347 resultados para THEOBROMA CACAO


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Neste trabalho, isotermas de adsorção e dessorção do açaí (Euterpe oleracea Mart.) e do cupuaçu (Theobroma grandiflorum Schum.) em pó foram determinadas experimentalmente com o auxílio de higrômetro AQUAlab3TE da Decagon nas temperaturas de 15, 25 e 35 °C. As curvas obtidas apresentaram um comportamento do tipo III, característico de materiais ricos em carboidratos. Os dados experimentais de adsorção e dessorção dos produtos foram ajustados, por análise de regressão não-linear, usando o aplicativo STATISTICA para Windows 5.1B, aos modelos matemáticos de Handerson, Oswin, GAB e BET-modificado. Os modelos de Oswin e GAB foram os que melhor se ajustaram aos dados experimentais de sorção de umidade para o açaí e cupuaçu em pó, respectivamente. Determinou-se ainda a monocamada para os dois produtos e o calor de dessorção para o açaí em pó.

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O cupuaçu (Theobroma grandiflorum Schum) é um fruto típico da região Norte do Brasil, com grande potencial econômico. Atualmente, é a polpa que mobiliza e sustenta a produção, a industrialização e a comercialização deste fruto. A semente, um subproduto da industrialização da polpa, apresenta teor considerável de proteínas. Entretanto, muito pouco ou nada se conhece acerca de seu perfil eletroforético, de aminoácidos e de principais frações, uma vez que ocorrem alterações protéicas devidas aos processos de fermentação e torração. O objetivo deste estudo consiste em caracterizar as alterações da proteína da semente, da amêndoa fermentada e da amêndoa torrada de cupuaçu, mediante a análise dos perfis eletroforéticos, dos aminogramas característicos e do fracionamento da proteína em diferentes solubilidades. A fermentação e a torração provocaram uma ligeira redução nos teores de proteína total e aminoácidos totais, quando comparados aos teores das sementes não submetidas a essas etapas do processamento. Observou-se, para a semente e a amêndoa fermentada, a presença de quatro bandas protéicas principais de 20,4, 33,6 e 38,7 kDa. Para as amêndoas que foram submetidas ao processo de fermentação e, em seguida, à torração, observou-se a presença de uma única banda protéica forte, com peso molecular aparente de 21,0 kDa. As extrações para fracionamento das proteínas em diferentes solubilidades não resultaram em frações protéicas puras. Observou-se a presença de quatro bandas principais em todas as frações protéicas isoladas, sendo a banda de peso molecular próximo a 21,1 kDa a mais abundante em todos os casos. Esta banda é aparentemente muito semelhante à fração albumina do cacau, que apresenta peso molecular aparente de 21,3 kDa.

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Folhas de mandioca possuem substâncias como ligninas e saponinas que podem apresentar efeito hipolipidêmico. Todavia, um estudo recente relatou aumento no peso do fígado de ratos alimentados com dietas contendo farinha de folhas de mandioca (FFM - Manihot esculenta Crantz cv. Cacao), tornando-se necessário um estudo mais aprofundado dos efeitos desta farinha sobre os parâmetros hepáticos. Para este estudo, um ensaio biológico com 32 ratos machos Wistar foi conduzido por um período de 7 semanas, sendo os tratamentos: dieta controle e dietas contendo 5, 10 e 15% de FFM. As dietas contendo FFM não apresentaram efeitos sobre as atividades das enzimas Aspartato Aminotransferase (AST) e Fosfatase Alcalina (FA), mas aumentaram significativamente a atividade da enzima alanina aminotransferase (ALT). O estudo histopatológico revelou vacuolização do citoplasma dos hepatócitos para todos os grupos. No entanto, a freqüência de animais com vacuolização acentuada foi superior nos grupos que receberam dietas com FFM, apresentando também maiores teores de lipídios e colesterol total hepáticos e maior relação peso fígado/peso corporal. Estes resultados indicam que os antinutrientes presentes nas folhas de mandioca, como taninos, cianeto e saponinas, podem ser responsáveis pela redução da função hepática nos animais alimentados com FFM.

