702 resultados para BODY IMAGE


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Introdução: A Anorexia Nervosa (AN) é a perturbação do comportamento alimentar (PCA) com a maior taxa de mortalidade de todos os transtornos psiquiátricos. Carateriza-se pela recusa em manter um peso corporal normal mínimo, pela distorção da imagem corporal e por um obsessivo medo de ganhar peso. Os comportamentos patológicos a ela associados podem levar a uma semi-inanição que necessita de cuidados médicos pluridisciplinares, muitas vezes, em regime de internamento. Vários ensais clínicos avaliaram a eficácia da Terapia Cognitivo- Comportamental (TCC), indicando que ela favorece a remissão ou a diminuição da frequência de episódios de compulsão alimentar, dos comportamentos purgativos e da restrição alimentar. Objetivo: Combinar os resultados da melhor evidência científica de forma a avaliar a eficácia da TCC em comparação com outras terapias utilizadas no tratamento da AN. Métodos: A pesquisa realizou-se nas bases de dados eletrónicas da MEDLINE, Psyc-Info, Embase, CCTR e de forma manual, incluindo ensaios clínicos controlados randomizados que comparam a TCC com qualquer outro tipo de intervenção no tratamento da AN. Resultados: Foram incluídos 10 estudos que envolveram 957 pacientes: dos quais 571 (59,7%) foram submetidos a tratamento com Terapia cognitivo comportamental e 556 (49,3%) a outras terapias. Não se registaram diferenças significativas nos resultados obtidos em diversos outcomes, exceto nas subescalas Restrições (z=3,03; p=0,02), Preocupações alimentares (z=2,98; p=0,002) e Preocupações com a forma (z=1,71; p=0,09) do EDE e nos scores da escala GAF (z=1,87; p=0,06). Registaram-se diferenças estatisticamente significativas no número de episódios bulímicos (z=2,61; p=0,009), número de episódios de indução de vómito (z=2,11; p=0,03) e no número de episódios de uso indevido de laxantes (z=3,04; p=0,002). Conclusão: A utilização da Terapia Cognitivo-Comportamental no tratamento de doentes com AN parece melhorar bastante os sintomas da doença, revelando-se particularmente eficaz nos resultados obtidos na Eating Disorder Examination Scale. A sua utilização parece levar a uma melhoria no scores da GAF, evidenciando uma melhoria geral do estado de saúde dos pacientes (redução dos episódios de vómito, bulimia e uso de laxantes). / Página | viii ABSTRACT Background: Anorexia Nervosa is an eating disorder with the highest mortality rate of all psychiatric disorders. It is characterized by refusal to maintain a minimally normal body weight, the distortion of body image and obsessive fear of gaining weight. The pathological behaviors associated with it can lead to semi-starvation, requiring medical treatment and multidisciplinary inpatient care. Several clinical trials evaluated the efficacy of Cognitive Behavioral Therapy (CBT) in lead to remission or reduction of the frequency of bingue eating episodes, purgative behaviors and food restriction. Objective: Combining the results of the best scientific evidence to assess the efficacy of CBT in comparison with other therapies used in the treatment of AN. Methods: The research was carried out in electronic databases of MEDLINE, Psyc- Info, Embase, CCTR and manually, including randomized controlled trials that compared CBT with any other type of intervention in the treatment of AN. Results: Of which 571 (59.7%) were treated with cognitive behavioral therapy and 556 (49.3%) to other therapies: 10 studies involving 957 patients were included. No significant differences in the results obtained in different outcomes, except subscales Restrictions (z = 3.03, p = 0.02), Eating Concerns (z = 2.98, p = 0.002) and Shape Concerns (z = 1.71, p = 0.09) in the scores of EDE and the GAF scale (z = 1.87, p = 0.06). There were statistically significant differences in the number of bulimic episodes (z = 2.61, p = 0.009), number of episodes of induced vomiting (z = 2.11, p = 0.03) and the number of occurrences of use misuse of laxatives (z = 3.04, p = 0.002). Conclusion: The use of cognitive-behavioral therapy in the treatment of patients with AN seems to greatly improve the symptoms of the disease, revealing particularly effective results in the Eating Disorder Examination Scale. Its use seems to lead to an improvement in the GAF scores, showing a general improvement of the health status of patients (reduction of episodes of vomiting, bulimia and laxative use).

