997 resultados para poliacrilonitrila modificada
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Neste artigo apresentada uma taxonomia e estrutura para procedimentos de anlise de riscos ocupacionais (designada por Matriz Perigo-Risco-Danos). apresentada uma classificao normalizada de perigos/riscos, com identificao das consequncias potenciais associadas, na Matriz para Identificao de Perigos-Riscos-Danos (dominantes). Para cada perigo/risco so identificados os danos potenciais individuais, em resultado de acidentes de trabalho (leses), de doenas profissionais legais (patologias ocupacionais), de doenas relacionadas com o trabalho e de incomodidade ocupacional. Para a caracterizao dos danos individuais so utilizadas as nomenclaturas existentes na metodologia EEAT (Estatsticas Europeias de acidentes de Trabalho) e no Decreto Regulamentar 76/ 2007. Cada dano associado regio anatmica potencialmente atingida. A valorao do risco organizada em termos de riscos para acidentes - doenas profissionais e incomodidade ocupacional. Para cada perigo/risco so identificadas medidas de controlo, de acordo com a hierarquia referida na NP 4397:2008 (modificada). A implementao das medidas de controlo foi associada a um critrio temporal de curto-mdio-longo prazo que teve em conta a oportunidade da implementao e os grupos de medidas a implementar conjuntamente. Este procedimento metdico, designado por Matriz Perigo-Risco-Danos foi aplicado a uma empresa de fabricao de produtos de beto para a construo, pretendendo valorizar os procedimentos correntes de an
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Tese apresentada para obteno do grau de Doutor em Qumica
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So analisadas as telerradiografias de trax de 159 pacientes portadores de paracoccidioidomicose atendidos no Hospital Evandro Chagas - FIOCRUZ, no perodo de janeiro de 1960 a dezembro de 1988. Em 24 pacientes (15,09%) houve associao com tuberculose; 1 com pneumoconiose; 1 com aspergilose e 2 com carcinoma. Foram excludos da anlise do padro radiolgico 20 casos: em 8 o diagnstico de tuberculose foi concomitante e em 12 por apresentarem fibrose pulmonar por tratamento prvio para tuberculose e/ou paracoccidioidomicose. Nos 139 casos restantes, as alteraes radiolgicas encontradas foram agrupadas observando-se a predominncia de leses nos diferentes stios pulmonares, alveolares ou intersticiais, de acordo com a classificao de MAGALHES (1982)19 modificada: infiltrativa 55 casos (39,6%); misto 28 (20,1%); pneumnico 23 (16,6%); nodular 16 (11,5%); micronodular 10 (7,2%) e fibrtico 7 (5,0%). Em 113 pacientes acompanhados radiologicamente, a regresso do processo pulmonar ocorreu 85 casos (75,2%) em at 6 meses; em 17 (15,0%), entre 7 e 12 meses; em 4 (3,5%), entre 13 e 24 meses e em 7 (6,1%) no houve modificao do padro radiolgico
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Dissertao de Natureza Cientfica elaborada no Laboratrio Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para obteno do grau de mestre em Engenharia Civil na rea de Especializao de Hidrulica no mbito do protocolo de cooperao entre o ISEL e o LNEC
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RESUMO Introduo O acidente vascular cerebral (AVC) a segunda causa de morte a nvel mundial e a terceira nos pases industrializados. A idade o factor de risco no modificvel mais importante para AVC, verificando-se um aumento da incidncia de AVC at ao limite mais extremo da idade avanada. Presentemente, mais de metade de todos os AVCs ocorrem em doentes com mais de 75 anos, e, dado que a esperana de vida est a aumentar, sendo os muito idosos o segmento de crescimento mais rpido da populao, de esperar que este segmento da populao venha a contribuir com uma proporo cada vez maior do nmero total de AVCs. O AVC no doente idoso apresenta caractersticas particulares, sendo diferente do AVC no doente mais jovem relativamente a factores de risco, a subtipos clnicos e etiolgicos de AVC, e a prognstico. O factor de risco ardiovascular mais importante para AVC em doentes idosos a fibrilhao auricular. O enfarte cerebral em doentes idosos clinicamente mais grave do que nos restantes doentes, associando-se esta maior gravidade a uma maior incidncia de enfartes cardioemblicos. As taxas de letalidade so mais