-care use in terms of primary care or ED visits (66.4% vs 87.8%, P < .0001) and hospital admissions (38% vs 48%, P = .0004). Although no difference was noted in terms of those requiring maintenance oral corticosteroids, there was a reduction in steroid dose (10 mg [8-20 mg] vs 15 mg [10-20 mg], P = .003), and fewer subjects required short-burst steroids (77.4% vs 90.8%, P = .01). Significant improvements were seen in QoL and control using the Asthma Quality of Life Questionnaire and the Asthma Control Questionnaire. Conclusions: To our knowledge, this is the first time that a prospective study has shown that a systematic assessment at a dedicated severe asthma center is associated with improved QoL and asthma control and a reduction in health-care use and oral steroid burden.
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Upton Surgery (Worcestershire) has developed a flexible and responsive service model that facilitates multi-agency support for adult patients with complex care needs experiencing an acute health crisis. The purpose of this service is to provide appropriate interventions that avoid unnecessary hospital admissions or, alternatively, provide support to facilitate early discharge from secondary care. Key aspects of this service are the collaborative and proactive identification of patients at risk, rapid creation and deployment of a reactive multi-agency team and follow-up of patients with an appropriate long-term care plan. A small team of dedicated staff (the Complex Care Team) are pivotal to coordinating and delivering this service. Key skills are sophisticated leadership and project management skills, and these have been used sensitively to challenge some traditional roles and boundaries in the interests of providing effective, holistic care for the patient. This is a practical example of early implementation of the principles underlying the Department of Health’s (DH) recent Best Practice Guidance, ‘Delivering Care Closer to Home’ (DH, July 2008) and may provide useful learning points for other general practice surgeries considering implementing similar models. This integrated case management approach has had enthusiastic endorsement from patients and carers. In addition to the enhanced quality of care and experience for the patient, this approach has delivered value for money. Secondary care costs have been reduced by preventing admissions and also by reducing excess bed-days. The savings achieved have justified the ongoing commitment to the service and the staff employed in the Complex Care Team. The success of this service model has been endorsed recently by the ‘Customer Care’ award by ‘Management in Practice’. The Surgery was also awarded the ‘Practice of the Year’ award for this and a number of other customer-focussed projects.
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RESUMO - Introdução: A ausência de um plano de contabilidade analítica para os Cuidados de Saúde Primários é um problema para a realização da contabilidade interna, fundamental para a gestão de qualquer instituição de saúde. Sem linhas orientadoras para a uniformização dos critérios de imputação e distribuição dos custos/proveitos, torna-se complicado obter dados analíticos para que haja um controlo de gestão mais eficaz, que permita a utilização dos recursos de uma forma eficiente e racional, melhorando a qualidade da prestação de cuidados aos utentes. Objectivo: O presente projecto de investigação tem como principal objectivo apurar o custo por utente nos Cuidados de Saúde Primários. Metodologia: Foi construída uma metodologia de apuramento de custos com base no método Time-Driven Activity-Based Costing. O custo foi imputado a cada utente utilizando os seguintes costs drivers: tempo de realização da consulta e a produção realizada para a imputação dos custos com o pessoal médico; produção realizada para a imputação dos outros custos com o pessoal e dos custos indirectos variáveis; número total de utentes inscritos para a imputação dos custos indirectos fixos. Resultados: O custo total apurado foi 2.980.745,10€. O número médio de consultas é de 3,17 consultas por utente inscrito e de 4,72 consultas por utente utilizador. O custo médio por utente é de 195,76€. O custo médio por utente do género feminino é de 232,41€. O custo médio por utente do género masculino é de 154,80€. As rubricas com mais peso no custo total por utente são os medicamentos (40,32%), custo com pessoal médico (22,87%) e MCDT (17,18%). Conclusão: Na implementação de um sistema de apuramentos de custos por utente, é fulcral que existam sistemas de informação eficientes que permitam o registo dos cuidados prestados ao utente pelos vários níveis de prestação de cuidados. É importante também que a gestão não utilize apenas os resultados apurados como uma ferramenta de controlo de custos, devendo ser potenciada a sua utilização para a criação de valor ao utente.