837 resultados para Aristóteles, Comentaris
Resumo:
La idea de globalizacin, asumida hoy en da desde numerosos mbitos de la sociedad moderna, tiene sus propios referentes tericos en la Grecia Antigua. A lo largo de la historia de la literatura y pensamiento griegos puede apreciarse un progresivo desplazamiento desde la idea de comunidad cerrada, dominante en la poca arcaica, a la doctrina panhelenista de la poca clsica y la doctrina de la polis universal, desarrollada en la poca helenstica e imperial.
Resumo:
A retrica, segundo Aristóteles, pode ser entendida como a faculdade de persuadir. Um elemento importante, e muitas vezes relevado pela pesquisa, diz respeito aplicao da retrica aristotlica pelos meios de comunicao. Nesse processo, a imprensa intervm, refaz e estabelece as relaes entre quem fala (orador), a mensagem e quem ouve (pblico ou auditrio) e, assim, constri um discurso poltico. A presente pesquisa analisa a existncia de um discurso poltico a partir da estratgia discursiva dos editoriais veiculados em dois jornais dirios de amplitude nacional, O Estado de S. Paulo e a Folha de S. Paulo e, a revista semanal Veja acerca do escndalo de corrupo conhecido por mensalo. Para tanto, toma por base o referencial terico-metodolgico da Anlise do Discurso de Fairclough (2001), para observar a utilizao da estratgia argumentativa da Nova Retrica, de Perelman & Olbrechts-Tyteca (1958) na construo do discurso poltico de acordo com a tipologia de Chilton & Schfnner (2000). O perodo estabelecido compreende os meses de junho, julho e agosto de 2005, momento do pice do escndalo. Os resultados revelam, por meio da utilizao de argumentos da Nova Retrica, um propsito comunicativo, ou seja, um discurso poltico, orientado para persuadir, convencer e criar opinio favorvel tese sustentada pelos rgos de imprensa que compem esta pesquisa. Verificou-se assim que, a partir de uma realidade, os rgos legitimam os prprios meios de comunicao e a oposio, ao mesmo tempo em que deslegitimam o Congresso Nacional, o Partido dos Trabalhadores e o Poder Executivo, na figura do Presidente da Repblica.
Resumo:
Analisa o processo de organizao dos diretrios regionais do Partido do Movimento Democrtico Brasileiro (PMDB) e do Partido dos Trabalhadores (PT) no Distrito Federal (DF). Analisa tambm o movimento pela autonomia poltica do DF e inclui pesquisa com filiados para levantar informaes de carter socioeconmico e poltico. As pesquisas documentais, consultas literatura e entrevistas demonstram que a atividade poltico-partidria ocorreu no DF, apesar das proibies vigentes ao longo da dcada de 1970 at meados da dcada de 1980. Inicialmente, as atividades eram realizadas sob a coordenao de entidades de carter suprapartidrio. O trabalho apresenta ainda a evoluo histrica do pensamento poltico e do conceito de democracia. Desde Scrates, Plato e Aristteles at luminares da teoria poltica, como Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu e Rousseau. Um relato histrico mostra tambm como surgiram as primeiras agremiaes partidrias em pases como a Inglaterra, Frana, Alemanha e Itlia e tambm nos Estados Unidos. Outra parte apresenta a evoluo da vida partidria no Brasil ao longo dos anos.
Resumo:
[ES] El lxico griego relativo a los animales marinos constituye un campo muy extenso, al que en pocas ocasiones han dedicado su inters los estudiosos de la antigedad. En el presente artculo ofrecemos un acercamiento a uno de los grupos que lo constituyen, el de los moluscos, junto con un intento de identificacin de todas aquellas especies que lo permiten, partiendo de la obra de Ateneo de Nucratis y completando su informacin con otros datos obtenidos de Aristóteles, Eliano, Opiano y Plinio el viejo.
