996 resultados para Caso-Controle
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Purpose: To evaluate the retinal nerve fiber layer measurements with time-domain (TD) and spectral-domain (SD) optical coherence tomography (OCT), and to test the diagnostic ability of both technologies in glaucomatous patients with asymmetric visual hemifield loss. Methods: 36 patients with primary open-angle glaucoma with visual field loss in one hemifield (affected) and absent loss in the other (non-affected), and 36 age-matched healthy controls had the study eye imaged with Stratus-OCT (Carl Zeiss Meditec Inc., Dublin, California, USA) and 3 D OCT-1000 (Topcon, Tokyo, Japan). Peripapillary retinal nerve fiber layer measurements and normative classification were recorded. Total deviation values were averaged in each hemifield (hemifield mean deviation) for each subject. Visual field and retinal nerve fiber layer "asymmetry indexes" were calculated as the ratio between affected versus non-affected hemifields and corresponding hemiretinas. Results: Retinal nerve fiber layer measurements in non-affected hemifields (mean [SD] 87.0 [17.1] mu m and 84.3 [20.2] mu m, for TD and SD-OCT, respectively) were thinner than in controls (119.0 [12.2] mu m and 117.0 [17.7] mu m, P<0.001). The optical coherence tomography normative database classified 42% and 67% of hemiretinas corresponding to non-affected hemifields as abnormal in TD and SD-OCT, respectively (P=0.01). Retinal nerve fiber layer measurements were consistently thicker with TD compared to SD-OCT. Retinal nerve fiber layer thickness asymmetry index was similar in TD (0.76 [0.17]) and SD-OCT (0.79 [0.12]) and significantly greater than the visual field asymmetry index (0.36 [0.20], P<0.001). Conclusions: Normal hemifields of glaucoma patients had thinner retinal nerve fiber layer than healthy eyes, as measured by TD and SD-OCT. Retinal nerve fiber layer measurements were thicker with TD than SD-OCT. SD-OCT detected abnormal retinal nerve fiber layer thickness more often than TD-OCT.
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Objective: To evaluate serum concentrations of CA-125 and soluble CD-23 and to correlate them with clinical symptoms, localization and stage of pelvic endometriosis and histological classification of the disease. Methods: Blood samples were collected from 44 women with endometriosis and 58 without endometriosis, during the first three days (1st sample) and during the 7th, 8th and 9th day (2nd sample) of the menstrual cycle. Measurements of CA-125 and soluble CD-23 were performed by ELISA. Mann-Whitney U test was used for age, pain evaluations (visual analog scale) and biomarkers concentrations. Results: Serum levels Of CA-125 were higher in endometriosis patients when compared to the control group during both periods of the menstrual cycle evaluated in the study. This marker was also elevated in women with chronic pelvic pain, deep dyspareunia (2nd sample), dysmenorrhea (both samples) and painful defecation during the menstrual flow (2nd sample). CA-125 concentration was higher in advanced stages of the disease in both samples and also in women with ovarian endometrioma. Concerning CD-23, no statistically significant differences were observed between groups. Conclusion: The concentrations of CA-125 were higher in patients with endometriosis than in patients without the disease. No significantly differences were observed for soluble CD-23 levels between groups.
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Foodborne diseases represent operational risks in industrial restaurants. We described an outbreak of nine clustered cases of acute illness resembling acute toxoplasmosis in an industrial plant with 2300 employees. These patients and another 36 similar asymptomatic employees were diagnosed with anti-T. gondii IgG titer and avidity by ELISA. We excluded 14 patients based on high IgG avidity and chronic toxoplasmosis: 13 from controls and one from acute disease other than T. gondii infection. We also identified another three asymptomatic employees with T.gondii acute infection and also anti-T. gondii IgM positive as remaining acute cases. Case control study was conducted by interview in 11 acute infections and 20 negative controls. The ingestion of green vegetables, but not meat or water, was observed to be associated with the incidence of acute disease. These data reinforce the importance of sanitation control in industrial restaurants and also demonstrate the need for improvement in quality control regarding vegetables at risk for T. gondii oocyst contamination. We emphasized the accurate diagnosis of indexed cases and the detection of asymptomatic infections to determine the extent of the toxoplasmosis outbreak.
