A Treinabilidade da Atenção na Prática Esportiva: uma abordagem com goleiros de futebol de campo.

Alguma forma de atenção está continuamente presente na atividade consciente humana, trazendo implicações e interesses tanto de cunho clínico quanto para a Psicologia da Saúde. A atenção é entendida como um estado seletivo, intensivo e dirigido da percepção. Dentro do contexto esportivo a muito da atenção para ser explorada. O objetivo neste trabalho foi testar a atenção de goleiros de futebol de campo através de duas tarefas experimentais. Nossas hipóteses foram que prática esportiva, especificamente em goleiros, e em função do seu treinamento, melhora seu desempenho em tarefas dissociativas do contexto peculiar ao esporte. E ainda; havendo melhora no desempenho, se é devida a componente perceptivo de discriminação, ao alocamento temporal de atenção, ou à sustentação da mesma por períodos prolongados, isto é, uma maior capacidade de concentração ou menos fadigabilidade. Comparamos 27 goleiros de futebol de campo, com idades entre 15 e 27 anos; separados por tempo de treino. Utilizamos neste estudo um programa comercial de computador, configurado para a criação de testes de atenção (Stim, Neurosoft. Inc); que controla todos os aspectos da tarefa. Correlacionamos tempo de reação e porcentagem de acertos com duração do treinamento dos goleiros em meses (e com a idade). Dividimos o grupo de goleiros em dois subgrupos, pela mediana de tempo de treinamento. Apesar da alta correlação entre tempo de treinamento e idade, inevitavelmente em nossa amostra, não houve correlação significativa entre idade e desempenho em ambas as tarefas. A correlação entre desempenho e tempo de treinamento foi altamente significativa na tarefa I. Não verificamos a correlação entre desempenho e tempo de treinamento na tarefa II, apesar da correlação significativa entre desempenhos nas duas tarefas. Foram feitas análises de correlações entre tempo de treinamento e desempenho nas tarefas separadas por blocos. Na tarefa I, a correlação entre tempo de treino e desempenho em cada bloco foi sempre significativa; tanto em teste paramétrico quanto em teste não paramétrico. Já na tarefa II não houve correlação significativa em tempo de treinamento e desempenho em qualquer dos blocos. Na análise categórica, ou seja, dos grupos divididos em dois subgrupos pela mediana de tempo de treinamento; a diferença de desempenho entre os subgrupos foi significativa apenas na tarefa I, no total de acertos (T- test de amostras independentes; F=4.36, p=0.037) e em acertos nos últimos dois blocos (bloco 3 p=0.048; bloco 4 p=0.026). Com o tempo de treinamento, a melhora no que diferenciar e o aumento na condição da fadigabilidade, tende a refinar e a diminuir. A prática esportiva pode de fato melhorar a capacidade perceptiva e a sustentação da atenção, que é à base da disciplina humana para realização de qualquer tarefa. Conseqüentemente, uma melhora afetiva e somática, além disso, uma melhora cognitiva e intelectual traz consigo uma aplicabilidade real na qualidade de vida das pessoas

Intergroup relations in action: questions asked about lesbian, gay and bisexual issues in diversity training

This paper focuses on the questions which heterosexual trainees ask about lesbian, gay and bisexual (LGB) experience within diversity training about LGB issues. Drawing on a data corpus of 162 questions asked by trainees in 13 tape-recorded training sessions, questions were coded into six categories: (1) general understanding questions; (2) questions about the trainer's life, experience and practices; (3) professional practice questions; (4) questions about lesbian and gay related legislation, policies and procedures; (5) questions about specific people and projects and (6) questions about the meanings, derivations and correct use of terms and symbols. Real questions are compared with the decontexualized questions (and answers to them) that are provided in training manuals and it is demonstrated that these questions differ markedly from how questions actually get asked and how they actually get answered. Recommendations are provided for improving training and the argument made for turning towards analyses of the real world in action, especially when considering intergroup relations. Copyright © 2008 John Wiley & Sons, Ltd.

Caffeine, cognition, and persuasion:evidence for caffeine increasing the systematic processing of persuasive messages

Caffeine is known to increase arousal, attention, and information processing–all factors implicated in facilitating persuasion. In a standard attitude-change paradigm, participants consumed an orange-juice drink that either contained caffeine (3.5 mg/kg body weight) or did not (placebo) prior to reading a counterattitudinal communication (anti-voluntary euthanasia). Participants then completed a thought-listing task and a number of attitude scales. The first experiment showed that those who consumed caffeine showed greater agreement with the communication (direct attitude: voluntary euthanasia) and on an issue related to, but not contained in, the communication (indirect attitude: abortion). The order in which direct and indirect attitudes were measured did not affect the results. A second experiment manipulated the quality of the arguments in the message (strong vs. weak) to determine whether systematic processing had occurred. There was evidence that systematic processing occurred in both drink conditions, but was greater for those who had consumed caffeine. In both experiments, the amount of message-congruent thinking mediated persuasion. These results show that caffeine can increase the extent to which people systematically process and arc influenced by a persuasive communication.

The effects of caffeine consumption on direct and indirect majority and minority influence

A study is reported that examines the effect of caffeine consumption on majority and minority influence. In a double blind procedure, 72 participants consumed an orange drink, which either contained caffeine (3.5mg per kilogram of body weight) or did not (placebo). After a 40-minute delay, participants read a counter-attitudinal message (antivoluntary euthanasia) endorsed by either a numerical majority or minority. Both direct (message issue, i.e., voluntary euthanasia) and indirect (message issue-related, i.e., abortion) change was assessed by attitude scales completed before and after exposure to the message. In the placebo condition, the findings replicated the predictions of Moscovici's (1980) conversion theory; namely, majorities leading to compliance (direct influence) and minorities leading to conversion (indirect influence). When participants had consumed caffeine, majorities not only led to more direct influence than in the placebo condition but also to indirect influence. Minorities, by contrast, had no impact on either level of influence. The results suggest that moderate levels of caffeine increase systematic processing of the message but the consequences of this vary for each source. When the source is a majority there was increased indirect influence while for a minority there was decreased indirect influence. The results show the need to understand how contextual factors can affect social influence processes.

Predicting general well-being from emotional intelligence and three broad personality traits

This paper examined the joint predictive effects of trait emotional intelligence (trait-EI), Extraversion, Conscientiousness, and Neuroticism on 2 facets of general well-being and job satisfaction. An employed community sample of 123 individuals from the Indian subcontinent participated in the study, and completed measures of the five-factor model of personality, trait-EI, job satisfaction, and general well-being facets worn-out and up-tight. Trait-EI was related but distinct from the 3 personality variables. Trait-EI demonstrated the strongest correlation with job satisfaction, but predicted general well-being no better than Neuroticism. In regression analyses, trait-EI predicted between 6% and 9% additional variance in the well-being criteria, beyond the 3 personality traits. It was concluded that trait-EI may be useful in examining dispositional influences on psychological well-being.