1000 resultados para València (regne). Corts-Història
Resumo:
Espremidas entre o mar e as montanhas, as cidades de Pima e Anchieta, no litoral sul capixaba, tiveram sua rotina de redes e anzis alterada com a chegada da Samarco no final da dcada de 1970 e, posteriormente, do turismo e da explorao do petrleo e do gs. Incomodados, alguns muncipes promoveram atividades que, acreditavam, construiriam uma representao de identidade regional. Entre essas iniciativas est a publicao de livros didticos abordando a histria e a geografia daqueles municpios. Para compreendermos o processo de produo e a narrativa contida nesses livros, nos apoiamos nos conceitos de representao, apropriao e autoria de Chartier (1990, 2002, 2010, 2012) e na anlise das relaes entre os trs sentidos da histria o cotidiano, o escolar e o acadmico - e do dilema que acompanha a histria escolar desde sua origem e que transformou os livros didticos em documentos de identidade, pensadas por Carretero (2010). O que se encontrou foi uma representao de identidade local que suporta distintas temporalidades, entre elas se destaca o que se chama de influncia Varnhagen que produziu uma identidade como resultado da participao das etnias negra e indgena, mas sob predomnio europeu.
Resumo:
Esta pesquisa analisou a resistncia ao currculo de Histria para o ensino mdio prescrito pela Secretaria de Estado da Educao do Estado do Esprito Santo (Sedu) em 2009, para ser desenvolvido em sua rede de ensino pelos professores dessa etapa da educao bsica. Seu objetivo foi investigar as causas de resistncias assentadas ao documento e identificar a que os professores resistem, por que os professores resistem e como os professores esto materializando sua resistncia a ele. Por resistncia entende-se o conjunto de prticas exercidas pelos professores que se anunciam sob a forma de oposio, na tentativa de barrar a dominao, de no perder sua identidade. Uma resistncia consciente que, apesar de rejeitar, no nega o currculo. Porm, a ele no se submete passivamente, numa posio de quem reivindica sua reelaborao, sua reinveno. Para fundamentao terica, ocorreram pesquisas e estudos de produes e conceitos sobre currculo, resistncia, ensino mdio e suas relaes com a educao. O trabalho encontra-se na rea de educao, na linha de pesquisa Cultura, Currculo e Formao de Educadores. A pesquisa de cunho qualitativo e amparou-se na abordagem narrativa. Como procedimentos metodolgicos, apoiou-se na anlise documental e bibliogrfica, questionrio pr-estruturado, observaes e conversas com quatro professoras de Histria de ensino mdio no municpio de Afonso Cludio, Estado do Esprito Santo. Com o cotejamento dos dados produzidos, o pressuposto apresentado neste trabalho foi confirmado. Como dimenses geradoras de resistncias, ficaram evidenciadas a prescrio, considerando que as professoras ajuzam ser essa uma atribuio delas, junto com a escola; a organizao dos contedos apresentada pela Sedu; a ausncia de linearidade dos acontecimentos histricos; a disposio dos saberes por eixos temticos; a orientao pelo trabalho interdisciplinar; a desvinculao dos contedos de cada srie/ano do livro didtico; a exigncia burocrtica com a implantao do currculo. A contribuio do trabalho para a Rede Estadual de Ensino foi a problematizao da resistncia ao currculo, artefato educacional que pode produzir estabilidades ou tenses entre os sujeitos que o envolvem, podendo ser til para discusses posteriores. Para as educadoras, o trabalho foi relevante por ter promovido espao de debates sobre o currculo de Histria do ensino mdio no decurso das conversas na escola.
Resumo:
O direito memria o direito que tem a sociedade de conhecer, lembrar e procurar a verdade sobre seu prprio passado, sobretudo em situaes de violncia recente como o conflito armado colombiano. O direito memria pode ser garantido ou negado no campo da didatizao da histria. O ensino de histria tambm acontece em espaos no escolarizados como os museus. O tema da pesquisa : como os estudantes constroem explicaes histricas sobre o conflito armado colombiano em um ambiente museal, e sua relao com o direito memria. O trabalho de campo se desenvolve na Casa Museu Jorge Elicer Gaitn (Bogot - Colmbia), com estudantes das trs ltimas sries do sistema escolar colombiano. Partimos do pressuposto de que a Casa Museu Gaitn est vinculada no s a um passado doloroso, mas tambm a um presente conflituoso. As temporalidades superpostas deste espao museal, so analisadas atravs das relaes entre histria acadmica, histria escolar e histria cotidiana. Por isto, dialoga-se tambm com os contedos propostos para rea de Cincias Sociais e o livro didtico. Garantir um direito memria atravs do ensino de histria, passa por combater as pretenses oficiais de impor uma memria nica do passado, e oferecer ferramentas para que os estudantes possam construir explicaes histricas a partir do raciocnio crtico. Isto possvel quando os estudantes confrontam as diferentes vozes que relatam o passado recente. No caso colombiano, garantir o direito memria atravs do ensino de histria da violncia recente, ainda mais complexo pela funo que desenvolve o prprio Estado colombiano no meio do conflito armado.