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Foodborne diseases represent operational risks in industrial restaurants. We described an outbreak of nine clustered cases of acute illness resembling acute toxoplasmosis in an industrial plant with 2300 employees. These patients and another 36 similar asymptomatic employees were diagnosed with anti-T. gondii IgG titer and avidity by ELISA. We excluded 14 patients based on high IgG avidity and chronic toxoplasmosis: 13 from controls and one from acute disease other than T. gondii infection. We also identified another three asymptomatic employees with T.gondii acute infection and also anti-T. gondii IgM positive as remaining acute cases. Case control study was conducted by interview in 11 acute infections and 20 negative controls. The ingestion of green vegetables, but not meat or water, was observed to be associated with the incidence of acute disease. These data reinforce the importance of sanitation control in industrial restaurants and also demonstrate the need for improvement in quality control regarding vegetables at risk for T. gondii oocyst contamination. We emphasized the accurate diagnosis of indexed cases and the detection of asymptomatic infections to determine the extent of the toxoplasmosis outbreak.
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OBJETIVOS: Comparar os parâmetros metabólicos, a composição corporal e a força muscular de mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) em relação a mulheres com ciclos menstruais ovulatórios. MÉTODOS: Estudo caso-controle com 27 mulheres com SOP e 28 mulheres controles com ciclos ovulatórios, com idade entre 18 e 37 anos, índice de massa corpórea entre 18 e 39,9 kg/m², que não praticassem atividade física regular. Níveis séricos de testosterona, androstenediona, prolactina, globulina carreadora dos hormônios sexuais (SHBG), insulina e glicemia foram avaliados. Índice de andrógeno livre (FAI) e resistência insulina (por HOMA) foram calculados. As voluntárias submetidas avaliação de composição corporal por dobras cutâneas e absorciometria de raio X de dupla energia (DEXA) e testes de força muscular máxima de 1-RM em três exercícios após procedimento de familiarização e de força isométrica de preensão manual. RESULTADOS: Os níveis de testosterona foram mais elevados no grupo SOP em relação ao CO (68,0±20,2 versus 58,2±12,8 ng/dL; p=0,02), assim como o FAI (282,5±223,8 versus 127,0±77,2; p=0,01), a insulina (8,4±7,0 versus 4,0±2,7 uIU/mL; p=0,01), e o HOMA (2,3±2,3 versus1,0±0,8; p=0,01). O SBHG foi inferior no grupo SOP comparado ao controle (52,5±43,3 versus 65,1±27,4 nmol/L; p=0,04). Não foram observadas diferenças significativas na composição corporal com os métodos propostos entre os grupos. O grupo SOP apresentou maior força muscular no teste de 1-RM nos exercícios supino reto (31,2±4,75 versus 27,8±3,6 kg; p=0,04) e cadeira extensora (27,9±6,2 versus 23,4±4,2 kg; p=0,01), assim como nos testes de força isométrica de preensão manual (5079,6±1035,7 versus 4477,3±69,6 kgf/m²; p=0,04). Ser portadora de SOP foi um preditor independente de aumento de força muscular nos exercícios supino reto (estimativa (E)=2,7) (p=0,04) e cadeira extensora (E=3,5) (p=0,04). Assim como o IMC no exercício de força isométrica de preensão manual do membro dominante (E=72,2) (p<0,01), supino reto (E=0,2) (p=0,02) e rosca direta (E=0,3) (p<0,01). Nenhuma associação foi encontrada entre HOMA-IR e força muscular. CONCLUSÕES: Mulheres com SOP apresentam maior força muscular, sem diferença na composição corporal. A RI não esteve associada ao desempenho da força muscular. Possivelmente, a força muscular pode estar relacionada aos níveis elevados de androgênios nessas mulheres.
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OBJETIVO: Investigar a associação entre índice glicêmico (IG) e/ou carga glicêmica (CG) da dieta e síndrome metabólica (SM). MÉTODOS: Trata-se de estudo documental e do tipo caso-controle, com uma amostra de 229 idosos. Calcularam-se o IG e a CG, classificando-os em adequado (baixo) e inadequado (moderado e alto). Calculou-se ainda a prevalência de consumo dos alimentos, consumidos por pelo menos metade dos avaliados. A análise estatística dos dados foi efetuada por meio do teste c² e teste t de Student. Adotou-se p < 0,05 como nível de significância. RESULTADOS: Dos indivíduos estudados (n = 229), 74,2% pertenciam ao sexo feminino. A média de idade do grupo foi de 70,1 (6,4) anos. A média diária de IG do grupo caso foi de 62,3 (6,5), e do grupo controle de 62,1 (6,1), com p = 0,864. As médias diárias de CG não foram estatisticamente diferentes (p = 0,212), sendo a do grupo caso de 99,8 (33,8) e do grupo controle de 108,9 (45,7). Os alimentos consumidos tanto pelos casos como pelos controles, com maior contribuição ao IG, foram: pão, arroz, banana e açúcar refinado. CONCLUSÃO: No grupo avaliado, não houve associação entre índice glicêmico e carga glicêmica dietéticos e síndrome metabólica. O padrão identificado, no entanto, coloca portadores e não portadores em situação de risco à saúde, merecendo ações educativas.
