997 resultados para Idosos Recreação
Resumo:
Objetivo: Este estudo transversal visa avaliar a validade discriminante do Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey (RAVLT), ao comparar uma amostra de idosos normais com uma de pacientes na fase inicial da doena de Alzheimer (DA). Mtodos: Pacientes na fase inicial da DA (n = 35) e controles saudveis (n = 35) pareados de acordo com a idade e a escolaridade foram submetidos ao Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey, ao Miniexame do Estado Mental e Escala de Depresso Geritrica. O desempenho dos dois grupos foi comparado por meio do teste de Mann-Whitney em cada etapa do RAVLT e, mediante a anlise ROC, foi avaliada a validade discriminante do teste nas duas populaes estudadas. Resultados: O grupo na fase inicial da DA teve desempenho significativamente pior em todas as etapas do RAVLT quando comparado ao grupo controle, e as etapas demonstraram bom poder diagnstico, com reas sobre a curva ROC oscilando entre 0,806 e 0,989 (A1 = 0,806; A2 = 0,869; A3 = 0,958; A4 = 0,947; A5 = 0,989; A6 = 0,962; A7 = 0,985; TOTAL = 0,975; LOT = 0,895; REC = 0,915). Concluso: Os resultados sugerem que o Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey eficaz para discriminar idosos normais de idosos na fase inicial da doena de Alzheimer.
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OBJETIVO: Realizar reviso sistemtica de artigos que utilizaram o mtodo de bisseco, para avaliar a percepo de tempo em idosos com doena de Alzheimer e analisar seus parmetros. MTODO: As buscas dos artigos foram conduzidas no perodo de maro a maio de 2011, nas seguintes bases de dados: Web of Science, Science Direct on Line, Biological Abstracts, PsychoInfo e Medline. As palavras-chave e operadores booleanos foram: "interval timing" ou "perception of time" ou "time discrimination" ou "reproduction of time" e "Alzheimer's disease". Tambm foram realizadas buscas manuais nas referncias dos artigos selecionados. RESULTADOS: Quatro artigos contemplavam todos os critrios de incluso, nos quais foram encontradas grandes variaes nos parmetros utilizados no mtodo. CONCLUSO: Pacientes com doena de Alzheimer apresentam prejuzos nas tarefas de bisseco de tempo, que podem ser explicados pelo declnio gradual nas habilidades que so utilizadas no teste de percepo de tempo. H grandes variaes nos intervalos de tempo utilizados. Neste contexto, h necessidade de mais estudos, controlados e randomizados, para investigar potenciais efeitos das variaes nos intervalos de tempo do mtodo de bisseco. Os resultados de tais estudos podero contribuir para o estabelecimento de parmetros mais adequados e fidedignos.
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OBJETIVOS: Caracterizar idosos do Centro-Dia Geritrico de Rio Claro (SP) de acordo com os sintomas depressivos e o prejuzo funcional e, ainda, verificar a relao entre sintomas depressivos e desempenho nas atividades instrumentais da vida diria. MTODOS: Estudo descritivo, transversal, do qual participaram 36 idosos. Os instrumentos utilizados foram: anamnese, Escala Geritrica de Depresso e Questionrio de Atividades Instrumentais de Pfeffer. A anlise dos dados ocorreu por meio da estatstica descritiva e dos testes U de Mann-Whi-t-ney e correlao de Spearman, com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: Houve maior presena de mulheres na amostra, que apresentou em mdia 77,02 anos de idade e 3,44 anos de estudo. A prevalncia de sintomas depressivos e prejuzo funcional foi de 30,5% e 63,8%, respectivamente, sendo maior entre as mulheres. No houve diferena significativa entre as variveis analisadas em comparao aos gneros e s faixas etrias. O teste de correlao de Spearman apresentou rho = 0,38 e p = 0,02, indicando correlao positiva, porm fraca, entre sintomas depressivos e prejuzo funcional. CONCLUSO: Conclui-se que h uma baixa relao entre as variveis sintomas depressivos e prejuzo funcional, sendo necessrios novos estudos para investigar outros fatores que podem estar relacionados a essas variveis.