Resumo:
Esta pesquisa apresenta as imagens da escola como mediadoras do processo formativo dos jovens no ensino da Arte em dilogo com a histria, memria e ambientes intraescolares. Inscreve-se no debate produzido pela linha de pesquisa em Educao e Linguagens. Analisa a formao dos jovens numa turma do terceiro ano do Ensino Mdio na Escola Estadual de Ensino Mdio Hunney Everest Piovesan, localizada no municpio de Cariacica no Estado do Esprito Santo. O estudo foi realizado em 2013 e tem como objetivo analisar as imagens escolares como mediadoras na formao dos estudantes do Ensino Mdio no ensino da Arte em dilogo com a histria, memria e ambientes intraescolares. Ao mesmo tempo, por meio de trabalho colaborativo, contribui para (re)construo da histria da instituio, significando-a junto aos alunos e comunidade escolar. Por meio de interveno artstica com imagens da escola prope reflexo crtica, analisando a formao dos jovens no terceiro ano do Ensino Mdio. Para compreender os conceitos de mediao e meio social, estabelece um dilogo com as obras de Lev Semenovith Vigotski. A partir dos estudos de Maria Ciavatta e SchtzFoerste procura entender a mediao imagtica e sua dimenso educativa. Dialoga ainda com Frago, Escolano e Buffa, ampliando as reflexes sobre os ambientes intraescolares, dimensionando a imagtica desses espaos e o senso de pertencimento escola a partir da impregnao pela histria e memria. A investigao pauta-se nos referenciais do mtodo qualitativo e colaborativo de pesquisa. A produo dos dados contou com o recolhimento e anlise documental de um conjunto de fontes primrias e secundrias formadas por livro de registro de funcionrios da escola da dcada de 1970, dirios de classe, recortes de jornais, convites de formaturas e registros fotogrficos escolares dessa mesma dcada at a atualidade. Alm desses documentos histricos, foram analisadas entrevistas de antigos alunos e questionrios dos alunos do terceiro ano do Ensino Mdio da instituio. Relata brevemente experincias de curto intercmbio acadmico realizado na Universidade de Ancara, na Turquia, com o objetivo de ampliar os horizontes de referncia sociocultural, em especial com o contexto educacional do Ensino Mdio euroasitico, identificando os espaos de formao dos jovens no contexto turco e suas relaes com a educao brasileira. Esta experincia apresentada no integra a anlise desta dissertao, mas projeta a discusso para novos estudos. A anlise se elabora a partir da triangulao, entre outros, do referencial terico com o processo de interveno, produo de dados e no debate acadmico em diferentes contextos. A partir da caminhada acadmica permeada pela histria e memria, inferimos que as imagens escolares medeiam o processo formativo dos jovens do terceiro ano do Ensino Mdio no ensino da Arte. Contribuem para o cultivo da memria escolar, enquanto presena impregnada pela histria da instituio, por meio da imagtica dos seus ambientes intraescolares. Constatamos ainda que as imagens colaboram para o (re)conhecimento por parte desses sujeitos do seu papel ativo, autnomo e transformador da realidade escolar na qual esto inseridos.
Resumo:
2 edio.