Resumo:
El primer acto de La Celestina, escrito por un autor annimo, contiene abundantes citas de Aristóteles, Sneca, Boecio y pseudo Boecio: a partir de aqu la filologa celestinista ha solido deducir filiaciones e intenciones diversas para esta primera parte de la obra. En este artculo se demuestra que todas y cada una de dichas citas proceden de un florilegio filosfico muy difundido en la poca sobre todo en las facultades de artes conocido como Auctoritates Aristotelis o Parvi flores: este hallazgo sita al annimo autor de la Celestina primitiva y probablemente a su pblico en un ambiente netamente universitario, define con precisin la frontera entre la parte del antiguo autor y la parte de Rojas y obliga a revisar las afinidades ideolgicas y filosficas que se le venan suponiendo al annimo sobre todo en relacin a su presunto senequismo as como la intencin que se le atribua a este primer acto.
Resumo:
o presente trabalho prope discutir o papel ocupado pelo riso na teoria e na clnica psicanalticas atravs de uma abordagem multidisciplinar. Para fundamentar tal proposta, foi elaborada uma investigao de algumas das diferentes formas pelas quais o riso foi tomado como objeto do pensamento ao longo da histria da cultura ocidental, assim como alguns dos lugares sociais que j foram por estes ocupados nesta mesma cultura. Tal abordagem teve como intuito a demonstrao do carter cultural e contingencial do riso, visando, deste modo, romper com uma interpretao do mesmo como fenmeno essencial, intrnseco e universal da experincia humana e afirmando-o como fenmeno de linguagem, no sentido dos jogos de linguagem propostos por Wittgenstein. O primeiro captulo apresenta um mosaico composto por aproximaes do fenmemo do riso elaboradas desde a Antiguidade at o final do sculo XVIII, contemplando pensadores com Plato, Aristóteles, Cicero, Quintiliano, Laurent Joubert e Imannuel Kant, dentre outros. No segundo captulo so expostas algumas das principais concepes modernas do riso e assinalados. Os efeitos do advento do pensamento racionalista sobre tais concepes, ora pelo vis da apropriao do riso como objeto do discurso fisicalista, como em Spencer e Darwin, ora por uma interpretao deste como ultrapassando as dimenses da ordem e da razo, como em Nietzsche, Bataille, Foucault, Clement Rosset e Deleuze. No terceiro captulo, o trabalho volta-se para o campo especfico da Psicanlise, desenvolvendo as idias freudianas acerca dos chistes, do cmico e do humor, aprofundando-os e estabelecendo as diferenas entre estes. O quarto captulo da continuidade a discusso no mbito psicanaltico desenvolvendo uma leitura crtica de algumas formulaes ps-freudianas sobre o papel do riso na clnica (strictu sensu e ampliada), na teoria e nas instituies de transmisso da Psicanlise, enfatizando a relevncia deste, especialmente por meio do humor, para o estabelecimento de uma direo tica na produo de saber em Psicanlise. O captulo final parte do conceito de ironia para aprofundar a proposta de uma perspectiva do riso como postura tica em psicanlise, tomando como mtodo possvel de flexibilizao e de crtica em oposio a uma postura determinista e dogmtica, atravs, especialmente, das metforas do ironista de Rorty e do cyborg de Donna Haraway.
