1000 resultados para jogo de linguagem


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Este artigo trata de duas questões suscitadas em "Tentativa de uma autocrítica": como conceber um pessimista sorridente e alegre que esquece com uma risada todo "conforto metafísico" e como reconciliar sua posição ontológica - não há ser, mas devir - com sua concepção da tarefa da arte. O autor aborda a concepção nietzscheana da aparência (Schein) como uma estrutura epistemológica que coloca a ontologia e a filosofia da arte de Nietzsche no contexto de uma concepção de linguagem, levando-o a requerer dos filósofos que eles criem novos valores

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Ao final do diálogo Crátilo de Platão, deparamo-nos com a constatação de que os nomes não seriam capazes de dizer a essência das coisas, o que parece pôr em xeque a tarefa da filosofia pensada como atividade de busca do conhecimento presidida pelo lógos. O presente artigo pretende mostrar que é possível entrever, a partir da própria construção dos elementos que compõem o diálogo, sobretudo em sua dimensão dramática, indicações de que a linguagem não é destituída de seu papel de viabilizar o conhecimento.

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Este trabalho discute o conceito heideggeriano de mundo a partir das noções de espaço e discurso, tais como elas aparecem em Ser e tempo. Pretendemos assim pensar o mundo como espaço discursivo e como discurso espacial. Isto permitirá entender por que, como Heidegger diz em A origem da obra de arte, "a ruína de um mundo é irreversível". Pensar o mundo como discurso pode também esclarecer a definição grega do homem como animal político e discursivo, assim como o conceito wittgensteiniano de jogos de linguagem.

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Nosso objetivo no presente artigo é apresentar alguns elementos referentes ao debate acerca da origem e função da linguagem, ocorrido, principalmente, a partir do 4º e 5º decênios do século XVIII, entre Rousseau e Condillac. Pretendemos expor as principais similitudes e divergências que podem ser verificadas entres os escritos dos dois autores, prioritariamente no que concerne às relações estabelecidas por estes entre a linguagem e a política. Ressaltamos que o principal texto de Condillac a ser analisado é o Essai sur l'origines des connaissances humaines, obra publicada em 1746, e que Rousseau, na primeira parte do Discurs sur l'origine et les fondemens de l'inégalité parmi les hommes, admite ter sido a fonte de suas primeiras ideias acerca da questão da origem das línguas. Quanto aos escritos de Rousseau, ressaltamos que nossa análise centrar-se-à, sobretudo, no Discours sur l'inégalité e no Essai sur l'origine des langues.

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RESUMO Este trabalho desenvolve aspectos da controvérsia entre Fichte e Schelling em relação aos elementos estéticos, linguístico-filosóficos e da filosofia da religião de ambos, que é foco das "Investigações sobre a liberdade humana de Schelling", assim como das exposições da doutrina da ciência e da ética do Fichte tardio (1810-1813). As divergências entre Fichte e Schelling não envolvem apenas problemas especulativos, mas sim variadas implicações e consequências dos seus sistemas filosóficos, que podem ser destacadas por uma análise da função da analogia nos dois autores. A analogia é uma figura que agrega a estética, a filosofia da linguagem e a filosofia da religião nos dois autores; ela é um significante que põe o problema do significado, ou seja, põe o problema da relação entre finito e infinito (Schelling) e da relação entre saber absoluto e saber particular (Fichte). Essa relação vai ser investigada a partir de algumas passagens das "Investigações" de Schelling (§2); num segundo momento, será analisada a função do conceito de analogia e de símbolo nesse contexto (§3); e, no final, a diferente compreensão da Igreja como símbolo do absoluto na "Filosofia da arte" de Schelling e na "Doutrina moral" fichtiana de 1798 e 1812 (§4).

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A grande quantidade de conteúdo a ser ministrado nas disciplinas da área médica torna muitas vezes os métodos tradicionais da pedagogia, calcados na metodologia meramente discursiva, extremamente monótonos e desinteressantes para os alunos. Assim, o desenvolvimento de métodos alternativos para a prática do ensino se torna necessário. O presente trabalho visa a apresentar um jogo educacional desenvolvido para atuar como ferramenta adicional no ensino de virologia. O jogo "Quem sou eu? Jogo dos vírus" é um jogo de tabuleiro no qual os participantes devem adivinhar os vírus apresentados com base em dicas fornecidas pelo mediador. Como o tabuleiro foi desenhado a partir das etapas da replicação viral, os jogadores adquirem conhecimentos básicos de virologia, além dos conhecimentos específicos dos vírus em questão. Além disso, o jogo funciona como um grande motivador dos discentes.

