907 resultados para Língua portuguesa Sintaxe - Teses


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Os obstculos encontrados por crianas e adolescentes com Sndrome de Asperger em termos de interao social, comunicao e imaginao so notrios e causam sentimentos de angstia nos pais que procuram escolas para inserir seus filhos e centros especializados para trat-los. As pesquisas tem evoludo sobremaneira atravs dos anos, desde as primeiras descries sobre o transtorno na primeira metade do sculo XX, apontando diferentes vises e modos de interveno, alguns destes que pudessem ser levados cabo por pais, professores e cuidadores. Entretanto, em termos de língua portuguesa em geral e da realidade brasileira especificamente, h uma carncia de instrumentos que possam ser utilizados no ensino de habilidades sociais e cognitivas esses indivduos com Sndrome de Asperger. Aproveitando a experincia de pesquisadores ingleses, que na dcada de noventa elaboraram um guia prtico para pais e professores intitulado Teaching children with autism to mind-read: a practical guide for teachers and parents, partindo da interveno com traduo para a língua portuguesa, o presente estudo exploratrio tem os objetivos de: verificar a efetividade de referido instrumento no ensino de habilidades sociais e cognitivas, identificar as estratgias de ensino utilizadas e comparar o desempenho de dois meninos de doze anos, gmeos monozigticos com Sndrome de Asperger, alunos de uma escola da rede pblica do municpio do Rio de Janeiro. A metodologia utilizada implicou na anlise comparativa dos escores obtidos na pr e ps interveno, pela avaliao das habilidades sociais com o Inventrio Multimdia de Habilidades Sociais para Crianas e das habilidades cognitivas, em especial as funes executivas, via alguns dos subtestes da Escala de Inteligncia Wechsler para Crianas WISC-III; e a filmagem das sesses de interveno e posterior anlise dos vdeos para identificao das estratgias de ensino. A anlise mostrou que o instrumento foi efetivo no ensino de habilidades sociais e cognitivas, merecendo novos estudos visando sua adaptao para nossa realidade cultural; que as estratgia de ensino mais utilizadas e que contriburam para a modificao do comportamento dos sujeitos foram levantamento de questes para verificar a compreenso, explicao de conceitos pouco familiares e a ampliao da resposta verbal.

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Esta tese tem como objetivo analisar o folhado textual da crnica jornalstica de Antnio Maria e de Joaquim Ferreira dos Santos, investigando os operadores que agem na produo de sentido, sobretudo os aspectos enunciativos, como as vozes presentes na situao discursiva e os contextos em que se do tais relaes, e ainda atentar para a importncia da palavra que desperta a paixo pelo texto, que leva a uma reflexo crtica sobre o seu tempo e sua histria.Por meio da crnica desses dois autores, investigar a importncia deste gnero textual nos atuais veculos miditicos, reconhecendo neste gnero um importante papel de identidade cultural da sociedade brasileira. Perceber que, de certa forma, a funo catrtica da crnica jornalstica de Antnio Maria e de Joaquim Ferreira dos Santos pode levar o leitor a sua prpria identificao com o mundo que o cerca e com o espao em que est inserido papel, afinal, da leitura de um texto, mais ainda, de um texto com traos literrios. Sabendo, certamente, que a língua, a palavra, a sustentao de todo esse processo

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Esta tese tem por objetivo avaliar a contribuio, a nosso ver pioneira, de Othon Moacyr Garcia para os estudos lingusticos, textuais e literrios no Brasil. A primeira parte de nosso estudo se concentrar nas principais contribuies dadas pelo livro Comunicao em prosa moderna, cuja primeira edio data de 1967; a segunda parte estudar sua contribuio crtica literria brasileira, por meio de seus ensaios estilsticos; a terceira parte consistir num resumo de sua obra dispersa, e a quarta parte tambm ser um resumo das cartas que recebeu e enviou em sua correspondncia com escritores e estudiosos da língua e da literatura