Resumo:
Trabalho centrado em pesquisa de campo de tipo etnogrfico realizada em trs escolas pblicas da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro. A dissertao resultado das inquietaes geradas diante do distanciamento entre o legitimado mundo das artes e a periferizada situao da escola pblica: uma instituio que tem tantas vezes corroborado com a lgica da distino. possvel (ao professor) trabalhar dentro da disciplina Artes sem ratificar essa lgica excludente? Exaltamos uma docncia atenta ao carter esttico expresso na dupla: Arte via Ensino e Ensino via Arte. Oferece-se um olhar sobre o panorama das condies cotidianas que configuram algumas das mais destacadas realidades do Ensino da Arte na Educao Bsica dinamizadas por suas macropolticas, suas prticas dirias e suas crenas. A metodologia sugerida associa os estudos do cotidiano reviso bibliogrfica centrada nos estudos culturais e em algumas das atuais correntes crticas da Arte e de seu Ensino que circulam a contrapelo das verdades hegemnicas desses dois universos. Um dos objetivos do trabalho que entende a vida cotidiana como manifestao esttica do cidado comum o de contribuir com a elucidao das tenses que fazem da Arte e, especificamente de seu ensino, um importante campo de embate entre iniciativas emancipatrias e aes reguladoras
Resumo:
Esta pesquisa procura trazer para o campo da educao a discusso da divulgao cientfica, j bastante avanada em outras reas de conhecimento. A proposta abordar a temtica em questo a partir da anlise dos usos‟ de artigos escritos por professores/pesquisadores e publicados no Jornal Eletrnico Educao & Imagem, publicao vinculada ao Laboratrio Educao e Imagem (Programa de Ps-graduao em Educao/Faculdade de Educao/Universidade de Estado do Rio de Janeiro), com a finalidade de compartilhar o que vem sendo produzido em pesquisas e prticas curriculares desenvolvidas em torno da relao imagens e educao. Este trabalho est relacionado queles que se desenvolvem nos estudos nos/dos/com os cotidianos, o que nos tem permitido compreender as mltiplas redes educativas nas relaes conhecimentos e significados tecidas por mltiplos praticantes destas redes. Nos artigos enviados pelos professores ao jornal, observamos que, mesmo seguindo as orientaes dos materiais curriculares indicados pelas secretarias, professores e alunos esto em um contexto de experincia curricular cotidiana e os usos que fazem destes materiais de acordo com as suas prprias prticas, que vivenciam dentrofora das escolas, lhes possibilitam que team permanentemente os currculos. Em outras palavras, dentro destes espaostempos h muitos currculos sendo criados. Assim, ao dialogar com os trabalhos de Certeau, Martin-Barbero, Boaventura de Souza Santos, Nestor Canclini, Pierre Lvy e Carlos Vogt esta pesquisa vem pensando as tticas dos usurios de um jornal eletrnico, de professores a pesquisadores, na criao de novos conhecimentos a partir do dilogo mediado por este artefato cultural. Desejo, com a pesquisa desenvolvida, mostrar como cotidiadianamente tem sido tecidas relaes entre usurios/professores/pesquisadores por meio do Jornal Eletrnico Educao & Imagem, ultrapassando dessa forma a idia subjacente expresso divulgao cientfica‟, que sugere uma unitelaridade e/ou, no mnimo, uma segregao entre cientistas e todo o resto (CERTEAU, 1994). Ao fazerem usos‟ diversos e imprevisveis dessa mdia, esses usurios/professores/pesquisadores pem os conhecimentos produzidos para circular, possibilitando apropriaes, ressignificaes e criao de outros conhecimentos em/nas redes. Por isto, consideramos que mais aplicvel rea o termo circulao cientfica. Com isso, queremos indicar que o desenvolvimento de pesquisas com os cotidianos exige contatos constantes e de diversas ordens entre universidades e escolas para a compreenso dos mltiplos currculos existentes nas prticas das tantas escolas dos diversos sistemas educativos.