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RESUMO Este estudo objetivou estudar a temática do cuidado, inerente e imanente às relações dos sujeitos da saúde, a partir de uma pesquisa teórica com implicações para a prática. Utilizamos o referencial filosófico de Merleau-Ponty, que analisa o sujeito do conhecimento em sua experiência mundana. Sob esta ótica, parte-se do pressuposto de que a experiência vivida pelo profissional da ciência médica, em seus campos de atuação, abre um espaço singular de constituição de sentidos em suas trocas intersubjetivas. A linguagem, como ponto de partida para o entendimento da relação entre a equipe de saúde e os usuários dos equipamentos, tem na comunicação a possibilidade de abertura para o homem se constituir enquanto sujeito autônomo; e a cada momento, a fala propicia a interação entre o eu e o outro, favorecendo o encontro. A fenomenologia, cada vez mais evidenciada em estudos de saúde, é importante ferramenta para a educação médica e, ao apresentar a linguagem como o sentido que habita a palavra, torna-se elemento-chave das atuações clínico-institucionais, promovendo a produção de cuidado.

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O presente artigo é resultado de uma pesquisa de mestrado que estudou as representações da sexualidade de jovens solteiros, membros da Igreja Evangélica Bola de Neve. O interesse dessa denominação neopentecostal por moralizar o comportamento sexual dos fiéis é evidente. Seus pastores dedicam-se ao controle da sexualidade e preconizam a virgindade e o casamento, considerados princípios cristãos por excelência. A análise dos dados permitiu-nos constatar que os fiéis representam o desejo como pecado e patologia, procurando interditá-lo conforme o imperativo moral da instituição eclesiástica. Contudo, a repressão do desejo convive paradoxalmente com a liberação dos corpos, que ficam à mostra para serem vistos, admirados e desejados. Nessa congregação religiosa, a libido é simultaneamente coibida e estimulada.

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Nas últimas décadas, temos presenciado o surgimento de uma Antropologia do Cristianismo. Destacam-se, nesse campo emergente, as seguintes questões-chave: 1) o papel do Cristianismo em esforços de promoção de mudança social; 2) o caráter distintivo das interpretações Cristãs sobre a linguagem; 3) a tendência do Cristianismo a fomentar o individualismo. Este artigo oferece um relato sintético desses precessos considerando como as diversas interpretações cristãs da tensão entre transcendência e mundano conformam as maneiras pelas quais diversas igrejas lidam com essas questões.

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Banco Nacional: Ponzi game, PROER and FCVS. This paper analyses the causes of the failure of Banco Nacional and the resolution method adopted by the Brazilian central bank. The program (PROER) designed by the central bank and its legal framework allowed the failed bank to buy " defaulted securities" , financed by the central bank, and to use them as borrowing collateral. The paper also analyses the private and social costs of this bank failure.

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"Habitualmente não se presta atenção ao fato de que a Primeira Parte da Ideologia Alemã ("Feuerbach") foi a última a ser redigida por Marx. O texto, tal como nos aparece hoje, encobre portanto a gênese da crítica ao Humanismo. Esta última, como este pequeno ensaio pretende indicar, só poderia brotar do contacto meticuloso com o texto do Único e sua Propriedade. Após a leitura de Stirner, Marx pôde se acreditar liberado deste último fantasma especulativo e ideológico: o Homem."

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Pretende-se refletir aqui sobre a exploração de fronteiras no campo do teatro a partir da utilização do conceito de risco. A experimentação de técnicas de risco na preparação do ator e na construção do texto espetacular se orienta à criação de cerimônias teatrais cujo eixo é a constituição de novos vínculos entre a audiência e a performance.

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Para que um discurso sobre o espetáculo do mundo transcendente seja acolhido como totalidade inteligível e coerente, urge desvencilhar-se da arbitrariedade do domínio de trêmulos contornos do sensível, esfera de opiniões apenas. É o que propõe Platão, na esteira das reflexões dos primeiros pensadores: para suprir deficiências que causam a elisão da realidade e transformar a linguagem num veículo de intelecção autêntica dos conceitos essenciais de um pensar filosófico, ele a coloca no centro de uma especulação rigorosa. Tal como seus antecessores Heráclito e Parmênides, Platão revela logofilia ao empenhar-se na construção de uma nova estrutura discursiva, diferente daquela do homem comum, desencadeando no campo da Filosofia uma revolução que se tornara indispensável: elabora um modelo fundador - princípio de uma ordem permanente propedêutica à construção de uma linguagem formal e abstrata - referente a entes que os homens, na maioria, por si mesmos não conseguem visualizar. Somente nela poderá reverberar a verdade universal das Formas que, ao emprestarem seus nomes à infindável série dos particulares sensíveis, os clarifica e lhes confere significação. Com as teorias que a partir das Formas desenvolve e expõe nos Diálogos, o filósofo visa induzir o leitor a preparar-se para operar, metodicamente, a conversão de sua alma ao plano desses seres ideais, supra-sensíveis, e apreender, assim, a realidade que tudo fundamenta e torna cognoscível.