985 resultados para uva apirena
Resumo:
Resumo: Objetivou-se avaliar o efeito da idade ao abate e do uso ou não de suplementação na fase de cria sobre as relações de ácidos graxos da carne de ovinos. Foram utilizados 32 cordeiros Morada Nova, machos, não castrados, abatidos aos 60, 78, 106 e 134 dias, em grupos de 8 cordeiros por abate. Na carne avaliada foram identificados sete ácidos graxos saturados, cinco ácidos graxos monoinsaturados e cinco ácidos graxos poli-insaturados. O uso da suplementação na fase de cria (com Creep feeding) não alterou as relações entre ácidos graxos saturados e insaturados, bem como o percentual de ácidos graxos desejáveis (P>0,05) presentes na carne de cordeiros. A idade ao abate interferiu positiva e linearmente na relação entre ácidos graxos monoinsaturados e insaturados, o que permite abater os cordeiros com até 134 dias sem prejuízo para as relações entre os ácidos graxos [Effect of age at slaughter and use of supplementation on the ratio of fatty acids of meat from lambs of Morada Nova race]. Abstract: This study aimed to evaluate the effect of age at slaughter and the use or not supplementation in creating phase on the relationship of fatty acids of sheep meat. 32 Morada Nova lambs were used, male, not castrated, slaughtered at 60, 78, 106 and 134 days, 8 lambs for slaughter groups. In evaluated meat were identified seven saturated fatty acids, monounsaturated fatty acids and five polyunsaturated fatty acids. The use of supplementation in the creation phase (with Creep feeding) did not alter the relationship between saturated and unsaturated fatty acids, as well as the percentage of desirable fatty acids (P>0,05) in the lamb meat. The age at slaughter interfered positively and linearly in the relationship between monounsaturated and unsaturated fatty acids, which allows slaughter lambs up to 134 days without prejudice to the relationship between fatty acids
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Resumo: Objetivou-se avaliar a composição bromatológica do soro de leite bovino derivado da fabricação do queijo mozarela. Foram coletadas três amostras de 500 mL diretamente do tanque de uma fábrica de beneficiamento de queijo tipo mozarela na cidade de Damolândia em Goiás. Foram realizadas análises de matéria seca, umidade, matéria orgânica, cinzas e proteína bruta. O resultado para proteína bruta foi baixo, porém o tipo processamento usado na produção do queijo pode ter influenciado nesse resultado. [Chemical composition of bovine whey derived of processing of mozzarella cheese]. Abstract: The aim of experiment was to evaluate the Chemical composition of bovine whey derived of processing of mozzarella cheese. Three samples of 500 mL were collected in tank of a factory's processing of mozzarella cheese localized on Damolândia city, Goias. The analisys dry matter, moisture, organic matter, ash and crude protein were realized. Low results of crude protein was observed, however the kind of processing of cheese can influenced in this result.
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Resumo: Avaliou-se no presente estudo, o desempenho das crias de ovelhas Somalis brasileira em pasto de caatinga raleada e enriquecida recebendo diferentes quantidades de concentrado. Para isso, o desenvolvimento ponderal das crias foi medido por pesagens quinzenais. As crias de ovelhas não suplementadas apresentaram menor peso ao nascer e à desmama comparado aos demais (P<0,05). Com a suplementação concentrada no pré e pós parto de ovelhas na caatinga, ocorre o aumento da viabilidade das crias. [Performance of lambs of ewes supplemented with different amounts of concentrate in thinned and enriched caatinga rangelands system]. Abstract: Were evaluated in this study, the performance of lambs of ewes Somalis brasileira breed in thinned and enriched caatinga rangelands with different amounts of concentrate offered. For this, the weight development of lambs was measured by biweekly weights. Lambs of non supplemented ewes showed lower weights at birth and weaning compared to other treatments (P<0.05). With supplementation of concentrates at pre and post lambing of ewes in caatinga rangelands, increases the lambs viability.
