950 resultados para Músculo Longissimus dorsi - Qualidade da carne
Resumo:
Foi realizado um ensaio utilizando 36 suínos machos castrados, com peso inicial de 83,7±5,1kg, para avaliar o efeito da inclusão de polpa cítrica, 0, 10, 20 e 30%, em um programa de restrição alimentar qualitativa para suínos abatidos aos 130kg de peso, sobre o peso dos órgãos do sistema digestório e sobre características da carcaça e da qualidade da carne. A inclusão de polpa cítrica proporcionou aumento linear (P<0,05) nos pesos do estômago, cólon e fígado, e efeito quadrático (P<0,05) no peso do ceco. Foi observada redução linear (P<0,05) no peso, no rendimento da carcaça e no peso do pernil, porém não houve efeito (P>0,05) sobre o rendimento do pernil. Maior inclusão de polpa cítrica não foi suficiente para reduzir a espessura do toucinho e aumentar a quantidade de carne magra na carcaça, mostrando que a restrição alimentar qualitativa não foi eficiente. Foi observado aumento linear (P<0,05) do pH da carcaça resfriada e linear negativo (P<0,05) sobre as variáveis indicativas de cor da carne em função da inclusão da polpa cítrica nas dietas. A adição de polpa cítrica em programas de restrição alimentar qualitativa não foi eficiente. Por não promover nenhum efeito deletério sobre as características da carne, a polpa cítrica pode ser utilizada como ingrediente alternativo para suínos em terminação.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Objetivou-se avaliar as características quantitativas da carcaça de bovinos machos não castrados, terminados em confinamento e abatidos aos 13-14 meses de idade. Foram utilizados 16 bezerros com nove meses de idade e peso médio inicial de 220 kg (oito Aberdeen Angus - AA e oito Hereford - HE), submetidos a dois níveis de energia (3,07 e 3,18 Mcal/kg de MS). O desenho experimental foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 x 2 (duas raças e dois níveis de energia). O volumoso utilizado foi a silagem de milho, com 36% de grãos na matéria seca (MS). O concentrado nos tratamentos de menor nível de energia participou com 12% e naqueles de maior nível, com 32% da MS da dieta. Os animais foram abatidos quando, por estimativa, as carcaças apresentaram, na média, um mínimo de 190 kg. Os animais AA apresentaram maior rendimento de carcaça quente (54,95 contra 53,75%), maior comprimento de perna (64,12 contra 62,12 cm) e maior área do músculo Longissimus/100 kg de carcaça (29,31 contra 27,41 cm²). Os animais que receberam o maior nível de energia na dieta apresentaram maior comprimento de perna (71,75 contra 64,50 cm) e melhor conformação da carcaça (11,25 contra 10,12 pontos). Observou-se interação significativa entre raça e nível de energia para a espessura de gordura subcutânea, sendo a maior espessura verificada nas carcaças dos animais HE, que receberam o menor nível de energia.
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The objective of this investigation was to evaluate the weight and percentage of the non-carcass components and the mineral content (macro minerals and trace minerals), crude protein, ether extract, moisture and vitamin E of the heart, liver, tongue, lungs, reticulum, kidneys and meat from the longissimus dorsi of lambs in feedlot finishing. Thirty-two non-castrated Ile de France male lambs, fed diets containing sunflower seeds and vitamin E from 15 to 32 kg of body weight were allotted in a completely randomized design in a 2 × 2 factorial arrangement. The weight of the gastrointestinal tract was higher in the lambs fed diets containing vitamin E (10%). No difference was observed in the liver as to the mineral matter, crude protein, ether extract, moisture (2.01; 20.03; 2.39 and 74.78 g/100 g, respectively), the macro minerals and trace minerals, except iron. In the tongue, lungs, reticulum, kidneys and meat there was no in fluence of diets in the studied variables. The liver and the meat presented different values of crude protein (20.01 and 18.34 g/100 g, respectively), and the heart (1.03 mg/100 g) showed a higher content of vitamin E. High contents of manganese, zinc and copper were observed in the liver. The evaluated non-carcass components were nutritionally equal to the sheep meat, once, in addition to their high yield in relation to the body weight at slaughter, the non-carcass components are sources of nutrients.