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Polyphenolic compounds seem to be related to the health benefits produced by the cocoa due to their antioxidant properties. Cupuassu powder, prepared from Theobroma grandiflorum seeds, is a very promising cocoa powder substitute. In order to assess the potential health benefits of the cupuassu powder, a comparison was performed between cocoa, chocolate, and cupuassu powders in relation to the content of total phenolic compounds, flavonoids and DPPH scavenging capacity of methanolic extracts. Cupuassu "chocolates" (milk, dark, and white) were also analyzed. Mineral, lipid, protein, and moisture determinations were made in cocoa and cupuassu powders and in cupuassu "chocolates". Results showed that the phenolic contents of cocoa and chocolate powders are more than three times higher than those of cupuassu powder; however, flavonoid contents were significantly lower. The DPPH scavenging capacity varied hugely among the different samples, from 0.5 (white cupuassu "chocolate") to 120 (cocoa powder) μg of Trolox equivalent per 100 g (FW), and presented a significant correlation (r = 0.977) with the total phenolic contents but not with the flavonoid contents (r = -0.035).

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The contents of total phenolic compounds (TPC), total flavonoids (TF), and ascorbic acid (AA) of 18 frozen fruit pulps and their scavenging capacities against peroxyl radical (ROO•), hydrogen peroxide (H2O2), and hydroxyl radical (•OH) were determined. Principal Component Analysis (PCA) showed that TPC (total phenolic compounds) and AA (ascorbic acid) presented positive correlation with the scavenging capacity against ROO•, and TF (total flavonoids) showed positive correlation with the scavenging capacity against •OH and ROO• However, the scavenging capacity against H2O2 presented low correlation with TF (total flavonoids), TPC (total phenolic compounds), and AA (ascorbic acid). The Hierarchical Cluster Analysis (HCA) allowed the classification of the fruit pulps into three groups: one group was formed by the açai pulp with high TF, total flavonoids, content (134.02 mg CE/100 g pulp) and the highest scavenging capacity against ROO•, •OH and H2O2; the second group was formed by the acerola pulp with high TPC, total phenolic compounds, (658.40 mg GAE/100 g pulp) and AA , ascorbic acid, (506.27 mg/100 g pulp) contents; and the third group was formed by pineapple, cacao, caja, cashew-apple, coconut, cupuaçu, guava, orange, lemon, mango, passion fruit, watermelon, pitanga, tamarind, tangerine, and umbu pulps, which could not be separated considering only the contents of bioactive compounds and the scavenging properties.