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We examine the relationships that internalization, need thwarting (NT), and drive for muscularity (DFM), along with their interactions, had with weightlifting, muscle dissatisfaction (MD), and muscle-related-worry (MRW). A sample of 552 men (MAGE = 20.5 years, SD = 3.1) completed the Psychological Need Thwarting Scale, the Internalization subscale of the male version of the Sociocultural Attitudes Towards Appearance Questionnaire, the Drive for Muscularity Scale-Attitudes subscale, the Male Body Attitudes Scale-Muscularity subscale, the Body Change Inventory-Worry subscale, and an inventory assessing weightlifting behavior. DFM significantly predicted weightlifting, MRW, and MD. Internalization significantly predicted weightlifting and MRW. NT significantly predicted weightlifting and MD, and its relationship with MRW approached significance. The interaction terms did not predict weightlifting or MRW. The NT/DFM and NT/Internalization interaction terms predicted MD. These results highlight the role of NT in predicting appearance variables in men.

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O câncer de mama compõe-se de 22% dos casos novos verificados a cada ano, configurando o segundo tipo de doença mais frequente entre as mulheres. O tratamento para esse tipo de enfermidade, bem como os sintomas apresentados, provocam alterações psicológicas nas mulheres, afetando a dimensão da auto-imagem do dado existencial do ser. Logo, a escolha pela reconstrução mamária tem mostrado uma adaptação da imagem que cada mulher produz de si, e isso concorre para restabelecer o equilíbrio psicológico que é afetado, diante do diagnóstico e da perda da mama. A fisioterapia é essencial tanto na preparação, quanto após a intervenção cirúrgica das pacientes, tendo como premissa a recuperação das suas funções e também, no restabelecimento da sua autoimagem corporal, podendo minimizar os efeitos adversos da reconstrução mamária. Nesse ínterim, em uma forma transversal prospectiva, este estudo teve como objetivo, avaliar a qualidade de vida e da autopercepção corporal em pacientes com câncer de mama submetidas à reconstrução mamária, relacionando a qualidade de vida com a realização ou não da fisioterapia, após o processo da intervenção cirúrgica. Como resultados, observou-se a existência de correlações entre a IC - Imagem Corporal e os domínios da qualidade de vida, com uma correlação moderada significativa apenas no domínio psicológico e que correspondeu à melhor imagem corporal da paciente. Quanto à imagem corporal, todas as pacientes demonstraram um índice satisfatório na escala corporal. Quando comparado à execução ou não da fisioterapia apresentaram igual comportamento para quem fez e para aquelas que não realizaram fisioterapia. Na verificação de quem fez ou não fisioterapia, a satisfação foi superior no grupo que fez, e a insatisfação foi menor nesse grupo do que naquele que não realizou fisioterapia.

