853 resultados para Health Personnel -- education
Resumo:
Este estudo trata da formulação da política de formação do agente comunitário de saúde (ACS), buscando compreender as disputas que então se travaram, a partir dos processos políticos relativos à gestão da educação e do trabalho do ACS, implementados no período compreendido entre o início de 2003 e meados de 2005. Para tal fim, foram analisados os documentos debatidos nessa formulação, no intervalo de tempo compreendido entre março de 2003 e julho de 2004, o qual se revelou um período intenso de produção conceitual em torno dessa política. Nos documentos analisados, revelaram-se posições acerca do perfil social do ACS e do trabalho que este deve realizar, articuladas a concepções de ensino e formação em saúde, que disputaram o conteúdo e a forma que a política de formação desses trabalhadores deveria assumir. Tais disputas guardam relação também com o modo como esta função se instituiu no SUS e as contradições geradas desde então; ao mesmo tempo, as posições conflitantes apontam para distintos projetos de saúde, educação e trabalho. Esse processo resultou na publicação do Referencial Curricular para Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde, que consolidou a proposta de formação técnica, mas cuja implementação não tem se dado integralmente, configurando a prevalência de uma qualificação inicial, conforme determina a legislação que orienta o exercício da profissão de ACS. Entretanto, a dissertação indica que o processo não se esgotou, sendo a atual política de formação dos ACS objeto de disputas e demandas, tanto pela sua conservação, quanto pela sua transformação.
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A teoria do capital humano preconiza que o conjunto de habilidades, conhecimento e aptidões contribuem para o aumento da produtividade, que por sua vez, aumenta a renda dos indivíduos, possibilitando uma melhora no nível de qualidade de vida e nas oportunidades profissionais e sociais. Uma forma de potencializar os investimentos realizados em desenvolvimento humano é o próprio investimento em desenvolvimento infantil. Devido ao reconhecimento da importância que a educação e saúde infantil têm para o crescimento econômico dos países, a literatura que trata desses temas já é bastante ampla. Com base nesse reconhecimento, buscamos avaliar o impacto que o desenvolvimento infantil tem na educação primária. Para tanto, foram utilizados modelos de fronteira estocástica com o auxílio do programa R, no qual as variáveis independentes representam o desenvolvimento infantil, as variáveis dependentes, a educação primária e as unidades tomadoras de decisão são os Estados brasileiros.
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Atualmente, a deficiência é pensada através de dois modelos principais: o modelo médico e o modelo social. Cada um deles adota paradigmas próprios para a definição da deficiência e a proposição de ações reparadoras. Os efeitos sociais da adoção destes modelos variam amplamente, indo da exclusão à inclusão social de pessoas com deficiência. Esta dissertação apresenta a contribuição de perspectivas críticas recentes - nomeadas aqui como perspectivas integracionistas - que congregam elementos dos modelos anteriores. Essas perspectivas apontam para os limites dos modelos tradicionais, e propõem uma abordagem integrada que possa dar conta da complexidade do fenômeno da deficiência, característica que as tornam particularmente interessantes para o campo da Saúde Coletiva. No Brasil a deficiência ainda é considerada uma temática específica de determinados nichos de conhecimento, mais ligados aos campos da saúde e da educação. O tema da deficiência permanece abordado de modo incipiente pelas ciências humanas e sociais no país. No entanto, o país atravessa um momento de transição de paradigmas a respeito da deficiência: ao mesmo tempo em que desenvolvemos dispositivos legais alinhados às diretrizes da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU), ainda há uma enorme diferença entre os discursos circulantes e as práticas efetivamente dirigidas às pessoas com deficiência. Por esta razão, este trabalho buscou traçar um panorama do discurso acadêmico brasileiro sobre a deficiência, visando avaliar como as diferentes perspectivas e modelos teóricos emergem nas narrativas acadêmicas sobre o tema. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica em base de dados virtuais (SciELO Brazil). Foram selecionados para a amostra artigos cujos conteúdos se relacionavam à questão da deficiência no Brasil e trouxessem achados de pesquisas empíricas, relatos de experiência, pesquisas documentais ou estudos de caso no tema da deficiência. Procedimentos quantitativos e qualitativos foram usados para a análise da amostra. O trabalho se divide em duas partes: a primeira parte apresenta os principais modelos teóricos da deficiência e a contribuição crítica das perspectivas integracionistas. O propósito de tal discussão teórica é situar a deficiência em sua transversalidade e destacar as relações entre a adoção de um modelo e as práticas e discursos sobre a deficiência que dele se derivam. A segunda parte do trabalho apresenta e discute os dados da pesquisa, buscando levantar as especificidades do contexto brasileiro sobre o tema da deficiência, relacionando os achados com os debates internacionais do campo dos Estudos sobre Deficiência.
