697 resultados para Cross-cultural adaptation


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O câncer ganha cada vez mais destaque como problema de saúde pública. Desta forma, diversas estratégias somam-se com objetivo de reduzir a morbi-mortalidade associada a este conjunto de doenças. Para o pleno sucesso das políticas de controle, o profissional de saúde, em especial o médico, assume papel fundamental. Contudo, depara-se com a deficiência encontrada nos currículos das escolas médicas (EM), principalmente no que tange ao ensino de ações desenvolvidas dentro da atenção primária em saúde. No Brasil, diversos projetos genericamente denominados de Ligas Acadêmicas (LA) têm ganhado destaque como propostas para ensino, enquanto atividades extracurriculares, através da iniciativa discente. Esta dissertação tem como objetivos: (1) avaliar a capacitação de alunos de Medicina quanto a conhecimentos e práticas para prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce das neoplasias mais frequentes no Brasil e (2) avaliar a repercussão e as propostas das LA como complementação de ensino. Foi realizada a adaptação transcultural de um questionário autopreenchível utilizado em estudos norte-americanos como instrumento para coleta de dados. Os dados foram obtidos de alunos do último ano de uma universidade pública no Rio de Janeiro. Dos 78 alunos elegíveis, 74 participaram do estudo. Destes, 87% consideram que o estudo de câncer no currículo é insuficiente. Apenas 4% souberam informar corretamente as neoplasias com protocolo de rastreamento recomendados no Brasil. Os resultados mostram que o treinamento em habilidades para o controle do câncer é fraco: quanto ao aconselhamento de pacientes, 30% receberam treinamento para orientar a cessação do tabagismo e um percentual ainda menor (15%) chegam ao final do curso sem terem sido treinados para avaliar a história nutricional dos pacientes. Em relação ao exame físico, quase 60% nunca foram treinados a realizar o exame clínico da pele, 50% terminam a graduação sem terem executado um preventivo ginecológico e quase 20% sem realizar o exame clínico das mamas. Já em relação a autopercepção, os alunos sentem-se muito mais preparados a aconselhar pacientes quanto a hábitos para prevenção do câncer. Outras variáveis estudadas (gênero, sistema de ingresso no vestibular e familiares/pessoas próximas com câncer) não afetaram o desempenho dos alunos nas dimensões avaliadas (treinamento, prática e autopercepção). Para avaliar o efeito graduação, foi utilizado um grupo controle formado por alunos do primeiro ano (n=77). Houve ganho significativo nas dimensões treinamento e prática quando comparamos os dois grupos e, numa proporção bem menor, na dimensão autopercepção. Para avaliação das LA, foi realizado um levantamento de todas as EM no Brasil que iniciaram suas atividades antes do ano de 2010 e, após relação nominal, foram identificadas aquelas com LA e com LA relacionada ao estudo do câncer. Contudo, o verdadeiro impacto destes projetos só pode ser entendido com uma análise qualitativa dos mesmos. Observa-se que, nas LA, os alunos são estimulados a desenvolver habilidades pouco abordadas nos currículos tradicionais, fundamentais para a formação profissional, como gestão, liderança, empreendedorismo, inovação, extensão universitária e construção da cidadania.