elevadas nos doentes mais idosos, e o estado funcional dos sobreviventes , igualmente, pior, a curto e a longo prazo. Contudo, uma proporo importante de doentes idosos com AVC sobrevive em bom estado funcional. At agora, muito poucos estudos procuraram identificar factores preditivos independentes de resultado em doentes idosos com AVC em geral, de qualquer subtipo patolgico, e menos ainda em doentes idosos apenas com AVC isqumico. Objectivos: O objectivo principal deste estudo consistiu em descrever a contribuio do AVC para a passagem de um estado independente para um estado de dependncia ou morte numa coorte de doentes idosos que sofreram o seu primeiro AVC isqumico ao longo da vida, e em identificar os factores que a determinam. Paralelamente, como objectivo secundrio, foi analisada a demografia, factores de risco, aractersticas clnicas e de resultado da coorte de doentes idosos, estratificada em dois grupos de idade. Mtodos: No perodo entre 1 de Julho de 2003 e 31 de Dezembro de 2005, foram recrutados todos os doentes com idade igual ou superior a 70 anos, internados consecutivamente no Servio de Medicina I do Hospital Egas Moniz, pelo seu primeiro AVC isqumico ao longo da vida. Foi adoptada a definio de AVC da Organizao Mundial de Sade (OMS). Os doentes foram avaliados na fase aguda, data da alta hospitalar e em consultas de seguimento aos 1, 3 e 6 meses. Foi elaborado um protocolo padronizado para a avaliao na fase aguda, e outro para as consultas de seguimento. O protocolo destinado fase aguda inclua informao sobre: (1) dados sociodemogrficos; (2) factores de risco vascular e outras comorbilidades; (3) avaliao cognitiva pr-AVC; (4) avaliao de incapacidade pr-AVC; (5) dados de avaliao mdica geral na fase aguda; (6) ndice de comorbilidade mdica geral de Charlson; (7) dados de avaliao neurolgica do doente, quer de uma forma especificada, quer sintetizados numa escala de gravidade dos dfices neurolgicos, a National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS) e na classificao clnica do Oxfordshire Community Stroke Project (OCSP); (8) resultados laboratoriais de rotina primeiros valores aps o incio do AVC); (9) resultados dos principais exames complementares de diagnstico: TC crneo-enceflica sem contraste, lectrocardiograma, ecocardiograma trans-torcico, doppler das artrias cervicais extracraneanas; e outros exames, em doentes seleccionados; (10) a classificao etiolgica dos AVCs segundo os critrios do Trial of Org 10172 in Acute Stroke Treatment (TOAST); (11) principais complicaes neurolgicas e mdicas, ocorridas durante o internamento; (12) principais intervenes teraputicas; (13) estado vital (morte data da alta ou at aos 28 dias; data e causa de morte); (14) gravidade dos dfices neurolgicos e estado funcional data da alta; (15) destino aps a alta.O protocolo elaborado para as avaliaes de seguimento inclua informao sobre:(1) estado vital (morte; data de morte; causa de morte); (2) local de residncia; (3)teraputica efectuada; (4) ocorrncia de eventos cerebrovasculares recorrentes ou cardiovasculares; (5) presena de sintomas e/ou sinais de insufucincia cardaca; (6) avaliao da gravidade dos defices neurolgicos residuais; (7) avaliao funcional; (8) nova avaliao cognitiva (realizada apenas na consulta dos 6 meses).A anlise estatstica consistiu, em primeiro lugar, numa anlise descritiva da coorte global de doentes seguida de uma anlise comparativa dos doentes estratificados em dois grupos de idade (< 80 versus @ 80 anos), relativamente ao conjunto de todas as variveis independentes e de resultado; em segundo lugar, no subgrupo de doentes sem incapacidade pr-AVC, aps um processo de seleco de variveis, foram desenvolvidos, pelo mtodo de regresso logstica mltipla backward stepwise, modelos preditivos para o resultado morte ou dependncia versus estar vivo e independente aos 6 meses. Para a seleco das variveis, procedeu-se em primeiro lugar a anlise bivariada, tendo sido removidas as variveis que no apresentavam associao significativa com o resultado. Em segundo lugar, as restantes variveis foram classificadas em cinco grupos, sendo o primeiro constitudo pelas variveis demogrficas (gnero e idade), o segundo, por uma varivel do exame clnico geral, o terceiro, pelas variveis da avaliao neurolgica inicial, o quarto, por uma varivel imagiolgica, e o quinto