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Molecular biology techniques are of help in genetic improvement since they permit the identification, mapping and analysis of polymorphisms of genes encoding proteins that act on metabolic pathways involved in economically interesting traits. The somatotrophic axis, which essentially consists of growth hormone releasing hormone (GHRH), growth hormone (GH), insulin-like growth factors I and II (IGF-I and IGF-II), and their associated binding proteins and receptors (GHRHR, GHR, IGF-IR and IGF-IIR), plays a key role in the metabolism and physiology of mammalian growth. The objectives of the present study were to estimate the allele and genotype frequencies of the IGF-I/SnaBI, IGF-IR/TaqI and GHRH/HaeIII gene polymorphisms in different genetic groups of beef cattle and to determine associations between these polymorphisms and growth and carcass traits. For this purpose, genotyping was performed on 79 Nellore animals, 30 Canchim (5/8 Charolais+3/8 Zebu) animals and 275 crossbred cattle originating from the crosses of Simmental (n=30) and Angus (n=245) sires with Nellore females. In the association studies, traits of interest were analyzed using the GLM procedure of SAS and least square means of the genotypes were compared by the Tukey test. Associations of IGF-I/SnaBI genotypes with body weight and subcutaneous backfat were significant (p < 0.05), and nearly significant for longissimus dorsi area (p=0.06), with the 1313 genotype being favorable compared to the AB genotype. No significant associations were observed between this polymorphism and weight gain or carcass yield (P > 0.05). The IGF-IR/TaqI and GHRH/HaeIII polymorphisms showed no association with production traits. (c) 2004 Elsevier B.V All rights reserved.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da restrição alimentar e de dieta de suplementação com vitaminas D e E sobre o desempenho e características de carcaça de novilhas Canchim. Vinte e quatro fêmeas, com peso vivo inicial médio de 251,95±18,49 kg, foram distribuídas em quatro tratamentos: alimentação em quantidade restrita e não restrita, com e sem suplementação de vitaminas D e E. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2x2, com seis repetições. Os animais com alimentação restrita receberam, por 48 dias, 70% da dieta fornecida ao grupo de alimentação não restrita. Após o período de restrição (peso médio de 300,10 kg), eles voltaram a receber ração à vontade por mais 77 dias, até atingirem peso de abate de 380 kg. As avaliações foram feitas ao final dos períodos de restrição e de realimentação. Não foi observado efeito da restrição alimentar sobre o desempenho animal. Novilhas que não receberam suplementação vitamínica apresentaram maiores índices de fragmentação miofibrilar, luminosidade e mastigabilidade, e menor força de cisalhamento. A restrição alimentar não afeta o desempenho nem as características de carcaça das novilhas Canchim, e a suplementação com vitaminas D e E não melhora a qualidade da carne.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas do fornecimento de dietas com diferentes níveis de proteína degradável no rúmen (PDR), durante a fase inicial de confinamento, no desempenho, nas características de crescimento monitoradas in vivo por ultra-sonografia e nos parâmetros de carcaça e qualidade de carne de bovinos jovens. Foram utilizados 60 bezerros Brangus não castrados, com 8 meses e peso vivo médio de 243,2 kg, submetidos a três tratamentos nas fases de crescimento (Fase 1) e terminação (Fase 2): T1 - 69% PDR nas Fases 1 e 2; T2 - 77% PDR na Fase 1 e 69% PDR na Fase 2; T3 - 61% PDR na Fase 1 e 69% PDR na Fase 2. Na Fase 1, os animais do tratamento T2 apresentaram menor ganho de peso médio diário que os animais do tratamento T1 e pior conversão alimentar que T1 e T3. O peso de carcaça quente, seu rendimento e os pesos de dianteiro, ponta de agulha e traseiro, bem como a área de olho de lombo, gordura subcutânea, força de cisalhamento e composição química da carne, não apresentaram diferença estatística entre tratamentos. A utilização de dietas com menor teor de PDR melhorou a conversão alimentar e o ganho de peso médio diário em até 11,5 e 16,9%, respectivamente, na fase de crescimento, indicando a utilização de menores níveis de PDR neste período.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Amphisbaenians are legless reptiles that differ significantly from other vertebrate lineages. Most species dig underground galleries of similar diameter to that of the animal. We studied the muscle physiology and morphological attributes of digging effort in the Brazilian amphisbaenid Leposternon microcephalum (Squamata; Amphisbaenia), which burrows by compressing soil against the upper wall of the tunnel by means of upward strokes of the head. The individuals tested (<72 g) exerted forces on the soil of up to 24 N. These forces were possible because the fibres of the longissimus dorsi, the main muscle associated with burrowing, are highly pennated, thus increasing effective muscle cross-sectional area. The muscle is characterized by a metabolic transition along its length: proximal, medial and distal fibres are fast contracting and moderately oxidative, but fibres closer to the head are richer in citrate synthase and more aerobic in nature. Distal fibres, then, might be active mainly at the final step of the compression stroke, which requires more power. For animals greater than a given diameter, the work required to compress soil increases exponentially with body diameter. Leposternon microcephalum, and probably some other highly specialized amphisbaenids, are most likely constrained to small diameters and can increase muscle mass and effective muscle cross-sectional area by increasing body length, not body diameter.