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A ansiedade é uma experiência normal em qualquer idade, mas merece uma atenção especial no indivíduo idoso. O idoso tem vivido uma vida social mais intensa como freqüentar cursos, festas ou mesmo lidar com novas tecnologias.Sintomas de ansiedade social podem surgir ou se acentuar nestas situações, prejudicando a integração do indivíduo à sociedade e à família. .A depressão é uma grande preocupação para o idoso. A importância do diagnóstico da doença depressão para diferenciar sintomas depressivos de sentimento de tristeza ou síndrome depressiva .Trata-se de um estudo, do tipo caso-controle investigando ansiedade em situações de convívio social em 61indivíduos com 60 anos de idade ou mais e um grupo de 60 jovens até 35 anos.Responderam um questionário, escalas de ansiedade,fobia social ,esquiva e desconforto, medo de avaliação negativa e depressão.De acordo com os resultados obtidos a ansiedade pode estar relacionada a fatores biológicos, psicológicos e sociais que diagnosticados precocemente podem ser tratados por medicamentos , psicoterapia ou uso da estratégia adequada melhorar a adaptação do idoso.A realidade é que o perfil do idoso mudou e a qualidade de vida também,o que gerou necessidades diferentes,novos desafios. É um assunto que requer maiores estudos com o intuito de apontar estratégias que auxiliem na prevenção ou que aponte fatores que melhorem a adaptação do idoso.(AU)
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A ansiedade é uma experiência normal em qualquer idade, mas merece uma atenção especial no indivíduo idoso. O idoso tem vivido uma vida social mais intensa como freqüentar cursos, festas ou mesmo lidar com novas tecnologias.Sintomas de ansiedade social podem surgir ou se acentuar nestas situações, prejudicando a integração do indivíduo à sociedade e à família. .A depressão é uma grande preocupação para o idoso. A importância do diagnóstico da doença depressão para diferenciar sintomas depressivos de sentimento de tristeza ou síndrome depressiva .Trata-se de um estudo, do tipo caso-controle investigando ansiedade em situações de convívio social em 61indivíduos com 60 anos de idade ou mais e um grupo de 60 jovens até 35 anos.Responderam um questionário, escalas de ansiedade,fobia social ,esquiva e desconforto, medo de avaliação negativa e depressão.De acordo com os resultados obtidos a ansiedade pode estar relacionada a fatores biológicos, psicológicos e sociais que diagnosticados precocemente podem ser tratados por medicamentos , psicoterapia ou uso da estratégia adequada melhorar a adaptação do idoso.A realidade é que o perfil do idoso mudou e a qualidade de vida também,o que gerou necessidades diferentes,novos desafios. É um assunto que requer maiores estudos com o intuito de apontar estratégias que auxiliem na prevenção ou que aponte fatores que melhorem a adaptação do idoso.(AU)
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A fadiga é um sintoma inespecífico, encontrado com freqüência na população. Ela é definida como sensação de cansaço físico profundo, perda de energia ou mesmo sensação de exaustão, e é importante a sua diferenciação com depressão ou fraqueza. Os transtornos depressivos e ansiosos constituem os transtornos psiquiátricos mais freqüentes no idoso, e quase sempre dão lugar a conseqüências graves neste grupo etário. Este estudo visa avaliar a influência da ansiedade e depressão sobre o desencadeamento de fadiga e evolução de problemas de saúde e de comportamentos peculiares ao processo de envelhecimento. Trata-se de um estudo, do tipo caso-controle investigando ansiedade, depressão e fadiga. Foram avaliados 61 indivíduos com 60 anos de idade ou mais. Um grupo controle constituído por 60 indivíduos jovens (idade até 35 anos), foram selecionados entre estudantes do Centro Universitário de Santo André que responderam um Questionário de Características Gerais, um Inventário de Ansiedade traço-estado, um Inventário de Depressão de Beck e uma Escala de Severidade de Fadiga. O grupo de idosos apresentou um escore significativamente maior em relação ao grupo controle na escala de severidade de fadiga. O grupo de idosos apresentou escore médio de 36,87 ± 14,61 enquanto o grupo controle apresentou escore médio de 31,47 ± 12,74 (t = 2,167; df = 119; p = 0,032). No entanto, o grupo de idosos apresentou escores significativamente maiores na escala de Beck (10,54 ± 8,63) em relação aos controles (6,83 ± 7,95); t = 2,455; df = 119; p = 0,016). Analisando-se apenas o grupo de indivíduos idosos, observou-se uma correlação significativa entre os escore da escala de severidade de fadiga e a escala de depressão de Beck (correlação de Pearson = 0,332; p = 0,009). Ainda trabalhando apenas com o grupo de indivíduos idosos, observou-se um escore significativamente maior da escala de severidade de fadiga naqueles indivíduos que praticavam atividade física regular, sendo, escore médio de 31,55 ± 13,36; (t = 2,203; df = 58; p = 0,032). A partir da análise dos resultados deste estudo pôde-se concluir que o grupo de indivíduos idosos apresentam estatisticamente significante escore maior, quando comparado com o grupo controle, apresentando mais sintomas de fadiga e depressão. Estes sintomas de fadiga ocorreram em conjunto com sintomas depressivos sugerindo uma possível correlação entre estes. Quando se observou apenas os idosos, esta correlação foi confirmada. Analisado-se ainda somente o grupo de indivíduos idosos observa-se que o grupo de idosos que praticam atividade física regularmente apresentam menos sintomas fadiga que o grupo que não pratica atividade física.(AU)
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A fadiga é um sintoma inespecífico, encontrado com freqüência na população. Ela é definida como sensação de cansaço físico profundo, perda de energia ou mesmo sensação de exaustão, e é importante a sua diferenciação com depressão ou fraqueza. Os transtornos depressivos e ansiosos constituem os transtornos psiquiátricos mais freqüentes no idoso, e quase sempre dão lugar a conseqüências graves neste grupo etário. Este estudo visa avaliar a influência da ansiedade e depressão sobre o desencadeamento de fadiga e evolução de problemas de saúde e de comportamentos peculiares ao processo de envelhecimento. Trata-se de um estudo, do tipo caso-controle investigando ansiedade, depressão e fadiga. Foram avaliados 61 indivíduos com 60 anos de idade ou mais. Um grupo controle constituído por 60 indivíduos jovens (idade até 35 anos), foram selecionados entre estudantes do Centro Universitário de Santo André que responderam um Questionário de Características Gerais, um Inventário de Ansiedade traço-estado, um Inventário de Depressão de Beck e uma Escala de Severidade de Fadiga. O grupo de idosos apresentou um escore significativamente maior em relação ao grupo controle na escala de severidade de fadiga. O grupo de idosos apresentou escore médio de 36,87 ± 14,61 enquanto o grupo controle apresentou escore médio de 31,47 ± 12,74 (t = 2,167; df = 119; p = 0,032). No entanto, o grupo de idosos apresentou escores significativamente maiores na escala de Beck (10,54 ± 8,63) em relação aos controles (6,83 ± 7,95); t = 2,455; df = 119; p = 0,016). Analisando-se apenas o grupo de indivíduos idosos, observou-se uma correlação significativa entre os escore da escala de severidade de fadiga e a escala de depressão de Beck (correlação de Pearson = 0,332; p = 0,009). Ainda trabalhando apenas com o grupo de indivíduos idosos, observou-se um escore significativamente maior da escala de severidade de fadiga naqueles indivíduos que praticavam atividade física regular, sendo, escore médio de 31,55 ± 13,36; (t = 2,203; df = 58; p = 0,032). A partir da análise dos resultados deste estudo pôde-se concluir que o grupo de indivíduos idosos apresentam estatisticamente significante escore maior, quando comparado com o grupo controle, apresentando mais sintomas de fadiga e depressão. Estes sintomas de fadiga ocorreram em conjunto com sintomas depressivos sugerindo uma possível correlação entre estes. Quando se observou apenas os idosos, esta correlação foi confirmada. Analisado-se ainda somente o grupo de indivíduos idosos observa-se que o grupo de idosos que praticam atividade física regularmente apresentam menos sintomas fadiga que o grupo que não pratica atividade física.(AU)
