300 resultados para círculos
Resumo:
A figura de Maria está em processo de emancipação, de uma Maria divinizada e pura, para uma Maria concreta, humana e mulher. Sua emancipação vem em decorrência das conquistas e vitórias que as mulheres de hoje têm buscado e alcançado. Claro que essas mudanças vêm ocorrendo restritamente em uma determinada linha teológica, que a partir de uma hermenêutica libertadora e a partir do feminino como ele se mostra pra nós hoje, pensa Maria como figura (mulher) concreta. Mas, como símbolo religioso, ela será sempre Virgem, Mãe e Esposa, e as novas interpretações serão sempre um esforço de superar o modelo de mulher ideal projetado no simbolismo de Maria, vista com os óculos do patriarcalismo. Parale la a essa nova interpretação do simbolismo religioso mariano, encontra-se a estrutura do feminino como nova chave hermenêutica para se pensar Deus, perspectiva que revela a transcendência divina e sua humanidade presente também na figura da mulher. Deus-Mãe é um termo bastante utilizado nos círculos populares, a partir da leitura bíblica de textos veterotestamentário e também está restrito às academias, acepção que dificilmente se pronunciará no âmbito religioso evangélico e na sociedade, pois a cultura ainda está impregnada de patriarcalismo, onde a supremacia masculina inibe de se pensar o feminino como estrutura que transcende sua natureza humana.
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A cidade se desenvolve a partir de um núcleo denominado centro, na direção de círculos periféricos. As populações instaladas nestas zonas de fronteiras vivenciam e estabelecem relações próprias com o espaço que ocupam e com o núcleo denominado centro. Em São Paulo, é plausível que se reconheça não há uma uniformidade na população urbana, mas populações urbanas, marcadas por características plurais e significativos contrastes entre si, inclusive nas manifestações de fenômenos religiosos.A zona leste da cidade de São Paulo é objeto da análise desta pesquisa apresentada em quatro capítulos, observada em seus diferentes aspectos, identificando-se inclusive, que há na própria região geográfica marcada como ZL, duas disposições, a saber: ZL 1 e ZL 2, que por si só evidenciam o contraste na zona de fronteira. O olhar específico para este espaço é delimitado pelo tempo, entre 1990-2000 e pela referência da pesquisa que se propõe identificar e analisar as Práticas Pastorais das Igrejas Batistas residentes nesta Zona. Na análise das Práticas Pastorais no viés da evangelização e expansão missionária, elabora-se a pesquisa especificamente sobre três comunidades, a saber: Primeira Igreja Batista da Penha, Igreja Batista em Vila Salete e Primeira Igreja Evangélica Batista em Guaianases.Parte-se não de um referencial externo à comunidade como instrumental de análise, mas suas respectivas propostas de Práticas Pastorais registradas em seus documentos oficiais como atas, anuários e informativos dominicais, os quais serviram como fonte documental. As fronteiras urbanas são, por natureza, inovadoras e caóticas, sendo exatamente por isso o espaço mais adequado para igrejas criarem e desenvolverem Práticas Pastorais próprias e conseqüentes, sem delimitadores à inovação de toda a ordem, configurando-se como Igreja sem Fronteiras. Em caso contrário à motivação inovadora, rompendo-se o diálogo e a vivência com o meio urbano fronteiriço, excluindo-se o ambiente de contraste que se oferece à igreja, dá-se a gênese ao vazio, à desesperança, a Fronteiras sem Igreja.(AU)
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Cultura Audiovisual e Formação de Educadores: Possibilidades e Limites em Práticas Educomunicativas buscou investigar as possibilidades e limites da utilização de práticas educomunicativas para a transposição de barreiras e a aproximação entre educadores e educandos, a partir da formação de educadores para a produção de cultura audiovisual no ambiente escolar. Para tanto, foram norteadores teóricos da pesquisa: Paulo Freire e Henry Giroux, para os conceitos de educação e formação de educadores; Fernando Hernandez e Marshall McLuhan no tocante à cultura audiovisual e aos meios de comunicação; Mario Kaplún e Ismar de Oliveira Soares para o conceito de educomunicação. Trata-se de uma pesquisa-ação qualitativa, baseada em experiências formativas para educadores voltadas para a produção de cultura audiovisual por meio de práticas educomunicativas, nos formatos de vídeo, rádio e histórias em quadrinhos. Os dados da pesquisa foram coletados através da realização de círculos de cultura, conforme a proposta de Paulo Freire, registrados em áudio, onde os sujeitos da pesquisa discutiram as impressões sobre estas experiências. As possibilidades e limites investigados foram observados sob os eixos subjetivo, coletivo e estrutural a fim de analisar as principais dimensões do trabalho educativo. Os resultados obtidos permitiram observar que só o aspecto da formação de educadores não contempla a transformação das relações no contexto escolar, mas que a fundamentação de projetos político-pedagógicos institucionais alinhados com a proposta educomunicativa pode ser viabilizadora destas transformações num escopo mais amplo e efetivo.