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Nesta dissertao, analisam-se alguns ditos populares retomados em msicas do cancioneiro popular, com base na teoria da metfora conceptual (Lakoff e Jonhson, 1980; Kvecses, 2002), e na teoria da integrao conceptual (Fauconnier e Turner, 2002). Busca se investigar se a projeo metafrica presente no dito empregado em situaes cotidianas se sustenta, quando o mesmo retomado em uma letra de msica. Este estudo encontra sua justificativa em uma das assunes basilares da lingustica cognitiva de que as metforas conceptuais esto presentes tanto nas conversas cotidianas quanto nas manifestaes literrias e artsticas. Pretende se, assim, observar a multidirecionalidade dos processos de significao desse tipo de construo lingustica, a fim de postular seu poder projetivo e metafrico na mente dos falantes. Dentro do repertrio de construes proverbiais em portugus, perceptvel a construo proverbial condicional com a configurao sinttico semntica [x P Q], entre as quais foi escolhida como objeto de estudo a configurao [Quem P Q]. A escolha das msicas foi aleatria, j que no se buscou um gnero ou estilo especfico, mas canes que possussem ditos populares em suas letras. Na anlise, de cunho interpretativo, procedeu-se a identificao do papel da metfora conceptual presente no dito empregado em situaes cotidianas e nas 10 msicas selecionadas para este estudo. Em seguida, postularam-se redes de integrao conceptual subjacente ao sentido dos ditos nas interaes em geral e nas msicas, de modo a explicar que as diferenas de sentido observadas ou no nos ditos transpostos para letras de msicas esto relacionadas ao tipo de rede de integrao conceptual ativado durante o processo de mesclagem. As redes de integrao postuladas para explicar a construo de sentido dos ditos e destes nas msicas analisadas, revelam compresses das relaes de CAUSA EFEITO, MUDANA, IDENTIDADE, ANALOGIA DESANALOGIA e TEMPO, devido, sobretudo, ao papel que os ditos desempenham ao ilustrar cenas da vida das pessoas. Entre as metforas que estruturam os ditos, nas interaes e nas msicas, encontram-se A VIDA UMA VIAGEM / A VIDA UM TRAJETO QUE DEVE SER PERCORRIDO COM CAUTELA / VIDA UM JOGO DE AZAR; TEMPO LOCAL PARA ONDE ALGO SE DESLOCA; DIFICULDADES SO IMPEDIMENTOS (IN) TRANSPONVEIS; RELIGIO UMA TRANSAO COMERCIAL; MORAL UM OBJETO PRECIOSO (MAS FRGIL COMO O VIDRO); EXAGEROS SO GOLPES INCERTOS. Espera-se que a hiptese aventada com este estudo motive outras pesquisas sob o escopo terico da Lingustica Cognitiva; em especial, as teorias da metfora e da mesclagem conceptual, as quais revelaram um potencial descritivo promissor para anlise de fenmenos semntico-pragmticos da língua portuguesa, como os ditos populares, construes situadas no topo da escala de idiomaticidade

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Esta tese tem como objetivo apresentar uma nova atitude diante do ensino de produo de textos. Trata-se do resultado de uma experincia didtico-pedaggica cuja meta deflagrar nos discentes a competncia em produo textual. Ento, so descritas tcnicas que, explorando as vrias linguagens e cdigos, estimulam os discentes expresso verbal, em especial, produo de textos escritos. Baseadas em pressupostos semitico-lingusticos, as dinmicas utilizadas nas aulas criam um espao no qual a produo de textos se d de forma ldica, atraente, longe dos bloqueios que normalmente impedem que os alunos sejam proficientes na interao sociocomunicativa e, especificamente, na produo textual escrita em diferentes gneros textuais. As trs tcnicas que originaram esta tese integram um conjunto de quinze propostas de atividades reunidas sob o ttulo de Tcnicas de Comunicao e Expresso TCE. Tais tcnicas buscam desinibir e promover a expresso verbal escrita, em especial. TCE (ou a eletiva Semitica & Linguagem) surge como um novo paradigma no ensino de produo de textos, trazendo, para os futuros professores, elementos motivadores para a prtica textual, de forma a dinamizar esse momento que, quase sempre, sinnimo de tortura, medo, insegurana e, consequentemente, fracasso