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O diabetes mellitus (DM) está associado com alguns tipos de câncer. No entanto, estudos realizados sobre a associação entre DM e câncer de cabeça e pescoço (CCP) apresentaram resultados controversos. Na avaliação da associação entre DM e câncer, destaque deve ser dado à metformina, medicamento utilizado no DM tipo 2, que se mostra inversamente associado a alguns tumores. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre DM e CCP, bem como o impacto do uso de metformina no risco de CCP. Este estudo caso-controle incluiu 1021 casos de CCP com confirmação histológica de carcinoma espino celular selecionados em cinco hospitais de grande porte no estado de São Paulo entre 2011 e 2014. Os 1063 controles foram recrutados nos mesmos hospitais, pareados por frequência com os casos por sexo e idade (em grupos de 5 anos). Para avaliar o risco de CCP associado ao DM, odds ratios (OR) e intervalos com 95 por cento de confiança (IC 95 por cento ) foram estimados por meio de regressão logística não condicional. Os participantes diabéticos tiveram associação inversa com o CCP (OR = 0,68; IC 95 por cento : 0,49-0,95), e a proteção foi maior entre diabéticos usuários metformina (OR = 0,54; IC 95 por cento : 0,29-0,99). Diabéticos usuários de metformina que eram fumantes (OR = 0,13; IC 95 por cento : 0,04-0,44), ou consumidores de álcool acima de 40 g/ dia (OR = 0,31; IC 95 por cento : 0,11-0,88) apresentaram proteção ainda maior com relação ao CCP, comparado aos não diabéticos. Em conclusão, os indivíduos diabéticos apresentaram risco inverso de CCP e o uso de metformina pode explicar, ao menos parcialmente, esta associação.
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A ansiedade é uma experiência normal em qualquer idade, mas merece uma atenção especial no indivíduo idoso. O idoso tem vivido uma vida social mais intensa como freqüentar cursos, festas ou mesmo lidar com novas tecnologias.Sintomas de ansiedade social podem surgir ou se acentuar nestas situações, prejudicando a integração do indivíduo à sociedade e à família. .A depressão é uma grande preocupação para o idoso. A importância do diagnóstico da doença depressão para diferenciar sintomas depressivos de sentimento de tristeza ou síndrome depressiva .Trata-se de um estudo, do tipo caso-controle investigando ansiedade em situações de convívio social em 61indivíduos com 60 anos de idade ou mais e um grupo de 60 jovens até 35 anos.Responderam um questionário, escalas de ansiedade,fobia social ,esquiva e desconforto, medo de avaliação negativa e depressão.De acordo com os resultados obtidos a ansiedade pode estar relacionada a fatores biológicos, psicológicos e sociais que diagnosticados precocemente podem ser tratados por medicamentos , psicoterapia ou uso da estratégia adequada melhorar a adaptação do idoso.A realidade é que o perfil do idoso mudou e a qualidade de vida também,o que gerou necessidades diferentes,novos desafios. É um assunto que requer maiores estudos com o intuito de apontar estratégias que auxiliem na prevenção ou que aponte fatores que melhorem a adaptação do idoso.(AU)
Resumo:
A fadiga é um sintoma inespecífico, encontrado com freqüência na população. Ela é definida como sensação de cansaço físico profundo, perda de energia ou mesmo sensação de exaustão, e é importante a sua diferenciação com depressão ou fraqueza. Os transtornos depressivos e ansiosos constituem os transtornos psiquiátricos mais freqüentes no idoso, e quase sempre dão lugar a conseqüências graves neste grupo etário. Este estudo visa avaliar a influência da ansiedade e depressão sobre o desencadeamento de fadiga e evolução de problemas de saúde e de comportamentos peculiares ao processo de envelhecimento. Trata-se de um estudo, do tipo caso-controle investigando ansiedade, depressão e fadiga. Foram avaliados 61 indivíduos com 60 anos de idade ou mais. Um grupo controle constituído por 60 indivíduos jovens (idade até 35 anos), foram selecionados entre estudantes do Centro Universitário de Santo André que responderam um Questionário de Características Gerais, um Inventário de Ansiedade traço-estado, um Inventário de Depressão de Beck e uma Escala de Severidade de Fadiga. O grupo de idosos apresentou um escore significativamente maior em relação ao grupo controle na escala de severidade de fadiga. O grupo de idosos apresentou escore médio de 36,87 ± 14,61 enquanto o grupo controle apresentou escore médio de 31,47 ± 12,74 (t = 2,167; df = 119; p = 0,032). No entanto, o grupo de idosos apresentou escores significativamente maiores na escala de Beck (10,54 ± 8,63) em relação aos controles (6,83 ± 7,95); t = 2,455; df = 119; p = 0,016). Analisando-se apenas o grupo de indivíduos idosos, observou-se uma correlação significativa entre os escore da escala de severidade de fadiga e a escala de depressão de Beck (correlação de Pearson = 0,332; p = 0,009). Ainda trabalhando apenas com o grupo de indivíduos idosos, observou-se um escore significativamente maior da escala de severidade de