957 resultados para Religião nas escolas públicas Rio de Janeiro (Estado)
Resumo:
A regio da Bacia de Campos est exposta a diversas atividades antrpicas, que interferem diretamente no funcionamento do ecossistmico marinho. O estudo da fauna marinha na costa centro-norte fluminense mostra grande relevncia, diversas aves marinhas residem ou passam grande parte de seu perodo migratrio ao longo da Bacia de Campos, entre elas est Sula leucogaster (Boddaert, 1783). Embora essas aves sejam altamente mveis, suas populaes apresentam uma estrutura populacional gentica robusta. Com o intuito de verificar a estruturao e as relaes evolutivas da populao de Sula leucogaster na Bacia de Campos foram recolhidas 91 amostras de encalhe e os dados gerados para esta regio foram comparados com dados j publicados de outras bacias ocenicas. A partir da regio controle do DNA mitocondrial foram gerados 26 hapltipos, todos exclusivos da Bacia de Campos, muitos raros e apenas oito possuram frequncia comum. As anlises mostraram que a populao da Bacia de Campos um estoque gentico de Sula leucogaster. Tal fato pode ser atribudo ao comportamento filoptrico e ao hbito costeiro dessa espcie que impede o fluxo gnico entre populaes. Alm disso, a populao da Bacia de Campos detm baixa variabilidade gentica e possivelmente est sofrendo efeito gargalo ou seleo purificadora, corroborados por valores do teste Fu, o que comum para espcies que se dividem em subpopulaes. Os dados filogenticos demonstram um contato recente entre as populaes da Bacia de Campos e da ilha de Ascenso. As condies oceanogrficas tambm tm influncia na estruturao de populaes de Sula leucogaster, visto que a ausncia de barreiras e a proximidade geogrfica poderiam favorecer contato secundrio com o Mar do Caribe, fato no evidenciado nas anlises. Sendo assim, a divergncia de populaes nessa espcie e a baixa variabilidade gentica so fatores preocupantes para a manuteno da populao de atobs marrons em uma rea de grande impacto ambiental
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A doena falciforme uma sndrome hematolgica gentica que faz parte das hemoglobinopatias de grande abrangncia na populao mundial. Estima-se que 4,5% da populao apresente algum tipo de hemoglobinopatia, cujos aspectos clnicos oscilam de leve grave. O principal fator que pode influenciar o fentipo das doenas falciformes o gentipo da doena; homozigose para HbS ou gentipos compostos do tipo HbSC, HbS/beta-talassemia, HbSD. Este pode desenvolver distrbios como dislipidemia, colelitase e transtornos cardiovasculares que podem causar o bito. O presente estudo visa correlacionar o perfil lipdico de pacientes portadores de doena falciforme. Foram avaliados 52 pacientes do Servio de Hematologia Clnica do Hospital Universitrio Pedro Ernesto HUPE-UERJ, portadores da doena falciforme confirmada pela tcnica de HPLC realizada no Laboratrio de Anlises Clnicas da Faculdade de Farmcia (LACFAR)-UFRJ. As anlises hematolgicas compostas pelo hemograma completo e dosagens bioqumicas do perfil lipdico formado pela dosagem de triglicerdeos, colesterol total, colesterol HDL, colesterol LDL e colesterol VLDL. A populao estudada composta por 52 pacientes, sendo 22 pacientes do sexo masculino, representando 42% do total de pacientes e 30 do sexo feminino, definindo 58% do total. E com objetivo comparativo, foi constitudo um grupo controle de 52 pessoas com mdia de idade 26 anos, variando entre 5 e 63 anos. A populao de Doena Falciforme apresenta grupos etrios que oscilam entre 6 e 60 anos de idade, tendo mdia de 28 anos. Baseada nas caractersticas fenotpicas definidas por HPLC, a classificao de hemoglobina demonstra um grupo de 83% de portadores de Hemoglobina SS (n=43), 13% portadores de Hemoglobina SC (n=7) e 4% com Hemoglobina SB0 (n=2). Em relao s dosagens bioqumicas, a anlise do perfil lipdico demonstra hipocolesterolemia, cuja mdia da populao definida por 122mg/dL quando comparada com o grupo controle (GC) com mdia de 201mg/dL (p<0,001). A taxa do colesterol-HDL situa-se na mdia de 29mg/dL e do GC 54 mg/dL (p<0,001) e do colesterol-LDL 69mg/dL enquanto o GC 120mg/dL (p<0,001). A sistematizao dos resultados hematolgicos define uma mdia de hematimetria de 2,7. 