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Em todo mundo, 10-20% das crianças e adolescentes passam pela experiência de algum transtorno mental. Neste processo, são implicados diferentes fatores: individuais, familiares e socioeconômicos. Apesar de indivíduos que sofreram violência familiar na infância (VFI) parecerem ter maior risco de desenvolver transtornos mentais comuns (TMC), o tema não é consensual. A boa relação entre pais e filhos, por meio das práticas educativas parentais (PEP) positivas, pode funcionar como fator de proteção contra adversidades e VFI. Entretanto, o processo de educação de crianças e adolescentes por seus pais é pouco valorizado em pesquisas de saúde. Esta Tese visa contribuir para este debate com objetivo de investigar se PEP positivas (calor e afeto), que ocorrem concomitantemente às práticas violentas, reduzem a probabilidade de ocorrência de TMC em adolescentes. Fez-se necessário continuar o processo de adaptação transcultural (ATC) do instrumento s-EMBU, que se propõe a aferir PEP. A ATC seguiu modelo universalista, sendo avaliadas primeiramente equivalências conceitual, de itens, semântica e operacional. Para tal, foram feitas revisão da literatura, discussão com especialistas, tradução e retrotradução dos itens. A verificação da equivalência de mensuração se deu pela apreciação da estrutura dimensional do instrumento, por meio de análises fatoriais confirmatórias (AFC) e exploratórias. As relações entre VFI, PEP e TMC foram pesquisadas a partir de abordagem transversal, sendo a população de estudo constituída por 487 alunos de seis escolas da região metropolitana do Rio de Janeiro e participantes do Estudo Longitudinal de Avaliação Nutricional de Adolescentes (ELANA). Para análise de dados, optou-se por regressão linear multivariada, testando-se modificação de efeito das PEP no desenvolvimento de TMC em adolescentes expostos à VFI. Em relação ao s-EMBU, encontraram-se incongruências referentes aos itens da dimensão Superproteção, que culminaram em índices de ajuste de modelo apenas razoáveis na AFC. Todavia, itens que abarcam a dimensão Calor Emocional mapearam de forma adequada o construto subjacente. Todos os tipos de VFI abuso físico ou emocional e negligência física ou emocional mostraram-se importantes fatores de risco para presença de TMC em adolescentes, mesmo após ajuste por variáveis socioeconômicas, sociodemográficas e grau de calor emocional materno ou paterno. O efeito nocivo da negligência física na saúde mental de adolescentes foi maior para aqueles que relataram baixo grau de calor emocional, tanto materno quanto paterno. Esta versão do s-EMBU é recomendada para uso em adolescentes brasileiros, especialmente em relação à dimensão Calor Emocional. Contudo, ajustes ainda são necessários para itens componentes das outras dimensões. Os resultados evidenciam o efeito deletério dos maus tratos na infância na saúde mental de adolescentes, corroborando achados relatados na literatura. Embora se tenha encontrado efeito modificador das PEP positivas apenas nos casos de negligência física, estes resultados sugerem que estas práticas podem funcionar como fatores atenuadores do efeito da VFI no desenvolvimento dos TMC em adolescentes. Mesmo que sejam necessários mais estudos para elucidar o papel da relação entre pais e filhos na proteção à saúde mental, programas de investigação que abrangem efeitos da violência familiar na saúde de adolescentes não devem deixar de considerar as PEP no processo.

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El objetivo del estudio consistió en validar la escala de calidad de vida MELASQOL al idioma español en un grupo de mujeres colombianas con melasma. La muestra de estudio correspondió a 80 pacientes, las cuales asistieron a consulta de medicina estética de la IPS Quinta de Mutis de la Universidad del Rosario, por presentar melasma, se les pidió su participación y datos de ubicación telefónica para aplicarles la escala traducida al idioma español (MELASQOL-t) mediante la guía QoLMs (guidelines for cross-cultural adaptation of health-related), para validación de escalas propuesta por la OMS, en un segundo contacto vía telefónica. Una vez obtenida la respuesta telefónica a la escala de todas las pacientes, se procesaron los datos para validación mediante análisis estadístico; bajo los parámetros de congruencia interna, validez de criterio y reproducibilidad. Solo con una pequeña parte (n=10) de la muestra se efectuó un tercer contacto telefónico con fines estadísticos. El promedio de edad del grupo estudiado correspondió a 40±12 años, el estrato socioeconómico de mayor frecuencia fue el tres (3), con mayor distribución en el nivel educativo de estudios universitarios completos, se obtuvieron para los criterios de validación los siguientes datos: congruencia interna con a-cronbach=0.88, validez con rs=0.70-p<0.001 y reproducibilidad con coeficiente de correlación intraclase =0.959 (IC 95%: 0.986, p<0.001). La conclusión principal fue que la escala MELASQOL traducida al idioma español se validó bajo criterios adecuados, obteniendo buenos índices para medir calidad de vida en el grupo de mujeres colombianas con melasma estudiadas.