Resumo:
Organizadores, Ivan Marcelo Gomes, Felipe Quinto de Almeida, Ueberson Ribeiro Almeida, Cludia Emlia Aguiar Moraes
Resumo:
Este trabalho analisa o Programa de Residncia Multiprofissional em Sade, com objetivo de identificar como o Programa de Residncia Multiprofissional em Sade, desenvolvido pelo Ministrio da Educao e pelo Ministrio da Sade a partir de 2005, tem se constitudo como uma proposta de poltica de formao profissional para o SUS. Foi realizada pesquisa documental com anlise de contedo que possibilitou configurar a Poltica Nacional de Gesto da Educao na Sade, na rea de formao do ensino superior, especificamente na ps-graduao, onde se situa a modalidade Residncias Multiprofissionais. As legislaes do Sistema nico de Sade para a formao dessa poltica determinam diretrizes para a formao na rea da sade baseadas na integrao ensino/Servio. So eixos que se destacam no interior do processo de constituio da poltica de formao profissional e so as bases dos Programas de Residncia Multiprofissional em Sade. Constatou-se que houve, na primeira metade dos anos 2000, o surgimento de inmeros atores (fruns de residentes, coordenadores e preceptores) que estiveram presentes na luta para estruturao da Comisso Nacional de Residncia Multiprofissional em Sade, tambm presentes na disputa acirrada da composio e da luta pelo reconhecimento das Residncias Multiprofissionais, a partir do ano 2005. H um campo que coloca interesses em confronto e por onde caminha a definio da base legal para institucionalizao do Programa. Polariza-se e ganha fora posicionamentos corporativistas indo contra aos pressupostos do perfil profissional para a sade. Ao mesmo tempo observa-se o esvaziamento das Residncias na ateno bsica e o movimento do Ministrio da Sade e do Ministrio da Educao para implantar as Residncias Multiprofissionais nos Hospitais Universitrios Federais, direcionando especialmente aos servios de alta complexidade. Os riscos podem ser observados na conformao da formao em sade no plano da tarefa do fazer. Frente ao contexto de precarizao do trabalho, fragiliza-se a presena dos residentes para cobrir o dficit de trabalhadores nas instituies de sade, tornando necessrias uma intensa defesa e afirmao dos residentes enquanto profissionais em formao e no profissionais de servio. Diante desse quadro fica a dvida quanto ao papel das Residncias Multiprofissionais nas transformaes do modo de se produzir sade e formao profissional. Por outro lado a observao dos vrios aspectos vinculados residncia tem demonstrado tambm que elas, contraditoriamente, tem sido, ou podem ser, tambm um reduto importante de resistncia sucumbncia dos novos contornos que vm sendo desenhado no prprio SUS. E que apesar desse contexto, elas tm sido importantes como qualificao dos servios e dos profissionais. H um consenso em torno da importncia das presenas dos residentes e dos tutores nos servios, atravs dos seus questionamentos para rompimento com prticas de cunho conservador, pois a presena dos residentes nas equipes multiprofissionais pode assumir esse enfrentamento.
Resumo:
O Patrimnio Cultural da Sade consiste nos bens materiais e imateriais que expressam o processo da sade individual e coletiva nas suas dimenses cientfica, histrica e cultural. Com a insero do Brasil, atravs da COC-Fiocruz e do Ministrio da Sade, na Rede Latino-americana de Patrimnio Cultural da Sade, iniciou-se o incentivo ao estudo da histria da medicina e da arquitetura hospitalar, buscando tambm a proteo e a salvaguarda da memria das edificaes hospitalares histricas. O sculo XIX foi marcado pela construo de vrias edificaes voltadas para o controle e recluso dos pobres, essas instituies eram: a Casa de Correo, a Santa Casa da Misericrdia, o Hospcio de Pedro II, o Asilo da Mendicidade e as Instituies de acolhimento de Menores. Dessas edificaes destacam-se a Santa Casa da Misericrdia, o Hospcio de Pedro II e o Asilo da Mendicidade que formam o Patrimnio Arquitetnico da Sade tombado em nvel federal. O Hospital da Santa Casa da Misericrdia foi construdo em 1840-1852 sob os modernos preceitos da medicina do sculo XIX. A edificao at hoje mantm o uso hospitalar e apresenta um estado de conservao bom em seu exterior. Porm as condies internas foram consideradas ruins devido falta de salubridade e higiene nos ambientes. O Hospital da Santa Casa um Hospital de Referncia, realiza atendimentos ambulatoriais, cirrgicos e de internao. O Hospcio de Pedro II foi criado para atender exclusivamente os alienados do Imprio. O estilo neoclssico e a monumentalidade da edificao o fizeram ser reconhecido como Palcio dos Loucos. O hospcio funcionou at 1944 e quatro anos depois a edificao foi cedida Universidade do Brasil, que adaptou sua arquitetura ao uso educacional. A edificao apresenta estado de conservao regular, com exceo da rea central composta pela Capela que est ruim, devido ao incndio de 2011. O Palcio dos Loucos tornou-se Palcio Universitrio, modificando sua identidade atravs das mudanas que foram feitas em sua arquitetura. O Asilo da Mendicidade foi criado em 1876 para fechar o pentgono asilar. A edificao panptica buscava a efetiva observao e controle dos internos. A edificao funcionou como Asilo para mendigos at 1920, quando transformou-se em Hospital de So Francisco de Assis. Posteriormente o hospital seria transferido para a Universidade do Brasil, que funcionou como hospital escola at 1978. O Hospital foi desativado e ficou sem uso por dez anos, quando enfim voltou a funcionar como um estabelecimento destinado aos mais pobres. O conjunto da edificao o que apresenta o pior estado de conservao, considerado de ruim a pssimo. Comprovou-se com essa pesquisa que o mais importante para a preservao das caractersticas arquitetnicas e artsticas do bem a manuteno do uso, seja ele qual for. Os novos usos devem ser adequados tambm s caractersticas e capacidade da arquitetura em questo. Atravs de reformas e planos adequados, os hospitais oitocentistas, que hoje se apresentam como Patrimnio Arquitetnico da Sade, podem manter um uso similar para o qual foi construdo, como uma edificao voltada promoo da sade da populao.