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This research is a study about knowledge interface that aims to analyse knowledge discontinuities, the dynamic and emergent characters of struggles and interactions within gender system and ethnicity differences. The cacao boom phenomenon in Central Sulawesi is the main context for a changing of social relations of production, especially when the mode of production has shifted or is still underway from subsistence to petty commodity production. This agrarian change is not only about a change of relationship and practice, but, as my previous research has shown, also about the shift of knowledge domination, because knowledge construes social practice in a dialectical process. Agroecological knowledge is accumulated through interaction, practice and experience. At the same time the knowledge gained from new practices and experiences changes mode of interaction, so such processes provide the arena where an interface of knowledge is manifested. In the process of agro-ecological knowledge interface, gender and ethnic group interactions materialise in the decision-making of production and resource allocation at the household and community level. At this point, power/knowledge is interplayed to gain authority in decision-making. When authority dominates, power encounters resistance, whereas the dominant power and its resistance are aimed to ensure socio-economic security. Eventually, the process of struggle can be identified through the pattern of resource utilisation as a realisation of production decision-making. Such processes are varied from one community to another, and therefore, it shows uniqueness and commonalities, especially when it is placed in a context of shifting mode of production. The focus is placed on actors: men and women in their institutional and cultural setting, including the role of development agents. The inquiry is informed by 4 major questions: 1) How do women and men acquire, disseminate, and utilise their agro ecological knowledge, specifically in rice farming as a subsistence commodity, as well as in cacao farming as a petty commodity? How and why do such mechanisms construct different knowledge domains between two genders? How does the knowledge mechanism apply in different ethnics? What are the implications for gender and ethnicity based relation of production? ; 2) Using the concept of valued knowledge in a shifting mode of production context: is there any knowledge that dominates others? How does the process of domination occur and why? Is there any form of struggle, strategies, negotiation, and compromise over this domination? How do these processes take place at a household as well as community level? How does it relate to production decision-making? ; 3) Putting the previous questions in two communities with a different point of arrival on a path of agricultural commercialisation, how do the processes of struggle vary? What are the bases of the commonalities and peculiarities in both communities?; 4) How the decisions of production affect rice field - cacao plantation - forest utilisation in the two villages? How does that triangle of resource use reflect the constellation of local knowledge in those two communities? What is the implication of this knowledge constellation for the cacao-rice-forest agroecosystem in the forest margin area? Employing a qualitative approach as the main method of inquiry, indepth and dialogic interviews, participant observer role, and document review are used to gather information. A small survey and children’s writing competition are supplementary to this data collection method. The later two methods are aimed to give wider information on household decision making and perception toward the forest. It was found that local knowledge, particularly knowledge pertaining to rice-forest-cacao agroecology is divided according to gender and ethnicity. This constellation places a process of decision-making as ‘the arena of interface’ between feminine and masculine knowledge, as well as between dominant and less dominant ethnic groups. Transition from subsistence to a commercial mode of production is a context that frames a process where knowledge about cacao commodity is valued higher than rice. Market mechanism, as an external power, defines valued knowledge. Valued knowledge defines the dominant knowledge holder, and decision. Therefore, cacao cultivation becomes a dominant practice. Its existence sacrifices the presence of rice field and the forest. Knowledge about rice production and forest ecosystem exist, but is less valued. So it is unable to challenge the domination of cacao. Various forms of struggles - within gender an ethnicity context - to resist cacao domination are an expression of unequal knowledge possession. Knowledge inequality implies to unequal access to withdraw benefit from market valued crop. When unequal knowledge fails to construct a negotiated field or struggles fail to reveal ‘marginal’ decision, e.g. intensification instead of cacao expansion to the forest, interface only produces divergence. Gender and ethnicity divided knowledge is unabridged, since negotiation is unable to produce new knowledge that accommodates both interests. Rice is loaded by ecological interest to conserve the forest, while cacao is driven by economic interest to increase welfare status. The implication of this unmediated dominant knowledge of cacao production is the construction of access; access to the forest, mainly to withdraw its economic benefit by eliminating its ecological benefit. Then, access to cacao as the social relationship of production to acquire cacao knowledge; lastly, access to defend sustainable benefit from cacao by expansion. ‘Socio-economic Security’ is defined by Access. The convergence of rice and cacao knowledge, however, should be made possible across gender and ethnicity, not only for the sake of forest conservation as the insurance of ecological security, but also for community’s socio-economic security. The convergence might be found in a range of alternative ways to conduct cacao sustainable production, from agroforestry system to intensification.

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Anorí es un pueblo pujante de Antioquia que sustituye su forma de vida; intenta pasar de lo ilegal a lo legal, de la violencia a la paz y de la coca al cacao. Sustituir para la construcción de conciencias es la esencia del programa de la Gobernación de Antioquia y de la Oficina de Naciones Unidas contra la Droga y el Delito. Este proyecto empezó en el 2006 e involucró a 100 familias y, aunque la idea era sumar experiencias, sucedió lo contrario. Hoy, solo 56 grupos son beneficiarios de la iniciativa. Sin embargo, ya está a la venta la chocolatina Anorí, producto de los nuevos cultivos de cacao, capaces de devolverle la sonrisa a la población de este municipio, que tantas veces ha sido censurada por el miedo.

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El documento “Diagnósticos de las apuestas productivas para seis productos del sector agrícola en Colombia”, pretende proporcionar herramientas para el incremento productivo de seis productos agrícolas con un alto potencial en el país, mediante la identificación de mercados internacionales factibles, el análisis de sus procesos de producción y la comparación de eficiencia en costos del transporte de mercancía a nivel nacional; buscando el aumento de la participación del PIB agrícola en el PIB nacional. Los productos seleccionados son el Aguacate, el Ají, el Algodón, la Uchuva, la Pitahaya y el Tomate de árbol.