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Esta pesquisa teve por objetivo apresentar na forma de relato de experiência, a mediação de conflitos por meio das práticas restaurativas no contexto escolar. Dessa forma pretendeu-se compartilhar um processo ocorrido em uma escola pública de um munícipio do Estado de São Paulo, que utilizou as práticas restaurativas na mediação de conflitos com alunos do 1º ano do ciclo I. Trata-se de uma pesquisa que utilizou o relato de experiência, como forma de construir conhecimentos que pudessem ser socializados e que implicaram em uma modificação da prática. A análise foi feito por meio de através de registros reflexivos, análise documental e observações. No processo de mediação de conflitos, foram utilizadas as práticas restaurativas, sendo o instrumento os círculos restaurativos que visam à resolução do conflito e a prevenção da violência através do diálogo, da reflexão e de um acordo entre as partes. Esta pesquisa mostrou que os círculos propiciaram a reflexão das crianças sobre suas ações, o diálogo entre todos os segmentos envolvidos, o fortalecimento de valores morais, o estímulo à utilização da mediação para a resolução de situações de conflito de forma assertiva e a construção de um ambiente cooperativo que atuou na direção da prevenção de ações violentas. Os princípios da Justiça Restaurativa favoreceram o desenvolvimento da autonomia moral, a cooperação no ambiente escolar e a restauração das relações.
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A escola é uma instituição inserida na sociedade e, portanto reflete seus sintomas, dentre eles a violência, que de maneira geral vem sendo institucionalizada, sendo percebida como algo natural e imutável, e a maneira com a qual ela vem sendo tratada pela escola apenas a perpetua. Comumente a resolução dos conflitos perpassa por uma noção de justiça vinculada à punição e a obediência, havendo sempre uma relação proporcional ou não, entre o ato e sua sanção, sendo o enfoque no crime, ou seja, a justiça retributiva. A proposta de justiça restaurativa, diferentemente, visa exatamente o oposto, pois se fixa não no castigo e na vingança, mas na restauração das relações e na valorização de todos os envolvidos, por meio dos círculos restaurativos. Estes inserem o facilitador e os participantes. Inicialmente é feita uma apresentação do funcionamento do círculo. Afinal esse modo de organização é envolto de uma aura sagrada, em que todos se preparam para a restituição, pois se deve estar disposto a reconciliar-se. Nos círculos pode-se ouvir e falar por meio do bastão da fala que circula, quem está em seu poder conta sua versão da história sem estigmas de vítimas ou ofensores, ao recontar e ao ouvir o posicionamento do outro, há o estabelecimento de novos vínculos. A partir desta formação os sujeitos podem buscar soluções consensuais a fim de restabelecer as relações, sanar as necessidades individuais e eliminar as disputas conflituosas. A ênfase na responsabilização dos sujeitos em uma sociedade que delega responsabilidades promoveu na pesquisa a necessidade da discussão dos conceitos de culpa e vergonha como agentes reparadores. Tem-se por objetivo relatar experiências analisando o uso de processos restaurativos na promoção da resolução dos conflitos escolares. O estudo consta de uma amostra de quatro casos envolvendo adolescentes em conflitos escolares, que foram analisados qualitativamente, considerando as subjetividades envolvidas nos relatos. Assim, este trabalho mostra que o uso de práticas restaurativas no trato dos conflitos escolares, é uma possibilidade de intervenção que atua na melhora do ambiente e da convivência escolar, promovendo aprendizagens e troca de saberes, valorizando a tolerância ao diferente e a possibilidade de escuta, compreendendo o conflito de maneira positiva, abdicando condutas punitivas, mas principalmente