Resumo:
Este trabalho integra um grupo de pesquisas desenvolvidas pela linha de pesquisa Educao e Linguagens, do Programa de Ps-Graduao da Universidade Federal do Esprito Santo. Trata de uma pesquisa histrica que tem por objetivo investigar a histria da alfabetizao de surdos no Esprito Santo, nas dcadas de 1950 a 1970, a partir da tese inicial de que a educao/alfabetizao de crianas surdas, no Esprito Santo, nesse perodo, tinha por finalidade ensinar a lngua nacional, por meio da oralizao, tendo em vista o projeto desenvolvimentista adotado pelo ento Presidente da Repblica, Juscelino Kubistchek. Fundamenta-se nas concepes de Marc Bloch (2001), ao considerar a Histria como a cincia dos homens no tempo, com o objetivo de compreender a ao humana, de acordo com as condies histricas de sua poca, e nas contribuies da concepo bakhtiniana de linguagem, em especial, no conceito de texto como enunciado, considerando que cada texto/documento traz em seu bojo uma histria vivida por sujeitos em dado contexto social e histrico. Nessa direo, a partir da anlise de documentos escolares, textos jornalsticos, cartilhas, materiais pedaggicos e documentos oficiais, o trabalho se estruturou no sentido de conhecer o contexto nacional que deu origem s primeiras iniciativas de descentralizao na educao de surdos, culminando com a criao de salas especiais em vrios Estados brasileiros, incluindo o Esprito Santo. As repercusses, em mbito local, foram analisadas a partir de dois eixos. No primeiro, focalizaram os aspectos polticos, evidenciando que a desresponsabilizao do Poder Pblico facilitou a parceria entre a esfera pblica e a esfera privada na configurao das classes especiais, dentro das escolas comuns. No segundo, destacaram que o Mtodo Oral e o Mtodo Perdoncini, que fundamentaram o processo de alfabetizao e que tinham como finalidade ensinar a lngua oficial do Pas, na modalidade oral, dialogaram com as concepes pedaggicas e psicolgicas da poca, tornando o processo claramente escolar. Conclui que o perodo foi marcado por um projeto educacional consistente e coerente com os postulados da poca, tendo na ao responsvel e polifnica da professora lpia Couto-Lenzi a sua principal interlocutora.
Resumo:
Estima-se que restam hoje cerca de 50 mil ndios Guarani no Brasil, que se situam, principalmente, na faixa litornea que vai desde os estados do sul at o territrio capixaba, o Esprito Santo. Considerando que essa comunidade se mantm bilngue, o presente trabalho objetiva discutir se, na situao de contato entre o Guarani e o Portugus, a primeira lngua est ou no cedendo lugar segunda. Para alcanar esse objetivo, foi formado um banco de dados de fala por meio de entrevistas realizadas nas aldeias, que versaram sobre as tradies histricas, a famlia, a religio, a economia e o meio ambiente aspectos considerados por eles como as principais armas de resistncia desse povo. A anlise tomou por base os pressupostos da Sociolingustica/Contato Lingustico, com tericos como Weinreich (1953), Fishman (1968; 1972), Appel e Muysken (1996), Coulmas (2005) e outros, que discutem temas pertinentes pesquisa em questo: o contato lingustico e a manuteno/substituio de lnguas minoritrias. Acredita-se que, apesar do contato com o portugus pela venda de artesanatos, pela mdia e pela atuao da escola e sua ao integralizadora, prevista pelo Estatuto do ndio, o Guarani mantm a sua lngua materna - ainda que estigmatizada - devido forte religiosidade que norteia todo o seu modo de vida. Ele entende a palavra como um dom e confere a ela um poder mtico de conexo com o mundo espiritual, o que, ao mesmo tempo, confere extrema importncia lngua minoritria e favorece a sua preservao, enquanto marca importante da cultura e identidade desse povo.