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Dado que el dinamismo del comercio internacional requiere imprescindiblemente de herramientas informativas, permanente flujo de información, estudios constantes, precisos y actualizados; se plantea el presente estudio con el objetivo de posibilitar un acercamiento a estas herramientas con las cuales los empresarios de Pymes colombianas puedan enfocar su actividad económica de manera efectiva, de tal forma que destinen sus exportaciones a los mercados más atractivos por medio de los productos indicados. Este es un análisis útil que podría convertirse en herramienta fundamental para que los empresarios y emprendedores nacionales cuenten con la investigación detallada de los mercados de Estonia, Finlandia, Francia, Grecia y Hungría bajo el marco del TLC Colombia-Unión Europea. Este estudio se realiza a su vez con la finalidad de conservar, fortalecer y expandir el posicionamiento de los productos nacionales en el mercado internacional.

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Resumen tomado de los autores

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Este artículo examina las políticas y debates acerca de la prostitución en la capital del Ecuador, Quito, entre el final del auge exportador del cacao del Ecuador después de la Primera Guerra Mundial y el comienzo del auge del banano a finales de la década de 1940. Un examen de la prostitución nos permite explorar no solamente la experiencia de las mujeres urbanas con la crisis económica durante esos años, sino también algunas de las especificidades de la formación del Estado ecuatoriano. El título del artículo juega con el título del libro de Donna Guy, Sex and Danger in Buenos Aires (Sexo y Peligro en Buenos Aires), y alude al hecho de que, en Ecuador, la prostitución promovió un cuestionamiento acerca de cómo se definía el comportamiento responsable para mujeres, hombres y el Estado.

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Este artículo analiza el emplazamiento urbano, las dinámicas económicas y las relaciones sociales que caracterizaron a Guayaquil durante el XVIII. El desarrollo económico y productivo que experimentó la ciudad-puerto se debió a su feraz entorno natural y a las posibilidades de comunicación que brindó el sistema fluvial del Guayas. Se analizan las particularidades de su estructura social, las relaciones entre la élite y los sectores subalternos, la estructura político-administrativa del Cabildo y la influencia que este centro urbano ejerció sobre los pueblos y partidos ubicados en su hinterland.

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El ensayo analiza el surgimiento de la ciudad de Manta como estación de enlace entre la región de Manabí y el mercado mundial en el siglo XIX. Esta región económica estuvo integrada por un sistema de pequeñas localidades, cada una de las cuales cumplía una función determinada. El puerto de Manta experimentó un sorprendente despegue debido al auge manufacturero de los sombreros de paja toquilla y, más tarde, al auge agroexportador de la tagua y el cacao. Estudia, además, el proceso de recolonización por parte de grupos blanco-mestizos y la segmentación del espacio entre los nuev s inmigrantes y los descendientes de los antiguos indios.

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Seguir las huellas de la oralidad en algunos cuentos de la narrativa ecuatoriana de los treinta es, sin duda, una tarea compleja, porque no se trata de textos que se inscriben dentro de lo que Walter J. Ong llama oralidad primaria, es decir, “a la oralidad de una cultura que carece de todo conocimiento de la escritura o de la impresión”,1 sino de la literatura (letra) hecha, precisamente, por letrados, por escritores y constituida por textos fijados, hasta cierto punto, por la escritura, es decir, de la oralidad secundaria, de aquella que depende de la impresión y en general de la tecnología. Por lo tanto es necesario considerar, para este estudio, tanto la oralidad como la escritura –oralidad primaria y oralidad secundaria– como dos niveles dialógicos de análisis e interpretación, no excluyentes sino complementarios. Por esta razón sería más apropiado hablar de los efectos de la oralidad en textos escritos, que modelizan un tipo de cultura, en este caso, la del montubio de las primeras décadas del siglo XX – la de la época del cacao–. Entonces, la pregunta básica a la que vamos a tratar de responder es: ¿cómo se representa dicha cultura oral en los textos seleccionados? (“El cholo del cuerito e venao” y “El cholo que se castró”, de Demetrio Aguilera Malta; “El Guaraguao” y “La salvaje”, de Joaquín Gallegos Lara; “Mardecido llanto” y “El malo”, de Enrique Gil Gilbert; y “Banda de pueblo”, de José de la Cuadra.)