restaurando relações. ões. Neste trabalho foi possível entender que a violência esta institucionalizada, naturalizada e reproduzida na escola, e que rompe essa cadeia ao compreender as causas da violência escolar, promovendo a substituição da violência pelo diálogo e por outras tantas outras respostas possíveis. Entender o conflito como inerente aos relacionamentos e o abordar como possibilidade de aprendizagem, os manejando sob a ótica da justiça restaurativa, promove uma rede multiplicadora de paz, em que os alunos disseminam às suas famílias e comunidade estes novos olhares. Reparar, restituir, reintegrar, restabelecer, recuperar, reconstituir, restaurar. A beleza dessa ideia, desse novo paradigma do qual essa pesquisa se apropria é a capacidade humana de se refazer, de se reinventar. Compreender a oportunidade de reiniciar, satisfazendo necessidades e compensando perdas, é validar a própria humanidade.
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Dislexia é uma condição neurológica associada a deficiências na aquisição e processamento da linguagem. Variando em graus de gravidade, que se manifesta por dificuldades na linguagem receptiva e expressiva, incluindo processamento fonológico, na leitura, escrita, ortografia, caligrafia, e por vezes em aritmética. Dislexia é uma condição hereditária associada a diversas anormalidades neurológicas em áreas corticais visuais e auditivas. Uma das mais influentes teorias para explicar os sintomas disléxicos é a chamada hipótese magnocelular. Segundo esta hipótese, a dislexia resulta de processamento de informações visuais anormais, devido principalmente a disfunção no sistema magnocelular. Esta dissertação explora esta hipótese comparando quinze indivíduos com dislexia e quinze controles, com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos através de dois testes visuais de atenção. Ambos os experimentos avaliam tempo de reação a estímulos que apareciam em toda tela do computador, enquanto os indivíduos permaneciam instalados, com a cabeça apoiada por um chin rest e com os olhos fixos em um alvo central. O experimento I consistiu de estímulos (pequenos círculos) brancos apresentados em um fundo preto. No experimento II, a mesma metodologia foi utilizada, mas agora com os estímulos (pequenos círculos) verdes sobre um fundo vermelho. Os resultados foram analisados levando em consideração os quadrantes onde os estímulos foram apresentados. Pacientes e controles não diferiram em relação ao tempo de reação a estímulos apresentados no campo visual inferior, em comparação ao quadrante superior de um mesmo indivíduo. Considerando todos os quadrantes, disléxicos tiveram tempo de reação mais lento no experimento I, mas apresentaram tempos de reação semelhantes aos controles no experimento II. Estes resultados são compatíveis com anormalidades no sistema magnocelular. As implicações destes achados para a fisiopatologia da dislexia, bem como para o seu tratamento devem ser mais discutidos.(AU)
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The sugarcane production consists in the principal product activity in the state of Alagoas, holding a structure composed of 25 unities of production that represents the economic base of more than a half of its municipies, what make it be the biggest producer of the sector in North and Northwest, exporting its products for countries in different continents. From this reference, it was searched in the present work, to understand the configuration of the circuit space production of sugar cane in Alagoas, from the use of the territory, trough the analyses of the more significant events related to the sector, and, the established rules by the State, through the government, by organs like Institute of Sugar and Alcohol (IAA), and programs like National Alcohol Program (Proálcool), between others, that had as function to structure and to allocate resources