999 resultados para Organizações culturais


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Este livro foi produzido como parte do Projecto Socrates Comenius intitulado Comunicao Internacional [226335-CP-1-2005-1-SI-COMENIUS-C21]. O processo de globalizao forou uma abertura de fronteiras que conduziu a novos padres de sociabilizao e contactos comerciais numa extenso nunca antes vista. Este processo permitiu a possibilidade de trocas de informao e facilitou os negcios entre diferentes culturas. No en - tanto, ele tambm permitiu a emergncia de conflitos culturais devido falta de conhecimento acerca de outros padres de cultura e necessidades assim como de modos de comportamento. A competio durante a ltima dcada tambm criou uma procura significativa por uma quali - dade mais elevada nas comunicaes de negcio bem como um grau mais elevado de integridade e tica por parte dos indivduos envolvidos nos processos de negcio. A mobilidade cada vez mais fcil fazendo com que os cidados passem as fronteiras procura de melhores empregos sem dificuldade. Acresce que as organizações tornaram-se mais conscientes da necessidade de causar uma boa primeira impresso j que o seu impacto acontece nos primeiros 15 segundos do contacto social e acompanha-nos ao longo da relao estabelecida. Estas so algumas das preocupaes que conduziram ao desenvolvimento deste projecto de - signado por InterCom. O consrcio deste projecto focou-se no Profissional de Assessoria (PA) e no papel por ele desenvolvido pois este a primeira pessoa a ser contactada na organizao. Para alm disso, ele actua, frequentemente, como o pivot da comunicao interna e externa, necessitando de saber, claramente, como comportar-se. Para a produo deste documento, coligiu-se informao proveniente dos pases parceiros no sentido de se verificar quais os cursos de nvel secundrio, superior (e ensino de nvel III) eram oferecidos em cada pas para formar PA bem como os seus contedos. Esta investigao levou identificao dos principais tpicos a incluir nesta obra. Na fase seguinte, entrevistaram-se alguns profissionais de Assessoria de diferentes pases com o objectivo de validar os tpicos identificados anteriormente. Posteriormente, foram desenvolvidos os contedos relacionados com cada tpico. Estes foram discutidos por um grupo de trabalho composto por diversos pro - fissionais da rea que analisaram profundamente cada captulo e deram o seu parecer sobre como melhorar esta obra. O livro agora apresentado o resultado de vrias interaces entre os parceiros e os respectivos grupos de trabalho. Procurou-se desenvolver um documento que enfatizasse os tpicos que os PA sentissem ser os mais essenciais para si. Tentou-se fazer com que este livro fosse to til quanto possvel, no s para profissionais como tambm para docentes e formadores que necessitem de preparar futuros profissionais de assessoria. Por esse motivo, no final de cada captulo incluram-se um conjunto de exerccios prticos que podem ser realizados nas aulas pelo professor e pelos alunos. Todos os exerccios foram pensados e orientados para a prtica