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Os comportamentos depressivos são cada vez mais evidentes na sociedade atual e ocorrem normalmente, a partir da adolescência, sendo a sua incidência maior nas mulheres. Esses comportamentos, que se traduzem em sintomatologia depressiva interferem com vários aspetos do ser humano, desde a sua imagem corporal, aos seus estados nutricional e psicológico, até ao seu estado de saúde em geral, e ao seu padrão de sono. Este trabalho procura explorar as relações entre os hábitos e a qualidade do sono e a sintomatologia depressiva. Foram avaliados 100 profissionais de saúde com horários de trabalho irregulares e com idades compreendidas entre os 20 e os 65 anos : 54 do sexo feminino e 46 do sexo masculino. Aplicou-se um questionário onde se recolheram os seguintes dados: IMC, horário de trabalho, alimentação, consumo de substâncias estimulantes, sintomatologia depressiva, sonolência diurna e qualidade do sono. Relativamente ao IMC verificou-se que 44% dos inquiridos apresenta excesso de peso e 2% já se encontra em Obesidade grau I. Relativamente ao horário de trabalho, 74 % dos inquiridos referiu o turno da manhã como sendo o seu preferencial e 59% disse que o trabalho por turnos que não era vantajoso. Na avaliação da interferência do horário de trabalho por turnos nas diversas atividades extra profissionais verificou-se que quanto ao tempo de lazer 72 % dos inquiridos disse que interfere muito, na vida social e familiar 78 % dos inquiridos diz que interfere muito, nas atividades pessoais 60 % dos inquiridos disse que interfere muito e na alimentação 83 % dos inquiridos diz que interfere muito. Ainda na alimentação, verificou-se que 52% dos inquiridos acha que o tempo que tem disponível não é adequado a uma boa refeição pelo que se verificou uma frequência das refeições irregular nomeadamente ao pequeno almoço, que apenas 47% disse sempre tomar. Relativamente ao consumo de substâncias estimulantes a mais consumida é o café, uma vez que mais de metade (53%) dos inquiridos diz tomar sempre, segue-se o consumo de tabaco, o qual 44% dos inquiridos disse consumir sempre. Quanto ao exercício físico 68% dos inquiridos disse não praticar. Na presença de sintomatologia depressiva, verifica-se que a maior parte dos inquiridos (68%; n=68) apresenta uma sintomatologia depressiva mínima, 24% apresenta depressão ligeira e 8% (n=8) apresenta depressão moderada. A determinação da sonolência diurna, verifica-se que 28% (n=28) dos inquiridos apresenta pouca sonolência diurna, 65% apresenta moderada sonolência diurna e 7% apresenta Sonolência diurna excessiva. Quanto á qualidade do sono, verifica-se que 18 % dos inquiridos tem uma boa qualidade de sono, 53 % tem sono de má qualidade e 29% dos inquiridos apresenta distúrbio de sono. Estas evidências levaram a concluir que existe uma forte relação ente o sono e a sintomatologia depressiva, e que o horário de trabalho por turnos interfere na qualidade de vida dos indivíduos, sendo que a única forma de intervir está na prevenção, incentivando os trabalhadores a hábitos de vida saudáveis e a um controlo periódico do seu estado de saúde.

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Introduction: Self-perceived weight status among adolescents has been associated with weight-control behaviors. However, this relationship varies across weight status. Objectives: The aim of this study was to examine the effect of self-perceived weight status on dieting and unhealthy weight-control behaviors among Spanish male adolescents, across weight status. Method: Participants were 597 Spanish male adolescents (M = 13.94 years old, SD = 0.60). Body weight and height were measured in situ. Self-perceived weight status, dieting, and unhealthy weight-control behaviors were evaluated. Results: The adolescents were inaccurate on estimating their weight status. Those who were overweight or obese, or who perceived themselves to be so, were more likely to report dieting and unhealthy weight-control behaviors. Discussion: There is a need to promote healthier eating behaviors among adolescents, and to take into account the fact that self-perceived weight status may hinder the adoption of such behaviors.

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Enquadramento: A doença oncológica, independentemente da localização ou estadio, assim como os aspectos fisiológicos, psicológicos e sociais a ela associados podem resultar em prejuízo significativo ao nível do funcionamento sexual e relacional do doente. Objetivo: Identificar a influência da doença oncológica na vivência da sexualidade do doente oncológico. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, exploratória e descritivo-correlacional, foi realizado com 330 utentes de um Centro Hospitalar na região centro, constituída por 61,5% mulheres e 38,5% homens, com idades compreendidas entre os 25 e os 84 anos (M= 56,05; DP= 12,16). Instrumento de colheita de dados composto por questionário de caracterização sociodemográfica, clínica e a Escala de Apgar Familiar, Smilkstein (1978); Escala de Imagem Corporal (Hopwood, et al 2001); Escala Reduzida de Ajustamento Mental ao Cancro (Watson et al, 1988); Questionário de Satisfação com o Relacionamento Sexual (Cappelleri et al, 2002). Resultados: Da amostra 81,1% é casada ou vive em união de facto, em relação à localização do cancro, 37,9% é localizado na mama e 31,8% digestivo. Relacionamento conjugal antes da doença muito satisfatório (45, 15% ) vs 32,12% nada/pouco satisfatório atualmente. Verificam-se diferenças estatísticamente significativas em algumas variáveis sóciodemográficas (idade, escolaridade), clínicas (localização do tumor, tratamento efetuado), funcionalidade familiar, imagem corporal e ajustamento mental ao cancro, na vivênvia da sexualidade pelo doente oncológico. Conclusão: A assistência aos portadores de doença oncológica deve incluir intervenções dirigidas ao despiste e tratamento da disfunção da sexualidade assim como ao planeamento de ações educativas/formativas dos profissionais de saúde no âmbito da sexualidade do doente oncológico. Palavras-chave: Doença Oncológica; Sexualidade; Imagem corporal; Ajustamento mental.