to the sugar cane sector. It was realized that the investments done made possible the renovation of techniques used in the sugar cane complex. In the beginning, with the substitution of the mill for factories and, afterwards, the improvement of the agriculture and factory process themselves, improving the utilization of the byproduct, and the productive integration of instances, specially with the sugar, cane, electricity generation production, intensifying the participation of the state in the internation division of labor, giving it a organization structure divided by big hegemonic agents of this process. SO, the sugar cane geographic configuration existing in alagoano territory was restructured and the circuit even more pass to constitute movement of many scales, subsidized by cooperation circles. However, this configuration showed itself subservient to world commerce, what conditions the adoption of hegemonic practices that are far from the local projects and living practices. The verticality imposed offers a configuration that isn’t peculiar, that only serves to answer to the big hegemonic agent commands, characterizing the continuity of the present capitalism process. It means that the sugar cane factories use corporately the territory as resource to obtain more lucrativity and this way dominate the bigger quantity of consumer commerce
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From the context of the degree‘s creation of Spanish literature and language‘s course, at UFRN, came the motivation to make this research, that presents a literary study of a poet‘s group known as Generación del 27, that came in to light at Spain, on 1920. A lot of aspects of this study are themes of many others disciplines, of this degree (Spanish Literature II, IberianAmerican Literature, Spanish Culture, Translation in Spanish Language). This work will also serve as inspiration to new reflections and proposes of translations, as bridges between the language that goes and the other that comes. It is the Translation as comprehension‘s negotiation between languages, it is the decir casi lo mismo, here in poem‘s form (ECO, 2007), in the attempt to conclude new learning, that will be shared with undergraduate and graduate students, being at teaching area, extension or new researches. To contextualize this generation‘s studies, were elected the anthologies organized by Gerardo Diego, called Poesía Española (Antologías), published on 2007, by Ediciones Cátedras, and the Antología Comentada de La Generación del 27, wrote by Víctor García de La Concha, published on 2006, by Editorial Espasa Calpe. The research took Generacion Del 27 as their object of research and - from many others critical reading about the poetry made by those young poets, their creative vocation of aesthetics and vanguard – wanted to understand the context of literary‘s creation of those poets del 27. We form our foundation with contributions by Antonio Maravall (2009), Eugenio D‘ors (s.d) Severo Sarduy (1999), Lezama Lima (2011), Alfonso Reyes (1958) e Deleuze (2005) among others that brought the comprehension of the baroque‘s language, giving emphasis to pluridirectional movement, deconstructing it‘s linearity, creating others new forms, as returns, circles, spirals favoring encounters, detachment or equal points of departure and arrivals. In this way, the poets del 27 approached the baroque of six hundred on a re-reading, and made of the third centenary‘s celebration of the Góngora‘s a Mirada exuberante death, to the return of baroque‘s spirit. Alfonso Reyes e Rubén Darío said that real lights highlighted the paths of this poets generation: The light that desdobra scintillates on García Lorca, Jorge Gullén, Dámaso Alonso, Gerardo Diego and the bullfighter Ignacio Sánchez Mejías, poets that expressed tributes in big style to Soledades author, at Madrid‘s Caffe and all Spain.