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O processo de desenvolvimento econmico de urbanizao leva procura de melhores condies de vida e ao aumento do fluxo migratrio em Portugal. A populao migrante considerada vulnervel depara-se no pas de acolhimento com inmeros factores sociais, culturais, religiosos e econmicos, os quais podem contribuir para influenciar os comportamentos, nomeadamente na adopo de comportamentos sexuais de risco. O objectivo do presente estudo identificar os conhecimentos e comportamentos face infeco do VIH/SIDA em Africanos e Brasileiros, residentes na rea metropolitana de Lisboa. um estudo de Conhecimentos Atitudes e Prticas (CAP) com uma abordagem quantitativa, cuja amostra constituda por 289 participantes dos Pases Africanos de Lngua Oficial Portuguesa e do Brasil. Estes migrantes recorreram ao Centro Nacional de Apoio ao Imigrante (CNAI) e foram convidados a participar neste estudo atravs de um questionrio estruturado. Os dados foram submetidos a uma anlise estatstica descritiva. Em toda a investigao existe uma abordagem transversal relativa ao gnero, de forma a identificar a existncia ou no de diferenas entre homens e mulheres no mbito dos conhecimentos e comportamentos. Segundo os resultados, as principais fontes de informao utilizadas pelos migrantes que contribuem para o conhecimento do VIH/SIDA so os media (TV, rdio e jornais); os amigos, familiares e conhecidos, e as campanhas de preveno. Observa-se que os participantes no referem utilizar os servios de sade para se informarem sobre o VIH/SIDA. No entanto, em caso de infeco recorreriam ao Hospital e ao Centro de Sade. No mbito das duas comunidades, os brasileiros so os que mais reportam utilizar o preservativo. Ambas as comunidades optam pela no utilizao de qualquer mtodo de contracepo, principalmente as mulheres africanas e os homens brasileiros No que diz respeito s infeces sexualmente transmissveis, mais de metade dos participantes responde ter muito receio de contrair uma Infeco Sexualmente Transmissvel (IST), sobretudo os homens africanos e as mulheres brasileiras. Este estudo sugere que a comunidade brasileira tem mais conhecimentos sobre o VIH/SIDA e menos comportamentos considerados de risco face infeco do VIH/SIDA do que a comunidade africana. Os resultados sugerem que necessria uma abordagem na promoo de estratgias e politicas de educao de sade que passem igualmente pelas campanhas de preveno e, que sejam especialmente concebidas para este grupo especfico de populao, sobretudo e neste caso, para os migrantes africanos, os quais tm menos conhecimentos sobre o vrus do HIV/Sida. Essas medidas devem ser levadas a cabo pelas Instituies estatais e organizações no-governamentais ao nvel local, uma vez que uma actuao local pode ter um impacto mais adequado e satisfatrio junto da populao migrante. PALAVRAS CHAVE: Conhecimentos, Comportamentos de risco VIH/SIDA, Migrantes, Estudo CAP, Africanos, Brasileiros, Homens, Mulheres

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Trabalho de Projecto apresentado para o cumprimentos dos requesitos necessrios obteno de grau de Mestre em Prticas Culturais para Municpios

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Migraes, Inter-Etnicidades e Transnacionalismo

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Na sociedade atual, as organizações tm de saber lidar com um meio-ambiente muito instvel e concorrencial, vivendo em constante adaptao/mudana interna e externa. Nesse cenrio, a informao apresenta-se como um elemento fundamental para o delineamento da estratgia organizacional que vai permitir enquadrar e apoiar o processo de tomada de deciso bem como definir o caminho a trilhar no mdio e longo prazo. A gesto da informao tem-se apresentado como contributo imprescindvel para um mximo aproveitamento das potencialidades da informao, fazendo uso de mtodos e tcnicas especficas e apropriadas, contribuindo para a competitividade e para o sucesso organizacional. Desde a dcada de oitenta do sculo passado, a auditoria de informao tem sido apresentada como um mtodo adequado identificao, avaliao e gesto da informao no sentido de criar alicerces necessrios para o aproveitamento de todo o potencial estratgico que esse recurso apresenta para as organizações. Assim, partindo de uma breve reflexo acerca do valor da informao para as organizações, faremos uma reviso do conceito e das metodologias de auditoria da informao, de modo a explicitar uma proposta de identificao das componentes do universo de anlise da auditoria da informao, considerando as bases tericas e metodolgicas da Cincia da Informao.

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Dissertao apresentada como requisito parcial para obteno do grau de Mestre em Estatstica e Gesto de Informao

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O processo de Reconhecimento, Validao, e Certificao de Competncias (RVCC), uma forma inovadora de validar e certificar indivduos num determinado nvel acadmico, independentemente do seu background escolar. Deste modo, o objetivo principal deste processo em Portugal validar as aprendizagens informais e no formais dos indivduos, atribuindo-lhes uma espcie de equivalncia formal. Com o crescente interesse na qualificao dos trabalhadores e o apoio governamental, as organizações portuguesas esto a promover cada vez mais este processo nas suas instalaes e horrio laboral. Na verdade, vrias firmas portuguesas revelam atualmente uma preocupao especial com a aprendizagem organizacional como um fator-chave na sua competitividade. Como consequncia, tem havido um crescente investimento em estratgias orientadas para a melhoria das competncias dos seus recursos humanos, a fim de potenciar a sua capacidade de aprender e a sua performance. Este estudo explora a relao entre a promoo desta forma de desenvolvimento de recursos humanos e as atitudes (Satisfao com o Emprego e Compromisso organizacional) e comportamentos dos colaboradores para com a onde trabalham. Este estudo transversal na Populao de Trabalhadores portugueses (N=135) revelou uma melhoria nos indicadores das variveis estudadas, embora os resultados estatisticamente significativos se concretizassem em termos de Comportamentos de Voz Ativa (Voice Behaviours) nos grupos de trabalhadores que tinham estado envolvidos ou que haviam sido certificados, face aos restantes. Um dos objetivos desta comunicao promover a investigao nesta rea.