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A inserção das Equipes de Saúde Bucal no Programa de Saúde da Família (PSF) representa um desafio na mudança do modelo de atenção, tradicionalmente centrado no indivíduo e na doença para uma abordagem integral do indivíduo inserido em seu contexto familiar, comunitário e social. A formação do cirurgião-dentista, eminentemente técnica e voltada para o mercado privado, não contribui para subsidiar o serviço público com profissionais preparados, com conhecimento da realidade social e necessidades de saúde da população usuária do Sistema Único de Saúde. A presente pesquisa teve como objetivo principal conhecer o processo de trabalho das Equipes de Saúde Bucal no Programa de Saúde da Família do Município de Petrópolis, a partir das perspectivas dos profissionais cirurgiões-dentistas e identificar as tendências no manejo de situações-problema emergentes, no intuito de contribuir para o processo de Educação Permanente em Saúde. Com caráter exploratório e qualitativo, os métodos empregados foram a entrevista em grupo no formato de Grupo Focal, e inquérito realizado com o universo dos profissionais para caracterizar as atividades realizadas pelos cirurgiões-dentistas no PSF. Subsidiariamente foram incluídas informações provenientes de participação observante da autora. A análise do inquérito permite caracterização das atividades dos cirurgiões-dentistas no PSF, cuja visibilidade é ainda restrita, apontando condições de trabalho que permitem a realização da maioria das ações preconizadas nos documentos oficiais. A análise dos Grupos Focais pode subsidiar iniciativas de Educação Continuada e Permanente, destacando-se as seguintes temáticas: trabalho em equipe, organização e planejamento da assistência clínica e das ações coletivas, fortalecimento da supervisão, ferramentas para realização de diagnóstico coletivo e apoio à integração da saúde bucal ao processo de trabalho no Programa de Saúde da Família.
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A presente tese parte das questões relativas às tensões políticas/organizativas ou de concepção, existentes historicamente entre a saúde e a educação, referentes à Educação Profissional em Saúde; busca responder até que ponto as políticas educacionais respondem às necessidades de formação dos trabalhadores técnicos da saúde no Estado do Rio Grande do Sul, como também de que forma a autonomia estadual repercute sobre as políticas de saúde e de educação na área da educação profissional em saúde, visto que o processo de descentralização se dá de forma distinta nestes dois campos. O objetivo geral do estudo foi apreender as tensões de natureza conceptual, política e legal, historicamente construídas, na relação entre as necessidades de formação técnica em saúde e as políticas educacionais, identificando implicações sobre a regulação da Educação Profissional em Saúde no Estado do Rio Grande do Sul. Esta tese sustenta-se no materialismo histórico como teoria e método. Parte das concepções marxianas sobre o trabalho constituído das relações sociais em diferentes épocas históricas, da educação formal como parte da totalidade dos processos sociais e do Estado como um complexo de relações que materializa o modo de produção capitalista da sociedade. Estas concepções teóricas subsidiaram a revisão da literatura sobre a organização do trabalho em saúde e as políticas públicas de formação dos trabalhadores do nível médio na área da saúde. O caminho metodológico percorrido partiu da análise de documentos legais e escuta dos agentes formuladores das políticas de Educação Profissional em Saúde, membros dos Conselhos de Saúde e de Educação do Estado do Rio Grande do Sul. Os resultados mostraram que as políticas de Educação Profissional, tanto do setor saúde como da educação, são ainda transversalizadas pela dinâmica da sociedade do capital, onde o Estado alinha-se na defesa dos interesses do setor privado, tanto na prestação de serviços, como na formação dos trabalhadores de saúde. Foi confirmada a hipótese de que as contradições dos campos da saúde e da educação se refletem nas políticas públicas, dificultando a transformação dos modelos de atenção à saúde e de formação dos trabalhadores do nível médio. A superação destas dificuldades poderá ser alcançada a partir de propostas de políticas públicas integradas entre os campos da saúde e da educação, sustentadas na reflexão teórica, no sentido da integração entre trabalho e ensino, para a formação dos trabalhadores de saúde do nível médio.