por uma varivel de comorbilidade mdica geral. Resultados: Populao geral de doentes Durante o perodo de 30 meses em que se procedeu ao recrutamento prospectivo de doentes, foram internados consecutivamente 145 doentes que preenchiam os critrios de incluso, dos quais 142 aceitaram participar no estudo. A idade mdia dos doentes era de 79,56,0 anos e 69,7% eram do sexo feminino. O factor de risco vascular mais frequente no conjunto da populao foi a hipertenso arterial, atingindo 73,2% dos doentes. A diabetes mellitus e o consumo de tabaco, passado ou corrente, foram presentes em igual proporo de doentes (27,5%, cada). A fibrilhao auricular, antes ou durante o internamento hospitalar, foi detectada em 39,3% dos doentes. A proporo de doentes com incapacidade prvia ao AVC (score de Rankin modificado pr-AVC > 2) foi de 19%, traduzindo, pelo menos em parte, a presena de numerosas comorbilidades (insuficincia cardaca em 39,4% dos doentes; doena osteo-articular em 38,7%; incontinncia de esfincteres em 31,0%; dfice cognitivo em 18,4%; dfice visual em 18,3%; e dfice auditivo em 15,6%). O ndice de comorbilidade de Charlson foi superior a 1 em 54,9% dos doentes. Na avaliao neurolgica inicial, atravs da escala de NIHSS,aproximadamente metade dos doentes (50,7%) tinha um score igual ou superior a 7, sendo este o valor mediano deste score para o conjunto dos doentes. Aos 28 dias e seis meses, as taxas de letalidade foram de 5,6% e 22,5%, respectivamente. Dos sobreviventes, aos seis meses, 44,5% apresentava incapacidade moderada ou grave (score de Rankin modificado > 2). No conjunto de toda a populao, a proporo de doentes com score de Rankin modificado > 2 aumentou de 19% antes do AVC para 57% aos seis meses, sendo de 34,5% a proporo de doentes com incapacidade moderada ou grave. Nos 115 doentes sem incapacidade antes do AVC, a taxa de letalidade, aos seis meses, foi de 19,1%, e dos sobreviventes, 34,5% ficaram com incapacidade moderada a grave (score de Rankin modificado > 2). Comparao dos doentes estratificados em dois grupos de idade Dos 142 doentes que aceitaram participar no estudo, 75 (52,8%) tinham idade igual ou superior a 80 anos. Neste grupo de doentes, em comparao com o grupo mais jovem, havia mais doentes do sexo feminino (77,3% versus 61,2%; p=0,037), mais vivos (54,7% versus 37,3%; p=0,038), menos doentes a viver em suas casas com esposa/companheiro (34,7% versus 56,7%; p = 0,008), mais doentes a viver com familiares ou cuidador (34,7% versus 17,9%; p = 0,024), e mais doentes a viver em instituio (8,0% versus 0,0%; p=0,029). Relativamente aos factores de risco vascular, o grupo mais idoso apresentou uma frequncia mais elevada de fibrilhao auricular pr ou intra-hospitalar (48,6% versus 28,8%; p = 0,016) e de insuficincia cardaca (49,3% versus 28,4%; p = 0,011), e uma frequncia mais baixa de antecedentes de tabagismo (20,0% versus 35,8%; p=0,035), consumo de lcool (6,7% versus 22,4%; p=0,007) e doena arterial perifrica (2,7% versus 13,4%; p=0,017). A incapacidade prvia ao AVC, definida pelo ndice de Barthel (score <100), ou pela escala de Rankin modificada (score >2), foi mais frequente no grupo mais idoso (56,0% versus 31,3%, com p = 0,003 e 29,3% versus 7,5%, com p = 0,001, respectivamente). A proporo de doentes com presso arterial (PA) sistlica inicial elevada menor no grupo de doentes mais idoso (57,3% versus 76,1%; p=0,018). Na avaliao neurolgica inicial, este grupo apresentou uma maior proporo de doentes com afundamento do estado de conscincia (62,7% versus 31,3%; p<0,001), afasia (42,7% versus 17,9%; p = 0,001), alterao da motilidade ocular (36,0% versus 20,9%; p = 0,047), e com um score de NIHSS inicial @ 7 (65,3% versus 34,3%; p<0,001). A distribuio dos subtipos clnicos do OCSP foi diferente entre os dois grupos de doentes (p=0,001). Os enfartes total e parcial da circulao anterior (TACI e PACI, respectivamente) foram mais frequentes no grupo de doentes com idade mais avanada (18,7% versus 6,0%, para o TACI; 48,0% versus 28,4%, para o PACI). Os enfartes lacunares e da circulao posterior (LACI e POCI, respectivamente) foram mais frequentes no grupo de doentes mais novo (52,2% versus 29,3%, para o LACI; 13,4% versus 4,0%, para o POCI). Na classificao etiolgica, apenas o AVC por ocluso de pequenos vasos foi mais frequente no grupo de doentes menos