982 resultados para História da população


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Constatada que foi uma lacuna na área da história do design gráfico português, a necessidade deste estudo surgiu naturalmente no sentido, se não de a colmatar pelo menos de a diminuir. Consequentemente, realizou-se a investigação desde o séc. XVII ao séc. XX. O trabalho baseou-se primeiramente na pesquisa de material, quer na Biblioteca Nacional de Portugal, quer na colecção de Madeira Luís em arquivo na Universidade de Aveiro. Foram ainda realizadas entrevistas a designers no sentido de obter um conhecimento maior sobre a prática de projecto, nomeadamente do projecto do cartaz. Foi selecionada uma amostra que se considerou representativa e criou-se uma base de dados no sentido de sistematizar os conteúdos que interessavam ser estudados. Essa amostra foi posteriormente objecto de uma selecção por parte de dez especialistas convidados. Paralelamente, analisaram-se os cartazes dessa selecção do ponto de vista do design utilizando como metodologia a aplicação do modelo triangular (autoria, tecnologia, programa) de Francisco Providência. Concluiu-se que a história do design do cartaz português é resultado de um conjunto de interacções que se prendem com os acontecimentos políticos, económicos, culturais que se devem mesclar com a prática projectual realçando a importância e a intervenção da autoria nesse processo. Importou revelar uma visão interna da disciplina narrada pela autoria. Considerando as hipóteses de investigação e a abordagem metodológica utilizada, foi possível obter uma perspectiva centrada no design sobre a história do design do cartaz português.

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Este estudo visa identificar as imagens do processo de envelhecimento e da velhice, as imagens relacionadas com a preparação de um envelhecimento bem sucedido e compreender a relação entre as mesmas. Pretende-se ainda identificar possíveis linhas de intervenção que permitam modificar imagens da velhice e da sua preparação, capazes de promover activamente um envelhecimento bem sucedido. Optou-se por um estudo de desenho de carácter transversal, descritivocorrelacional, com recurso à técnica de análise quantitativa para correlações entre diferentes variáveis sócio-demográficas. A amostra compreende 800 sujeitos com idades compreendidas entre os 13 e os 87 anos, analisadas as seguintes variáveis sociodemográficas: idade, género, escolaridade, estado civil, ter ou não filhos, se trabalhou ou não com pessoas idosas e freguesia de residência (urbana ou rural). Os instrumentos utilizados foram duas escalas, a ImAge e a ImPreVe. Os principais resultados indicam que: a) os sujeitos que manifestam imagens positivas tendem a preocupar-se com a preparação da velhice, a viver no presente mas também a planear o seu futuro; b) os sujeitos que manifestam imagens negativas da velhice e do envelhecimento também tendem a preocupar-se com a preparação da velhice, a focalizar-se no futuro; c) os sujeitos que manifestam imagens ambivalentes (positivas e negativas, onde há ganhos e perdas em simultâneo) tendem a considerar a preparação como pouco importante; d) são os sujeitos mais velhos e com menor escolaridade quem tende a manifestar imagens negativas e a valorizar a preparação da velhice. A promoção de um envelhecimento bem sucedido deve incidir nas dimensões individual, familiar, social e institucional, com vista à alteração de imagens irreais e baseadas em estereótipos ou preconceitos (sejam positivas ou negativas), ajustadas à realidade do normal processo de envelhecimento. Impõe-se uma mudança dessas imagens, desmistificando a sua conjugação com o envelhecimento patológico e promover activamente estratégias adequadas a cada perfil para a promoção de um envelhecimento bem sucedido.