106/mm3. Na dosagem de hemoglobina obteve-se mdia de 8,4g/dL. Tais resultados caracterizam que predominante neste grupo a hipocromia sem expresso de microcitose. Dentre os processos patolgicos mais comuns, a litase biliar se destacou nos pacientes com doena falciforme, onde 25% dos pacientes estudados (n=13) apresentaram este comprometimento hepatobiliar, na qual grande parte desses pacientes foram submetidos colecistectomia. A doena Falciforme cursa com hiperplasia medular principalmente s custas da hiperproliferao dos precursores eritrides na medula ssea. O estado hiperproliferativo nessa doena possivelmente causa reduo do colesterol plasmtico para atender maior demanda deste elemento para sntese de novas membranas. Esta reduo na produo endgena de colesterol pode ser entendida pela disfuno heptica que habitualmente est presente em pessoas com doena falciforme. Logo se concluiu que existe uma correlao de hipocolesterolemia total e de HDL-c baixo em pacientes com doena falciforme.
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Em estudos ecolgicos importante entender os processos que determinam a distribuio dos organismos. O estudo da distribuio de animais com alta capacidade de locomoo um desafio para pesquisadores em todo o mundo. Modelos de uso de habitat so ferramentas poderosas para entender as relaes entre animais e o ambiente. Com o desenvolvimento dos Sistemas de Informao Geogrfica (SIG ou GIS, em ingls), modelos de uso de habitat so utilizados nas anlises de dados ecolgicos. Entretanto, modelos de uso de habitat frequentemente sofrem com especificaes inapropriadas. Especificamente, o pressuposto de independncia, que importante para modelos estatsticos, pode ser violado quando as observaes so coletadas no espao. A Autocorrelao Espacial (SAC) um problema em estudos ecolgicos e deve ser considerada e corrigida. Nesta tese, modelos generalizados lineares com autovetores espaciais foram usados para investigar o uso de habitat dos cetceos em relao a variveis fisiogrficas, oceanogrficas e antrpicas em Cabo Frio, RJ, Brasil, especificamente: baleia-de-Bryde, Balaenoptera edeni (Captulo 1); golfinho nariz-de-garrafa, Tursiops truncatus (Captulo 2); Misticetos e odontocetos em geral (Captulo 3). A baleia-de-Bryde foi influenciada pela Temperatura Superficial do Mar Minima e Mxima, no qual a faixa de temperatura mais usada pela baleia condiz com a faixa de ocorrncia de sardinha-verdadeira, Sardinella brasiliensis, durante a desova (22 a 28C). Para o golfinho nariz-de-garrafa o melhor modelo indicou que estes eram encontrados em Temperatura Superficial do Mar baixas, com alta variabilidade e altas concentraes de clorofila. Tanto misticetos quanto os odontocetos usam em propores similares as reas contidas em Unidades de Conservao (UCs) quanto as reas no so parte de UCs. Os misticetos ocorreram com maior frequncia mais afastados da costa, em baixas temperaturas superficiais do mar e com altos valores de variabilidade para a temperatura. Os odontocetos usaram duas reas preferencialmente: as reas com as menores profundidades dentro da rea de estudo e nas maiores profundidade. Eles usaram tambm habitats com guas frias e com alta concentrao de clorofila. Tanto os misticetos quanto os odontocetos foram encontrados com mais frequncia em distncias de at 5km das embarcaes de turismo e mergulho. Identificar habitats crticos para os cetceos um primeiro passo crucial em direo a sua conservao