Resumo:
Este trabalho pesquisou os usos do Jornal Eletrnico Educao & Imagem, feitos para e por professores da rede pblica. As prticas narradas e as imagens trazidas pelos docentes, que so usurios do jornal, nos possibilitou refletir sobre os currculos e os conhecimentos que tm sido tecidos cotidianamente. Para analisar as narrativas e as imagens presentes nos artigos escritos pelos professores foram pesquisados os editoriais redigidos por cada grupo de pesquisa, que faz parte da elaborao do peridico, e a seo Voz do leitor que publica artigos escritos por professores. Este estudo tem suas relaes tericoepistemolgicas e terico-metodolgicas com as pesquisas nos/dos/com os cotidianos (Lefebvre, Certeau) que tm permitido compreender as redes de conhecimentos e significaes que se do nos mltiplos cotidianos em que vivemos, entendendoos como contextos educativos. Para falar sobre a importncia da narrativa em pesquisa alguns autores como Walter Ong e Nilda Alves embasaram este estudo. Para o tratamento das noes de tecnologia, currculo e imagens dialogamos com os autores Nilda Alves, MartinBarbero, Boris Kossoy, Roberto Macedo, Alice Lopes, Elisabeth Macedo, Arlindo Machado, Pierre Lvy, Edma Santos e Marco Silva. Dos artigos analisados observei que as imagens utilizadas pelos professores que escreveram para o jornal apresentaram uma multiplicidade de usos. A maioria fez uso de material fotogrfico. Em seus artigos temos imagens usadas nos seguintes contextos: como registro de suas atividades com os alunos, como registro/memria autobiogrfica, como reflexo da prpria imagem apresentada ou como ilustrao do texto dentre outros. Ao trabalhar com estas narrativas e imagens temos a oportunidade de discutir como se d e como se tem desdobrado os usos do peridico eletrnico, possibilitandonos compreender e complexificar sobre outros processos cotidianos, a partir destes que nos retratado e narrado.
Resumo:
A presente tese investiga as poticas do trgico nas obras teatrais de Eurpides (Grcia, c. 484 406 a.C.), Johann Wolfgang von Goethe (Alemanha, 1749 1832) e Federico Garca Lorca (Espanha, 1898 1936) e defende que, nos trs autores, as concepes estticas do trgico se constituem principalmente sobre a representao potica do filicdio materno. A antinomia trgica engendrada, metaforicamente, no assassinato da criana pelas mos daquela que lhe deu a vida tema de Medeia (431 a.C.), Tragdia de Margarida (1790) e Yerma (1934), obras fundamentais para compreender a visada trgica dos trs poetas aqui, em respectivo, estudados. O conflito com o sagrado e com a razo, ao apontar para a afirmao trgica do corpo e do feminino, frequenta as trs obras. O paralelismo entre as dimenses poltica e esttica , por conseguinte, patente nos trs dramas, ao mesmo tempo em que cada um dos autores, com contexto e assinatura prprios, configura uma ideia esttica acerca do trgico inteiramente singular. O dilogo entre literatura e filosofia, ou entre intuio e conceito, atravessa, nesta tese, a leitura do trgico na metfora do filicdio. Sob tal perspectiva, a Medeia de Eurpides impe-se no centro do debate entre socrticos e sofistas, e aborda temas, como o domnio das paixes sobre a razo, que tambm aliciaram autores como Plato, Aristteles e Nietzsche. A Gretchentragdie, de Goethe, apresenta-se, por sua vez, como obra potica aonde convergem as mais calorosas discusses estticas do moderno pensamento alemo, como as questes do sublime (Kant, Schiller) e da vontade (Schopenhauer). Yerma, de Garca Lorca, ser tambm uma obra de convergncia filosfica, expressando a nueva manera espiritualista que marca a ltima fase da produo lorquiana: a perspectiva trgica de Nietzsche, na afirmao do corpo como grande razo, assim como o dilogo de Lorca com o pensamento de Miguel de Unamuno sobre El sentimiento trgico de la vida, caracteriza uma espcie de tragdia s avessas, que nega o sagrado e afirma o trgico como sntese libertria do eu, do corpo e do feminino
Resumo:
