1000 resultados para Práxis intencional


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Neste artigo quero apontar para a possibilidade de uma ontologia da matemática que, mesmo mantendo alguns pontos em comum com o platonismo e com o construtivismo, desliga-se destes em outros pontos essenciais. Por objeto matemático entendo o foco referencial do discurso matemático, ou seja, aquilo sobre o qual a matemática fala. Entendo que a existência destes objetos é meramente intencional, presuntiva, mas, simultaneamente, objetiva, no sentido de ser uma existência comunalizada, compartilhada por todos aqueles engajados no fazer matemático. A existência objetiva das entidades matemáticas não está, entretanto, garantida de uma vez por todas, mas apenas enquanto o discurso matemático for consistente. Este é o espírito do critério de existência objetiva enunciado que, acredito, deve sustentar uma ontologia matemática sem o pressuposto da existência independente de um domínio de objetos matemáticos, sem o empobrecimento que lhe impõem as diferentes versões construtivistas e sem a aniquilação que lhe infringe o formalismo sem objetos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A crítica das modernas sociedades capitalistas passa necessariamente pela crítica do indivíduo - a separação entre psique e cultura não é mantida quando uma forte tendência para uma sociedade unidimensional submerge o particular no universal totalitário. Por esse motivo, o conhecimento da subjetividade humana não é um objetivo exclusivo de psicólogos adentrando na imanência psíquica. Os filósofos críticos têm a mesma intenção, também - e a prova são os estudos frankfurteanos sobre o autoritarismo na década de 1940. Apresentaremos alguns aspectos da obra filosófica de Agnes Heller (1929-) relacionados com a questão do indivíduo e a urgência de construir os fundamentos teóricos de uma ética que possa servir de guia para a práxis humana nas nossas sociedades modernas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Habermas relê Adorno e Horkheimer à luz do seu próprio modelo, isto é, do "paradigma lingüístico" que substitui a práxis transformadora pela argumentação. Assim, Habermas não percebe que, em Adorno, a competência comunicativa subordina-se a algo essencialmente diferente, a um impulso emancipatório. As características deste a priori transcendental racionalmente mediado devem ser buscadas não na Dialética do esclarecimento, mas em Minima moralia.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Embora no "Projeto" freudiano não seja oferecida, de uma maneira explícita, uma conceituação a respeito do estatuto do psicológico, pensamos que é possível delinear esse estatuto e tentaremos fazê-lo com base em uma maneira de interpretar o modelo do psiquismo que é construído no texto freudiano. Isto levar-nos-á também a situar o "Projeto" em relação ao clássico problema mente-corpo. Pretendemos dar conta da tarefa proposta apoiando-nos, sobretudo, em uma distinção que estabeleceremos entre o representar, entendido como ato intencional, e a representação, entendida como traço de memória. Também contemplaremos a forma de comportamento do fator quantitativo-energético nas ordens processuais do psicológico e do neurofisiológico.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A questão que se tenta construir neste texto é a da convergência entre filosofia, história da filosofia e formação. Tal pergunta se desdobra primeiramente na elucidação das relações entre história e historicidade da filosofia, que remonta à constatação óbvia, mas nem sempre lembrada, de que o fundamento da história da filosofia é o caráter histórico da própria filosofia. A idéia de formação está presente em toda filosofia, já que, antes de ser sistema ou concepção cristalizada da realidade, cada filosofia é sempre um exercício de síntese das possibilidades e das circunstâncias da vida humana, inclusive sob o aspecto do trabalho da reflexão. Nesse sentido, o texto remete a algumas idéias de Bergson acerca de formação e processo, e à noção sartriana de práxis como formação e superação contínua dos momentos estruturais do curso da história. Assim compreendida, a relação entre história da filosofia e filosofia contém inevitavelmente o compromisso com a atualidade, isto é, com a formação atual do pensamento.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo procura evidenciar a natureza lacunar e intersticial da espacialidade própria à experiência sensível, segundo o último Merleau-Ponty, aquele da notas de trabalho de Le visible et l'invisible. Para tanto, são discutidos os momentos em que, no trato tanto com a perceptibilidade quanto com a intersubjetividade, Merleau-Ponty evoca a vida intencional a partir da analogia com a experiência estética em sua selvagem polissemia. O estudo especula que, apesar da evidência de que a plasticidade multimodal da arte moderna fornece renovado suporte para a interpretação da experiência sensorial, tarefa impossível para a racionalidade, a teoria do último Merleau-Ponty parece incapaz de propor uma noção consistente de negatividade.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O artigo aborda o lugar da experiência nas origens da fenomenologia, em Prolegômenos à Lógica Pura (1900). Mostra-nos que Husserl assume uma posição específica quanto ao papel da experiência no debate sobre a relação entre a lógica e a psicologia. O artigo trata ainda dos reflexos da posição husserliana em Ideias I (1913), a propósito da temática da constituição dos objetos intencionais. Husserl indica o papel decisivo assumido pelos dados sensíveis, na medida em que servem de "suporte" para a intencionalidade. Destaca-se a concepção segundo a qual a doação de sentido que se dá através dos atos intencionais da consciência não deriva dos dados sensíveis, porém, não começa sem eles.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Alguns filósofos e economistas buscam fundamentar eticamente a economia, a fim de voltar a subordiná-la à política, apelando, inclusive, para uma aproximação entre Marx e Aristóteles a partir da teoria da práxis. Este artigo pretende analisar em que sentido os conceitos aristotélicos de ação, produção, ato e potência exercem influência sobre Marx. Afirma que, contrariamente ao que muitos filósofos da moral defendem, são as investigações de Aristóteles sobre economia que serviram como ponto de partida para a fundamentação da crítica à economia política elaborada por Marx, enquanto que a ética e a política aristotélicas são apenas secundárias para a teoria marxiana.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