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Este trabalho tem como objetivo analisar a prtica do assistente social no Sistema Penitencirio do Estado do Rio de Janeiro, a partir dos pressupostos estabelecidos pelo Projeto tico Poltico da Profisso. A relevncia deste estudo consiste em colocar no centro do debate o desafio que representa para a categoria, com um direcionamento profissional tico e poltico comprometido com os interesses da classe trabalhadora e com a efetivao dos direitos da mesma, efetivar estes pressupostos num campo de atuao marcado pelo controle e represso dos indivduos pertencentes a esta classe. A priso uma instituio total, punitiva, vingativa, onde observamos a face mais dura do Estado, onde, muitas vezes, o assistente social se v sozinho na defesa e efetivao dos direitos do preso. Constitui-se como objetivo central deste estudo analisar se dentro desta instituio, o assistente social consegue efetivar os valores defendidos e consagrados pelo projeto profissional. Para realizao do estudo nos debruamos sobre a produo terica e a histria do sistema penitencirio; sobre a legislao especfica da rea (Lei de Execuo Penal e Regulamento Penitencirio do Estado do Rio de Janeiro) e sobre documentos, relatrios, manuais, etc., elaborados pela Coordenao de Servio Social da Secretaria de Estado de Administrao Penitenciria (SEAP). Devido s limitaes impostas pela instituio, os sujeitos de nosso estudo foram os gestores e ex-gestores que aturam na Coordenao de Servio Social e na antiga Diviso de Servio Social da SEAP. Procuramos resgatar a trajetria histrica do Servio Social dentro do Sistema Prisional fluminense, destacando as batalhas e conquistas alcanadas pela categoria, ao longo dos quase sessenta anos de insero nas unidades prisionais do Rio de Janeiro. Observamos ao longo do estudo que a insero do assistente social no Sistema Penitencirio encontra-se devidamente institucionalizada, regulamentada e organizada, o que demonstra a relevncia do trabalho deste profissional, que muitas vezes ainda visto como benfeitor do preso. Hoje, a execuo penal pode ser considerada uma rea consolidada para a atuao profissional dos assistentes sociais, embora apresente uma srie de inconsistncias e discrepncias, tais como pssimas condies de trabalho, violao de direitos, entre outras. Procuramos mostrar neste estudo como o profissional de Servio Social enfrenta essa realidade e contribui para a sua transformao, a partir dos ideais defendidos pelo Projeto tico Poltico da profisso.
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Este trabalho teve como objetivo geral avaliar o potencial das imagens do sensor ASTER, utilizando a regio do infravermelho de ondas curtas (SWIR), para discriminao espectral de rochas carbonticas aflorantes na regio Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, complementando produtos existentes de mapeamento geolgico. As rochas carbonticas servem de matria-prima para produo de cimento, que atualmente apresenta forte demanda dado o crescimento de obras civis devido expanso da infraestrutura do Estado do Rio de Janeiro. Este crescimento no consumo oferece desafios s companhias produtoras, tornando-se de vital importncia a identificao de novas reas para explorao de insumos para a indstria civil. Neste sentido, o carbonato tem sofrido grande presso com relao a sua produo pois a principal matria-prima utilizada na fabricao do cimento. Imagens do sensor Aster vem sendo utilizadas na rea da geologia com xito, discriminando litologias e minerais como quartzo, xido de ferro e calcita. Na regio do intervalo de ondas entre 2,235-2,285 μm e 2,295-2,365 μm , as bandas 7 e 8 do sensor ASTER na regio do SWIR, mostram-se adequadas para a identificao de minerais de calcita e dolomita. Como metodologia, foram aplicadas as tcnicas de razes de bandas para separao de calcrios e dolomitos e para a classificao espectral, foi utilizada a tcnica SAM. Tornou-se como referncia para a classificao espectral amostras de reas de rochas carbonticas aflorantes e espectros da biblioteca espectral da USGS. As classificaes espectrais obtiveram resultados significativos na discriminao espectral das reas carbonticas, no entanto as tcnicas de razes de bandas no obtiveram resultados suficientes para a discriminao de calcrios e dolomitos. Para trabalhos futuros sugere-se a realizao de trabalho de campo para a coleta de espectros, atravs da espectrorradiometria dos afloramentos dos carbonatos.
