974 resultados para Doente em fase terminal


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O A. faz um estudo panorâmico sobre a fase aguda da esquistossomose mansoni, abordando o quadro clínico e seu diagnóstico, os exames subsidiários, o diagnóstico diferencial, a terapêutica e os aspectos evolutivos. As manifestações clinicas dos períodos de incubação, de estado e de supressão são abordados. O diagnóstico da fase aguda é baseado em dado epidemiológico, 110 exame fisico e em exames subsidiários. O dado epidemiológico. em geral, é positivo, com menção a banho infectante, comumente 30 a 40 dias antes do início do quadro clínico e ao exame físico, encontramos hipertermia (38 - 4G°C), prostração, micropoliadenia hepatomegalia dolorosa em 95%, dos casos e esplenomegalia em 70% dos casos. Os exames prioritários para o diagnóstico são o exame parasiiológico de fezes seriado, que é positivo para ovos viáveis de S. mansoni e o leucograma seriado, que, geralmente, acusa leucocitose com eosinofilia. Em caso de dúvida ou para complementação diagnostica, podemos recorrer à endoscovia retal, ao oograma e á biópsia hepática. A endoscopia acusa, comumente, mucosa hiperêmica, edemaciada, friável, granulosa, com pontos hemorrágicos e o exame colhido por punção biópsia revela, entre outros achados, granulomas na fase necrótica-exsudativa. O diagnóstico diferencial deve ser feito com as seguintes entidades clínicas: gastroenterites. febre tifóide, disenteria bacilar, amebíase aguda, salmonelose septicêrnica prolongada, devendo, ainda, figurar a tuberculose miliar, abdome agudo, a G.N.D.A., a mononucleose infecciosa, a leptospirose, a hepatite e as poaneurites. A terapeutica é baseada nos cuidados gerais, na córticoterapia e na terapêutica específica. Observamos regressão dramática do quadro toxinfeccioso. nas primeiras 24 a 48 horas com a córticoterapia (prednisona) que tem duração aproximada de 7 a 10 dias. A terapêutica específica (derivado nitrotiazolico = ambilhar e derivado hidroximetílico do miracil D = hycanthone) é empregada após remissão do quadro toxiinfeccioso ou em plena fase aguda; nesta eventualidade os sintomas gerais e os distúrbios intestinais desaparecem a partir do 5.° dia de terapêutica. Quando empregamos ambilhar ou hycanthone, em apenas um esquema terapêutico, observamos 40% de cura; esta cifra atinge a 80-90%, quando repetimos a medicação específica, após verificarmos recidiva.

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A atividade física é atualmente um comportamento de grande importância para a promoção de um estilo de vida saudável, contudo vários estudos têm demonstrado elevada prevalência de inatividade e comportamentos sedentários nas pessoas com doença cardiovascular. Uma prática regular de atividade física e de exercício físico em níveis adequados assegura diversos benefícios para a pessoa com doença cardiovascular. Programas de reabilitação cardíaca e de prevenção secundária têm como um dos principais objetivos o incentivo à adoção de estilos de vida mais ativos. Neste artigo de revisão, os conceitos e recomendações sobre a atividade física e o exercício físico estruturado em pessoas com doença cardiovascular, vão ser abordados.

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Apresenta-se o caso clínico de uma mulher de 56 anos, raça branca, com úlcera duodenal e esofagite com 3 anos de evolução apesar de terapêutica mantida com bloqueadores dos receptores H2. O valor da gastrina sérica basal estava ligeiramenteacima dos limites superiores do normal. O teste de estimulação de secretina foi sugestivo de gastrinoma. Com tomografia axial computorizada e arteriografia selectiva não se localizou o tumor. Na laparotomia exploradora encontrou-se um nódulo pilórico que se demonstrou corresponder ao gastrinoma. Dezoito meses após a cirurgia a doente encontrou-se assintomática e os exames de controle são negativos.