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O objetivos deste trabalho é oferecer aos profissionais de saúde e educação uma ferramenta que ilumine sua compreensão acerca dos comportamentos agressivos e das situações violentas comumente encontradas na instituição escolar. Para isso, a pesquisa se desenvolve em três capítulos e uma seção de considerações e contribuição finais. No primeiro, são apresentadas diferentes ideias sobre as noções de agressividade e violência. Os psicanalistas enfocados são Sigmund Freud, Jacques Lacan e Donald Winnicott. No segundo, é feito um estudo da teoria do desenvolvimento emocional de Winnicott. No segundo, é feito um estudo da teoria do desenvolvimento emocional de Winnicott para, no capítulo que se segue, serem analisados os significados dados pelo autor a tais fenômenos, que nos encaminham à despatologização da agressividade e à desnaturalização da violência. Por último, como uma contribuição mais direta ao campo da educação, são sugeridas reflexões e propostas para que o espaço escolar possa ser um ambiente facilitador da criatividade do sujeito e do exercício de poder do cidadão, colaborando assim, para diminuir as chances de irrupção e reprodução da violência que vem assolando o mundo contemporâneo.
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Este trabalho busca analisar a nova dinâmica do processo de integração no Mercosul, caracterizada pelo tratamento de temas sociais como direitos humanos, meio ambiente, saúde e educação, indicando o avanço de uma agenda social de integração que rompe com a tradição comercialista do bloco. O avanço de governos progressistas nos países membros contribuiu para essa nova lógica integradora, tendo estimulado também o aumento dos mecanismos de participação social, abrindo espaço para uma maior presença de atores sociais nas discussões relativas à integração. É objetivo da pesquisa avaliar qual é a efetiva influência desses novos atores no Mercosul, questionando-se a possível existência de uma esfera pública transnacional. Para chegar a uma resposta, o trabalho recorre a variáveis e conceitos como déficit democrático, transparência, representatividade e faz um estudo específico das características e dos meios de articulação de duas categorias sociais no bloco: as centrais sindicais e os empresários.
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A extensão universitária vem se institucionalizando nas universidades públicas brasileiras. Porém pouco se conhece sobre seu desenvolvimento nas unidades acadêmicas. Este trabalho teve como objeto analisar o desenvolvimento da extensão universitária no Instituto de Nutrição da UERJ (NUT) no período de 1990-2014. Trata-se de estudo historiográfico, baseado em pesquisa bibliográfica e na análise dos documentos coletados em arquivos e registros institucionais da UERJ, complementadas com entrevistas com informantes chave. A análise do material levantado abarcou: sistematização do histórico de institucionalização da extensão na UERJ, caracterização dos projetos desenvolvidos no NUT até 2014 e análise dos projetos ativos no período de 2005 a 2014 com pelo menos cinco anos de atividade. A caracterização dos projetos considerou, entre outros, as categorias: área temática, palavras-chave, abrangência geográfica, parcerias, situação curricular e equipe do projeto. A análise dos projetos se deu por meio da sistematização de seus relatórios e pelo seu cotejamento com as linhas de extensão propostas pelo FORPROEX e com as diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) e da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN). Nas últimas décadas, houve grandes avanços na institucionalização da extensão na UERJ. De 1990 a 2014, foram identificados 73 projetos de extensão desenvolvidos no NUT. Foi observada ampliação do corpo docente envolvido e da carga horária alocada em atividades extensionistas. Foi notório o crescimento do número de projetos de extensão vigentes a cada ano e do público por eles atingido. O perfil dos projetos de extensão do NUT tem sido voltado, prioritariamente, para as áreas temáticas de saúde e de educação de forma articulada, convergindo com os campos clássicos de atuação da Nutrição e com as vertentes tradicionais da extensão universitária. É amplo o leque de temas abordados nos projetos, destacando-se aqueles ligados ao cuidado em saúde, com ênfase em agravos e grupos populacionais específicos, à promoção da saúde e à educação/ formação. A abrangência geográfica dos projetos se ampliou com o passar dos anos. A maioria deles estabeleceu parcerias, prioritariamente com unidades da área da saúde e com instituições públicas. Somente em uma minoria deles observamos articulação com o currículo de graduação e, em parte deles, relação com pesquisa. A análise dos projetos ativos no período de 2005-2014 indicou que a maioria deles está concentrada nas linhas Saúde Humana, Educação Profissional e Segurança Alimentar e Nutricional e que, no tocante à interface com a PNAN e a PNSAN, os enfoques predominantes se concentram no cuidado nutricional na rede de atenção à saúde, na educação alimentar e nutricional e a na formação continuada. A trajetória da extensão no NUT permite identificar os seguintes desafios para o seu desenvolvimento: avançar na inserção da extensão nos projetos pedagógicos do curso de graduação; traduzir, na prática, o princípio da indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão; aprofundar a interface entre a extensão e as políticas públicas; ampliar o escopo de parcerias. Janelas de oportunidade devem ser buscadas e caminhos devem ser percorridos coletivamente no sentido da superação desses desafios na perspectiva de uma prática extensionista que transforme universidade e sociedade.