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Como crtica perspectiva da Educao Fsica Escolar (EFE) voltada aptido fsica e ao desenvolvimento tcnico-esportivo, to comum at a dcada de 1970, surgem, a partir da dcada de 1980, novas propostas de ensino que a aproximariam dos reais objetivos da escola o que se chama de movimento renovador da EFE. Ao longo dos anos, essas propostas foram incorporadas aos cursos de graduao, de ps-graduao e aos documentos oficiais de ensino. Era de se esperar que as aulas de EFE nas escolas brasileiras, hoje, representassem, hegemonicamente, as propostas do movimento renovador, mas paradoxalmente temos visto intervenes difusas e at aleatrias, muitas vezes representadas pelo rola a bola. Diante da necessidade de investir em prticas renovadoras e a fim de abolir o carter de estudos que apenas pomovem denncias de prticas caducas, este estudo buscou professores que, alinhados aos conhecimentos renovadores, procuram desenvolver aulas de EFE que se aproximam e representam tais conhecimentos didtico-metodolgicos. Assim, buscou-se investigar a influncia do movimento renovador na interveno pedaggica de cinco professores de Educao Fsica da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro. O estudo divide-se em trs artigos complementares. O primeiro traz a problematizao e a reviso bibliogrfica. O segundo busca identificar o que os professores pensam acerca do movimento renovador, bem como analisar caractersticas acadmicas e profissionais-interventivas. Os resultados do artigo 2 apontam que os professores parecem conhecer, se alinham e afirmam ministrar aulas em acordo com as propostas renovadoras, mas possuem ambientes e condies de trabalho distintas. O terceiro artigo traz a anlise de 20 aulas de EFE dos cinco professores, a partir de uma ficha de observao sistemtica composta por indicadores didtico-metodolgicos sugeridos por Resende e Nascimento (2004), alm da discusso de uma entrevista sobre questes didticas e metodolgicas e crticas s intervenes. Percebeu-se que, apesar de intervenes com caractersticas distintas, a maioria das aes intervetivas se aproximou dos indicadores nas categorias planejamento, objetivo, contedo, mtodo, avaliao e relao professor-aluno. Todos os professores fizeram crticas s aulas, acreditando que estas deveriam ser melhores e diferentes do que frequentemente so, o que representa limitaes do campo interventivo e o compromisso dos professores com a qualidade da interveno. Acredita-se que os dados deste estudo representam mais um pequeno passo s discusses e construes de prticas renovadoras no campo da EFE, ao buscar e apontar possibilidades, limitaes e exemplos de aes didticas concretas do cotidiano.
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O ambiente universitrio um espao estratgico para a promoo da alimentao saudvel e da segurana alimentar e nutricional, pois muitos hbitos alimentares adquiridos pelos estudantes se mantm na idade adulta. No Brasil, nos ltimos anos, esse ambiente passou a ser ainda mais estratgico, uma vez que incorporou medidas de ao afirmativa (sistema de cotas) e de permanncia dos estudantes. O objetivo desse estudo foi avaliar o impacto da implementao do Restaurante Universitrio (RU) na alimentao de estudantes de uma universidade pblica brasileira. Seus resultados esto apresentados na forma de dois artigos. O primeiro objetivou descrever as prticas alimentares de estudantes do campus Maracan da UERJ antes da implementao do RU e examin-las segundo sua forma de ingresso na universidade (cotistas e no cotistas). No segundo semestre de 2011, foi realizado um estudo seccional com o universo de estudantes ingressantes no primeiro semestre daquele ano. Utilizou-se questionrio autopreenchido e identificado que abarcou os hbitos de realizar desjejum e de substituir o almoo e/ou o jantar por lanche regularmente (≥ 5 dias/semana) e o consumo regular (≥ 5 dias/semana) de alimentos marcadores de alimentao saudvel e no saudvel. Participaram do estudo 1336 estudantes. Foram descritas e comparadas a distribuio da frequncia semanal dessas prticas e, tambm, a proporo de estudantes que realizaram essas prticas em pelo menos cinco dias na semana que antecedeu o estudo. Foram observadas propores expressivas de: no realizao do desjejum, substituio do