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Some of the current discussions in the teaching of Portuguese Language (LP) pertain to how the school should deal with the phenomenon of language variation in the classroom. In 2010, for example, an explosion of talk took over the academic corridors: a book, entitled "Por uma vida melhor", the collection "Viver, Aprender", published by the MEC (Ministry of Education and Culture) to students EJA (Youth and Adults) brought notions regarding linguistic variation, even in their first chapter. In it is clear the notion that it is possible to make use of structures as "pretty boy", instead of "pretty boys", depending on the context in which such use is insert. Therefore, the discussions focused around the notions of variety cultivated, standard and popular measuring them to the possibilities of linguistic appropriateness. The community was surprised by the defense of the "power" to use, since it would be the school space to teach a standard "default", and not the possibility of legitimate use of grammatical patterns that clashed with those recommended in traditional grammars. The television media has been responsible for a major blaze that MEC had endorsed the use in schools of a book that legitimized such linguistic patterns. The quarrel was released on Youtube and in that space, netizens expressed themselves for or against the proposal of LD often directing the discussion to questions of a purely political. We observed that, on one side, loomed arguments related to Sociolinguistics (BAGNO , 2002, 2003, 2007, 2009; BAGNO, M.; STUBBS, M., Gagne, G., 2006; Bortoni - RICARDO, S.M., 2008; Tarallo, F., 1982; U. Weinreich, MARVIN I. HERZOG, Labov, W., 1968, Labov 1972, etc.); another, arguments concentrated on defending the school is the area of language teaching standard, and not fit to bring certain discussions within an LD. It was from these words, that this research was born. Interested in the particular way that the community media, which seemed to have no training in linguistics, understand the concepts of right, wrong, appropriate and inappropriate, so intimate in academic circles. Our thoughts take as reference the theoretical studies on the question of sociolinguistic variation and education, official documents that guide the "work" with the Portuguese language in the classroom, like the NCP (National Curriculum) and Curriculum Proposal for Education Youth and Adult (PCEJA). In our analysis, we found that LD" For a better life "makes no apology for teaching the "error", but it raises discussions about the possibility of "change", linked to factors and different order. We realize how significant it is to observe how speakers of a language are positioned in relation to language teaching which they are not speakers and scholars. Our study showed that certain issues regarding the teaching of the Portuguese language, as is the case of linguistic variation, points are far from being resolved, either for linguists and/or grammarians, whether for language speakers.
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La ponencia comparará la construcción de lo trascendente en el sujeto religioso a partir del catolicismo integral y militante del Vicario General de la Armada Argentina (desde 1926 hasta 1940) Monseñor Dionisio Napal y el catolicismo penetrado por el justicialismo cristiano del Padre Hernán Benítez, jesuita y confesor de Eva Duarte de Perón. Ya no será la Iglesia la mediadora en la construcción de lo trascendente, como predica Dionisio Napal en su vasta producción literaria sino que la tercera posición del justicialismo cristiano, desarrollada por Hernán Benítez, y "el pueblo" serán los elementos constitutivos de esta construcción de lo trascendente. Es por ello que para Hernán Benítez la verdadera Iglesia es aquella que se "obreriza", se hace "pueblo", compartiendo "con" y no tan solo "junto a" las limitaciones materiales y las virtudes antes citadas. Hay una crítica profunda en Benítez a la Iglesia de Napal, jerárquica, preocupada caritativamente por los pobres, organizadora de los Círculos Obreros pero sin tomar acciones de fondo para revertir las razones socioestructurales de las desigualdades. Lo trascendente en Napal es espiritual, separando la Iglesia terrenal y militante, de la Iglesia victoriosa espiritual, reivindicada en un futuro escatológico por Dios, mientras que en Benítez, la trascendencia es histórica, política y no hay una construcción dicotómica, la Iglesia espiritual e histórica es una sola. En Napal, el católico es el depositario de lo eterno y la Iglesia Católica proporciona el fundamento dogmático de la construcción de lo trascendente, en cambio en Benítez, el pueblo es el depositario de lo eterno y el justicialismo cristiano es el heredero e intérprete histórico de la prédica en los evangelios
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Fedro realiza a lo largo de su obra un esfuerzo consciente y prolongado por obtener un lugar, que cree merecido, como recreador latino del género fabulístico. A partir del epílogo del L. II de sus Fábulas, el poeta da cuenta de un cambio en su posición como escritor y un incremento de la recepción de su obra en los círculos letrados. En el prólogo del L. IV declara que su esfuerzo se ha visto recompensado, porque ya sus obras eran copiadas y leídas. Por su parte Ovidio en Tr. 4, 10 declara que, gracias a la Musa, tiene un lugar destacado en el Helicón e, inmune a la Envidia, ha conseguido en vida un renombre por su obra. En esta ponencia, mediante la identificación de recurrencias léxicas y analogías estructurales, se explora la posible incidencia de Ov. Tr. 4, 10 en algunos prólogos y epílogos fedrianos, tomando como centro los del L. III, donde se encuentran condensadas las reflexiones del poeta acerca de supropia escritura, de su imagen como escritor y la preocupación por los ataques de la Envidia, representada por sus críticos y detractores.