RESUMO:O artigo discute a noção de esfera pública tematizada nos trabalhos habermasianos, defendendo que a íntima associação entre esfera pública e democracia permite pensar um modelo de política radical, no qual a aproximação entre Estado burocrático e partidos políticos profissionais com os movimentos sociais e as iniciativas cidadãs poderia superar a redução da práxis política a política partidária, concedendo a devida importância aos impulsos normativos e aos interesses generalizáveis advindos da sociedade civil rumo ao político, recuperando também uma concepção de esfera pública não desvirtuada por formas de comunicação ideológicas ou distorcidas, inclusiva e crítica do poder. Para isso, entretanto, a práxis política necessitaria, correlatamente àquela aproximação, dar um passo além da própria esfera pública concentrada na mídia corporativa, adentrando nas esferas públicas informais desenvolvidas pelos movimentos sociais e pelas iniciativas cidadãs. Com efeito, as acusações, por Habermas, de subversão da esfera pública das democracias de massa contemporâneas somente poderiam ser superadas a partir de uma maior ênfase em tais esferas públicas informais, que também poderiam dinamizar uma organização administrativo-partidária atualmente marcada pelo distanciamento e pela sobreposição em relação à sociedade civil – situação possibilitada, em grande medida, pela mídia corporativa e pela burocracia e elitismo partidários.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo tem como objetivo problematizar a práxis pedagógica de ensino bilíngüe para surdos com base na concepção bakhtiniana de linguagem. Assumir tal perspectiva é pressupor a construção da subjetividade como resultado de um processo no qual o "outro" possui papel ativo e constitutivo. No processo de construção dialética do objeto lingüístico o sujeito entra no fluxo dinâmico de uma cadeia de enunciados já tecidos histórica e socialmente. Minha contribuição nesta apresentação busca resgatar o papel desse "outro" no processo recíproco de ensino e aprendizagem da criança surda, no contexto de seu trabalho com duas línguas: a de sinais e o português.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Analizar opinión y actitudes de los docentes ante las reformas y las innovaciones educativas y concretar las principales dificultades que habría que afrontar. Objetivos específicos: analizar la opinión del profesorado en torno a las reformas educativas y en torno a los procesos de innovación y mejora educativas y evaluar su actitud hacia la participación en alguna innovación; estimar las diferencias que se encuentran en relación con la actitud y opinión sobre las reformas y las innovaciones, en función de diversas variables de clasificación.. Muestreo no probabilístico, de tipo intencional y accidental. 210 profesores de Educación Infantil y EGB de distintas localidades y centros de Asturias.. Estudio no experimental, descriptivo, basado en encuesta, de carácter observacional y exploratorio. Planteamiento metodológico de carácter abierto, extensivo y cuantitativo. Variables de clasificación: edad, sexo, participación o no en proyecto de investigación o innovación educativa, número de unidades de los centros y tipo de centros. Se analizan 10 variables de información agrupadas en dos bloques: reformas en educación y mejoras en la educación.. Cuestionario 'ad hoc'.. Análisis estadísticos de tipo descriptivo: frecuencias, porcentajes, diferencias de porcentajes (valor Epsilon), análisis del nivel de relación o asociación entre las opiniones de los docentes ante los ítems y los grupos establecidos en las variables de información.. 1. Las reformas educativas: el profesorado las considera necesarias, piensa que los principales beneficiarios de las mismas son el alumnado y la comunidad educativa, aunque no se cree que supongan una mejora para el trabajo del profesor. El sistema más apropiado para llevarlas a cabo es el que parte del trabajo de equipos de profesores o de líneas generales establecidas por la administración y que son completadas y desarrolladas por éstos. Sobre la reforma actual, la opinión general es de cierta desconfianza expectante. 2. Las mejoras en educación: los docentes se inclinan mayoritariamente por la innovación que surge de proyectos elaborados desde los centros, aunque tampoco consideran desacertados los modelos que parten de la investigación educativa o de proyectos de equipos de profesores. Las mayores dificultades para un proceso de innovación radican en la gran incertidumbre que provocan y en la falta de incentivación con la que suelen ir acompañados.. De este trabajo se derivan una serie de implicaciones: los términos 'innovación' y 'reforma' no son unívocos. Los cambios en educación son una exigencia del mismo hecho educativo y de los cambios sociales. Una reforma educativa supone unos cambios profundos en la política educativa del país, etc..