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The study is prompted by the poverty that persisted among the fishing communities of lake victoria at time of considerable cash inflow into the fisheries development of fish processing industry. There has been need for understanding of the poverty and what strategies would be most appreciate for it's reduction.This study has attempted to respond to the needby identifying the nature and distribution of the poverty within the fisheries lake victoria,Uganda, the factor responsible for itand the options for poverty reduction intervention. The study examined the global and regional perspectives of poverty and wealth distribution, noting that wide disparities existed between the developed and the developing world and also between the developing countries themselves. A historical review of development policies and strategies revealed that while successive strategies were able to contribute to growth, their achievement towards poverty alleviation were less than satisfactory, hence the need for continually developing new strategies. A background to Uganda’s society and economy is provided, examining the demographic, political, environmental and economic conditions of the country. Uganda’s development strategies are reviewed, highlighting the role of the Poverty Eradication Action Plan, Uganda’s main strategy for implementing the policy of poverty reduction and wealth distribution. At the agricultural sector level, the Plan for the Modernisation of Agriculture has been formulated, followed by the National Fisheries Policy, aimed at providing a policy framework for the management and development of the fisheries. An appropriate definition of poverty was formulated, considered relevant to the situation of Lake Victoria. The dimensions of poverty included inadequate basic necessities, low education and health achievements, a sense of insecurity and exposure to risk. The research methodology was enhanced by the examination of the Lélé Model of the Poverty–Environmental Degradation problem, the World Bank Model of Poverty Causation and the subsequent Lake Victoria Model developed in this study. It has provided a plan for the research, the consideration of criteria and a data collection plan. The data collection instruments included secondary data search, key informant interviews and a sample survey based on a structured questionnaire. The study identified all the four dimensions of poverty in the fisheries, provided poverty profiles with respect to the different activities, groups of people and regions in the fisheries, based on consumption poverty. Among the people identified to be in poverty were the fishing labourers, fishers of Oreochromis niloticus and those operating with non-powered boats. In the post-harvest fisheries, large proportions of processors involved in salting and sun-drying, market stall and bicycle traders were in the poverty category. The ethnic groups most affected included the Samia, Basoga and Bakenye while the Districts of Jinja, Bugiri and Busia had the highest proportions of fishers in the poverty category. With respect to the other dimensions of poverty, the study showed that educational achievement was low within the fishing communities. The health status was poor, due mainly to the prevalence of malaria, diarrhoea, bilharzia and HIV/AIDS. There was a sense of insecurity within certain sections of the fishing community, due to leadership weaknesses within the local as well as the Government institutions. Some community members operated in a state of risk because they were vulnerable to episodes of income, health and education. The causes of poverty in fisheries included weaknesses within the institutional and social environment, limitations in the technology available to the poor, resource degradation and unfavourable economic factors. The recommendations of the study for poverty reduction included strengthening of policies, developing links, improving capacities and increasing resources, to be applied at the levels of Central Government, Local Government and of the community. In view of the achievements of the methodology used on this study, involving reference to the models, it is recommended that future research should build upon this model approach, as it will continue to produce results, especially when attempting to forecast changes relating to interventions.