jantar por lanche, baixo consumo de frutas, hortalias e feijo e consumo frequente de bebidas aucaradas, guloseimas e biscoitos e/ou salgadinhos de pacote. Entre cotistas, foi mais frequente o consumo de feijo, de biscoitos e/ou salgadinhos de pacote e de biscoitos doces e menos frequentes a substituio de jantar por lanche e o consumo de hortalias e de frutas. Cotistas e no cotistas apresentaram prticas alimentares com algumas semelhanas e desfavorveis para a sade. As diferenas observadas entre os dois grupos foram, em sua maioria, na direo de um quadro mais desfavorvel para os cotistas, exceto para o feijo. O segundo artigo objetivou avaliar o impacto da implementao do RU sobre as prticas alimentares dos estudantes segundo forma de ingresso na universidade. Para isso, entre os meses de dezembro de 2012 e maro de 2013, os estudantes responderam outra vez o questionrio autopreenchido no baseline complementado com questes sobre utilizao do RU (n= 1131). A variao das prticas alimentares foi examinada pela diferena entre propores obtidas antes e depois da implementao do RU e pela trajetria individual de cada estudante em relao s prticas estudadas. Foi observada associao entre maior assiduidade ao RU e maior frequncia de consumo regular de feijo, hortalias, hortalias cruas, hortalias cozidas e frutas e, tambm, menor frequncia de consumo regular de batata frita e/ou salgados fritos e de biscoitos e/ou salgadinhos de pacote. Quando comparados aos demais, os usurios assduos tiveram maior chance de trajetria positiva para realizao do almoo, do jantar e consumo de feijo, hortalias, hortalias cruas, frutas e guloseimas e menor chance de trajetria negativa para consumo de feijo, hortalias cruas, batata frita e/ou salgados fritos. Cotistas assduos ao RU apresentaram resultados favorveis para consumo de feijo, hortalias, hortalias cruas, biscoitos e/ou salgadinhos de pacote e batata frita e/ou salgados fritos e no cotistas assduos ao RU, para consumo de feijo, hortalias cruas, embutidos e guloseimas. A implementao do RU promoveu a melhoria na alimentao dos estudantes assduos ao RU.
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Aps centenas de anos de explorao dos recursos naturais, a Terra comea a mostrar as consequncias de seu uso descontrolado. Nas ltimas quatro dcadas o homem tem voltado seus olhos para a causa ambiental de forma mais intensa e conciliadora. Como resultado dessa nova maneira de pensar, a sociedade e a indstria, que se veem obrigadas a se adaptar s novas tendncias de mercado e novas formas de produo. Produzindo melhor e consumindo menos, fecha-se uma cadeia de produo estruturada. Mas, por mais que se invista em tecnologia, um problema sempre existir: o resduo, incluindo-se nesta categoria, tambm os rejeitos produzidos pelas atividades humanas. O tratamento de resduos uma questo de difcil soluo mesmo longo prazo. As cooperativas de reciclagem se apresentam como uma nova forma de empreendimento, inserido em moldes mais modernos, baseados nos princpios da Economia Solidria, existente em pases da Europa e Amrica Latina, com destaque para o Brasil. nesse cenrio que se encontra o objeto de estudo da pesquisa: a mulher catadora/recicladora. Estatsticas apontam que em muitos estados do pas elas chegam a 65% dos trabalhadores. Muitas dessas cooperativas so administradas por mulheres, quando no, frequentadas majoritariamente por elas. O objetivo geral desta pesquisa analisar como se configuram as relaes de gnero e diviso sexual do trabalho, partindo da viso das dirigentes das cooperativas. Questes semiestruturadas, com abordagem qualitativa foram elaboradas e aplicadas nove lderes de associao de catadores da regio metropolitana do Rio de Janeiro e do Vale do Paraba Fluminense (Resende). As entrevistas foram filmadas para a elaborao de um documentrio acadmico, tambm produto desta pesquisa. Foram encontradas na pesquisa, convergncias em relao diviso sexual do trabalho, partindo de princpios sexistas onde os homens deveriam se encarregar do trabalho mais pesado e as mulheres do trabalho mais fino, como a triagem. No entanto, a realidade apontada pelas entrevistadas nos remete naturalizao do trabalho multitarefa, onde elas se incubem de realizar todos os procedimentos, estando ou no na presena de homens na cooperativa.