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OBJETIVO: Identificar modelos de intervenes psicoeducacionais e os seus efeitos em cuidadores de idosos com demncia. MTODOS: Levantamento de estudos publicados entre janeiro de 2000 e abril de 2012 nas bases de dados PubMed, Web of Knowledge, Lilacs e SciELO, utilizando as seguintes palavras-chave "psychoeducational and caregiver", "cuidador e demncia e psicoeducao" e "cuidador e interveno". Apenas os artigos que denominavam a interveno estudada como psicoeducao fazem parte do presente estudo. RESULTADOS: Foram encontrados 27 artigos com relatos acerca do impacto de intervenes psicoeducacionais em cuidadores de idosos com demncia. Os resultados mais prevalentes desses estudos so: melhora do bem-estar dos cuidadores (37% dos estudos); aumento do uso de estratgias de enfrentamento (30%); diminuio de pensamentos disfuncionais (30%); aumento do conhecimento sobre os servios disponveis (19%); melhora da autoeficcia (15%); e aumento de habilidades para o cuidado (11%). A abordagem psicoeducacional descrita nos estudos do mbito informativo, cognitivo-comportamental, com tcnicas de gerenciamento de estresse e de emoes; tcnicas de resoluo de problemas e apoio emocional. CONCLUSO: A interveno psicoeducacional contribui significativamente para a melhora do bem-estar do cuidador, contudo ainda necessria uma padronizao dessa abordagem, em termos de estrutura, durao e contedos ministrados, para que haja evidncias mais precisas do efeito desse tipo de interveno.
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OBJETIVO: Analisar a completude dos dados do Sistema de Informao sobre Mortalidade sobre os bitos por suicdio em idosos no estado da Bahia, no perodo de 1996 a 2010. MTODOS: Estudo epidemiolgico, de desenho ecolgico, com base em dados dos bitos de idosos por suicdios, no estado da Bahia, disponibilizados no Sistema de Informao sobre Mortalidade, referentes ao perodo de 1996 a 2010, sendo calculada a incompletude das variveis relacionadas aos bitos e analisada por meio de um escore. Realizou-se anlise de tendncia temporal dos dados de incompletude por meio da estimao de modelos de regresso polinomial, utilizando o programa SPSS 15.0, com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: Registrou-se no perodo um total de 625 casos de suicdio em idosos. As taxas de no completude oscilaram de acordo com a varivel e o ano, destacando-se raa/cor, escolaridade, fonte de informao e assistncia mdica como aquelas com os maiores ndices de no preenchimento. Houve tendncia decrescente para a no completude dos dados quanto a grau de instruo, raa/cor, fonte da informao e realizao de necropsia para confirmao da causa bsica do bito. Para as demais variveis no foram encontrados valores estatisticamente significantes nos modelos testados. CONCLUSO: Verificou-se melhoria na completude dos dados de suicdios em idosos na Bahia, sendo observadas tendncias decrescentes ou no significativas estatisticamente.
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OBJETIVO: Avaliar se a presena de sintomas depressivos associa-se a uma evoluo hospitalar desfavorvel (aumento da permanncia e mortalidade hospitalar), independente da capacidade funcional. MTODO: Coorte prospectivo em pacientes idosos internados nas enfermarias de Clnica Mdica do Hospital Universitrio Lauro Wanderley (HULW), avaliados em dois momentos (segundo dia de internao e na alta). Os instrumentos utilizados foram a Escala de Depresso Geritrica, verso breve (EDG-15) e ndice de Barthel para Incapacidade em Atividades da Vida Diria (IBAIVD). RESULTADOS: A idade dos 100 pacientes variou entre 60 e 96 anos (69,47 7,45). A mortalidade hospitalar relacionou-se com os escores da EDG-15 da internao (p = 0,001). Observou-se correlao entre os escores da EDG-15 e IBAIVD no incio (p = 0,008) e final da internao (p = 0,01), verificando-se correlaes lineares inversas (p = -0,30), porm de magnitudes fracas (p = -0,30 e p = -0,28, respectivamente). CONCLUSO: Sintomatologia depressiva associou-se maior mortalidade, independente da capacidade funcional. Ressalta-se a importncia da avaliao da sintomatologia depressiva nos idosos internados. Novos estudos e anlises prospectivas podero oferecer mais indicadores sobre esse problema de pesquisa.