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Este artigo faz incidir a sua exposio no processo evolutivo da gesto educativa em Portugal. Acosta a sua exposio nos avanos e recuos da forma como se foi definindo pela tutela o processo especfico de administrao dos estabelecimentos de ensino nacionais, tomando como referncia a escola pblica desde a transio do Estado Novo at mais recente reforma do sistema educativo.

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O presente trabalho de projeto resulta de um estudo na rea da Avaliao Institucional, realizado num agrupamento de escolas com educao pr-escolar e ensinos bsico e secundrio. O objetivo principal relacionou-se com a construo de um Plano de Ao, que promova o desenvolvimento de uma cultura de avaliao, procurando envolver todos os atores educativos no processo de mudana e melhoria do agrupamento, com principal incidncia na articulao da Equipa de Autoavaliao do Agrupamento, com as Lideranas Intermdias, de forma a implementar o processo de Autoavaliao do Agrupamento. A avaliao das escolas deve basear-se em dispositivos simples e exequveis e nesse sentido importante que a avaliao respeite critrios de pertinncia, de coerncia, de eficcia, de eficincia e de oportunidade. As Equipas de Autoavaliao, em articulao com as Lideranas Intermdias, assumem cada vez mais importncia, nas organizações escolares, podendo ser potenciadoras da melhoria da eficcia e eficincia das organizações escolares. Um dos instrumentos de recolha de dados foi o inqurito por questionrio, aplicado a 89 professores e educadores, que representam 51,2 % dos docentes do agrupamento em estudo. Outro instrumento de recolha de dados foi o focus group, constitudo por 11 professores, dos departamentos curriculares existentes no agrupamento. Os resultados mostraram que o processo de autoavaliao j uma prtica comum no agrupamento, com uma certa consolidao. No entanto, ao nvel da estrutura que lidera, apesar de integrar representantes de toda a comunidade educativa, ainda se verifica uma participao muito centrada nos docentes. Esta estrutura deve tornar-se mais abrangente, de forma a permitir a incorporao de outros pontos de vista. Os resultados mostraram ainda, diferentes tipos de abordagem aos assuntos relacionados com a autoavaliao, nos distintos departamentos curriculares. O incentivo das Lideranas Intermdias e a sua implicao na tarefa de motivar os professores para a participao no processo, a articulao com a Equipa de Autoavaliao e a comunicao sero determinantes para a melhoria da eficcia e eficincia da organizao. No plano de ao, apresentado um conjunto de propostas, que pretendem colmatar estas debilidades.

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A sociedade cabo-verdiana defronta-se hoje com diversos desafios sua capacidade de assegurar um crescimento sustentvel e garantir o bem-estar da populao. Neste sentido, o empreendedorismo desempenha um papel crucial para o desenvolvimento do pas que vem contribuindo ao longo dos anos com o aumento de inmeros postos de trabalho. A opo pela realizao de um Estgio Curricular, em detrimento das opes de realizao de Dissertao ou Projeto, deveu-se ao facto de considerar esta opo como uma oportunidade de colocar em prtica tudo o que aprendeu ao longo destes anos e por considerar ser um complemento importante minha Formao Acadmica. O Estgio desenrolou-se na Empresa BIC Business Incubation Center, e teve uma durao de 600 horas (aproximadamente 3 meses). A Empresa labora essencialmente na rea do Empreendedorismo atravs de Elaborao de Planos de Negcios e Capacidade de Gesto. O objetivo deste relatrio passa por transmitir uma ideia da forma como se vive o empreendedorismo em Cabo Verde e reportar o importante papel que diversas instituies tm vindo a ter na implementao do empreendedorismo em parcerias com universidades atravs da transformao de ideias em negcios de sucesso. Os principais resultados obtidos deste processo de estgio, esto relacionados com o contacto dirio com empreendedores de vrias reas de negcio e estar sempre rodeado de pessoas qualificadas levando a que o estagirio tenha adquirido muitas competncias, maturidade, experincia e responsabilidade.