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Esta pesquisa tem como objetivo investigar a categoria do tempo interno ou aspecto verbal na organizao narrativa do romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos. Repassa-se criticamente, com base na leitura de algumas obras representativas, a contribuio tradicional ao estudo desse conceito, mesmo nos casos em que no identificado pelo termo aspecto. Em seguida, foram abordados a conceituao da categoria do aspecto verbal e alguns conceitos sobre a semntica do perfectivo e do imperfectivo segundo estudos empreendidos por linguistas diversos. Abordou-se ainda a variedade de meios de expresso do aspecto: o lexical, o sinttico, o derivacional e o flexional. No segundo momento, procedeu-se a uma anlise da funcionalidade textual do aspecto como recurso de organizao do texto narrativo. Para tanto, foram levados em conta os conceitos de gnero textual e de modo de organizao do discurso. Estes comentrios tiveram por objeto o primeiro e o nono captulos do romance, respectivamente Mudana e Baleia

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Com vistas conceptualizao do conceito de BANDIDO em 32 expresses com a estrutura bandido de x, descrevemos, nesta dissertao, os modelos cognitivos idealizados subjacentes construo de sentido de tais expresses, postulando-lhes um carter de modelo cognitivo complexo, nos termos de Lakoff (1987), produtivo na língua. Constituem ainda o arcabouo terico deste estudo a Teoria da Mesclagem Conceptual (FAUCONNIER e TURNER, 2002) e a Teoria da Metfora Conceptual (LAKOFF e JOHNSON, 1980). A anlise das construes bandido de x foi realizada a partir de 137 comentrios retirados da internet e definies elaboradas por 15 alunos do ensino fundamental; 18 do ensino mdio e 20 alunos do ensino superior. Os alunos que colaboraram com a pesquisa definiram 24 expresses bandido de x. A pesquisa obedeceu ao procedimento qualitativo de anlise dos dados, no qual observamos as diferentes interpretaes dadas para as expresses, fundamentando-as a partir dos processos cognitivos envolvidos no sentido das mesmas. Assim com base na anlise dos comentrios de internautas e nas definies de alunos, propomos quatro processos de conceptualizao para as expresses bandido de x: (a) conceptualizao com base em modelos cognitivos proposicionais, em que x um locativo interpretado como lugar de origem ou de atuao do bandido bandido de morro, bandido de rua, bandido de cadeia ; (b) conceptualizao com base em modelos esquemtico-imagticos, em que observamos a atribuio de uma espcie de escala ao sentido atribudo construo, culminando em diferentes status para a categoria BANDIDO DE X, subjacente a expresses bandido de primeira/segunda/quinta categoria/linha; (c) conceptualizao de BANDIDO DE X com base em modelos metonmicos, em que x uma pea do vesturio/calado/acessrio, de modo a interpretar o BANDIDO como pertencendo a uma categoria que costuma utilizar determinada pea de roupa, acessrio ou calado bandido de colarinho branco, bandidos de farda, bandido de chinelo ; (d) conceptualizao de BANDIDO DE X com base em modelos metafricos, em que x um conceito abstrato que pode ser entendido como um objeto possudo pelo bandido, de forma a caracteriz-lo pela maneira de agir ou expertise bandido de conceito, bandido de atitude, bandido de f. Acreditamos, assim, na possibilidade de descrio de padres que regem a conceptualizao de BANDIDO DE X, cujos sentidos alcanados por meio de modificadores revelam a produtividade e complexidade do modelo cognitivo BANDIDO