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Objetivo: Analisar as funções executivas de idosos com doença de Parkinson (DP – com e sem quadro demencial) e doença de Alzheimer (DA), e confrontar os escores dos participantes no que se refere às atividades funcionais da vida diária e à habilidade motora em situações de dupla tarefa. Métodos: Sob um desenho transversal, 54 idosos foram divididos em quatro grupos: G1, composto por 11 sujeitos com DP; G2, formado por 10 sujeitos com demência de Parkinson; G3, composto por 13 participantes com DA; e G4, formado por 20 idosos saudáveis. Os procedimentos metodológicos envolveram análise das funções cognitivas pré-frontais dos sujeitos, da realização das atividades da vida diária e da habilidade motora em situações de dupla tarefa. A análise dos dados envolveu a estatística descritiva (média e erro-padrão) e inferencial (teste ANOVA e pós-teste de Scheffé), admitindo significância de 5% (p < 0,05) e intervalo de confiança de 95%. Resultados: As funções cognitivas pré-frontais apresentaram diferença significativa entre os grupos, sobretudo nas comparações envolvendo G2 e G3, em relação a G1 e G4 (p = 0,001). Os grupos com déficit cognitivo apresentaram pior rendimento na realização das atividades da vida diária, com menor escore do G2, na qual há junção de déficit cognitivo e motor (p = 0,001). Em situações de dupla tarefa, G2 e G3 apresentaram maiores dificuldades que os demais grupos (p < 0,05). Conclusão: Distúrbios pré-frontais repercutem negativamente nas atividades funcionais e na habilidade psicomotora dos indivíduos. Quando não vinculado a quadro demencial, os pacientes com DP apresentaram escores cognitivos pré-frontais e independência funcional semelhantes aos de idosos saudáveis.
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Objetivo Apresentar a adaptação transcultural da escala Locus of Control of Behavior (LCB) para a língua portuguesa falada no Brasil. Métodos O processo de adaptação foi realizado em cinco etapas: tradução, retradução, avaliação da equivalência entre a retradução e a escala original, elaboração de uma versão pré-teste e aplicação na população-alvo composta por 16 idosos (56 a 80 anos), com quatro anos mínimos de escolaridade. Resultados A versão adaptada não gerou problemas de compreensão, aceitabilidade ou impacto emocional negativo. Conclusão Este trabalho torna disponível a primeira versão em Português da LCB, uma escala que tem sido particularmente utilizada para avaliar o tipo de locus de controle (LoC) no que concerne ao prognóstico de tratamentos em saúde mental.
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Objetivos : Constatando que a depressão é comum em idosos institucionalizados, associando-se à solidão, à ansiedade e à afetividade, pretendemos descrever a evolução da depressão durante dois anos e verificar que fatores se associam a essa evolução. Métodos : Em um estudo de coorte prospectivo em dois momentos (2011 e 2013), avaliamos 83 idosos institucionalizados, com idade no primeiro momento entre os 60 e os 100 anos, sendo 79,5% mulheres, 86,7% sem companheiro(a), e 72,3% com algum grau de escolaridade. Usamos a Escala Geriátrica da Depressão (GDS), a Escala de Solidão (UCLA-L), o Inventário Geriátrico de Ansiedade (GAI) e a Lista de Afetos Positivos e Negativos (PANAS). Resultados: Verificamos que 59,0% mantiveram a depressão e 10,8% desenvolveram depressão. Os idosos com depressão tiveram significativamente piores resultados na UCLA, GAI e PANAS, e os não depressivos tiveram afetos positivos mais altos. Quanto à evolução da depressão, os idosos que mantiveram depressão tiveram inicialmente pontuações elevadas no GDS, GAI, UCLA e na subescala PANAS negativo e pontuações baixas na subescala PANAS positivo. Esses idosos apresentaram associadamente um agravamento dos sentimentos de solidão, dos sintomas ansiosos e do afeto negativo ao longo dos dois anos. Os que desenvolveram depressão tiveram, no primeiro momento, pontuações elevadas na UCLA. Conclusões: Os sintomas de depressão com ou sem solidão no momento inicial, o agravamento da solidão, a ansiedade, o afeto negativo e o baixo afeto positivo poderão ser fatores de risco para a manutenção da depressão. A solidão poderá ainda ser um fator de risco para o desenvolvimento de depressão.