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Resumo: Objetivou-se avaliar a degradação in situ da Jurema preta. Foram estimados os valores da degradação potencial e efetiva da matéria seca, proteína bruta e fibra em detergente neutro. A jurema preta apresenta bom potencial de degradação para matéria seca e fibra em detergente neutro, já para a proteína bruta, parece haver necessidade de ação enzimática pós rúmen para que seja melhor aproveitada. [In situ degradability of jurema preta (Mimosa tenuiflora) in thinned and enriched caatinga rangelands]. Abstract: We aimed with this manuscript to present the evaluation of in situ degradability of Jurema preta in thinned and enriched caatinga. Were estimated the potential and effective degradation of dry matter, crude protein and neutral detergent fiber. The jurema preta shrubs have good potential to dry matter and neutral detergent fiber degradation, but to crude protein, to maximize their harnessing the post rumen digestion is needed.
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A abordagem das relações trabalho/saúde(doença) implica um conhecimento adequado das variáveis (factores) profissionais em jogo e das respectivas repercussões, positivas ou negativas, sobre a saúde dos trabalhadores. Tal conhecimento adquire-se mediante análise das (sempre complexas) situações reais de trabalho. As substâncias químicas constituem o mais extenso dos grupos de factores de risco de natureza profissional. O número de substâncias químicas a que se encontram expostos os trabalhadores aumenta dia a dia, sendo actualmente conhecidas mais de 100 000. Os autores procedem à revisão de alguns conceitos que, numa perspectiva de prevenção, são essenciais para o diagnóstico das situações profissionais de risco.
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RESUMO - O ozono é o principal componente da poluição fotoquímica do ar. Como agente irritante do aparelho respiratório, os seus efeitos sobre a saúde caracterizam-se, essencialmente, por tosse, dispneia, desconforto torácico e alterações da função pulmonar, encontrando-se também associadas à exposição ambiental a O3 tanto uma maior frequência e gravidade de crises de asma como a ocorrência de quadros clínicos de irritação conjuntival. É sobretudo a partir dos anos 50, com a descoberta de concentrações elevadas de ozono em ambientes de trabalho respeitantes à actividade de soldadura «a arco», que aquele gás passa a ser encarado como factor profissional de risco. No início dos anos 60 surgem os primeiros estudos de exposição a O3 em cabinas de avião, suscitados pela ocorrência, em tripulantes e passageiros, de queixas clínicas de irritação do tracto respiratório. Esta sintomatologia era, até então, atribuída à acção de outros factores, designadamente o sistema de ventilação e o baixo teor de humidade do ar. Posteriormente, alguns estudos revelaram que, em voos comerciais subsónicos, os teores elevados de O3 observados no interior das cabinas poderiam ser provocados pela sua insuficiente destruição nos sistemas de entrada de ar.O presente estudo, efectuado em voos de longo curso realizados em aeronaves Airbus A340-300 numa única rota comercial, teve por objectivo avaliar a exposição a ozono no ar interior em cabina de avião. Os teores médios de concentração de ozono observados foram inferiores aos valores susceptíveis de provocarem efeitos adversos sobre o aparelho respiratório. Como valor máximo instantâneo, foi atingida a concentração de 152 ppb. Adicionalmente, foi constatada a influência das estações do ano nos teores de O3. O conjunto dos resultados obtidos permite concluir que as concentrações de ozono no ar interior nas cabinas de avião estudadas são inferiores às correspondentes concentrações máximas admissíveis, tendo, em todos os voos, sido observado o cumprimento da norma da FAA respeitante à protecção da exposição ao ozono em cabinas de aeronaves de aviação comercial.