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O presente trabalho tem o objetivo de estudar o ethos constitudo nas redaes argumentativas de vestibular, verificando, a partir das escolhas lingusticas dos estudantes, a representao discursiva que eles constroem de si para defender sua tese. O corpus se constitui de cem redaes, que integraram a segunda fase dos vestibulares 2006 e 2007, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Para alcanarmos essa imagem coletiva, utilizamos, prioritariamente, a noo de ethos discursivo proposta por Dominique Maingueneau. Optamos por realizar uma anlise quantitativa e qualitativa do corpus. A primeira abordagem nos proporcionou uma viso panormica das redaes ao passo que a segunda revelou os casos mais representativos de cada fenmeno observado. No decorrer da anlise, verificamos nas redaes prticas que incidiam no risco de configurar eth indesejados e mesmo censurveis, causando prejuzo argumentao dos vestibulandos. Por essa razo, finalizamos a pesquisa com sugestes de atividades didticas, que focam o aprimoramento das habilidades de escrita e leitura, na tentativa de apresentar uma contribuio ao processo de ensino-aprendizagem de Produo Textual

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O objetivo desta tese foi sugerir prtica didtica subsdios que possam contribuir com a conduo da leitura de Tiras de Quadrinhos. Promove-se a ideia de que possvel elaborar uma gramtica contrastiva do no verbal a partir da gramtica do verbal, na considerao de que a leitura da imagem deve estar maciamente atrelada vivncia diria do ser humano. Perspectivas da Lingustica textual, da Semitica peirceana e da Gramtica tradicional foram entrelaadas para obter-se um suporte terico julgado eficaz na sustentao da hiptese de que a leitura multifacetada oferecida pela Tira de Quadrinhos promissora quanto formao de leitores proficientes. Fazem parte dessa conjuntura a Anlise da conversao, a Organicidade do tpico discursivo, a Iconicidade diagramtica e focalizaes fonticas, morfolgicas e sintticas envolvidas pelo semntico. No amlgama da tradio com a modernidade, sugeriram-se anlises e interpretaes da imagem no contexto lingustico-textual. O corpus constitudo de Tiras de Quadrinhos, publicadas diariamente no jornal O Globo, referentemente ao perodo de cinco anos, de 2005 a 2009

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Nesta tese apresentamos um itinerrio de ensino em que o contedo gramatical um meio para o desenvolvimento da conscincia lingustica e da competncia discursivo-textual. Partindo do repertrio do falante, nossa investigao tomou o neologismo formado por amlgama lexical como objeto semitico, realizou uma reviso dos estudos sobre a criao de novas palavras, sua motivao e seus efeitos na comunicao. O neologismo por amlgama lexical foi observado como produto da competncia lingustica do falante, resultado da explorao das possibilidades do sistema lingustico e emoldurado pela habilidade estilstico-discursiva dos sujeitos. Essa habilidade materializa-se em signos cujos valores icnicos e funcionais do suporte a uma expresso o mais transparente possvel, e as criaes amlgamas so formas ricas porque trazem em si marcas dos falantes que as criam/usam, dos segmentos sociais a que estes pertencem e da inexorvel evoluo da língua em consonncia com a evoluo da sociedade. Estudos lexicolgicos, repertrio discente, neologismos inventados pela Turma do Casseta & Planeta e por sua criatura-ficcional -- o reprter Agamenon -- permitiram-nos descrever o fenmeno da neologia por amlgama lexical, sua natureza sistmico-funcional, suas adaptaes morfofonolgicas, seus ganhos semnticos e seus aspectos expressivos e impressivos. Apresentamos um modelo de estudo que se quer mais atualizado e dinmico e que foi testado e comprovado nas turmas do colgio estadual em que atuo como docente do ensino mdio

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Esta dissertao consiste em uma anlise semntico-estilstica de dez letras de msica da variedade de forr conhecida como forr de duplo sentido ou forr safado. Investiga-se o que o forr safado, como se desenvolveu no contexto do forr, desde sua origem at os dias atuais, caracterizando-se pelo emprego de recursos lingusticos, com a finalidade de promover a obscenidade e o humor por meio da ambiguidade. Observa-se os processos pelos quais os ouvintes participam da construo do sentido desses textos, preenchendo as lacunas deixadas pelo(s) autor(es) com a compreenso do contedo sexual implcito. O sentido obsceno, nessas canes, decorre da explorao das semelhanas e coincidncias possveis na constituio fnica de palavras ou expresses, assim como do emprego de signos verbais cujas latncias de sentido permitem a atualizao da conotao maliciosa. Destacam-se, no forr de duplo sentido, articulando-se em uma recriao da linguagem que visa produo da ambiguidade, os seguintes fenmenos: polissemia, homofonia, sinonmia e metfora, dos quais decorrem engenhosos e irreverentes efeitos de sentido