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Objetivo Comparar o desempenho cognitivo de idosos praticantes e não praticantes de exercícios físicos. Métodos Este estudo transversal foi realizado com 104 idosos, sendo 64 pertencentes ao Grupo Praticantes de exercícios físicos (G1) e 40 pertencentes ao Grupo não Praticantes (G2), cadastrados em Centros de Saúde. Foram aplicados o Miniexame de Estado Mental (MEEM) para avaliar o estado cognitivo e uma ficha para caracterização da amostra. Posteriormente, aplicou-se a Bateria de Avaliação Cognitiva Computadorizada (CogState) para avaliação do desempenho cognitivo dos idosos. Utilizaram-se o teste U Mann-Whitney para comparação dos grupos e o cálculo da medida de efeito d de Cohen, para verificar se a prática de exercício físico influencia no desempenho cognitivo. Para análise descritiva, utilizaram-se dados expressos em média, desvio-padrão, mediana e percentil. Admitiu-se nível de significância de 5%. Resultados A pontuação no MEEM apresentou diferença estatisticamente significativa entre grupos. Quanto ao desempenho cognitivo, medido pelo CogState, os grupos diferiram significativamente para todas as variáveis analisadas, apresentando o G1 o melhor desempenho nos testes de tempo de reação simples, de escolha e de atenção assistida; já o G2 obteve melhor desempenho nos testes de memória de curto prazo e de trabalho. Conclusões Idosos praticantes de exercícios físicos demonstram possuir melhor desempenho para o tempo de reação simples, tempo de reação de escolha e atenção assistida, quando comparados aos idosos não praticantes.
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Objetivos : Descrever as variáveis socioeconômicas de idosos com indicativo de depressão segundo o sexo, verificar a associação entre o status de fragilidade e o sexo, e descrever o componente do fenótipo de fragilidade mais impactado entre os idosos com indicativo de depressão pré-frágeis e frágeis. Métodos Estudo observacional, transversal e analítico, conduzido com 418 idosos com indicativo de depressão residentes no município de Uberaba, MG. Utilizaram-se a Escala de Depressão Geriátrica Abreviada e o Fenótipo de Fragilidade de Fried. Foram utilizados análise descritiva e o teste Qui-quadrado (p < 0,05). Resultados Verificou-se que, entre os idosos com indicativo de depressão, 27,8% eram frágeis e 51,7%, pré-frágeis. O status de fragilidade não esteve associado ao sexo (p = 0,910). Dentre os pré-frágeis, os componentes do fenótipo mais impactados foram o autorrelato de exaustão/fadiga para as mulheres e diminuição da força muscular para os homens. Nos frágeis, prevaleceu a diminuição da força muscular para ambos os sexos. Conclusão Mediante os achados deste estudo, conclui-se que, embora não tenha ocorrido associação entre a síndrome de fragilidade e o sexo, a identificação dos componentes do fenótipo de fragilidade mais impactados pode favorecer o atendimento multiprofissional, considerando as especificidades dos grupos. O diagnóstico precoce contribui para o estabelecimento de condutas e prevenção de agravos.
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Objetivo Avaliar a prevalência e os fatores associados aos sintomas depressivos em idosos não institucionalizados. Métodos Estudo transversal, analítico, de base populacional, cujos dados foram coletados entre maio e julho de 2013, em visitas domiciliares. Foi aplicado um questionário com variáveis sociodemográficas, comorbidades, utilização de serviços de saúde, escala de fragilidade (Edmonton Frail Scale), teste Timed Get Up and Go e a Escala de Depressão Geriátrica (Geriatric Depression Scale – GDS-15). Para análise estatística, as variáveis foram dicotomizadas. Conduziram-se análises bivariadas (teste qui-quadrado de Pearson) adotando-se nível de significância menor que 0,20 para inclusão das variáveis independentes no modelo múltiplo. O modelo final foi gerado por meio de análise de regressão logística múltipla e as variáveis mantidas apresentaram associação com sintomas depressivos em um nível de significância de 0,05 (p < 0,05). Resultados A prevalência de sintomas depressivos foi de 27,5%. As variáveis independentes associadas a sintomas depressivos foram: não ter companheiro (a) (OR = 1,81; IC 95% 1,214-2,713), não saber ler (OR = 1,84; IC 95% 1,19-2,836), percepção negativa sobre a própria saúde (OR = 2,12; IC 95% 1,373-3,256), tabagismo (OR = 2,31; IC 95% 1,208-4,431), alto risco de quedas (OR = 1,78; IC 95% 1,000-3,184) e fragilidade (OR = 2,38; IC 95% 1,510-3,754). Conclusões A alta prevalência de sintomas depressivos identificada entre idosos comunitários alerta para a necessidade de maiores cuidados com a população idosa.