Conforme os percursos que fiz, buscarei mostrar que as prticas cineclubistas se ampliaram em consonncia com o alargamento das possibilidades de criao videocinematogrficas propiciados pelos avanos da tecnologia da imagem e de sua popularizao a partir dos anos 2000, sem se afastar dos seus sentidos iniciais que so a democratizao do audiovisual e a organizao do pblico. Sob a designao de cineclube h uma rede de criadores que, em suas aes, realizam, alm de obras audiovisuais, espaos-tempos de convivncia e intercmbio de experincias e novas idias, caracterizando um territrio identitrio, que o cineclubismo contemporneo, e que, a despeito dos interesses e elementos de identificao de seus sujeitos, desfronteirado. Pois assim, mostra-se aberto a contribuies e atravessamentos diversos que de alguma forma envolvem a cultura visual em sua complexa presena na atualidade
Resumo:
Como ha sucedido con las crisis anteriores, el curso del tiempo ha ido clarificando las causas de la reciente crisis financiera. Entre stas, sin duda, merece una especial atencin las de naturaleza tica. El trmino tica deriva del griego ethos () que significa costumbre y, por ello, se ha definido con frecuencia a la tica como la doctrina de las costumbres que van encaminadas a la consecucin de un fin justo (Aristteles). En este sentido, en el presente trabajo pasamos revista a una serie de prcticas de organizaciones financieras y sus directivos y administradores, que son cuestionadas desde un punto de vista tico. As mismo, es preciso sealar la dificultad a la hora de desarrollar este trabajo ya que resulta imposible comprobar todas las actuaciones cuestionadas de primera mano. Por ello, para desarrollar el trabajo hemos tomado como referencia importante las directivas que manifiesta MiFID y la hemos aplicado a cuatro hechos muy concretos en los que el uso de la tica y la buena prctica queda en entredicho. Mantenemos como ideas integradoras que si la crisis tiene entre sus causas comportamientos inmorales, stos deben ser controlados y erradicados, y que, adems, la perspectiva tica exige ser el elemento vertebrador, tanto en la solucin de los problemas actuales, como en la toma de decisiones financieras a futuro.
Resumo:
Atravs de narrativas sobre as prticas cotidianas de quatro professoras (trs brasileiras e uma francesa), acompanhadas de narrativas desenvolvidas entorno de um conjunto de imagens de alunos, esta pesquisa busca pensar como professores e alunos produzem os currculos nos seus cotidianos escolares. Atravs dos diferentes usos dos materiais disponveis, dos questionamentos, das histrias de vida e das inmeras experincias que constituem as subjetividades, os praticantes das escolas tecem, em redes, os seus conhecimentos e suas significaes para a vida. Problematizando esta temtica, com a professora de artes, Cristiane Costa, busco desenvolver uma discusso metodolgica sobre os estudos dos cotidianos, me propondo compreender algumas possibilidades das tticas cotidianas de aprenderensinar. Com uma professora de matemtica, Luciana Getirana, acompanhada da narrativa de uma aluna, Maria Nunes, analiso as relaes entre conhecimentos cientficos e conhecimentos cotidianos. Em seguida, com a professora de lngua portuguesa, Cristiane Souza, discuto as demandas de professores por uma frmula, uma receita de bolo, que contenha algumas solues para os problemas da educao. Com a professora de histria e geografia, Laure Cambos, busco pensar o professor no atravessamento de fronteiras entre culturas e conhecimentos. Neste sentido, elegi duas prticas de mediao cultural presentes no cotidiano desta professora: a primeira o uso de imagens como prtica de aprenderensinar, e a segunda consiste nas atividades de sadas da escola (aulas caminhadas). Por ltimo, reno fotografias de alunos para desenvolver duas temticas que entrelaam os captulos anteriores: o dentrofora das escolas e as experimentaes do mundo. A partir de narrativas sobre estas imagens, procuro pensar os cotidianos dos alunos nas prticas de aprenderensinar. Compreender estes currculos em redes possibilita problematizar as noes que no reconhecem a fragilidade das fronteiras, por perceberem os cotidianos atravs de relaes dicotmicas. Estas fronteiras so habitadas pelos professores, produtores de possibilidades de mediaes entre diferentes culturas e conhecimentos. Como prticas de atravessamento de fronteiras, as prticas de aprenderensinar buscam alternativas para a dicotomia que separa o dentro e o fora da escola, os conhecimentos cotidianos e os conhecimentos cientficos, bem como os currculos prescritos e os currculos vividos. A pesquisa tem apoio terico em autores como Nilda Alves, Michel de Certeau, Henri Lefebvre, Boaventura Santos, Nstor Canclini entre outros.