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La enfermedad de Parkinson es el segundo trastorno neurodegenerativo más frecuente, afectando del 1 al 2% de las personas mayores de 60 años a nivel mundial.(1) No hay un test diagnóstico ni un marcador clínico confiable y fácilmente aplicable para el diagnóstico de ésta enfermedad así como tampoco para la progresión y respuesta a los tratamientos. Por esta razón, se desarrolló en 1987 la escala unificada de evaluación de la Enfermedad de Parkinson (UPDRS, por sus siglas en inglés Unified Parkinson’s Disease Rating Scale), instrumento disponible en su idioma original, no validado al español para su utilización en Colombia.OBJETIVO. Realizar la validación lingüística de la escala unificada para la evaluación de la enfermedad de Parkinson (UPDRS-MDS) de su versión original en inglés en su versión en español para Colombia. DISEÑO METODOLÓGICO. Estudio de validación de escala. POBLACIÓN. Pacientes mayores de 18 años de edad que cumplan con criterios para el diagnóstico de enfermedad de Parkinson según Los criterios diagnósticos “Disease Society Brain Bank de Londres de 1992, avalado por especialista en trastorno del movimiento. TAMAÑO MUESTRAL. 15 pacientes con enfermedad de Parkinson para la prueba piloto de la escala UPDRS traducida del Inglés al Español. ANALISIS ESTADÍSTICO. Medidas de tendencia central y de dispersión en variables cuantitativas y proporciones para variables cualitativas.

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Este estudio buscó evaluar la asociación de desórdenes músculo esqueléticos en región cervical, dorsal y lumbar identificados mediante el Cuestionario Nórdico en su versión validada al español y los factores de riesgo psicosocial con el Cuestionario del contenido del trabajo (JCQ), en conductores de vehículos de carga de una empresa de transporte terrestre en Bogotá, Colombia; fue un estudio de corte transversal con la participación voluntaria de 125 conductores. Los resultados demostraron mayor prevalencia de trastornos músculo esqueléticos en región lumbar en los últimos 12 meses en el 36% de los participantes y en los últimos tres meses en región cervical con el 17.6%; la prevalencia de factores psicosociales arrojó trabajo de baja tensión en el 29.6%, trabajo activo 26.4%, trabajo con alta tensión 23.2% y trabajo pasivo con el 20.8%. El valor p fue mayor de 0,005 no hallándose asociaciones significativas de desórdenes músculo esqueléticos en región cervical, dorsal y lumbar con factores de riesgo psicosocial.

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Introducción: El ausentismo es considerado una problemática de interés en el entorno laboral, debido a sus consecuencias en el ámbito personal, productivo, competitivo, organizacional y social. Objetivo: Determinar la prevalencia del ausentismo laboral en una institución de salud de Floridablanca (Colombia) en el año 2014 y los factores laborales y de satisfacción asociados. Métodos: Estudio descriptivo de corte transversal, se realizó un muestreo por conveniencia, se aplicó una encuesta auto-administrada que evaluaba factores personales, laborales, satisfacción laboral y ausentismo en 169 trabajadores de una entidad de salud de segundo nivel de Floridablanca (Colombia). Se calculó la prevalencia del ausentismo y el promedio de días de duración; también, se realizó un análisis bivariado mediante la prueba de Chi2 y la prueba de T de Student para identificar asociaciones. Resultados: Se encontró una prevalencia de ausentismo laboral en los trabajadores del área asistencial de 15.7%, con una duración promedio de 5 días; asimismo, las principales alteraciones de salud que ocasionaron ausentismo fueron las enfermedades respiratorias, virosis y enfermedades gastrointestinales (15%, 20% y 15%, respectivamente). Se encontraron asociaciones estadísticamente significativas entre el área de desempeño, el estrato económico y el nivel académico con el ausentismo laboral; sin embargo, no se encontró asociación con la satisfacción laboral. Conclusiones: A pesar de que los hallazgos del presente estudio deben ser interpretados con precaución debido al tipo de muestreo, éstos permiten identificar las posibles asociaciones con el ausentismo laboral en trabajadores de entidades de salud; además, se sugiere evaluar el ausentismo con las variables inmersas en la satisfacción laboral.