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O objetivo deste estudo foi avaliar o tempo de jejum na granja e a posição dos animais na carroceria do caminhão durante o transporte ao abatedouro sobre o status hormonal e fisiológico de suínos de abate pesados visando obter melhorias no manejo pré-abate e reduzir perdas na qualidade de carne. Foram utilizadas 64 fêmeas com peso médio de 133+11kg, oriundas de duas granjas de terminação. Os tempos de jejum avaliados foram nove, 12, 15 e 18h, enquanto que as posições consideradas na carroceria foram box (frente, meio e atrás), piso (inferior e superior) e lado (lateral direita e esquerda). Ao abate, foram medidos os níveis de glicose, lactato e CPK no sangue. A concentração de cortisol na saliva (CCS) foi medida nas granjas (24 horas antes e após embarque) e no abatedouro (logo após o descarregamento e antes do abate). A freqüência cardíaca foi monitorada durante todo o manejo pré-abate. Foi observado o efeito da interação entre TJG e o local de avaliação sobre a CCS e a freqüência cardíaca. A CCS e a freqüência cardíaca aumentaram significativamente da granja ao desembarque no abatedouro em relação ao descanso pré-abate no abatedouro foi observada uma redução (P<0,05) nos valores. A CCS variou em função do TJG e o local de avaliação da seguinte maneira: suínos com 18 horas de jejum apresentaram menor (P<0,05) variação na CCS durante o transcorrer das diferentes etapas do manejo pré-abate do que suínos com TJG menores e, entre estes, os animais com TJG de nove horas apresentaram a maior (P<0,05) variação. Antes do abate, os suínos com TJG de nove horas apresentaram o maior valor (P<0,05) de CCS quando comparados aos outros TJG. Conclui-se que o TJG promove mudanças (P<0,05) nos valores do cortisol na saliva e na freqüência cardíaca no manejo pré-abate, mas não afetam (P>0,05) os níveis de glicose, lactato e CPK no abate dos suínos.
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As condições ideais dos frangos de corte no momento do abate devem ser conhecidas a fim de possibilitar a produção de carne de excelente qualidade, uma vez que diversos fatores pré e pós-abate estão envolvidos na qualidade final. em condições normais de abate e processamento, a retirada de ração é feita de 6 a 8 horas antes da apanha das aves, resultando em um período total de jejum de 8 a 12 horas antes do abate, para esvaziar o intestino e com isso minimizar a contaminação no abatedouro. A escalda, depena e evisceração são pontos importantes de contaminação cruzada no abatedouro devido à grande quantidade de microorganismos aderidos às penas, pele e patas das aves e ao rompimento das vísceras durante a evisceração. Entretanto, a desidratação da carcaça começa imediatamente após o início do jejum. Períodos prolongados de jejum podem afetar o pH das diversas partes do intestino, aumentando a presença de Salmonella e outros microorganismos patogênicos. Além disso, determinam uma maior contaminação pela bile, e são, subjetivamente, associados à fragilidade dos intestinos durante a evisceração mecânica. Portanto, os esquemas de processamento devem ser estabelecidos levando-se em conta a integridade e o esvaziamento do intestino e da vesícula biliar, bem como a desidratação e os seus efeitos sobre o bem estar das aves, contaminação da carcaça e qualidade da carne. Como alguns efeitos do jejum ainda não são bem conhecidos, sugerem-se pesquisas nas seguintes áreas: definir o tempo ótimo de jejum para atender o bem estar das aves, minimizar a contaminação e otimizar os parâmetros de qualidade de carcaça; estudar os efeitos de períodos prolongados de jejum sobre o pH e a colonização do papo, pró-ventrículo, moela, intestino delgado, intestino grosso e cecos por enterobactérias, como Salmonella, por exemplo; efeito do jejum sobre o tamanho e cor do fígado. O resultado esperado é um aumento na qualidade final dos produtos aliado a uma redução nas perdas e no custo de produção.