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Dissertação de Mestrado apresentada no Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção do grau de Mestre na especialidade de clínica

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Uma ostomia de eliminação intestinal resulta de um procedimento cirúrgico que consiste na ligação de uma parte do intestino delgado ou grosso, a um orifício externo na cavidade abdominal designado de estoma. O utente portador de uma ostomia de eliminação intestinal, devido à sua situação clínica, manifesta um misto de emoções resultante do enorme impacto físico e emocional devido à doença e ao tratamento. A sua própria vida vai desencadear alterações profundas no seu EU, nos estilos de vida, nas relações familiares e sociais, na sua imagem corporal e na autoestima (Pinto, 2012). Foi objetivo deste estudo analisar a perceção que a pessoa portadora de ostomia de eliminação intestinal, seguida na Unidade Local de Saúde Nordeste (ULSNE), tem sobre a sua qualidade de vida (QV). A investigação enquadra-se no domínio da investigação observacional, optando-se pela realização de um estudo descritivo, analítico e transversal, de abordagem quantitativa. Como instrumento de colheita de dados foi utilizado um formulário com questões relativas às características sociodemográficas, a escala de Graffar e a escala de avaliação da qualidade de vida do utente ostomizado. Aceitaram participar no estudo 105 utentes portadores de eliminação intestinal. O sexo predominante é o masculino (50,5%). A classe etária mais representativa é a dos 65 aos 92 anos (78,1%) e o estado civil predominante antes (67,6%) e depois (55,2%) da cirurgia é o de casado. Quanto à atividade laboral, o abandono do trabalho a tempo inteiro, devido à nova situação clínica, foi referido por 94,3% dos inquiridos. Em relação às habilitações académicas, 46,7% sabe ler e escrever, enquadrando-se na classe social média (57,1%). A consulta de estomaterapia na ULSNE ainda não está implementada, mas os inquiridos consideram que a sua implementação seria pertinente (93,3%), facilitando principalmente a adaptação à nova realidade (40%), a ultrapassar dificuldades (28,6%), a evitar complicações/resolver os problemas (9,5%). A média da QV dos participantes neste estudo é de 279,92, superior à média teórica da escala (215), indicando os inquiridos evidenciam um bom nível de qualidade de vida. O enfermeiro estomaterapeuta é o profissional que melhor pode proporcionar toda a informação e suportes necessários, que permitam ultrapassar os problemas e as limitações sentidas pelo ostomizado e pelas pessoas significativas na sua vida.

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Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica.

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Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA – Instituto Universitário para a obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica.

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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Programa de Pós-Graduação em Artes, 2015.

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Este estudo tem como objetivo investigar a relação entre a imagem do corpo, perturbações alimentares e traços de personalidade. 254 estudantes do ensino superior, 191 raparigas (Idade média = 21,53) e 63 rapazes (Idade média = 22,87) responderam a: Questionário sobre a Imagem do Corpo (Bruchon-Schweitzer, 1992), Eating Disorder lnventory (Garner, Olmstead & Polivy, 1983) e o NEO-FFI-20 (Bertoquini & Ribeiro, 2006). Os resultados obtidos revelaram uma correlação positiva entre a imagem corporal e o comportamento alimentar. As dimensões de personalidade Extroversão e Conscienciosidade estão correlacionadas positivamente com a imagem corporal, enquanto que a dimensão Abertura à Experiência correlaciona-se de modo negativo com a imagem corporal e com o comportamento alimentar. /ABSTRACT: This study aims to investigate the relationship between body image, eating disorders and personality traits. 254 higher education students, 191 girls (mean age = 21.53) and 63 boys (mean age = 22.87) answered: Questionnaire on Body lmage (Bruchon-Schweitzer, 1992), Eating Disorder lnventory (Garner, Olmstead & Polivy, 1983) and the NEO-FFI-20 (Bertoquini & Ribeiro, 2006). The results revealed a positive correlation between body image and eating behaviors. The personality dimensions Extraversion and Conscientiousness was positively correlated with body image, while the dimension Openness to Experience correlated negatively with body image and eating behavior.