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Os ativos intangveis so cada vez mais uma preocupao das organizações, e atualmente so reconhecidos como os principais ativos das empresas. O Capital Humano como dimenso do Capital Intelectual um fator preponderante no desenvolvimento e crescimento das organizações, uma vez que proporciona criao de valor e vantagem competitiva para as empresas. A criao, a partilha e a transferncia de Conhecimento so, tambm, fatores influentes que geram Capital Humano. Na atualidade, este tema tem despertado o interesse tanto de economistas, gestores e contabilistas, como de meros investidores. O Capital Intelectual tradicionalmente concetualizado como sendo composto por trs grandes dimenses: Capital Humano, Capital Relacional e Capital Estrutural. Por sua vez, daquilo que o nosso conhecimento, consideramos que existe uma lacuna na literatura sobre Capital Humano no que diz respeito sua taxonomia. Efetivamente grande parte das investigaes sobre Capital Humano, como dimenso do Capital Intelectual, focam-se essencialmente nos itens necessrios para a sua mensurao do CH. Desta forma, o objetivo principal deste estudo consiste em explorar a dimenso do CH ao nvel das suas componentes. Ou seja, procuramos encontrar as componentes do Capital Humano e propomo-nos a determinar quais as que tm maior importncia no CH para o desenvolvimento e crescimento das organizações. Para esta realizao efetumos um estudo de carcter exploratrio, num contexto especfico do mercado portugus o Setor Segurador. Os resultados obtidos tanto a nvel qualitativo como quantitativo vo de encontro s questes de investigao previamente definidas. Portanto, as componentes mais importantes do CH so: a formao e o bem-estar, o conhecimento e o profissionalismo e as caractersticas pessoais e tcnicas dos colaboradores que constituem os Recursos Humanos da organizao. Estas so aquelas que mais valorizam e proporcionam crescimento nas organizações. Este estudo poderia ser to mais completo, se pudssemos apresentar uma comparao entre duas empresas seguradoras e, consequentemente analisar o comportamento das duas face ao Capital Humano. Outro aspeto interessante seria efetuar uma anlise sobre qual o impacto do Capital Humano na performance financeira das organizações seguradoras. Estas so limitaes que podem ser vistas como sugestes para estudos de investigao futuros nesta mesma rea. Este estudo contribui para o enriquecimento das investigaes na rea do Capital Humano, uma vez que conhecendo melhor as componentes que constituem o CH mais facilmente as organizações definem as suas estratgicas de crescimento e desenvolvimento. Desta forma, este estudo pode apoiar alguns gestores na definio de polticas de valorizao deste ativo intangvel em organizações do mercado segurador.

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A evoluo da sociedade, da cincia, da poltica e de outras realidades da actualidade constitui uma varivel constante embora em permanente mutao. Este ininterrupto devir a alma de muitos poetas que, tal como Fernando Pessoa, referem que 'a espantosa realidade das coisas, a minha descoberta de todos os dias '"*: sendo este mutantis mutanti que nos estimula descoberta de novas oportunidades e de possveis altemativas ao estado actual de desenvolvimento. No s os poetas se alimentam deste devir mas cada vez mais nos damos conta de que a transformao permanente o motor das sociedades. na descoberta de novas transformaes e realidades que enquadramos a realidade do teletrabalho.