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

1. Analizar las principales características que definen el concepto de buen profesor. 2. Evaluar los medios más importantes que contribuyen a definir la actuación de un profesor eficaz. 3. Enumerar las principales dificultades que los docentes encuentran en el desarrollo de su ejercicio profesional. 4. Estimar las diferencias que se encuentran en relación con el concepto de buen profesor en función de diversas variables de clasificación.. Muestreo no probabilístico, de tipo intencional y accidental. 210 profesores de Educación Infantil y de EGB de distintas localidades y centros de Asturias.. Estudio no experimental, descriptivo, basado en encuesta, de carácter observacional y exploratorio. Planteamiento metodológico de carácter abierto, extensivo y cuantitativo. Las variables con las que se trabaja pueden clasificarse en variables de información y de clasificación.. Cuestionario 'ad hoc'.. Los datos recogidos a través de las encuestas se codifican y procesan mediante algunos procedimientos del paquete SPSS/PC. Análisis estadísticos realizados: frecuencias, porcentajes y diferencias de porcentajes -valor Epsilon-.. El profesorado considera que se es buen docente si se posee una formación inicial sólida en habilidades prácticas para enseñar y en psicología evolutiva y del aprendizaje. El profesorado enseña a aprender y motiva a sus alumnos; procura información global del alumno en la tutoría; planifica, programa sus clases y participa activamente en las reuniones; participa y comenta con sus colegas las innovaciones educativas y las mejoras docentes. Los medios para conseguir ser un buen profesor son aquellos que se fundamentan en la formación inicial en prácticas de enseñanza y en técnicas didácticas, así como en psicología del aprendizaje; ejercicio durante los primeros años en centros ordinarios, tutelados por un profesor con experiencia; facilidades para realizar proyectos vinculados al PEC y para asistir a cursos de perfeccionamiento; participación en actividades de perfeccionamiento diseñadas desde el propio centro; participación en proyectos de innovación e investigación desde los equipos docentes y departamentos del centro. Las dificultades que se encuentran para ser un buen profesor serían: deficiente formación inicial; falta de incentivos y apoyos económicos por parte de la Administración; escasez de apoyos por parte de la Administración educativa; frecuentes cambios de profesorado en los centros; las innovaciones y perfeccionamiento del profesorado se han hecho, hasta ahora, a costa del voluntarismo.. Las limitaciones encontradas en este estudio, se han intentado superar en una segunda investigación..