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O fenmeno da factividade, no mbito da lingustica, em sentido amplo, est relacionado propriedade que certos itens lexicais ou determinados predicadores gramaticais possuem de introduzir um pressuposto, que pode estar implcito ou explcito. No domnio verbal, Kiparsky e Kiparsky (1971) remetem a um conjunto de verbos, os quais admitem uma sentena como complemento e cujo uso pressupe a veracidade da proposio a expressa. Em termos aquisicionais, no h consenso acerca da idade em que factividade estaria dominada. Hopmann e Maratsos (1977), por exemplo, propuseram que seu domnio se daria a partir dos 6 anos. Para Abbeduto e Rosenberg (1985), no entanto, isso ocorreria mais cedo, por volta dos 4 anos de idade. J Schulz (2002; 2003), defende uma aquisio gradual, que se daria por estgios e se estenderia at os 7;0 anos de idade. Lger (2007), por sua vez, afirma que o domnio da factividade, especificamente dos semifactivos, s se daria aps os 11 anos. Scoville e Gordon (1979), por fim, propem que s por volta dos 14 anos a criana seria capaz de dominar a factividade em todos os seus aspectos. Essa falta de consenso corrobora a ideia de uma aquisio gradual, uma vez que esse fenmeno envolve vrios aspectos: identificao de uma subclasse de verbos, uma interpretao semntica especfica, uma subcategorizao sinttica varivel entre as línguas e um comportamento caracterstico no que diz respeito ao movimento-QU. Esta dissertao tem como objetivo geral contribuir para os estudos sobre aquisio da factividade, particularmente no que diz respeito ao portugus, debruando-se mais especificamente sobre dois aspectos pouco explorados na literatura da rea: uma questo de variao translingustica, que diz respeito possibilidade de se admitirem complementos no-finitos factivos em portugus, e a questo da interpretao de interrogativas-QU em contextos factivos, com propriedades caractersticas de ilha fraca. O quadro obtido discutido frente s anlises lingusticas propostas para os verbos/ predicados factivos, que tm considerado uma distino sinttica (KIPARSKY E KIPARSKY, 1971; MELVOLD, 1991; SCHULZ, 2003; AUGUSTO, 2003; LIMA, 2007), com repercusses de ordem lgico/ semntica (LEROUX E SCHULZ, 1999; SCHULZ, 2002; 2003)

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Neste trabalho, apresenta-se um estudo da argumentao no gnero carta do leitor de jornal, analisando sua natureza, sua estrutura geral e sua linguagem. O corpus um conjunto de 74 textos, publicados entre julho e outubro de 2008, no jornal O Globo, no primeiro caderno, na seo Opinio. Objetivou-se, nesta pesquisa, expor alguns dos principais conceitos e perspectivas no que diz respeito argumentao, tendo como bases tericas a Semntica Argumentativa e a Lingustica Textual, assim como examinar os fatores que delimitam a carta de leitor como um gnero textual especfico, de carter argumentativo. Alm disso, apresentou-se anlise da estrutura geral dos textos, em seus elementos principais tema, tese e argumentos , e comentaram-se aspectos relativos ao tipo de linguagem adotada, principalmente em relao polifonia e ao emprego de conectivos. Por fim, propuseram-se estratgias e atividades para o trabalho com argumentao em sala de aula do ensino mdio, utilizando como material as cartas dos leitores