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BACKGROUND: Shared decision-making has become the standard of care for most medical treatments. However, little is known about physician communication practices in the decision making for unstable critically ill patients with known end-stage disease. OBJECTIVE: To describe communication practices of physicians making treatment decisions for unstable critically ill patients with end-stage cancer, using the framework of shared decision-making. DESIGN: Analysis of audiotaped encounters between physicians and a standardized patient, in a high-fidelity simulation scenario, to identify best practice communication behaviors. The simulation depicted a 78-year-old man with metastatic gastric cancer, life-threatening hypoxia, and stable preferences to avoid intensive care unit (ICU) admission and intubation. Blinded coders assessed the encounters for verbal communication behaviors associated with handling emotions and discussion of end-of-life goals. We calculated a score for skill at handling emotions (0-6) and at discussing end of life goals (0-16). SUBJECTS: Twenty-seven hospital-based physicians. RESULTS: Independent variables included physician demographics and communication behaviors. We used treatment decisions (ICU admission and initiation of palliation) as a proxy for accurate identification of patient preferences. Eight physicians admitted the patient to the ICU, and 16 initiated palliation. Physicians varied, but on average demonstrated low skill at handling emotions (mean, 0.7) and moderate skill at discussing end-of-life goals (mean, 7.4). We found that skill at discussing end-of-life goals was associated with initiation of palliation (p = 0.04). CONCLUSIONS: It is possible to analyze the decision making of physicians managing unstable critically ill patients with end-stage cancer using the framework of shared decision-making.
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BACKGROUND: Hand hygiene noncompliance is a major cause of nosocomial infection. Nosocomial infection cost data exist, but the effect of hand hygiene noncompliance is unknown. OBJECTIVE: To estimate methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA)-related cost of an incident of hand hygiene noncompliance by a healthcare worker during patient care. DESIGN: Two models were created to simulate sequential patient contacts by a hand hygiene-noncompliant healthcare worker. Model 1 involved encounters with patients of unknown MRSA status. Model 2 involved an encounter with an MRSA-colonized patient followed by an encounter with a patient of unknown MRSA status. The probability of new MRSA infection for the second patient was calculated using published data. A simulation of 1 million noncompliant events was performed. Total costs of resulting infections were aggregated and amortized over all events. SETTING: Duke University Medical Center, a 750-bed tertiary medical center in Durham, North Carolina. RESULTS: Model 1 was associated with 42 MRSA infections (infection rate, 0.0042%). Mean infection cost was $47,092 (95% confidence interval [CI], $26,040-$68,146); mean cost per noncompliant event was $1.98 (95% CI, $0.91-$3.04). Model 2 was associated with 980 MRSA infections (0.098%). Mean infection cost was $53,598 (95% CI, $50,098-$57,097); mean cost per noncompliant event was $52.53 (95% CI, $47.73-$57.32). A 200-bed hospital incurs $1,779,283 in annual MRSA infection-related expenses attributable to hand hygiene noncompliance. A 1.0% increase in hand hygiene compliance resulted in annual savings of $39,650 to a 200-bed hospital. CONCLUSIONS: Hand hygiene noncompliance is associated with significant attributable hospital costs. Minimal improvements in compliance lead to substantial savings.
Variation in use of surveillance colonoscopy among colorectal cancer survivors in the United States.
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BACKGROUND: Clinical practice guidelines recommend colonoscopies at regular intervals for colorectal cancer (CRC) survivors. Using data from a large, multi-regional, population-based cohort, we describe the rate of surveillance colonoscopy and its association with geographic, sociodemographic, clinical, and health services characteristics. METHODS: We studied CRC survivors enrolled in the Cancer Care Outcomes Research and Surveillance (CanCORS) study. Eligible survivors were diagnosed between 2003 and 2005, had curative surgery for CRC, and were alive without recurrences 14 months after surgery with curative intent. Data came from patient interviews and medical record abstraction. We used a multivariate logit model to identify predictors of colonoscopy use. RESULTS: Despite guidelines recommending surveillance, only 49% of the 1423 eligible survivors received a colonoscopy within 14 months after surgery. We observed large regional differences (38% to 57%) across regions. Survivors who received screening colonoscopy were more likely to: have colon cancer than rectal cancer (OR = 1.41, 95% CI: 1.05-1.90); have visited a primary care physician (OR = 1.44, 95% CI: 1.14-1.82); and received adjuvant chemotherapy (OR = 1.75, 95% CI: 1.27-2.41). Compared to survivors with no comorbidities, survivors with moderate or severe comorbidities were less likely to receive surveillance colonoscopy (OR = 0.69, 95% CI: 0.49-0.98 and OR = 0.44, 95% CI: 0.29-0.66, respectively). CONCLUSIONS: Despite guidelines, more than half of CRC survivors did not receive surveillance colonoscopy within 14 months of surgery, with substantial variation by site of care. The association of primary care visits and adjuvant chemotherapy use suggests that access to care following surgery affects cancer surveillance.