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The objective was to evaluate the effects of genetic group and age on growth, carcass, and meat traits of rabbits. A total of 144 straightbred Botucatu and White German Giant x Botucatu crossbred rabbits were involved. Rabbits were weaned at 35 d and sequentially, slaughtered, four per genetic group x sex combination, at: 42, 49, 56, 63, 70, 77, 84 and 91 d. A 2x2 factorial arrangement was employed in a completely randomized design with repeated measures for growth traits, and a split-plot for carcass and meat traits. Crossbred rabbits were heavier (2032 vs. 1962 g; P < 0.01), consumed more feed (143.5 vs. 131.0 g/d; P < 0.01), and presented higher slaughter weight (2169 vs. 2093 g, P=0.02) and dressing percentage (59.0 vs. 58.2%; P=0.07) than straightbreds throughout the experiment. No difference between genetic groups was detected for feed conversion and empty gastrointestinal weight corrected for slaughter weight (SW). Crossbreds showed higher skin weight (308.2 vs. 299.7 g, P = 0.06) and distal parts of leg weight (75.7 vs. 71.4 g; P < 0.01), both corrected for SW. No genetic group effect was detected on dissectible fat and hind part weights. Chilled commercial carcass (1284 vs. 1229 g: P=0.02), chilled reference carcass (1036 vs. 1000 g, P=0.06), fore part (297.9 vs. 283.3 g; P=0.01) and loin (308.7 vs. 295.5 g; P=0.05) were heavier in crossbreds than in straightbreds, but these differences were attributed to differences in SW. Uncorrected weights of head, kidneys, liver and thoracic viscera were higher in the crossbred group, but only head (116.6 vs. 113.6 g; P=0.06) and thoracic viscera (30.4 vs. 28.6 g; P=0.01) were, in fact, proportionately heavier in crossbreds than in straightbreds. No effect of genetic group was detected on meat to bone ratio, muscle ultimate pH and chemical composition of the Longissimus dorsi muscle. All traits, except for ash and fat contents of the Longissimus muscle, showed age effects (P < 0.01). Crossbreeding may be recommended for the production of whole commercial carcasses, but it is not clearly advantageous for the production of retail cuts. Slaughter should take place between 63 and 70 d of age for both genetic groups.
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The objective of this work was to estimate the correlations among measurements taken in vivo with ultrasound equipment with some carcass traits measured after slaughter. Twenty eight Mediterranean bulls, with average shrunk body weight of 330 kg and 14 months of age, were fed by 120 days with high concentrate diets. The shrunk body weight, the ribeye area (REAU), the back fat thickness (FTU) over the Longissimus dorsi muscle between 12(a) and 13(a) ribs and rump fat (EGP8U), were measured at 28 days intervals. Real-time ultrasound equipment Piemedical Scanner 200 VET, with 18 cm linear array transducer was utilized. After the slaughter, the hot carcass weight (PCQ) and the kidney, pelvic and inguinal fat (GRPI) were weighted and the dressing percentage (DP) calculated. After 24 hours of cooling the ribeye area (REAC), backfat thickness (FTC) and rump fat (EGP8C) were measured. Both the REAC, FTC and EGP8C were underestimated by ultrasound measurements. The Pearson correlation coefficients for ribeye area, backfat thickness and rump fat measured in the carcass and with ultrasound, were 0.96, 0.99 and 0.91, respectively. The coefficient between DP and REAU was 0.47; 0.45 between DP and REAC, 0.56 between DP and FTU and 0.58 between DP and FTC. DP presented a 0.59 correlation coefficient with EGP8U. The Spearman correlation was estimated between REAU and REAC, FTU and FTC, EGP8U and EGP8C, and the values were 0.96, 0.99 and 0.91,respectively. The ultrasound measures could be used to estimate carcass traits in buffaloes with good accuracy.
Effect of sexual condition and slaughter weight on carcass traits from buffaloes finished in feedlot