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O Síndrome de Turner foi descrito pela primeira vez em 1938 por Henry Turner e tem uma incidência de 1:3000 mulheres nascidas. Os autores apresentam um caso raro de uma mulher de 48 anos com Síndrome de Turner, cujo cariótipo era (46, X, i (Xq)), tardiamente diagnosticado, associado a enfisema pulmonar e hipertensão pulmonar. O caso e os métodos de estudo são apresentados. Alguns aspectos deste caso, nomeadamente a hipótese do enfisema pulmonar se relacionar com Síndrome de Turner, são discutidos.

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Foram selecionados 25 pacientes chagásicos crônicos que apresentavam sorologia positiva e elevada parasitemia. A 15 deles, durante 120 dias, foi ministrado o Nitrofurfurilidene na dose diária de 8 a 10 mg por quilo de peso. Aos 10 restantes deu-se placebo. No trans e pós-tratamento não se verificaram alterações nas funções hepática, hematopoiética ou renal de caráter iatrogênico. Xenodiagnóstico e provas sorológicas foram realizadas mensalmente. O xenodiagnóstico, nos 15 doentes tratados, aos 60º dias da fase trans-terapêutica, mostrou-se negativo e assim se manteve durante 4 anos, período de tempo que durou a nossa observação. Quanto às reações sorodiagnósticas o mesmo não ocorreu, embora a partir dos 12 meses do término do tratamento o grupo que recebeu a droga tenha passado a apresentar níveis mais baixos de anticorpos. Os A.A. comentam o desacordo entre os achados do xenodiagnóstico e os das provas sorológicas e sugerem uma hipótese para justificá-lo. Concluem que, embora com menos evidência do que nas formas agudas, o Nitrofurfurilidene revela certa eficácia na fase crônica da infecção chagásica.

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Dissertação para obtenção do Grau Mestre em Engenharia Civil – Perfil de Construção

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Os autores apresentam um caso clínico de encefalite crónica a enterovírus num rapaz de 9 anos com agamaglobulinémia congénita ligada ao cromossoma X (doença de Bruton). Apesar da terapêutica intraventricular com doses elevadas de gamaglobulina, registou-se uma progressão da doença com deterioração neurológica maciça e morte. Discutem-se os aspectos diagnósticos e terapêuticos desta situação.

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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Química e Bioquímica

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Foram realizadas hemoculturas pela técnica de Mourão & Mello em 16 pacientes na fase crônica da Doença de Chagas comprovando-se a infecção em 7 (43.7). A positividade por tubos de meio LIT semeados foi de 8,3%. Estes resultados confirmam os obtidos por Mourão & Mello durante a padronização da referida técnica e recomendam o seu emprego como método diagnóstico.

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Os autores apresentam o resultado de hemoculturas de 20 chagásicos crôninos, em meio LIT. Usaram como inóculo o concentrado de células de 10 ml de sangue, lavado em solução fisiológica após remoção do plasma por centrifugação a 3.000r.p.m. A papa, assim obtida, foi semeada em porções iguais em dois tubos contendo, cada um, 5 ml de LIT. Com uma única hemocultura obtiveram 6 casos positivos (30%). Números variáveis de hemoculturas, 1 a 14, nos 20 pacientes, possibilitaram a positividade de 9 casos (45%). Submetendo 7 pacientes a 4 ou mais hemoculturas (4, 5, 6, 10 e 14), 5 dentre eles mostraram-se positivos (71,4%). Recomendam o método para a rotina por ser prático e de fácil execução.

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Foram realizadas hemoculturas seriadas, semeando-se 0,2 ml de sangue de pacientes com Doença de Chagas na fase crônica, em cada um de 14 tubos de ensaio contendo 6 ml de meio LIT. o exame foi repetido por 3 dias consecutivos, obtendo-se um total de 42 tubos semeados, correspondentes a uma série. A colheita do material foi repetida 30 e 60 dias após. As hemoculturas foram mantidas a 28°C e examinadas com 30, 45 e 60 dias. Dos 1337 tubos semeados 54 apresentaram-se positivos, observando-se que a maior freqüência de tubos positivos ocorreu após 45 dias de incubação, o que permitiu o diagnóstico parasitológico de 13 entre 15 pacientes examinados (86,6%). A hemocultura seriada em. meio LIT deve ser considerada como uma técnica a ser utilizada na triagem de pacientes para ensaios clínicos ou outros tipos de pesquisas que indiquem a necessidade de prévio diagnóstico parasitológico. Por ser um método trabalhoso e demorado não é possível recomendar o seu emprego em diagnóstico de rotina.