Resumo:
O presente estudo prope analisar a nova matriz curricular da Educao de Jovens e Adultos do Estado do Rio de Janeiro, que foi aprovada pelo CEE/RJ atravs da Deliberao CEE N 320/2011. Tal programa derivou das novas diretrizes curriculares apresentadas pelo Plano de Metas do Estado do Rio de Janeiro (PME/RJ- 2011), atribudo como uma das frentes de atuao governamental adotadas pelo Governo Sergio Cabral. Nesse sentido, propomos pesquisar as implicaes formativas na formao de Jovens e Adultos decorrentes da implantao do currculo mnimo na EJA, tendo como arcabouo terico metodolgico a Filosofia da Prxis de Gramsci, norteado pela concepo de Escola e educao que deriva de seu pensamento. Para tal, busca-se a partir de uma prxis filosfica que se revela comprometida com a realidade, contribuir com estudos que possam oferecer uma perspectiva de anlise sociedade. Para Gramsci, no campo das experincias concretas, na anlise crtica sobre a cultura e a poltica que se chegar, progressivamente, a uma concepo singular de mundo atrelada a viso da totalidade que vincula poltica e histria como elementos indissociveis no processo de emancipao das classes subalternas. Da o interesse em investigar nos espaos de tenso, os embates histricos dos modelos de formao do Estado em confronto com as demandas da educao popular, atravs das aes histricas coletivas, que evidenciam como principais protagonistas os movimentos sociais.
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A Costa Verde se localiza no estado do Rio Janeiro, onde tambm est localizada a Ilha Grande, importante polo turstico do estado. composta pelas baas Sepetiba e Ilha Grande, que podem ser compartimentadas em diversas enseadas. As principais enseadas so Sepetiba, Marambaia, Mangaratiba, Angra dos Reis, Ribeira, Frade e Paraty. O presente estudo foi realizado nas enseadas de Mangaratiba, Angra dos Reis e Ribeira e foram compilados dados de Sepetiba e Marambaia estudado por outros autores. O objetivo do estudo destas enseadas foi identificar os metais e suas fontes e os mecanismos que os controlam, alm de propor novos parmetros de concentrao de metais que indiquem processos de contaminao. O mtodo utilizado foi a coleta de sedimento de fundo atravs da utilizao de Van Veen e analisados por digesto total em espectrmetro de massa da qual se obteve a concentrao dos elementos Ca, Cd, Co, Cr, Cu, K, Pb, Na, Ni, Sr, S, U, V e Zn, alm das razes isotpicas de chumbo, com prioridade da razo 206Pb/207Pb. Foram obtidos resultados que indicam que a enseada de Mangaratiba apresenta as maiores concentraes de metais e com predominante contribuio antrpica cujas fontes so, os empreendimentos localizados na costa dessa enseada, incluindo o TEBIG. A enseada de Angra dos Reis tambm apresenta concentraes elevadas de metais, provenientes de efluentes domsticos, rejeito industrial ao qual se inclui o estaleiro Verolme e com forte controle do embasamento da enseada. A enseada da Ribeira tem seus metais fornecidos pelo porto de Bracuhy e uma fonte desconhecida que so controlados, em parte, pelos efluentes da CNAAA. Em relao a interao entre as cinco enseadas existe mtua troca de metais controlados pela dinmica da Costa e acentuada pelo Canal de Ilha Grande (que liga as duas baias), onde a disperso dos metais tambm controlada por temperatura, frao sedimentar, profundidade e salinidade. Os principais metais relacionados s fontes antrpicas na Costa Verde so Co, Cr, Cu, Mn, Ni, Pb e Zn. As concentraes hoje apresentadas na resoluo CONAMA no atendem a realidade da Costa Sul brasileira, sendo ento propostos novos parmetros de controle, menos permissivo