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RESUMO Objetivo Avaliar a prevalncia e os fatores associados ao declnio cognitivo em idosos com baixa condio econmica. Mtodos Estudo transversal com amostra constituda de 310 idosos residentes no municpio de Ibicu/BA. Foi utilizado o Miniexame do Estado Mental para a avaliao do estado cognitivo global. Para a avaliao das variveis categricas e anlise simultnea, foram utilizados o teste qui-quadrado χ2 e a anlise de regresso logstica mltipla. A anlise estatstica foi realizada com nvel de significncia p ≤ 0,05, clculo da razo de chances e intervalos de confiana de 95%. Resultados A prevalncia global do declnio cognitivo foi de 18,7%. A anlise dos dados revelou que as variveis faixa etria e escolaridade estavam estatisticamente associadas ao maior comprometimento cognitivo entre idosos (p ≤ 0,05). Concluso A prevalncia de declnio cognitivo observada foi elevada e associou-se a maior faixa etria e menos anos de estudo. Nesse sentido, as aes direcionadas a ateno sade do idoso devem fortalecer o cuidado, a preveno e o controle das perdas cognitivas, principalmente na ateno primria.
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RESUMO Objetivo Avaliar a prevalncia de transtornos ansiosos e fatores associados em uma amostra populacional de idosos do Sul de Santa Catarina. Mtodos Estudo transversal com base em dados populacionais, que avaliou 1.021 indivduos idosos entre 60 e 79 anos. Foram realizadas entrevistas domiciliares para aferio de variveis sobre transtornos ansiosos, por meio do questionrio MINI, dados sociodemogrficos, hipertenso arterial sistmica (HAS), infarto agudo do miocrdio (IAM) e dosagem de colesterol. Resultados As prevalncias entre os transtornos ansiosos foram de 22,0% para o transtorno de ansiedade generalizada (TAG); 14,8% para fobia social (FS); 10,5% para transtorno do pnico (TP); e 8,5% para o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Alm disso, 40,5% dos indivduos apresentaram pelo menos um transtorno de ansiedade. A distribuio dos transtornos foi semelhante nos dois gneros; TAG foi mais prevalente nos indivduos de menor escolaridade; TOC foi mais presente em indivduos casados ou em unio estvel. Em relao s variveis clnicas, HAS foi associada presena de TOC; FS foi associada com IAM; TOC e FS foram associados com HDL > 40 mg/dL. Concluso Os dados demonstram que os quadros de ansiedade so muito frequentes em idosos da comunidade, se sobrepem de forma significativa e esto associados a algumas variveis clnicas cardiovasculares.
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RESUMO Objetivo Realizar uma reviso atualizada dos estudos que avaliaram o delirium como fator de risco para o desenvolvimento de demncia em idosos. Mtodos A reviso foi realizada utilizando-se a base de dados do PubMed, com o seguinte cruzamento de descritores: risk factors and (delirium or acute confusional state) and dementia. Apenas estudos do tipo coorte publicados entre janeiro de 2000 a maio de 2015 foram considerados. Resultados Foram selecionados oito estudos de acordo com os critrios de incluso e excluso. Todos os estudos apontaram para um aumento do risco de demncia ou declnio cognitivo aps a ocorrncia de delirium, apesar das diferenas entre os estudos em relao causa do delirium. Concluses Os estudos atuais apontam para uma clara associao entre delirium e aumento do risco de demncia. Dessa forma, psiquiatras e mdicos generalistas precisam ficar atentos aos indcios de declnio cognitivo aps a ocorrncia do delirium em idosos.