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La ponencia comparará la construcción de lo trascendente en el sujeto religioso a partir del catolicismo integral y militante del Vicario General de la Armada Argentina (desde 1926 hasta 1940) Monseñor Dionisio Napal y el catolicismo penetrado por el justicialismo cristiano del Padre Hernán Benítez, jesuita y confesor de Eva Duarte de Perón. Ya no será la Iglesia la mediadora en la construcción de lo trascendente, como predica Dionisio Napal en su vasta producción literaria sino que la tercera posición del justicialismo cristiano, desarrollada por Hernán Benítez, y "el pueblo" serán los elementos constitutivos de esta construcción de lo trascendente. Es por ello que para Hernán Benítez la verdadera Iglesia es aquella que se "obreriza", se hace "pueblo", compartiendo "con" y no tan solo "junto a" las limitaciones materiales y las virtudes antes citadas. Hay una crítica profunda en Benítez a la Iglesia de Napal, jerárquica, preocupada caritativamente por los pobres, organizadora de los Círculos Obreros pero sin tomar acciones de fondo para revertir las razones socioestructurales de las desigualdades. Lo trascendente en Napal es espiritual, separando la Iglesia terrenal y militante, de la Iglesia victoriosa espiritual, reivindicada en un futuro escatológico por Dios, mientras que en Benítez, la trascendencia es histórica, política y no hay una construcción dicotómica, la Iglesia espiritual e histórica es una sola. En Napal, el católico es el depositario de lo eterno y la Iglesia Católica proporciona el fundamento dogmático de la construcción de lo trascendente, en cambio en Benítez, el pueblo es el depositario de lo eterno y el justicialismo cristiano es el heredero e intérprete histórico de la prédica en los evangelios
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La ponencia comparará la construcción de lo trascendente en el sujeto religioso a partir del catolicismo integral y militante del Vicario General de la Armada Argentina (desde 1926 hasta 1940) Monseñor Dionisio Napal y el catolicismo penetrado por el justicialismo cristiano del Padre Hernán Benítez, jesuita y confesor de Eva Duarte de Perón. Ya no será la Iglesia la mediadora en la construcción de lo trascendente, como predica Dionisio Napal en su vasta producción literaria sino que la tercera posición del justicialismo cristiano, desarrollada por Hernán Benítez, y "el pueblo" serán los elementos constitutivos de esta construcción de lo trascendente. Es por ello que para Hernán Benítez la verdadera Iglesia es aquella que se "obreriza", se hace "pueblo", compartiendo "con" y no tan solo "junto a" las limitaciones materiales y las virtudes antes citadas. Hay una crítica profunda en Benítez a la Iglesia de Napal, jerárquica, preocupada caritativamente por los pobres, organizadora de los Círculos Obreros pero sin tomar acciones de fondo para revertir las razones socioestructurales de las desigualdades. Lo trascendente en Napal es espiritual, separando la Iglesia terrenal y militante, de la Iglesia victoriosa espiritual, reivindicada en un futuro escatológico por Dios, mientras que en Benítez, la trascendencia es histórica, política y no hay una construcción dicotómica, la Iglesia espiritual e histórica es una sola. En Napal, el católico es el depositario de lo eterno y la Iglesia Católica proporciona el fundamento dogmático de la construcción de lo trascendente, en cambio en Benítez, el pueblo es el depositario de lo eterno y el justicialismo cristiano es el heredero e intérprete histórico de la prédica en los evangelios