Resumo:
Nas ltimas dcadas, <i>Enterococcus</i> resistentes vancomicina tem se destacado no cenrio hospitalar em todo mundo. A emergncia da resistncia vancomicina no Estado do Rio de Janeiro foi registrada em 2000, na espcie <i>Enterococcus faecalis</i>. Em seguida, <i>Enterococcus faecium</i> passou a ser prevalente. O objetivo deste estudo foi avaliar a diversidade gentica das amostras de E. faecium sensveis (VSEfm) e resistentes (VREfm) vancomicina, isoladas em diferentes instituies de sade do Estado do Rio de Janeiro no perodo de 1993 a 2008. As amostras bacterianas foram avaliadas por metodologia de eletroforese em campo pulsado (PFGE), aps restrio com <i>Sma</i>l, anlise do polimorfismo numrico de segmentos repetitivos (MLVA) e tipagem por sequenciamento de mltiplos loci (MLST); alm da deteco de marcadores fenotpicos, como a resistncia ampicilina e ciprofloxacina, e genotpicos, como determinantes genticos de virulncia, que esto vinculados a um complexo clonal globalmente disperso (CC17). A diversidade de Tn<i>1546</i> (que alberga o conjunto gnico <i>vanA</i>) foi determinada por amplificao e restrio com <i>Cla</i>I. Um grupo clonal prevalente foi observado pela metodologia de PFGE e agrupou amostras isoladas, principalmente, no perodo de 2004 a 2006, estando disseminado por diversas instituies de sade do Estado, indicando transmisso inter- e intra-hospitalar. A avaliao por MLVA identificou dois MTs prevalentes dentre as amostras VREfm: MT12 relacionado maioria das amostras dos principais grupos clonais identificados por PFGE e, o MT159 que apresentou frequncia aumentada no ano de 2008. A anlise por MLST destacou o ST78 associado aos principais grupos clonais definidos por PFGE, bem como, ao MT12. Tambm foi observada correlao entre o ST412 associado ao grupo clonal formado por apenas amostras de 2008 e o MT159. Foi notrio por MLST que as amostras VREfm do Estado do Rio de Janeiro, no perodo do estudo, estiveram relacionadas CC17, juntamente com algumas amostras VSEfm. Entretanto, os principais marcadores de resistncia e de virulncia, caractersticos de CC17, estiveram mais relacionados as amostras VREfm do que as VSEfm, como resistncia ampicilina e ciprofloxacina; e a presena do gene <i>esp</i> e do alelo <i>purK</i>1. A identificao de VSEfm pertencentes ao CC17 sugerem que amostras j adaptadas ao ambiente hospitalar, podem ter adquirdo o determinante de resistncia <i>vanA</i>, facilitando a emergncia de amostras de VREfm. Adicionalmente, nossos dados sugerem uma modificao no cenrio de amostras VREfm no Rio de Janeiro. Pois a dominncia de um grupo clonal prevalente (PFGE- X; MT12; ST78) pode estar sendo substituda pela possvel emergncia de um novo grupo clonal, que foi caracterstico de amostras mais recentes (PFGE-XV; MT159; ST412), apontando assim, para um novo curso na epidemiologia dos <i>E. faecium</i> no Estado. Um perfil de restrio prevalente de Tn<i>1546</i> idntico ao prottipo foi observado, apontando que a disseminao da resistncia vancomicina ocorreu por tambm por transferncia horizontal. Entretanto, alteraes do tipo deleo e presena de elementos de insero com aproximadamente 2 kb foram observadas em um nmero reduzido das amostras. A incongruncia no gentipo <i>vanA</i>, em relao ao fentipo, foi observado para uma amostra. Considera-se fundamental o acompanhamento da disseminao de VREfm, particularmente diante da elevada frequncia de amostras pertencentes a um complexo clonal que conjuga multirresistncia com virulncia, com elevado potencial de adaptabilidade e disseminao.