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BACKGROUND: Integrated vector management (IVM) is increasingly being recommended as an option for sustainable malaria control. However, many malaria-endemic countries lack a policy framework to guide and promote the approach. The objective of the study was to assess knowledge and perceptions in relation to current malaria vector control policy and IVM in Uganda, and to make recommendations for consideration during future development of a specific IVM policy. METHODS: The study used a structured questionnaire to interview 34 individuals working at technical or policy-making levels in health, environment, agriculture and fisheries sectors. Specific questions on IVM focused on the following key elements of the approach: integration of chemical and non-chemical interventions of vector control; evidence-based decision making; inter-sectoral collaboration; capacity building; legislation; advocacy and community mobilization. RESULTS: All participants were familiar with the term IVM and knew various conventional malaria vector control (MVC) methods. Only 75% thought that Uganda had a MVC policy. Eighty percent (80%) felt there was inter-sectoral collaboration towards IVM, but that it was poor due to financial constraints, difficulties in involving all possible sectors and political differences. The health, environment and agricultural sectors were cited as key areas requiring cooperation in order for IVM to succeed. Sixty-seven percent (67%) of participants responded that communities were actively being involved in MVC, while 48% felt that the use of research results for evidence-based decision making was inadequate or poor. A majority of the participants felt that malaria research in Uganda was rarely used to facilitate policy changes. Suggestions by participants for formulation of specific and effective IVM policy included: revising the MVC policy and IVM-related policies in other sectors into a single, unified IVM policy and, using legislation to enforce IVM in development projects. CONCLUSION: Integrated management of malaria vectors in Uganda remains an underdeveloped component of malaria control policy. Cooperation between the health and other sectors needs strengthening and funding for MVC increased in order to develop and effectively implement an appropriate IVM policy. Continuous engagement of communities by government as well as monitoring and evaluation of vector control programmes will be crucial for sustaining IVM in the country.
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BACKGROUND: Early preparation for renal replacement therapy (RRT) is recommended for patients with advanced chronic kidney disease (CKD), yet many patients initiate RRT urgently and/or are inadequately prepared. METHODS: We conducted audio-recorded, qualitative, directed telephone interviews of nephrology health care providers (n = 10, nephrologists, physician assistants, and nurses) and primary care physicians (PCPs, n = 4) to identify modifiable challenges to optimal RRT preparation to inform future interventions. We recruited providers from public safety-net hospital-based and community-based nephrology and primary care practices. We asked providers open-ended questions to assess their perceived challenges and their views on the role of PCPs and nephrologist-PCP collaboration in patients' RRT preparation. Two independent and trained abstractors coded transcribed audio-recorded interviews and identified major themes. RESULTS: Nephrology providers identified several factors contributing to patients' suboptimal RRT preparation, including health system resources (e.g., limited time for preparation, referral process delays, and poorly integrated nephrology and primary care), provider skills (e.g., their difficulty explaining CKD to patients), and patient attitudes and cultural differences (e.g., their poor understanding and acceptance of their CKD and its treatment options, their low perceived urgency for RRT preparation; their negative perceptions about RRT, lack of trust, or language differences). PCPs desired more involvement in preparation to ensure RRT transitions could be as "smooth as possible", including providing patients with emotional support, helping patients weigh RRT options, and affirming nephrologist recommendations. Both nephrology providers and PCPs desired improved collaboration, including better information exchange and delineation of roles during the RRT preparation process. CONCLUSIONS: Nephrology and primary care providers identified health system resources, provider skills, and patient attitudes and cultural differences as challenges to patients' optimal RRT preparation. Interventions to improve these factors may improve patients' preparation and initiation of optimal RRTs.
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Bracken Health Sciences Library Annual report for 2004/05. Includes information about the following services: Reference and Information; Education; Documents; Collections; Technical; and Outreach. Also includes information on the Centre for Health Electronic Education Resources (CHEER) and a five year statistical comparison.