idoso (22,4% versus 2,7%; p < 0,001). No final do perodo de seguimento, o grupo de doentes mais idoso tinha uma maior proporo de casos fatais (33,3% versus 10,4%; p=0,001), e, nos sobreviventes, uma maior proporo de doentes incapacitados, quer com a incapacidade definida pelo ndice de Barthel (score < 100) ou pela escala escala de Rankin modificada (score > 2) (78,0% versus 51,7% com p=0,004 e 56,0% versus 35,0% com p=0,027, respectivamente). Modelos preditivos Na anlise multivarivel foi includo apenas o grupo de doentes que no tinha incapacidade prvia ao AVC, constitudo pelos 115 doentes que tinham um score de Rankin pr-AVC igual ou inferior a 2. No desenvolvimento dos modelos, as variveis idade e gnero, a PA sistlica inicial codificada (@140 mmHg), a varivel de imagem cortical extenso e o ndice de comorbilidade de Charlson, so comuns a todos eles. As variveis neurolgicas, diferentes de modelo para modelo, so: o score de NIHSS, no modelo1; o score de coma de Glasgow (15 versus <15), no modelo 2; o subtipo clnico TACI, no modelo 3; e as variveis neurolgicas clnicas, afasia, extino, parsia de mais do que um membro, campos visuais e motilidade ocular, no modelo 4. O modelo 1, em que o score de NIHSS constituiu a forma de avaliao do dfice neurolgico inicial, foi o que teve melhor exactido preditiva, classificando correctamente 85,2% dos doentes e explicando 60% da varincia no resultado (R2 de Nagelkerke). A capacidade discriminativa deste modelo, medida atravs da area under the receiver operating characteristic (ROC) curve (AUC), foi a mais elevada (0,893), embora no sendo estatisticamente diferente da AUC dos outros modelos. Os preditores independentes de mau resultado neste modelo foram o gnero feminino, a PA sistlica inicial @ 140 mmHg e o score de NIHSS inicial. Em todos os restantes modelos, as variveis da avaliao neurolgica inicial foram igualmente preditores independentes de resultado, em conjunto com o gnero feminino e o ndice de comorbilidade de Charlson. A idade e a PA sistlica inicial foram tambm preditores independentes de resultado nos modelos 3 e 4, e a varivel cortical extenso no modelo 2. Concluses No presente estudo, considerando a totalidade dos doentes, aos 6 meses aps o AVC, as propores dos doentes que morrem ou ficam incapacitados, em particular a dos doentes incapacitados, so mais altas do que as encontradas em estudos inclundo doentes de todas as idades com o seu primeiro AVC isqumico, reflectindo o pior prognstico dos doentes mais idosos com AVC isqumico, em que uma proporo importante apresenta incapacidade j antes do AVC. No entanto, considerando apenas os doentes sem incapacidade prvia ao AVC, as propores encontradas para morte ou incapacidade aos 6 meses foram prximas das de estudos de base populacional inclundo doentes de todas as idades com o seu primeiro AVC isqumico. O presente estudo demonstrou que em doentes idosos que sofrem o seu primeiro AVC isqumico ao longo da vida, e que no tinham incapacidade prvia ao AVC, a gravidade do dfice neurolgico inicial , do mesmo modo que nos doentes com AVC isqumico de todas as idades, o principal preditor independente de resultado. O score de NIHSS demonstrou ser um importante preditor independente de resultado em doentes idosos com AVC isqumico, eliminando a contribuio independente para o resultado de vrios outros preditores potenciais, o que no aconteceu quando a gravidade do AVC foi medida atravs de outras variveis de validade e fiabilidade mais incerta. O presente estudo demonstra como o resultado de uma anlise multivarivel fortemente afectado pelas variveis independentes utilizadas. Os vrios modelos apenas diferiam na forma como foi avaliada a gravidade neurolgica do AVC, originando, mesmo assim, resultados bastante diferentes. Este facto refora a necessidade de utilizar para o desenvolvimento dos modelos variveis clinicamente relevantes, com elevada fiabilidade e validade comprovadas. Uma das caractersticas dos doentes muito idosos a presena de mltiplas comorbilidades simultaneamente. O presente estudo sugere que o efeito da comorbilidade sobre o resultado pode ocorrer por intermdio da maior gravidade neurolgica do AVC,embora estes resultados necessitem de ser confirmados em estudos com maior nmero de doentes. Este achado, a confirmar-se, da maior importncia, levando a que a