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No seu livro "Da Terra A Lua", Jlio Verne esboa uma stira de uma ONG, "O Clube do Canho", "The Gun Club", uma associao de cidados defensores da Guerra. Grande parte dos seus membros eram ex-combatentes ou militares ainda no activo, mutilados mas felizes por terem participado na arte da Guerra e muito infelizes por no se vislumbrar na altura nenhum conflito no qual pudessem dar plena utilizao aos canhes e s balas mais recentes. Fmstrados com a paz resolvem ento disparar uma bala gigante para a Lua que levaria no seu interior os seus famosos heris. Esta histria algo satrica leva-nos a reflectir sobre algumas dimenses importantes do nosso intitulado de reflexo. 1 - De facto s pode existir guerra por que desde sempre existiram seres humanos que tiraram proveitos materiais e simblicos desta actividade, por outras palavras, seres que gostam da guerra. Desde logo convm referir que a guerra o tema principal de grande parte dos filmes, livros e outros produtos de entretenimento que circularam e circulam por todo o Planeta. 2 - A Guerra foi e o principal factor de evoluo tecnolgica de toda a humanidade. 3 - A Guerra teria na Mitologia greco-romana o seu Deus, Marte, e no seria pois uma actividade exclusivamente humana. Os Antigos s desencadeavam hostilidades depois de estarem seguros que os Deuses e os Espritos dos Antepassados estavam de acordo com os propsitos humanos. Na Guerra entre Atenas e Siracusa os gregos no deram a devida ateno a vrios pressgios divinos e por isso teriam sofrido uma grande derrota. 4 - Todas as grandes religies da actualidade condenam formalmente a guerra considerando que sempre um pecado grave um ser humano tirar a vida a outro irmo, mas todas as grandes religies tiveram e tm grandes responsabilidades no desencadear de guerras.

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O empreendedorismo social um campo que tem vindo a ganhar uma importncia crescente nas sociedades atuais, sendo reconhecido como uma ferramenta til na promoo do desenvolvimento sustentvel. Como se trata de um campo emergente, apresenta-se ainda pouco explorado. Em Cabo Verde no existem ainda estudos sobre o tema, embora existam j algumas iniciativas de empreendedorismo social. A investigao foi desenvolvida de forma a responder ao objetivo de se conhecer qual o contributo que as Organizações No Governamentais para o Desenvolvimento (ONGD) portuguesas tm dado para a sedimentao do empreendedorismo social em Cabo Verde. Assim, procurou-se apurar e analisar as ONGD que desenvolvem projetos em Cabo Verde, as reas em que estas atuam para promoverem o desenvolvimento economico-social, os meios de financiamentos a que recorrem, as dificuldades encontradas no desenvolvimento das suas atividades, bem como compreender a razo que levou a que Cabo Verde fosse beneficiado com as aes dessas ONGD. Para conseguir atingir estas metas recorreu-se metodologia qualitativa onde se fez uma anlise exploratria e descritiva. A tcnica utilizada para a recolha da informao primria foi a entrevista dirigida aos responsveis de seis ONGD portuguesas que atuam em Cabo Verde, nomeadamente a Associao para a Cooperao Entre os Povos, a Associao de Defesa do Patrimnio de Mrtola, Instituto Marqus de Valle Flr, Meninos do Mundo, Terras Dentro e a Associao Raia Histrica. Os resultados deste estudo permitiram identificar que as ONGD portuguesas agem impulsionando o empreendedorismo social em Cabo Verde atravs da promoo do desenvolvimento integrado e sustentvel, apoiado em parcerias estabelecidas com outras organizações locais caboverdeanas. Estes parceiros so atores chave que esto no terreno e possuem o conhecimento da realidade do pas. Cabo Verde foi beneficiado pelos projetos por pertencer aos Pases Africanos de Lngua Oficial Portuguesa e/ou Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa. Na obteno de recursos, a maioria das ONGD portuguesas recorre a recursos em espcie e a voluntrios portugueses, desempenhando estes o papel de formadores. A gerao de valor social por parte destas entidades feita muitas vezes de uma forma indireta, atravs da criao de valor econmico que depois se repercute em valor social. Este valor social resulta da sua atuao em vrias reas como a sade e segurana alimentar, desenvolvimento rural, meio ambiente, educao e formao profissional, emprego, economia alternativa ou microcrdito, pobreza e excluso social, ambiente, habitao, promoo social e do turismo, capacitao e reforo institucional e coerncia das polticas pblicas para o desenvolvimento. Sendo Cabo Verde um arquiplago, as principais dificuldades encontradas pelas ONGD na sua atuao prende-se com a acessibilidade s ilhas devido falta de transportes e meios de comunicao.