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RESUMO - Introdução: A transição para a reforma é um acontecimento que pode acarretar alterações suscetíveis de afetar o estado de saúde. Vários estudos têm investigado os efeitos da reforma no estado de saúde, embora poucos o tenham investigado, especificamente, nas doenças crónicas. As recentes políticas de aumento da idade de reforma, assim como a ausência de consenso sobre os efeitos da reforma na saúde, atribuem-lhe ainda maior importância. Constituem objetivos do presente estudo quantificar a associação entre a Passagem à situação de reforma (e idade de reforma) e a frequência de cada uma das principais doenças crónicas, no sentido dos efeitos da reforma nestes indicadores de saúde (doença respiratória crónica, diabetes, doença cardiovascular, AVC, depressão e cancro). Material e Métodos: Desenvolveu-se um estudo transversal, no qual foram analisados os dados provenientes das amostras representativas da população portuguesa SHARE 2011 e ECOS 2013. As associações foram quantificadas através do cálculo do Odds ratio por Regressão Logística Binária com avaliação do confundimento e modificação de efeito. As variáveis de doença crónica foram medidas por auto-reporte. Foram considerados os reformados que se encontrassem em processo de reforma (ou seja, reformados há 5 anos ou menos) e que não se tivessem reformado por doença. Resultados: A reforma não se encontrou significativamente associada a nenhuma das doenças crónicas consideradas, excetuando-se: i) o cancro (na amostra ECOS), para o qual foi fator protetor; ii) e a doença cardiovascular (na amostra SHARE), para a qual teve um efeito prejudicial, mas apenas em não hipertensos. A reforma em idade antecipada pareceu encontrar-se associada a um pior estado de saúde, relativamente à reforma em idade legal (ou após). Tal observou-se no Cancro (nas amostras ECOS e SHARE), na Diabetes (na amostra SHARE), e no AVC em pessoas sem Doença Cardiovascular (na amostra SHARE). Pelo contrário, em pessoas com Doença Cardiovascular a reforma antecipada pareceu constituir um fator protetor. Discussão e conclusões: As diferenças observadas nos resultados entre amostras poderão, entre outros, atribuir-se às diferentes populações em estudo, dimensões amostrais e desenhos de amostragem. Os resultados obtidos não são muito diferentes dos que têm sido descritos na bibliografia, ainda que haja um número reduzido de estudos sobre esta matéria. Indicam que, eventualmente, as recentes alterações de aumento da idade de reforma poderão expandir o grupo de pessoas que se reformam antecipadamente, podendo resultar, eventualmente, num aumento da prevalência de doenças crónicas na população portuguesa. Os mecanismos através dos quais a reforma poderá influenciar a ocorrência de doenças crónicas permanecem por explicar, embora os seus principais fatores de risco pareçam representar importantes modificadores de efeito.
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RESUMO - O ácido δ-aminolevulínico presente na urina (ALA-U) é generalizadamente aceite como um indicador adequado para a vigilância de saúde de trabalhadores expostos a chumbo. A necessidade ou não de recurso a colheitas de urina de 24 horas para um correcto doseamento desse metabolito tem, entretanto, suscitado algumas dúvidas. Num estudo abrangendo 45 indivíduos (28 dos quais profissionalmente expostos a chumbo inorgânico) efectuou-se o doseamento do ALA em urinas colhidas durante 24 horas e em urina de colheita única. Confirmou-se a existência de uma boa correlação entre o ALA urinário e a plumbemia e que o tipo de colheita de urina efectuada não influencia significativamente essa associação. Contudo, pela apreciação das variações interindividuais registadas, parece aconselhável que seja privilegiado o doseamento em urinas de 24 horas.
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RESUMO - O doseamento da protoporfirina-zinco (PPZ) vem sendo preconizado como indicador a utilizar em primeira linha nos programas de monitorização biológica da exposição profissional a chumbo. A PPZ apresenta um elevado grau de associação com a plumbemia e representa, num dado momento, o efeito metabólico do chumbo sobre a ferro- -quelatase (enzima catalisadora da incorporação do ferro na protoporfirina IX) ao longo dos anteriores cerca de três meses. Num estudo incidindo sobre 67 trabalhadores expostos a chumbo, do sexo masculino, os autores avaliaram a variação da PPZ em relação à plumbemia determinada num determinado momento (t0) e em sucessivos doseamentos efectuados cerca de 30 (t1), 60 (t2) e 90 (t3) dias após esse momento. Da análise dos resultados obtidos conclui-se que em trabalhadores expostos a chumbo de modo considerado estável (com níveis de Pb-S entre 30 e 78 μg/dL) a PPZ não variou significativamente ao longo do período de tempo considerado. Deste modo, parece poder concluir-se que os resultados de PPZ são representativos do nível de exposição (inferida pelos níveis de dose interna) pelo menos em relação ao período de cerca de três meses anteriores, correspondendo à resposta orgânica consequente à dose em causa.