preveno e tratamento da patologia cardiovascular e cerebrovascular deva ser encarada como um todo. O presente estudo mostra que os doentes muito idosos com AVC isqumico apresentam caractersticas epidemiolgicas e clnicas especficas, mesmo quando a comparao feita entre dois diferentes estratos de doentes idosos. Em particular, a maior frequncia,neste grupo de doentes, de fibrilhao auricular, associada maior frequncia dos enfartes TACI e PACI da classificao clnica do OCSP, que so os subtipos clnicos mais frequentemente de etiologia cardioemblica, tm importantes implicaes relativamente a preveno e tratamento, reforando a importncia da anticoagulao teraputica tanto para preveno primria como secundria.
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RESUMO: A monitorizao da actividade fsica diria nos doentes com Doena Pulmonar Obstrutiva Crnica (DPOC) tem sido alvo de grande interesse nos ltimos tempos. No entanto, ainda nenhum estudo reuniu o conjunto de factores grau de obstruo, hiperinsuflao pulmonar, alterao das trocas gasosas, dispneia, dessaturao de oxignio, capacidade de exerccio, ansiedade e depresso que podem afectar a sua realizao, nem os correlacionou com os dados obtidos com o pedmetro e que reflectem o que cada doente realmente faz no seu dia-adia. O presente estudo teve como objectivo principal identificar os factores que influenciam a actividade fsica na vida diria dos doentes com DPOC. Estudaram-se 55 doentes do sexo masculino com idade mdia de 67 anos e um FEV1 mdio de 50,8% do previsto, com DPOC moderada a muito grave (estadios II a IV), de entre os utentes do Laboratrio de Fisiopatologia Respiratria do Centro Hospitalar de Torres Vedras. Avaliaram-se os parmetros da escala de dispneia modificada do Medical Research Council (MMRC), escala London Chest Activity of Daily Living (LCADL), escala de Ansiedade e Depresso Hospitalar (HADS), ndice BODE, estudo funcional respiratrio em repouso, teste de marcha de seis minutos e o nmero de passos por dia utilizando um pedmetro por um perodo de trs dias. Observou-se que os doentes deram em mdia 4972 passos por dia e apresentaram uma cotao total mdia de 17,7 na LCADL, tendo existido diferenas estatisticamente significativas em funo da gravidade da doena, sendo que os doentes mais graves so os que em mdia andam menos no seu dia-a-dia e apresentam maior limitao na realizao das actividades de vida diria. O nmero de passos por dia apresentou correlaes significativas com as variveis idade, dispneia, depresso, hiperinsuflao monar, gravidade de obstruo (FEV1), trocas gasosas (DLCO), saturao arterial de oxignio mnima e correlao mais forte com a distncia percorrida no TM6m. Este estudo permitiu identificar que os factores determinantes da actividade fsica na vida diria de doentes com DPOC nos estadios II a IV, foram a dispneia e a distncia percorrida no TM6m. Alm disso, estes doentes constituem um grupo sedentrio, particularmente a partir do estadio III, com nveis de actividade fsica diria baixos.-----------ABSTRACT There has been an increased interest in monitoring the daily physical activity in patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD). However, no specific study has been realized so far that has put the different factors which can affect the results obtained altogether, (such as the degree of obstruction, pulmonary hyperinflation, abnormal gas exchange, dyspnea, oxygen desaturation, exercise capacity, anxiety and depression) or correlated with data obtained from the pedometer, which reflect each patient actual activity in their daily life. This study aimed to identify the main factors that influence physical activity in daily life of patients with COPD. The scope of this study was 55 male patients with an average age of 67 years old and an average FEV1 of 50.8% predicted, with moderate to severe COPD (stages II to IV), among patients from the Respiratory Pathophysiology Laboratory of the Centro Hospitalar de Torres Vedras. Were evaluated the parameters of the modified Medical Research Council dyspnea scale (MMRC), London Chest Activity of Daily Living scale (LCADL), Hospital Anxiety and Depression scale (HADS), BODE index, pulmonary function test at rest, six minute walk test (6MWT) and the number of steps per day using a pedometer for a period of three days. It was observed that patients