Resumo:
Partilhar uma experincia a partir da prpria experincia. Esse o desejo que se revela no exerccio de escrita desse texto, o qual tem por objeto de estudo a experincia, seu significado e sentidos revelados pelo trilhar da experincia nos deslocamentos em cenrios e cenas em Caic/RN, Rio de Janeiro/RJ e La Plata/ARG. Enfrenta a constante e incmoda sensao da impossibilidade de narrar uma experincia. Torna pblico e dialoga com fragmentos/capturas advindas das cenas da experincia e com diversos/as autores/as que se constituem como ecos que ressoam na trajetria de pesquisa. Os espaos-cenrios onde ocorre essa experincia-pesquisa envolvem, de diferentes formas, tentativas de se fazer filosofia com crianas. So atravessados pela experincia de buscar caminhos, rotas, brechas para abrir no cenrio da escola pblica possibilidades para a experincia de pensamento entre crianas e adultos. Entre os vrios temas que se implicam e dialogam nesse contexto, ressalto: o fazer filosofia com crianas em escolas públicas, a infncia, e a relao aprender e ensinar. So alguns dos elementos que compem essa escrita e com as quais busco dialogar inspirada nas vozes dos/as interlocutores/as nela envolvidos/as. Ao final, os desdobramentos da trilha da pesquisa/experincia demarcam uma relao potente entre filosofia e educao, a qual provoca formao, transformaes, rupturas, resistncias, encontros, infncias.
Resumo:
2003
Resumo:
O conhecimento do uso atual e cobertura do solo imprescindvel em qualquer projeto de caracterizao e monitoramento ambientais, permitindo demarcar os diferentes usos da terra e vegetao, bem como subsidiar o planejamento e gesto ambientais. O presente trabalho abrange a totalidade do Estado do Rio de Janeiro, compreendido entre os meridianos 410 e 450 de longitude Oeste e os paralelos 200 30? e 230 30? de latitude Sul, estendendo-se por aproximadamente 44.000 km2. Tem como objetivo inventariar e mapear o estado atual da ocupao dos solos, distinguindo e quantificando os principais tipos de uso do solo e de cobertura vegetal, apresentados numa escala generalizada de 1:250.000. Para tal, fez-se um mapeamento preliminar com base nos padres espectrais das imagens de satlite Landsat ETM7+, cedidas pela EMATER-RJ, utilizando-se de diferentes algoritmos de classificao espectral. Durante a elaborao da verso final do Mapa de Uso Atual e Cobertura Vegetal dos Solos do Estado do Rio de Janeiro, foram viagens de verificao in situ a fim de esclarecer dvidas e subsidiar ajustes e modificaes posteriores. O trabalho de pr-processamento, interpretao e classificao das imagens para a produo e edio final do Mapa de Uso Atual e Cobertura Vegetal realizou-se no perodo de maro de 2002 a fevereiro de 2003, pelas equipes tcnicas da CPRM (Servio Geolgico Brasileiro), Diviso de Geoprocessamento - DIGEOP, Departamento de Informaes Institucionais (DEINF) e o Laboratrio de Geoinformao da Embrapa Solos. Foram identificadas e mapeadas 13 grandes classes de uso e ocupao do solo, algumas delas subdivididas em tipos, assim classificadas e distribudas: 1 ? Mata Atlntica (Remanescente/Secundria e Ciliar); 2 ? Mangue (Mangue e Mangue Degradado); 3 ? Restinga; 4 - Pecuria (Pastagem Plantada e Campo / Passtagem em Zona mida); 5 ? Agricultura; 6 ? Reflorestamento; 7 ? Afloramento de Rocha; 8 ? Solo Exposto; 9 ? Corpo d?gua; 10 ? Salina; 11 ? Extrao de Areia / Minerao; 12 ? Praia e Duna; 13 ? rea Urbana.
Resumo:
2003