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Introduction: The human gestation period is 40 weeks. This is the essential time for maternal psychosocial adaptation, in which there is the intense transformation of a life without offspring into a life with one or more children. The Pregnancy Self-Evaluation Questionnaire (PSEQ) has 79 items, subdivided into seven subcategories: acceptance of pregnancy, identification with the maternal role, well-being of mother and baby, preparing for labor, control in labor, relationship with the mother and the relationship with the partner. Objective: To translate and cross-culturally adapt the instrument PSEQ to be used with Brazilian women. Methods: It is a cross-sectional observational study. We followed some methodological steps to achieve the cross-cultural adaptation of this measuring instrument. They are: translation, synthesis, back translation, analysis of the committee of specialists and pre-test. Another questionnaire was applied to characterize the socio-demographic and clinical status of the pregnant women (n = 36). The descriptive statistics was gotten through the average, standard deviation (SD), absolute and relative frequency. The statistical test used for the analysis of the internal consistency was Cronbach's alpha coefficient, using SPSS version 17.0. Results: The volunteers had low socioeconomic status, average age of 25.1 years (± 5.52), and average gestational age of 25.9 weeks (± 8.11). 58.3% of these volunteers had not planned their current pregnancy. The pretest showed that 75% of pregnant women found the questionnaire easy to understand. There was an average of 76.9 (± 3.23) answered items among the participants. Regarding the instrument PSEQ, the identification with the maternal role was the subcategory which showed the highest average 24.8 (± 5.6), while the relationship with the mother had the lowest average 15.4 (± 7.7). The internal consistency ranged from 0.52-0.89. Conclusion: The translation and cross-cultural adaptation of the PSEQ to Portuguese language were carried out with methodological rigor and can be considered an instrument with good internal consistency

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OBJETIVO: Realizar a adaptação transcultural da versão em português do Inventário de Burnout de Maslach para estudantes e investigar sua confiabilidade, validade e invariância transcultural. MÉTODOS: A validação de face envolveu participação de equipe multidisciplinar. Foi realizada validação de conteúdo. A versão em português foi preenchida em 2009, pela internet, por 958 estudantes universitários brasileiros e 556 portugueses da zona urbana. Realizou-se análise fatorial confirmatória utilizando-se como índices de ajustamento o χ²/df, o comparative fit index (CFI), goodness of fit index (GFI) e o root mean square error of approximation (RMSEA). Para verificação da estabilidade da solução fatorial conforme a versão original em inglês, realizou-se validação cruzada em 2/3 da amostra total e replicada no 1/3 restante. A validade convergente foi estimada pela variância extraída média e confiabilidade composta. Avaliou-se a validade discriminante e a consistência interna foi estimada pelo coeficiente alfa de Cronbach. A validade concorrente foi estimada por análise correlacional da versão em português e dos escores médios do Inventário de Burnout de Copenhague; a divergente foi comparada à Escala de Depressão de Beck. Foi avaliada a invariância do modelo entre a amostra brasileira e a portuguesa. RESULTADOS: O modelo trifatorial de Exaustão, Descrença e Eficácia apresentou ajustamento adequado (χ²/df = 8,498; CFI = 0,916; GFI = 0,902; RMSEA = 0,086). A estrutura fatorial foi estável (λ: χ²dif = 11,383, p = 0,50; Cov: χ²dif = 6,479, p = 0,372; Resíduos: χ²dif = 21,514, p = 0,121). Observou-se adequada validade convergente (VEM = 0,45;0,64, CC = 0,82;0,88), discriminante (ρ² = 0,06;0,33) e consistência interna (α = 0,83;0,88). A validade concorrente da versão em português com o Inventário de Copenhague foi adequada (r = 0,21;0,74). A avaliação da validade divergente do instrumento foi prejudicada pela aproximação do conceito teórico das dimensões Exaustão e Descrença da versão em português com a Escala de Beck. Não se observou invariância do instrumento entre as amostras brasileiras e portuguesas (λ:χ²dif = 84,768, p < 0,001; Cov: χ²dif = 129,206, p < 0,001; Resíduos: χ²dif = 518,760, p < 0,001). CONCLUSÕES: A versão em português do Inventário de Burnout de Maslach para estudantes apresentou adequada confiabilidade e validade, mas sua estrutura fatorial não foi invariante entre os países, apontando ausência de estabilidade transcultural.