have walked an average of 4972 steps per day and had a total score of 17.7 at LCADL, and statistically significant differences were stated depending on the severity of the disease. Whereas patients with a more severe degree of the disease have walked least in their daily life and show greater restraint in carrying out activities of daily living. The number of steps per day showed significant correlations with age, dyspnea, depression, lung hyperinflation, severity of obstruction (FEV1), gas exchange (DLCO), minimum arterial oxygen saturation and stronger correlation with distance walked on 6MWT. This study shows that the crucial factors of physical activity in daily life of COPD patients at stages II to IV were dyspnea and distance on 6MWT. Moreover, these patients constitute a sedentary group, particularly from the stage III, with lower levels of daily physical activity.
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Rehabilitation is becoming more and more usual in the construction sector in Portugal. The introduction of newer construction materials and technical know-how of integrating different materials for achieving desired engineering goals is an important step to the development of the sector. Wood industry is also getting more and more adapted to composite technologies with the introduction of the so called highly engineered wood products and with the use of modification treatments. This work is an attempt to explain the viability of using stainless steel and glass fibre reinforced polymer (GFRP) as reinforcements in wood beams. This thesis specifically focuses on the flexural behaviour of Portuguese Pine unmodified and modified wood beams. Two types of modification were used: 1,3-dimethylol-4,5- dihydroxyethyleneurea (DMDHEU) resin and amid wax. The behaviour of the material was analysed with a nonlinear model. The latter model simulates the behaviour of the reinforced wood beams under flexural loading. Small-scale beams (1:15) were experimented in flexural bending and the experimental results obtained were compared with the analytical model results. The experiments confirm the viability of the reinforcing schemes and the working procedures. Experimental results showed fair agreement with the nonlinear model. A strength increase between 15% and 80% was achieved. Stiffness increased by 40% to 50% in beams reinforced with steel but no significant increase was achieved with the glass fibre reinforcement.
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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Mestrado Integrado em Engenharia Civil Perfil de Construo
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RESUMO - Em Portugal, as doenas cardiovasculares (DCV), incluindo o acidente vascular cerebral (AVC) e a doena cardaca isqumica (DCI), so das principais causas de morbi-mortalidade e invalidez. Sabe-se que o nvel socioeconmico (NSE) influencia o estado de sade, todavia so escassas as evidncias sobre as desigualdades socioeconmicas na DCV em Portugal. O objectivo deste estudo foi analisar a distribuio da DCV de acordo com o NSE na populao portuguesa. Foi realizado um estudo transversal exploratrio-descritivo usando a base de dados do 4 Inqurito Nacional de Sade, 2005/06. As desigualdades socioeconmicas nas DCV, AVC e DCI, factores de risco [sedentarismo, hipertenso arterial (HTA), diabetes mellitus (DM), tabagismo, obesidade e sofrimento psicolgico (Mental Health Inventory 52)] e nmero de consultas mdicas, foram analisadas atravs dos odds ratio por NSE (rendimento familiar equivalente, escala modificada da OCDE) com intervalo de confiana de 95% e dos ndices e curvas de concentrao. Dos 21 807 indivduos, 53,34% so do sexo feminino, a idade mdia de 5411 e entre 35 e 74 anos. A DCV, a DCI, o AVC, a HTA, a DM e a obesidade esto associados com NSE mais baixos, o tabagismo est associado aos NSE mais elevados, enquanto o sedentarismo, o nmero de consultas mdicas e o sofrimento psicolgico no apresentam associao significativa com o NSE. Os resultados revelam a associao entre os estilos de vida, morbilidade e NSE e demonstram que so necessrias polticas de sade mais abrangentes, de acordo com as caractersticas individuais, culturais e socioeconmicas e dirigidas promoo da sade e preveno da doena. -------------------------------------------- ABSTRACT - Cardiovascular diseases (CVD), including stroke and ischemic heart disease (IHD), are the leading causes of morbidity, mortality and disability in Portugal. It is known that socioeconomic status (SES) influences health status; however there is little evidence about socioeconomic inequalities in CVD in Portugal. The aim of this study was to analyze the distribution of CVD according to SES in the Portuguese population. We conducted a cross-sectional descriptive exploratory study using the database of the 4th National Survey of Health, 2005/06. Socioeconomic inequalities in CVD, stroke, IHD, risk factors [physical inactivity, arterial hypertension (AHT), diabetes mellitus (DM), smoking, obesity and psychological distress (Mental Health Inventory 52)], as well as the number of medical visits, were analyzed by SES (family income using the OECD modified equivalent scale) using odds ratio (confidence interval = 95%), and concentration curves and indices. Of the 21 807 individuals, 53.34% are female, aged between 35 and 74 with mean 54 11 years. CVD, IHD, stroke, AHT, MD and obesity are associated with lower SES, smoking is associated with higher SES, while physical inactivity, number of medical visits and psychological distress showed no significant association with SES. Results suggest an association between lifestyle, morbidity and SES. They also demonstrate the need for comprehensive health strategies, involving health promotion and disease prevention, that incorporate individual, cultural and socioeconomic characteristics.
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Dissertao para obteno do grau de Mestre em Engenharia Qumica e Bioqumica
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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Tecnologia e Segurana Alimentar
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A manuteno de uma adequada presso de perfuso cerebral essencial para a preveno de isqumia cerebral. Flutuaes fisiolgicas da presso arterial a montante so compensadas localmente pela autoregulao cerebral. A reserva vascular cerebral necessria eficcia desta autoregulao pode ser determinada medindo as modificaes no fluxo sanguneo cerebral em resposta a estmulos vasodilatadores. O Doppler Transcraneano tem sido usado para a determinao da velocidade do fluxo sanguneo cerebral modificada por esses estmulos. Descrevemos um mtodo de anlise da capacidade de reserva da circulao cerebral pelo Doppler Transcraneano sob efeito do CO2. Este mtodo pode ser til para a caracterizao das alteraes hemodinmicas que ocorrem em vrios tipos de doena isqumica cerebral.
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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Estudos da Cultura
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Introduo: A Incompetncia Crvico-stmica (ICI) caracteriza-se pela histria obsttrica de abortos do 2 trimestre ou partos pr-termo em que a dilatao do colo ocorre insidiosamente, resultando a expulso de feto invivel ou prematuro. Objectivo: Comparao dos resultados entre Teraputica Mdica versus Cerclage nos casos de ICI detectada entre as 18 e as 27 semanas. Material e Mtodos: Entre Janeiro de 1998 e Dezembro de 2000 foram internados no SMMF 74 casos de ICI. Efectuou-se uma anlise retrospectiva de 33 grvidas cujo diagnstico foi efectuado entre as 18 e as 27 semanas, com os seguintes critrios de incluso: colo curto 25 mm, sem protuso da bolsa, sem dilatao do colo, e sem contractilidade uterina. Resultados: Dentro deste subgrupo de 33 grvidas, 23 grvidas foram submetidas a teraputica cirrgica, Cerclage de McDonald modificada, associada a toclise a antibioterapia no peri-operatrio, 10 grvidas foram submetidas a teraputica mdica: repouso absoluto em, posio de Trendlenburg, toclise e antibioterapia. Concluses: Concluiu-se que em ambos os grupos se obteve um prolongamento da gravidez (teraputica mdica permitiu prolongar a gravidez em 9,2S 3,5S, enquanto a cerclage prolongou a gravidez em 12,5S 3,5S), e que o grupo da cerclage no obteve melhores resultados em relao idade gestacional do parto ou morbilidade perinatal quando comparado com o grupo da teraputica mdica.
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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Engenharia Geolgica (Georrecursos)