Limiares de audibilidade em altas freqncias em crianas com histria de otite mdia secretora bilateral
Resumo:
Existem achados na literatura de limiares elevados em altas freqncias em crianas com histria de otite mdia secretora. OBJETIVO: Caracterizar os limiares de audibilidade nas altas freqncias em crianas normo-ouvintes com histria de mltiplos episdios de otite mdia secretora bilateral. MATERIAL E MTODO: Constituiu-se uma amostra de 31 crianas de ambos os sexos, sendo 14 com at 3 episdios de otite mdia secretora bilateral (Grupo 1) e 17 com quatro ou mais episdios (Grupo 2). Foi realizada a audiometria tonal por via area para as freqncias de 9.000 a 18.000Hz. FORMA DE ESTUDO: Transversal prospectivo. RESULTADOS: No houve diferena entre os limiares de audibilidade das orelhas direitas e esquerdas dos indivduos de ambos os grupos para todas as freqncias, porm, houve entre os limiares de audibilidade das orelhas direitas e esquerdas do Grupo 2 em relao ao Grupo 1 para todas as freqncias avaliadas. CONCLUSES: 1- Houve uma elevao dos limiares de audibilidade com o aumento das freqncias apresentadas. 2- A audiometria de altas freqncias mostrou-se capaz de separar, em grupos, indivduos com histria de otite mdia secretora denotando que quatro episdios de otite mdia j so suficientes para determinar diferenas estatisticamente significantes nos limiares de audibilidade das altas freqncias.
Resumo:
OBJETIVO: o objetivo deste estudo foi estudar a associao entre o padro de respirao e o tamanho da tonsila farngea em 122 crianas (60 infectadas pelo HIV e 62 sem infeco). MATERIAL E MTODO: As crianas foram analisadas quanto ao padro de respirao, fluxo nasal e ocupao da tonsila farngea em radiografias cefalomtricas de perfil, atravs de uma anlise computadorizada. RESULTADOS: O padro de respirao de maior ocorrncia nos dois grupos foi o tipo misto. A maioria das crianas apresentou tipo de respirao bucal ou mista, no havendo associao entre o tipo de respirao e presena do HIV (p=0,091). O fluxo nasal mostrou predomnio do fluxo mdio nos dois grupos. As crianas sem histria de infeco pelo HIV apresentaram fluxo nasal de mdio a grande e a maioria das crianas infectadas pelo HIV apresentou de pouco a mdio fluxo nasal de ar, havendo uma associao positiva entre o fluxo nasal e a infeco pelo HIV (p<0,0001). A porcentagem mdia de ocupao da tonsila farngea foi alta nos dois grupos, no havendo diferena estatisticamente significante entre eles. As crianas dos dois grupos apresentaram aumento moderado ou acentuado do tamanho da tonsila farngea, no havendo associao entre o tamanho da tonsila farngea e presena do HIV (p=0,201).
Resumo:
O nariz, a garganta e o ouvido intrigam a humanidade desde os perodos mais remotos. Tratamentos laringolgicos, rinolgicos e otolgicos, alm de cirurgias, j eram praticados por mdicos gregos, hindus e bizantinos. No sculo XX inovaes clnicas e cirrgicas foram incorporadas graas s novas tcnicas anestsicas, aos antibiticos, radiologia e s novas tecnologias. OBJETIVO E MTODO: Mostrar a evoluo desta cincia ao longo dos tempos, reconhecendo figuras importantes da otologia, rinologia e laringologia por reviso em literatura. RESULTADO E CONCLUSO: O conhecimento das evolues em anatomia, fisiologia, tratamentos clnicos e cirrgicos, alm das personalidades que conduziram a estes avanos de grande importncia para que a cincia mdica evolua cada vez mais. A Otorrinolaringologia tem histria muito rica, com importantes colaboradores e figuras de renome para a histria da medicina. A especialidade foi uma das primeiras a utilizar anestesia local para realizao de procedimentos, pioneira em tratamentos com prteses que recuperavam a audio e teve a primazia na utilizao de microscpios em cirurgias. Poucas especialidades mdicas sofreram tantas mudanas e desenvolvimentos cientficos nestas ltimas dcadas quanto a Otorrinolaringologia que teve a vantagem de incorporar tecnologias na endoscopia, radiologia, microcirurgia e uso da informtica.