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RESUMO - Este estudo insere-se na temática dos sistemas de notificação de eventos adversos. Pretende-se compreender a necessidade e importância de implementação de um sistema de notificação de Eventos Adversos num hospital E.P.E. (entidade pública empresarial) de Lisboa. Apresenta como objectivo geral: •Identificar as principais características que um Sistema de Notificação de Eventos Adversos, Erros e Incidentes deve ter e com base nisso propor um formulário de notificação que assente numa lógica de aprendizagem e não numa perspectiva de culpabilização. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, quantitativo, transversal. Foi utilizado como instrumento de recolha de dados o inquérito por questionário. A amostra é constituída por 82 enfermeiros de um hospital de Lisboa, em que não está implementado sistema de notificação de eventos adversos. Após análise dos dados concluiu-se que: Quando ocorrem acontecimentos indesejáveis, os profissionais de enfermagem poucas vezes notificam; Os profissionais notificam com maior frequência quando o evento é grave e trágico; Os inquiridos apontam como principais factores para a ocorrência de eventos adversos/erros/incidentes no seu local de trabalho “falhas de comunicação” e “deficiente rácio enfermeiro/doente”; A maior parte dos inquiridos concorda com a implementação de um sistema de notificação de eventos adversos, erros e incidentes no hospital onde trabalham. O sistema deve ser de carácter obrigatório assegurando o anonimato. Espera-se que o presente trabalho seja um contributo importante, que entronque e potencie a política/estratégia definida pelo hospital para a área da segurança do doente.

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Sete macacos (Cebus apella sp) foram inoculados por via subcutânea peto Trypanosoma cruzi com um número de formas tripomastigotas que variou de 25 x 103 a 5 x 1O6. Um outro primata, também da mesma espécie, foi inoculado por via palpebral com fezes de Triatoma infestans contendo formas de T. cruzi provenientes da mesma cepa "Y". A presença do T. cruzi foi assinalada na maioria dos animais, pela primeira vez, no 8º dia após a infecção. Os picos máximos da parasitemia foram observados entre o 9º e o 12º dia da infecção. O número de tripanosomas caiu acentuadamente do 19º ao 25º dia. Todos os animais infectados sobreviveram. Estudos estão sendo conduzidos com o intuito de se observar o comportamento destes animais na fase crônica da doença.

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A porfíria cutânea tarda (PCT) é uma doença do metabolismo das porfirinas caracterizada por fotossensibilidade intensa, associada a lesões bolhosas cobertas por crosta de difícil cicatrização, cicatrizes atróficas e hipertricose em áreas fotoexpostas assim como alterações da função hepática. A hemocromatose hereditária (HH) é a doença genética autossómica recessiva mais frequente na população. Apresentamos o caso de um doente saudável de 38 anos, referenciado por vesículas na face, superfícies extensoras dos braços e dorso das mãos, associadas com hipertricose na região zigomática e quistos de mília no dorso das mãos. Análises laboratoriais mostraram um aumento dos níveis séricos e urinários das porfirinas, do ferro sérico e ferritina elevada. Um diagnóstico de porfíria cutânea tarda foi inferido com base na apresentação clínica, exame histopatológico e resultados laboratoriais. O estudo genético para as mutações do gene da hemocromatose hereditária revelou um doente heterozigoto composto para as mutações mais comuns: C282Y, H63D. A porfíria cutânea tarda pode ser um importante marcador cutâneo para pacientes com mutações do gene HH. A hemocromatose hereditária, se não tratada pode levar à cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. Os sinais cutâneos podem ter um papel fundamental no diagnóstico precoce, evitando complicações futuras e possibilitando o aconselhamento genético e teste genético aos filhos dos doentes afectados.