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RESUMO - O presente trabalho é um contributo para uma intervenção mais eficaz na prevenção dos riscos profissionais. As diversas áreas de conhecimento e metodologias de avaliação e controlo dos riscos profissionais tendentes a identificar, caracterizar e avaliar situações de risco profissional, permitem o desenvolvimento de programas de prevenção dos riscos profissionais. Nesse contexto devem ser valorizadas as variáveis individuais (trabalhadores) para além das variáveis ambientais.
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RESUMO - A utilização de indicadores biológicos em programas de prevenção dos efeitos decorrentes da exposição profissional a agentes químicos vem, cada vez mais, a ser objecto da investigação científica, no sentido de proporcionar mais e melhores instrumentos de efectiva vigilância da saúde dos trabalhadores expostos. Tendo em conta as mais recentes reflexões a este propósito, os autores apresentam uma revisão conceptual no que diz respeito à monitorização biológica e às suas pertinência, vantagens e limitações, concluindo pela necessidade de tais programas preverem, sempre que disponíveis e de acordo com fundamentos científicos e técnicos validados, um mais frequente recurso aos indicadores biológicos designadamente de dose e de efeito.
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RESUMO - A monitorização individual dos trabalhadores (dosimetria individual) é obrigatória (Decreto Regulamentar n.o 9/90, de 19 de Abril) para os profissionais de saúde que desempenham funções com risco de exposição à radiação X, quando classificados como categoria A. Apesar disso, a exposição a radiações ionizantes é frequentemente pouco, ou mesmo nada, valorizada pelos profissionais de saúde. O presente estudo, realizado no contexto de intervenções cirúrgicas de ortopedia, teve por objectivos: • avaliar a dose de radiação em diferentes zonas durante as cirurgias ortopédicas; • estimar a dose de exposição a radiações ionizantes dos profissionais de saúde, em função das suas posições, predominantemente adoptadas durante o acto cirúrgico; • sensibilizar os profissionais de saúde para a utilização correcta da dosimetria individual e para a adopção das medidas de protecção radiológica. A avaliação do risco foi efectuada através de: 1) medições preliminares com recurso a um fantoma colocado a 50 cm e a 100 cm do eixo central do feixe de radiação e em direcções de 45°, 90° e 135°; 2) medições durante uma cirurgia ortopédica em «localizações » correspondentes às gónadas, ao cristalino e às mãos dos profissionais de saúde intervenientes na cirurgia (ortopedistas, enfermeiros instrumentistas); 3) medições ao nível do topo da mesa (posição do anestesista) e ao nível do comando do equipamento emissor de raios X (técnico de radiologia); 4) determinação do tempo de utilização dos raios X durante as cirurgias ortopédicas; 5) cálculo da estimativa do número anual de cirurgias ortopédicas realizadas, com base nos registos existentes. Assumindo a não utilização de aventais plúmbeos os valores máximos medidos foram de 2,5 mSv/h (ao nível das gónadas), de 0,6 mSv/h ao nível do cristalino e de 1 mSv/ h ao nível das mãos dos ortopedistas e dos enfermeiros instrumentistas (que se situavam próximo do feixe de raios X, a 50 cm do feixe de radiação). A estimativa de exposição anual (dose equivalente) para os profissionais que operam junto ao feixe de radiação X foi de: • Ortopedistas — 20,63 a 68,75 mSv (gónadas), 4,95 a 16,50 mSv (cristalino) e 8,25 a 27,50 mSv (mãos); • Enfermeiros instrumentistas — 130,63 a 151,25 mSv (gónadas), 31,35 a 36,30 mSv (cristalino) e 52,25 a Os profissionais que ocupam posições mais afastadas do feixe (por exemplo: anestesistas) terão doses de radiação mais reduzidas, embora estas possam ainda ser importantes ao nível das gónadas na zona do topo da mesa (anestesista). Conclui-se que a exposição profissional em blocos operatórios pode implicar, em cirurgia ortopédica, a sujeição a níveis de exposição consideráveis, o que permite classificar estes profissionais de categoria A, justificando a utilização obrigatória (e correcta de acordo com as recomendações) da dosimetria individual e a adopção de medidas de protecção radiológica, tantas vezes negligenciadas.