Resumo:
Aprovada em janeiro de 2003, a A Lei 10.639 tornou obrigatrio o ensino da Histria e cultura da frica em todos os estabelecimentos de ensino, pblicos e privados, no Brasil. O MEC sugere que a Lei seja trabalhada atravs de projetos. Supe-se que, desta forma, a escola pode se situar numa perspectiva de compromisso e de implicao das suas prticas de mudana individuais e/ou coletivas. Temos a convico de que esta lei no surgiu ao acaso tampouco por benevolncia poltica de nenhum governante ou partido poltico. Ela se apresenta como resultado das reivindicaes dos movimentos negros brasileiros, que sempre tiveram como bandeira, a defesa pelos direitos educao como um dos meios fundamentais para a conquista de uma sociedade onde a igualdade e a justia para a maioria seja realizada. No se trata de uma legislao qualquer, mas especificamente de uma que aborda temtica altamente controversa, qual seja, a questo das relaes tnicoraciais no Brasil. Se no conjunto mais amplo da sociedade tal questo polmica, no campo da educao ela vem particularmente estimulando enormes empenhos para desconstruir concepes apreendidas durante anos de formao dos professores e professoras, formados e formadas numa sociedade com srias desigualdades sociais e impregnada pelo racismo estrutural. O objetivo dessa dissertao foi acompanhar um projeto que, desde 2008, busca a implementao da lei. Trata-se do Projeto Malungo, realizado na e pela Escola Tcnica Estadual Oscar Tenrio. Ao nos aproximarmos desse projeto buscaremos refletir sobre algumas questes: quais as dificuldades encontradas por professores e professoras para a implementao dessa proposta? Ela tem auxiliado naquilo que anteriormente mencionamos como desconstruo de uma formao tecida em alicerces de uma sociedade desigual e racista? Iniciativas assim facilitam a implementao da Lei 10639?
Resumo:
Este texto resultado de encontros. Encontros de sala de aula, encontros de Histria, encontros de debate, encontros de vidas. Estes encontros produziram novos fios que foram tecendo-se juntos e unindo-se a uma rede que associava questes acerca do cotidiano escolar, do ensino de Histria, da formao do professor, da escola noturna e da pesquisa em sala de aula. Desejava-se compreender se a escola um espaotempo de pesquisa e se os estudantes so estudantes-pesquisadores e os docentes, professores-pesquisadores. Ao final da pesquisa realizada em uma escola noturna da rede estadual do Rio de Janeiro, pudemos compartilhar experincias vividas no cotidiano de seus praticantes e discutir se a escola proporciona aes de pesquisa entre os estudantes e se a mesma busca desenvolver atividades que partam dos interesses do grupo discente. A escola um lugar de pesquisa e ns somos estudantes-pesquisadores e professores-pesquisadores mesmo que, muitas vezes, a escola, da forma como est organizada e sofrendo presses internas e externas diversas, como, por exemplo, a falha formao de professores e as polticas pblicas de ensino, negligencie os interesses dos estudantes e que os mesmos no consigam reconhecer-se enquanto condutores de seu processo de aprendizagem, estudantes e professores pesquisadores. a experincia da pesquisa, de atividades que estimulem o estudante a fazer escolhas, buscar informaes, analis-las, critic-las, organizar o seu pensamento, apropriar-se dos conhecimentos reunidos e colocar-se diante da sociedade, modificando-se, que formar os cidados crticos que a escola e o ensino de Histria devem auxiliar a form