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We report the cross-cultural adaptation and validation into Brazilian-Portuguese of the parent's version of two health related quality of life instruments. The Childhood Health Assessment Questionnaire (CHAQ) is a disease specific health instrument that measures functional ability in daily living activities in children with juvenile idiopathic arthritis (JIA). The Child Health Questionnaire (CHQ) is a generic health instrument designed to capture the physical and psychosocial well-being of children regardless the underlying disease. The Brazilian CHAQ was revalidated, while the CHQ has been derived from the Portuguese version. A total of 471 subjects were enrolled: 157 patients with JIA (27% systemic onset, 38% polyarticular onset, 9% extended oligoarticular subtype, and 26% persistent oligoarticular subtype) and 314 healthy children. The CHAQ discriminated clinically healthy subjects from JIA patients, with the systemic, polyarticular and extended oligoarticular subtypes having a higher degree of disability, pain, and lower overall well-being scores when compared to their healthy peers. Also the CHQ discriminated clinically healthy subjects from JIA patients, with the systemic onset, polyarticular onset and extended oligoarticular subtypes having a lower physical and psychosocial well-being score when compared to their healthy peers. In conclusion the Brazilian versions of the CHAQ-CHQ are reliable and valid tools for the combined physical and psychosocial assessment of children with JIA. © Copyright Clinical and Experimental Rheumatology 2001.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Pós-graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias - IBRC

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Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB

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Pós-graduação em Saúde Coletiva - FMB

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Naasal obstruction is a common complaint in the population. When caused by a deviated nasal septum, septoplasty is the procedure of choice for treating these patients. NOSE is a tool for assessing the disease-specific quality of life related to nasal obstruction. Aim: To assess the impact of septoplasty on patients with nasal obstruction secondary to deviated nasal septum based on the disease-specific quality-of-life questionnaire. Design: Prospective. Methods: Patients undergoing septoplasty with/without turbinectomy after no clinical improvement with medical treatment were assessed by the NOSE questionnaire before and 3 months after surgery. We evaluated the surgical improvement based on total score, the magnitude of the surgery in the disease-specific quality of life and the correlation between the preoperative score and postoperatively improvement. Results: Fourty-six patients were included in the study. There was a statistically significant improvement in the preoperative NOSE score (md = 75, IQR = 26) and after three months (md = 10, IQR = 20) (p < 0.001.T-Wilcoxon). The standardized response mean was 3.07. We found a strong correlation between the preoperative score in the NOSE questionnaire and improvements in the postoperative period (r = -0.789, p < 0.001, Spearman). No difference was found in improvement scores by gender. (p = 0.668, U-Mann-Whitney). Conclusion: Septoplasty resulted in a statistically significant improvement in the disease-specific QOL questionnaire.