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

a) Identificar las funciones esenciales y competenciales profesionales del educador-a de menores; b) Definir su perfil profesional estableciendo un marco de referencia normalizado sobre sus competencias profesionales; c) Dise??ar a posteriori un programa estable de formaci??n continua para los educadores basado en el modelo de formaci??n por competencias. 13 centros de alojamiento de menores, los 8 centros existentes de titularidad p??blica, dependientes de la Consejer??a de Asuntos Sociales de Asturias, y 5 centros concertados de los 11 existentes seleccionados por muestreo intencional de acuerdo a las orientaciones de la Jefatura de la Secci??n de Centros. El criterio seguido en este caso es escoger a aquellas entidades colaboradoras con m??s impacto de representatividad en funci??n del n??mero de plazas y programas en funcionamiento. Asimismo, tambi??n se cuenta con la colaboraci??n de 43 expertos reconocidos en el ??mbito de la infancia o la educaci??n social. Investigaci??n aplicada de car??cter descriptivo cuya proyecci??n temporal va desde Enero de 2006 hasta Junio de 2007. en este trabajo no se exponen los resultados de un proceso de investigaci??n terminado, sino que se recoge el planteamiento metodol??gico del estudio, as?? como la fundamentaci??n te??rica que lo respalda y un avance de los resultados alcanzados hasta el momento. Elaboraci??n de dos cuestionarios para la valoraci??n de las funciones del educador de menores, uno para los Directores de los centros de alojamiento y otra para expertos nacionales. En ambos instrumentos se recogen valoraciones sobre las funciones y las competencias profesionales de estos esducadores. Respecto a la atenci??n a la infancia en situaci??n de desprotecci??n: a) La trayectoria hist??rica en atenci??n a la infancia desprotegida ha ido generando un ??mbito de intervenci??n espec??fico con los menores que est?? siendo objeto de directrices internacionales; b) En Asturias, el marco jur??dico, as?? como los recursos e infraestructuras en materia de protecci??n a la infancia, han experimentado una gran evoluci??n en la ??ltima d??cada. Respecto a la identidad profesional y la formaci??n del educador/a: c) El colectivo profesional de educadores reclama la definici??n de su identidad profesional a trav??s de la identificaci??n de las funciones y competencias laborales propias de los distintos ??mbitos de su intervenci??n, d) Existe una tendencia a asumir el Modelo de Competencias tanto en la formaci??n inicial de este profesional como en su formaci??n permanente en el seno de las instituciones p??blicas; e) En el Principado de Asturias el colectivo de menores vinculados a la funci??n p??blica es uno de los que tradicionalmente m??s ha participado en actividades de formaci??n continua. Respecto al modelo de gesti??n por competencias: f) Actualmente este modelo est?? impuls??ndose a trav??s de la reforma de las titulaciones universitarias; g) El modelo, sus supuestos y la metodolog??a para llevarlo a la pr??cticas son temas de debate en la actualidad; h) Este modelo reporta grandes ventajas en t??rminos de eficiencia, eficacia y transparencia tanto en las empresas como en los propios trabajadores. Respecto a la implicaci??n de sistemas de gesti??n por competencias en las Administraciones P??blicas: i) Las administraciones p??blicas espa??olas asumen la necesidad de reformarse internamente en lo relativo a su sistema de gesti??n de recursos humanos y organizaci??n del trabajo; j) Las iniciativas de implantaci??n del Modelo de Competencias realizadas en el seno de las administraciones p??blicas espa??olas son de cobertura local y suponen un nivel de profundidad escaso o medio en la aplicaci??n del modelo.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Diseñar y evaluar las estrategias de reducción de estereotipos y prejuicios, transferibles al campo pedagógico en el caso de que demuestren su eficacia en la investigación básica. El fin aplicado es utilizar estos procedimientos para ayudar a los educadores profesionales a controlar y modificar sus representaciones y sesgos intergrupales. La metodología implementada de un carácter experimental se desglosa en tres estudios (dos con manipulaciones clásicas de toma de perspectiva, y uno con la manipulación de role playing) que analizan el impacto de las diferentes modalidades de la estrategia sobre la estereotipia implícita, el prejuicio implícito y el prejuicio explícito de muestras de educadores en formación inicial, midiendo además catorce moduladores potenciales. Por tratarse de estudios experimentales, el foco está constituido por la validez interna de la investigación, y no por la externa, por lo que las muestras poseen tamaños adecuados para la metodología adoptada (entre 70 y 112 participantes), siendo seleccionados sus miembros de manera intencional. En la serie experimental participaron estudiantes matriculados en diferentes titulaciones de educación (Educación Social, Pedagogía y Psicopedagogía) de las universidades de Burgos y Córdoba. Los resultados apuntan a la ausencia de un efecto general debido a las manipulaciones, pero a la presencia