fadiga naqueles indivíduos que praticavam atividade física regular, sendo, escore médio de 31,55 ± 13,36; (t = 2,203; df = 58; p = 0,032). A partir da análise dos resultados deste estudo pôde-se concluir que o grupo de indivíduos idosos apresentam estatisticamente significante escore maior, quando comparado com o grupo controle, apresentando mais sintomas de fadiga e depressão. Estes sintomas de fadiga ocorreram em conjunto com sintomas depressivos sugerindo uma possível correlação entre estes. Quando se observou apenas os idosos, esta correlação foi confirmada. Analisado-se ainda somente o grupo de indivíduos idosos observa-se que o grupo de idosos que praticam atividade física regularmente apresentam menos sintomas fadiga que o grupo que não pratica atividade física.(AU)
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The development of complex diseases such as preeclampsia are determined by both environmental and genetic factors, but there is also interaction among these factors. Preeclampsia is a pregnancy-specific disorder characterized by de-novo hypertension and proteinuria after 20th week of gestation. There is a broad spectrum of clinical presentations related to hypertensive disorders of pregnancy (HDP) that can range from mild preeclampsia to eclampsia (seizures) or HELLP syndrome (Hemolysis, Elevation of Liver enzymes, Low Platelets). Those clinical outcomes might be linked to different pathological mechanisms. Our work aims to identify factors (i.e. genes and environmental) associated with the HDP’s clinical spectrum. Using a case-control approach, we selected a total of 1498 pregnant women for epidemiological and genetic studies, encompassing 755 normotensive (control); 518 preeclampsia; 84 eclampsia; and 141 HELLP. Women were genotyped for 18 SNPs across 5 candidate genes (FLT1, ACVR2A, ERAP1, ERAP2 and LNPEP). For the environmental factors, we found maternal age, parity status and pre-gestational body mass index as important risk factors associated with disease. Genes were associated in a phenotype-specific manner: ACVR2A with early preeclampsia (rs1424954, p=0.002); FLT1 with HELLP syndrome (rs9513095, p=0.003); and ERAP1 with eclampsia (rs30187, p=0.03). Our results suggest that different genetic mechanisms along with specific environmental factors might determine the clinical spectrum of HDP. In addition, phenotype refinement seems to be an essential step in the search for complex disease genes
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Kidney transplantation is the best treatment for patients who have lost kidney function. Renal transplant patients require accurate immunosuppressive drugs to prevent rejection. In this process T helper cells of the immune system perform key role in the immune response to the graft, and recently the Th17 cells has been investigated by production of IL-17 potent proinflammatory cytokine whose role in the rejection has also been described. Increased of Th17 cell expression has an important association with the development of rejection in renal microenvironment, however the likely mechanism is not well understood. This study aimed to evaluate the Th17 response from the influence of the chemotactic axis CCR6/CCL20 and genetic variants in IL-17 and IL-17RA. We conducted a case-control study involving 148 patients transplanted at the University Hospital Onofre Lopes/UFRN in which assessed by immunohistochemistry protein expression of IL-17 and chemokines CCR6/CCL20 and by PCR-RFLP genetic variants in IL17A and IL17RA. Our results showed no influence of genetic polymorphisms on the outcome of the graft or the protein expression of IL-17. In renal graft microenvironment found several sources producing IL-17: tubular epithelial cells, glomerular cells, neutrophils and cell interstitial infiltration, in turn the expression of chemotactic axis CCR6/CCL20 was restricted to the tubular epithelium cells. There was a slight positive linear correlation between the presence of IL-17 and expression of chemotactic axis CCR6/CCL20 in the microenvironment of renal graft. Therefore, we believe that, combined with our results, further studies with increased "n" sample and greater control over the variables involved in obtaining the renal specimen, can determine more clearly the influence of chemotactic axis CCR6 / CCL20 and polymorphisms in cytokines related to Th17 profile on the control of this cell subtype response in rejection processes to renal allograft.