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Efectuou-se um estudo prospectivo e observacional em 1200 doentes, maiores de 18 anos, com hipertensão essencial e sem eventos cardiovasculares (CV) prévbs que foram referenciados entre 1991 e 1998 para realização de MAPA no Serviço de Cardiologia do Hospital Infante D. Pedro, Aveiro (HIP), na Unidade de Hipertensão e Risco CV do Hospital Pedro Hispano (HPH), Matosinhos e na Clínica Cross/Moss do Porto. O objectivo principal deste estudo foi avaliar, nesta população, seguida durante 8- 12 anos, o valor preditivo de morbi-mortalidade CV da pressurometria ambulatória de 24 horas (MAPA), nomeadamente de diversos índices e valores dela extraída, tais como: (i) valores médios da pressão arterial (PA) de 24-h, diurna e nocturna; (ii) queda tensional noctuma, (iii) diferentes padrões de queda tensional nocturna em particular do padrão Non Dipper; (iv) PA diferencial de 24h, diurna e nodurna; (v) frequência cardíaca de 24 horas (vi) Ambulatory Arterial Stifness. Foram incluídos registos de MAPA de 1200 doentes, de um total de 2644, dos quais 53,8% eram mulheres e 10,2% eram diabéticos. Ao longo de um follow up médio de 8,2+3,0 anos, verificaram-se 62 óbitos e 152 eventos CV fatais e não fatais compreendendo 79 AVC, 51 eventos coronários e 22 classificados de outros eventos cardiovasculares. O estudo permitiu concluir que: 1- A MAPA foi superior a PA casual como preditor de eventos CV globais e de acidentes cerebrovasculares (AVC). 2 - De entre os valores da MAPA, o valor preditivo dos valores sistólicos (de 24 h, diurnos e nocturnos) foi superior ao dos respectivos valores diastólicos e o dos valores nocturnos foi superior ao dos valores diurnos. 3 - 0s eventos CV totais e os eventos coronários foram mais frequentes nos homens do que nas mulheres, sem diferença relativamente ao AVC. O valor preditivo independente da MAPA (sobretudo da PAS e da PP24h) foi superior nas mulheres vs homens relativamente aos eventos globais e AVC. 4- 0s padrões non-dipper e reverted-dipper de queda tensional nocturna associaram-se a pior prognóstico cardiovascular, relativamente ao padrão dipper. Contudo, dentro do padrão non-dipper, somente os doentes com queda tensional nocturna entre 0-4,9% -non-dippers 1 (mas não os doentes com queda tensional nocturna entre 5,O-9,9% -non-dippers 2) apresentaram risco CV superior ao do padrão dipper e semelhante ao do padrão reverted-dipper. Este achado poderá implicar a reclassificação do padrão non-dipper e do risco CV a ele associado. 5- O índice de rigidez arterial derivado da MAPA (AASI) correlaciona-se com outros índices (ex. a velocidade da onda de pulso) e contribui para estratificar o risco CV (eventos CV e AVC). O valor preditivo CV do AASI não é globalmente superior ao da PP 24h, embora em alguns casos o AASI possa acrescentar informação prognostica adicional a PP.

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Objetivos: Numa sociedade caracterizada pelo envelhecimento populacional é de suma importância a identificação de padrões territoriais que permitam o desenho de políticas de bem-estar mais adequadas para cada território. Para tal, é necessário analisar a heterogeneidade da perceção das dificuldades nas diversas regiões. Este estudo pretende analisar as dificuldades das pessoas com 65 ou mais anos com vista a encontrar algumas diferenças territoriais com base no grupo etário, no tipo e grau de dificuldade, nos rendimentos e nas habilitações. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório que analisa as dificuldades percecionadas pelas pessoas com 65 ou mais anos, tendo por base os dados disponibilizados pelo INE sobre o recenseamento populacional de 2011. Recorre-se à análise multivariada (análise fatorial de componentes principais e análise de clusters) e à análise bivariada de forma a obter os resultados da investigação. Resultados: Os principais resultados apontam para: i) existência de diferenças quanto à distribuição no território da perceção das dificuldades; ii) a perceção das dificuldades, da incapacidade e da dimensão das dificuldades por parte do grupo etário dos 65 ou mais anos segue um padrão territorial distinto da população em geral; iii) a perceção das dificuldades e a perceção da incapacidade no grupo etário dos 65 ou mais anos apresentam uma mancha no território diferente do padrão do envelhecimento; iv) a incapacidade auditiva e a incapacidade visual embora com um padrão territorial diferente, agregam no mesmo fator a população geral e o grupo etário dos 65 ou mais anos; v) do ponto de vista territorial é possível distinguir cinco clusters quanto à perceção das dificuldades da população portuguesa; vi) os rendimentos e as habilitações contribuem para a diferenciação dos clusters identificados. Discussão: Os resultados apresentados apoiam a necessidade de reflexão e de pesquisa no âmbito do mapeamento das dificuldades, na medida em que são um importante mecanismo de conhecimento da realidade intra-regional, permitindo a tomada de decisão.