de condiciones en las que la estrategia reduce el sesgo en algunos de sus componentes (estereotipia o prejuicio, implícito o explícito). Particularmente, los participantes que puntúan alto en empatía y los moderadamente extravertidos se ven beneficiados por la toma de perspectiva. Se observa un efecto mediacional significativo de la semejanza percibida endogrupal. La discusión integra los resultados en las teorías cognitivo-sociales, sugiriéndose la necesidad de plantear hipótesis culturales para explicar las diferencias entre los resultados previos atribuibles a la toma de perspectiva y los obtenidos en la investigación propia. El informe doctoral finaliza con el diseño de una serie de pautas pedagógicas derivadas de la discusión y conclusiones previas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Los objetivos est??n formulados a partir de dos problem??ticas: una social y una te??rica. La social, se refiere a la notoria ausencia de una instituci??n que tenga la encomienda de reglar la consistencia de la formaci??n (inicial y continua) de los profesores de bachillerato. La te??rica, la ausencia de un modelo te??rico que describa espec??ficamente el CME (Conocimiento Matem??tico para la Ense??anza) en bachillerato. Es a trav??s de estas dos problem??ticas y con esos cimientos ideol??gicos donde se identifica el problema de investigaci??n que consiste en la comprensi??n del CME del profesor en bachillerato, como un primer paso para atender a una necesidad social y aportar elementos para el modelo te??rico del CME del profesor de bachillerato. El m??todo consiste en un estudio de dos casos, y la t??cnica est?? constituida tanto por la obtenci??n de la informaci??n cualitativa (observaci??n de aula, notas de campo, cuestionarios y entrevista semi-estructurada), como por el instrumento de an??lisis de la informaci??n. Participan dos profesoras de bachillerato que por cuestiones ??ticas se nombran con los seud??nimos Emi y Aly. Las dos profesoras se seleccionan de manera intencional, pues a diferencia de buscar una muestra aleatoria, se busca a dos profesores (sin preferencia de g??nero, al final se logra encontrar a dos profesoras) que pueden dar informaci??n al objetivo trazado en la investigaci??n, es decir, profesores que impartieran matem??ticas preferentemente en el ??ltimo a??o de bachillerato, reconocidos en su ??mbito como excelentes profesionales por parte de sus colegas, por su instituci??n y por sus propios alumnos y que estuvieran dispuestos a colaborar en la investigaci??n, aportando (impl??cita o expl??citamente) elementos sobre el CME en bachillerato. La recogida de la informaci??n con cada profesora es a trav??s de: Observaciones de aula - Notas de campo - Cuestionarios - Entrevista semi-estructurada. Las clases grabadas en video y posteriormente las transcripciones de ??stas, son la fuente principal para analizar la informaci??n. Para organizar la informaci??n de las transcripciones y poder analizarlas, se utiliza un primer instrumento, obtenido de una adaptaci??n realizada al modelo propuesto por Ribeiro para modelar la ense??anza. Y por otro lado, para identificar los subdominios del CME se usa el modelo del CME propuesto por Ball et al.. Los conocimientos propuestos en los descriptores referentes a distintos subdominios del CME incluyen saber la definici??n del concepto, regla, propiedad, teorema o m??todo; saber usar los t??rminos y notaci??n matem??tica formal; saber que la notaci??n es muy importante en matem??ticas; saber hacer la parte mec??nica o procedimental (hacer operaciones, aplicar propiedades, etc.) del contenido que est?? presentando y de temas de cursos anteriores que se utilizan en el nuevo contenido; adem??s de saber hacer la demostraci??n de un teorema o una regla. Una de las problem??ticas que se plantea consiste en la ausencia de una formaci??n inicial y continua planteada espec??ficamente para profesores de matem??ticas de bachillerato. La mayor??a de las ofertas de formaci??n que ofrecen algunas escuelas o instituciones para la formaci??n de profesores en servicio de este gremio corresponden m??s a cursos de capacitaci??n y actualizaci??n que son puntuales m??s que continuos y en ocasiones m??s aislados que hilados conceptualmente. Subrayar la notoria ausencia de un organismo, instituci??n o colegiado que vigile o tenga la encomienda de reglar, ordenar y monitorear la consistencia de la secuenciaci??n y del seguimiento de esa secuencia de los temas y cursos ofrecidos para su formaci??n. Por tanto, no es descabellado admitir la escasez de propuestas formativas dise??adas primordialmente o esencialmente para profesores de bachillerato. Se podr??a continuar investigando, en conocer el papel de las creencias, afectos y valores en el desarrollo del conocimiento did??ctico del contenido (CDC) del profesor y en determinar si los componentes del CDC son dependientes de los paradigmas de ense??anza-aprendizaje asumidos. Estas dos cuestiones parecen influir de manera considerable en la forma de presentar y representar el contenido a ense??ar, por eso la insistencia en atender esas cuestiones en futuras investigaciones sobre el CME del profesor de bachillerato.