998 resultados para Mediterrâneo (Região) - História - séc.16
Resumo:
Com um nome de ressonâncias gregas, que nos transporta para o conceito de rio, em gr. Potamós, Potamius surge-nos na História como o primeiro bispo conhecido de Lisboa, cuja acmê ou, melhor dizendo, cujo floruit se baliza entre os anos de 343 e 360. Esteve presente no Sínodo anomeano de Sirmium, na Panónia, reunido no ano de 357, cuja fórmula ariana assinou e, possivelmente, participou também no Concilio de Rimini de 359'. Teria passado do catolicismo ao arianismo nos anos 355-356 e falecido por volta de 360, a caminho de uma Villa que lhe teria sido oferecida pelo Imperador Constâncio II, que reinou entre 337 e 361. Como, porém, a notícia da sua morte só nos vem de um texto escrito em 383 ou 3842, Q^^Q bispo poderá ter vivido até aos anos oitenta do séc. FV, ou seja, até ao tempo do Imperador Teodósio.
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Como gosto de citar Antônio Sérgio, vou fazê-lo mais uma vez, prevenindo, como ele fazia, que não vou dizer nada de novo, só que irei dizê-lo, talvez [o talvez é meu, por modéstia] de forma diferente. Assim, recuperando Homero, poderíamos escrever que a Guerra de Tróia começou quando o príncipe troiano roubou e levou para a sua terra a bela Helena, esposa do rei Menelau, irmão de Agamémnon... Esta guerra iniciada por um "caso de amor" tem emocionado o mundo e virá a propósito nesta reflexão em que pretendemos colocar a questão teórico-prática da guerra em tomo de uma outra problemática que será a situação das mulheres como reféns da diplomacia. Assim, estaremos perante as mulheres e a política, admitindo que a diplomacia é a hipótese da política que pode evitar a guerra. Certamente por isso, pareceu-nos bem lembrar essa guerra dos grandes heróis que fica situada em tomo de uma mulheri... Mas esta mesma guerra que tem viajado entre o teatro, a literatura e o cinema, deverá, no plano histórico, alterar a sua viagem mítica para nos colocar perante oufras análises, recuperando especialmente a questão geo-estratégica e econômica: Tróia dominava o estreito dos Dardanelos, que liga o Mediterrâneo com o Mar Negro, assim como dominava as costas da Ásia menor, permitindo-lhe a manutenção de um monopólio comercial de grandes proporções.
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A longínqua Antigüidade não se encontra distante hoje apenas pelo rodar dos séculos. Vêmo-la, talvez, e cada vez mais, desfasada do nosso tempo pelo alheamento a que progressivamente fica votada pelo desconhecimento das línguas e dos saberes clássicos. Gera-se um círculo vicioso que agrava continuamente a ignorância das nossas origens culturais: se não se estudam as línguas grega e latina, também não haverá quem as ensine e, se elas não são conhecidas, não poderá haver investigação profunda sobre a cultura clássica e sobre a História da Ciência na Antigüidade. Daí que, cada vez mais, nos espante o alto grau de conhecimentos que se afingiu na época greco-romana, não apenas num ou noutro aspecto gnoseolôgico mas, em geral, em todos os domínios da ciência, no sentido tradicional de especialização nos vários saberes e, como é próprio da evolução das coisas, numa propedêutica que marcou toda a civilização dita ocidental até à era do positivismo e, ultrapassado este, até à noção actual de conhecimento científico. Vitrúvio, no seu tratado De Architectura, consubstancia-se como uma das fontes mais importantes para a nossa abordagem da epistemologia do conhecimento científico na Anfiguidade. Esta obra em dez livros, escrita nos finais do terceiro quartel do séc. I a. C. por um engenheiro militar de Júlio César, divide-se em três partes; Edificação, Gnomônica e Mecânica. Só a primeira diz respeito directamente à arquitectura, sendo a mais desenvolvida ao longo de oito livros.
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Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Ciência e Sistemas de Informação Geográfica
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção de grau de Mestre em História de Arte Contemporânea
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Estudo da personagem de Maria Madalena construída através dos textos literários e representações pictóricas e escultóricas em Portugal, Espanha e importações europeias do séc. XIV ao XXI.