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OBJETIVO: Determinar la relación de la imagen corporal percibida con el índice de masa corporal real en estudiantes de la Escuela de Tecnología Médica de la Universidad de Cuenca. MATERIALES Y METODOS: Estudio transversal efectuado en estudiantes de la Escuela de Tecnología Médica, con una muestra probabilística aleatoria de 250 alumnos. Previo consentimiento informado, se encuestó a los estudiantes a través del “Cuestionario de la forma corporal” elaborado por: Cooper, Taylor y Fairburn; posteriormente se les presentó a los estudiantes el test de fotografías corporales de los autores Harris y Col., en el cual eligieron una de las figuras con las que se sentían mejor identificados; consecutivamente se procedió a la toma de las medidas antropométricas para la obtención del estado nutricional; finalmente se comparó la imagen corporal percibida con el estado nutricional de cada estudiante. La información fue analizada en el programa SPSS V22 y Excel 2013. RESULTADOS: Del total de la muestra de 251 estudiantes, el 69.7% presentaron un estado nutricional normal; el 4.4% bajo peso; el 20.7% sobrepeso y el 5.2% presentó obesidad. El 67.3% de los estudiantes presentó una adeudada percepción de su imagen corporal, el 6.8% sobrestima su peso y el 25.9% de la muestra lo subestimó. CONCLUSIONES: La mayor parte de los estudiantes universitarios presentaron una correcta percepción de su imagen corporal, al compararla con el IMC real; se evidenció un mínimo porcentaje de distorsión, donde se presentó una tendencia a la subestimación, condición que aumenta el riesgo de padecer enfermedades relacionadas con la alimentación.

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La motivación en la actividad física es una característica psicológica multidimensional, que se ve influenciada tanto por los aspectos internos de la persona (preferencias, deseos, temores, entre otras), como por las vivencias externas de su entorno (aceptación social, amistades, habilidades, entre otras). En una época en la que en el nivel mundial, la actividad física de personas de todas las edades, está en aumento constante, es fundamental para profesionales como educadores físicos, entrenadores deportivos o instructores de ejercicio, tener presentes los principales motivos de participación de los sujetos que tienen a su cargo, con el fin de velar por elaborar planes de trabajo ideales para que se mantengan realizándolo, orientándolos a disfrutar y estar satisfechos con su intervención y así alargar su ciclo de vida activa, evitando el abandono, aspecto tan relacionado con el sedentarismo y el riesgo de padecer enfermedades crónicas y degenerativas. Así, los niños prefieren la diversión y hacer amigos; los adolescentes la competición y las amistades; los universitarios la aventura y la diversión; los adultos obtener actividad física regular y los adultos mayores los beneficios relacionados con la salud. Las mujeres se motivan por la apariencia y aspectos sociales, mientras los hombres por la competición y el estatus. Los sujetos que hacen deporte se motivan por la competición y los que hacen ejercicio por la imagen corporal. A mayor nivel de actividad, se valora más la competición. Finalmente, la diversión, la competición, el aprender habilidades y la condición física son los motivos más importantes para participantes de actividad física norteamericanos, europeos y asiáticos. El presente trabajo se realizó con el propósito de dar a conocer a los profesionales de las ciencias del movimiento humano, las diferentes variables que determinan los motivos de participación en los distintos tipos de actividad física en sujetos con diferente edad, género, cultura y nivel de actividad.