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Tese de dout., Ecologia, Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente, Universidade do Algarve, 2008

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Dissertação de Mestrado, Biologia Marinha, Especialização em Ecologia e Conservação Marinha, Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente, Universidade do Algarve, 2009

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Tese dout., Psicologia, Universidade do Algarve, 2010

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A história de Aladino, tal como aparece em muitas edições de As Mil e uma Noites, contém uma particularidade que a afasta das leis da economia do conto popular, em relação às quais se mostra um tanto incoerente: a presença de dois objectos mágicos com poderes ilimitados: o anel e a lâmpada. As versões do conto que achamos em As Mil e uma Noites são muito literárias, mas no seu conteúdo podemos reconhecer o tipo 561 do Índice de Aarne-Thompson. A versão de Galland, da qual poderiam derivar todas as outras, até as dos textos redigidos em árabe, procede de Hanna Diab,que lhe deu uma versão escrita. Uma versão desse tipo, recolhida por Antoni M. Alcover da tradição oral de Maiorca, também contém a duplicidade de objectos mágicos. Charlotte R. Long viu no primeiro episódio do conto de Aladino o rasto do roubo dum túmulo egípcio; na versão de Alcover, dentro da caverna onde o herói acha a lâmpada, há um cadáver,detalhe que a torna singular.

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Dissertação de mest., Psicologia da Educação, Universidade do Algarve, 2007

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Dissertação de mest., Gestão e Conservação da Natureza, Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente, Univ. do Algarve, 2007

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O presente relatório insere-se num conjunto de estudos realizados em Portugal sobre a realidade da imigração. Neste caso, o trabalho incide sobre a população imigrante do concelho e São Brás de Alportel.

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Dissertação de mest., História do Algarve, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2011

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Sabemos que historicamente os ciganos portugueses têm sido sistematicamente perseguidos ou obrigados a assimilar-se à população maioritária. A história das relações desta coletividade com os poderes públicos está marcada pelas continuadas tentativas de eliminação do nomadismo, de erradicação total ou parcial das comunidades em que viviam ou pela sua assimilação cultural forçada.

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A pesca e os seus avultados rendimentos marcaram decisivamente toda a História do Algarve, desde os tempos mais remotos até ao presente, com particular acento no início da política pombalina, que fez do sotavento e da foz do Guadiana o seu principal centro de polarização económica. A concentração demográfica na faixa litoral explica-se, quase exclusivamente pela riqueza e afabilidade destas águas, em cujos portos fundeavam embarcações oriundas dos mais variados quadrantes do globo.

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A escravatura foi uma instituição generalizada em todo o mundo muçulmano. A sua prática no al-Ândalus seguiu basicamente as mesmas regras que se aplicavam no mundo do Islão embora com algumas particularidades próprias. A sua proximidade com Reinos Cristãos colocava este território numa situação privilegiada no que respeita ao constante fornecimento deste “produto” e constituiu um importante interposto comercial na transação de escravos para os outros territórios islâmicos. A população escrava, não isenta de direitos jurídicos, como é apanágio da civilização islâmica, contribuiu para o desenvolvimento do al-Ândalus e para a diversidade e enriquecimento da sua população e sociedade que acabou por integrar e os ṣaqāliba no exército assim como os que desempenharam elevados cargos na administração, constituíram uma base de apoio aos Omíadas neste território do Islão. No entanto, não está ainda suficientemente analisado o peso específico que teria no conjunto do sistema socioeconómico da civilização islâmica, no geral, e no al-Ândalus em particular.