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Este trabajo presenta la reelaboración de un modelo de producción de textos escritos, publicado por el Grupo Didactext en 2003. Se sitúa en un marco sociocognitivo, lingüístico y didáctico, y está concebido desde la interacción de tres dimensiones simbolizadas por círculos concéntricos recurrentes. El primer círculo corresponde al ámbito cultural: las diversas esferas de la praxis humana en las que está inmersa toda actividad de composición escrita. El segundo se refiere a los contextos de producción, de los que forman parte el contexto social, el situacional, el físico, la audiencia y el medio de composición. El tercer círculo corresponde al individuo, en el que se tiene en cuenta el papel de la memoria en la producción de un texto desde el enfoque sociocultural, la motivación, las emociones y las estrategias cognitivas y metacognitivas, dentro de las cuales se conciben seis unidades funcionales que actúan en concurrencia: acceso al conocimiento, planificación, redacción, revisión y reescritura, edición, y presentación oral. La orientación didáctica se interesa por la enseñanza y el aprendizaje de la escritura académica en las aulas, así como por la investigación de la escritura en contextos de educación.
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A entrada no ensino superior é um momento de viragem marcante na biografia de qualquer estudante. Para além da oportunidade em obter uma aprendizagem formal altamente qualificada numa determinada área de conhecimento, o acesso ao ensino superior confronta os jovens com papeis e expectativas mais exigente enquanto estudantes, novos métodos pedagógicos, sistemas de avaliação e conteúdos programáticos, todo um conjunto de alterações que exige dos estudantes capacidade em modificar rotinas e adquirir novos hábitos de estudo. É nesta medida que a investigação sobre estudantes do ensino superior no âmbito das ciências sociais tem explorado, sobretudo, questões relacionadas às condições socioculturais subjacentes às escolhas vocacionais, aos desempenhos escolares, e aos efeitos das qualificações formais nas inserções profissionais. A viragem que os estudantes vivenciam com a transição para o ensino superior, no entanto, não acontece apenas ao nível do percurso propriamente escolar e laboral, mas ganha extensão em outras dimensões da vida, menos conhecidas de um ponto de vista científico. As instituições de ensino superior são, efectivamente, um contexto onde os estudantes entram em contacto com novas realidades culturais e sociais, susceptíveis de reconfigurar os seus círculos sociais, quadros simbólicos de referência e hábitos quotidianos. A reconfiguração que ocorre neste momento de passagem é acrescida do facto de a entrada no ensino superior ser, frequentemente, concomitante a outros processos de autonomização juvenil que possibilitam ao jovem uma margem mais alargada de acção e decisão sobre si próprio, bem como uma maior capacidade de gestão e negociação do seu tempo, práticas quotidianas, corpo e saúde, recursos materiais e redes sociais. Tais condições de autonomização acrescem quando a entrada no ensino superior exige ao estudante a deslocação permanente face à sua residência habitual, emancipando-o relativamente ao controlo mais próximo da sua família de origem. Novas práticas e hábitos de consumo podem assim tomar lugar ou sair reforçados no estilo de vida do estudante com a sua entrada no ensino superior, por via da integração em novos círculos sociais, da adopção de novos valores de referência, na procura de processos adaptativos de compensação dos níveis de tensão experienciada e/ou da ampliação da liberdade de acção.