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A avaliao da Educao Bsica tem sido alvo de discusses em diversas esferas da sociedade e centra-se em dois aspectos principais: os quantitativos de controle e os organizacionais dos processos de ensino, ou seja, a avaliao pedaggica. O objetivo desta dissertao refletir sobre a metodologia utilizada na Prova Brasil e as contribuies que esta avaliao pode oferecer a formao de alunos leitores. H alguns trabalhos na rea j que se trata de uma avaliao relativamente recente. Nossa pesquisa se diferencia das demais ao apresentar uma anlise detalhada dos tpicos, descritores e itens que compem a avaliao. O processo de pesquisa empreendido neste estudo perpassa quatro fases: na primeira etapa analisamos os aspectos particulares do sistema avaliativo nacional, na segunda fase refletimos sobre a construo da proposta avaliativa e sua apresentao, na terceira fase relacionamos os elementos presentes na proposta, analisando de que maneira estes elementos afetam positivamente ou negativamente a avaliao e na ltima fase apresentamos nossas consideraes luz das teorias lingusticas e pedaggicas. Utilizamos como corpus os itens de Língua Portuguesa referentes ao 5 ano de escolaridade liberados pelo INEP. Nossa pesquisa evidenciou que apesar de cada item ter como objetivo verificar a habilidade expressa por um nico descritor, boa parte das questes apresenta problemas de seleo textual ou de elaborao fazendo com que determinadas habilidades no sejam efetivamente contempladas na avaliao, fato este que compromete diretamente a confiabilidade dos resultados apresentados. A contribuio social desta pesquisa reside na orientao para o trabalho com a multiplicidade de gneros que circulam na sociedade, ressaltando a importncia da formao plena do educando, no para que ele demonstre bom desempenho em avaliaes, mas para que ele possa atuar em favor de sua prpria vida e em benefcio da sociedade em que est inserido, transformando-a

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Alguns estudos na rea da Psicolingustica tratam sobre a interrupo da forma natural da fluncia da fala. Essas suspenses so denominadas disfluncias e podem ser de variados tipos como, por exemplo, repeties, substituies ou pausas. Entre alguns trabalhos sobre disfluncias, destaca-se o realizado por Jaeger (2005), que tratou da omisso do relativizador that na língua inglesa e a possibilidade desse fator ser responsvel pela criao de disfluncias. Nessa mesma linha, objetivamos analisar as disfluncias na camada dos relativizadores camada CP em língua portuguesa brasileira. Para isso, tomaram-se dados obtidos por Corra et al (2008) sobre produo de oraes relativas. Nesse estudo, os autores, buscando verificar a complexidade da formulao de oraes relativas, manipularam duas condies: plenamente planejada que reduziria a carga de processamento e, consequentemente, levaria maior produo de oraes relativas padres e parcialmente planejada a qual aumentaria a carga de processamento e, consequentemente, maior produo de oraes relativas cortadoras e resumptivas. Diante disso, sabendo que o planejamento de estruturas mais complexas pode ser um fator que gere mais sentenas disfluentes, resta saber em qual das condies, estipuladas por Corra et al (2008), haveria maior caso de disfluncias. Acreditamos que a condio parcialmente planejada resultaria mais casos de disfluncias em comparao condio inteiramente planejada. Para verificao de tal hiptese, a presente pesquisa focou suas atenes no banco de dados de Corra et al (2008). Aps determinados critrios, privilegiamos sentenas de oraes relativas genitivas, oraes relativas de objeto indireto funcional e oraes relativas de objeto indireto lexical, pois tais seriam construes sintticas mais complexas e passveis de terem mais casos de disfluncias. Identificadas e quantificadas todas as falas de interesse, criamos tabelas para melhor visualizao das disfluncias em localizaes especficas na sentena como, por exemplo, antes da orao relativa (AOR), na orao relativa (NAOR) e depois da orao relativa (DPOR). Com tais dados analisados, verificamos que eles corroboravam a hiptese levantada: na condio parcialmente planejada h mais casos de disfluncias do que na condio inteiramente planejada, principalmente quando se focalizada a localizao NAOR. Entre os principais resultados, percebemos que as disfluncias do tipo pausas preenchidas aparecem em grande quantidade na localizao NAOR, fator que revela uma caracterstica especial da orao relativa. Essa disfluncia, nesse trecho da sentena, revela que os falantes no somente fazem uma procura lexical, como tambm, um planejamento discursivo. Tais resultados nos motivaram a pensar em outras determinadas situaes de pesquisa como, por exemplo, a anlise das disfluncias em sentenas de voz passiva