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Dissertação de Mestrado em História Medieval
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Nesta revisão histórica, descreve-se a situação precária da saúde pública no Brasil durante o século XIX devido as múltiplas epidemias de febre amarela. Descreve-se, também, os precários conhecimentos que haviam, à época, sobre a enfermidade. Faz- se um breve histórico sobre a Região de Ribeirão Preto, situada no Nordeste do Estado de São Paulo, seus desbravadores, imigrantes e fazendeiros de café pioneiros, incluindo-se Luiz Pereira Barreto. Relatam-se as 3 epidemias de febre amarela ocorridas na cidade de São Simão, nos anos de 1896. 1898, 1902 e uma ocorrida em Ribeirão Preto, no ano de 1903. Mostra-se que as medidas de saúde pública tomadas para o controle dos surtos mostraram-se eficientes quando Emílio Ribas promoveu, de forma pioneira, o combate ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Descrevem-se os experimentos efetuados por Emílio Ribas, com a participação de Adolpho Lutz e de Luiz Pereira Barreto, visando confirmar a transmissão vetorial da febre amarela e afastar outras formas de contágio. Obseva-se que as epidemias de febre amarela causaram prejuízo ao desenvolvimento da Cidade de São Simão, colaborando para a transferência do polo econômico regional para Ribeirão Preto. Ressalta-se a importância das medidas de controle vetorial e a dos experimentos sobre o mecanismo de transmissão da febre amarela, no desenvolvimento da ciência médica, e da saúde pública no Brasil.
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Este trabalho faz uma revisão sobre a filariose linfática bancroftiana, doença endêmica no Estado de Pernambuco, mostrando que seus estudos datam desde a década de dez. Para se ter uma idéia da evolução eprogresso sobre o conhecimento da doença na região, julgamos de interesse fazer uma análise retrospectiva da história da filariose em Pernambuco e, em particular, no Recife, nos últimos anos, abordando os aspectos epidemiolõgicos e de controle da doença.
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Dissertação de Mestrado em História e Arqueologia da Expansão e dos Descobrimentos Portugueses
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Participaram deste trabalho 131 pacientes chagásicos procedentes de diferentes áreas endêmicas atendidos pelo Laboratório de Doença de Chagas da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Estes pacientes descobriram que estavam infectados principalmente porque apresentaram sintomatologia (58,1%) ou porque se dispuseram a doar sangue (29,4%). Durante o tratamento etiológico contra o Trypanosoma cruzi,45,2% apresentaram queixas relacionadas a efeitos colaterais do benznidazol. Com base nestes dados foi criado o Programa ACHEI: Atenção ao Chagásico com Educação Integral. Implantado como um projeto de extensão, tem caráter multiprofissional/interdisciplinar. Foi programado com uma reunião mensal composta de uma primeira parte informativa específica, quando é também distribuído um folder explicando transmissão, sintomatologia e tratamento da doença de Chagas. Na segunda parte é trabalhado o apoio psico-social, enfocando auto-estima e cidadania. É um espaço onde pacientes chagásicos podem compartilhar com seus iguais a dúvida sobre a sua qualidade de vida após o diagnóstico, o medo, a ansiedade, o estigma, o diagnóstico positivo e a convivência com a família/grupo social criando a oportunidade e ambiente para que cada paciente reflita sobre sua própria história e ações frente ao processo da doença.
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No período de 1994 a 1999, foram notificados casos de leishmaniose tegumentar em 32 (89%) dos 36 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em um (2,8%) município o risco de adquirir a doença foi considerado muito alto, em 16 (44.5%), médio em sete (19,4%) e baixo em 12 (33.3%). Leishmaniose visceral foi notificada em seis (17%) dos 36 municípios, nos anos 94 e 95, elevando-se para 15 (42%) no biênio 98/99. O total de casos de leishmaniose visceral notificados anualmente no período 94a 99 foi 30, 53, 64, 60, 53, 84, respectivamente. Não há serviços referenciados para atendimento da doença em 19 (61,3%) de 31 municípios, sendo 80% dos pacientes encaminhados para Belo Horizonte. Em 12 (39%) municípios com serviços referenciados, somente oito (67%) dispõem de testes diagnósticos específicos para leishmaniose. Verificou-se rápida e extensa expansão das leishmanioses na região metropolitana de Belo Horizonte e baixa capacidade de resolução diagnóstica pelos seus municípios.
Resumo:
Casos de leishmaniose tegumentar no norte do estado do Paraná têm sido assinalados desde os anos 50, mas no final dos anos 80, houve um surto epidêmico. Para conhecer o perfil epidemiológico da leishmaniose cutânea na região Norte do Paraná foi feito um levantamento de casos, entre 1993 e 1998. Foram notificados 316 casos da doença em 35 municípios paranaenses. Dezesseis casos eram importados de outros estados e do Paraguai. Os indivíduos do sexo masculino (61,2%), na faixa etária de 15 a 49 anos (70,8%) representaram a maioria dos casos de leishmaniose tegumentar. Sessenta e sete porcento dos pacientes apresentaram lesões únicas, 31% lesões múltiplas e 2% lesões de mucosas. Num total de 367 lesões analisadas 47,7% estavam localizadas nos membros inferiores, 26,7% nos membros superiores e 16% na face. Trinta e duas cepas de Leishmania isoladas foram identificadas, com base em 13 isoenzimas, como pertencentes à espécie Leishmania (Viannia) braziliensis.