1000 resultados para fungo patogênico
Resumo:
A elevada incidência e prevalência do Helicobacter pylori na população mundial representa uma preocupação emergente. É alarmante saber que esta bactéria, para além de promover estes padrões epidemiológicos, é igualmente um microorganismo altamente patogénico para os seres humanos. Este facto justifica a pertinência de estudos que visam a identificação de técnicas, no âmbito da anatomia patológica, capazes de detectarem o H. pylori de forma perceptível e fiável. Foi objectivo deste trabalho identificar qual das técnicas de detecção do H. pylori em biópsias gástricas em estudo promove o melhor qualidade de coloração/imunomarcação, permitindo a melhor identificação do microorganismo.
Resumo:
Foram estudadas 104 amostras de secreção vaginal de mulheres com suspeita de candidiase segundo observações clinicas, na cidade de Alfenas-MG. Encontrou-se 55,7% de positividade para Candida albicans .prevalecendo maior índice na raça negra (64% de 25 amostras), sendo de 53,1% (79 amostras), a positividade na raça branca. Em 14 gestantes, a pesquisa da levedura mostrou-se positiva na totalidade dos casos. A maioria das amostras positivas (93,1%) procedia de mulheres com idade compreendida entre 20 40 anos. O uso de anticoncepcionais, antibióticos e presença de displasias cervicais mostraram-se como fatores que contribuiram para maior incidência do fungo. Das 58 amostras de C. albicans isoladas, 50 (86,2%) pertenciam ao sorotipo "A", sendo 37 (74%) isoladas de mulheres da raça branca e 13 (26%) da raça negra. Apenas 08 amostras (13,8%) pertenciam ao sorotipo "B", sendo 05 (11,9%) isoladas a partir de mulheres da raça branca e 03 (18,75%) da raça negra.
Resumo:
Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obtenção do Grau de Mestre em Tecnologia e Segurança Alimentar
Resumo:
Utilizamos 15 amostras de Paracoccidioides brasiliensis nas formas miceliana (M) e leveduriforme (L), cultivadas em meio mínimo (MM) e adaptadas ao mesmo meio suplementado com a solução de aminoácidos (MMS). Para a realização do estudo auxológico das amostras, foram preparadas soluções complementares das quais foram retirados um aminoácido de cada vez. Nove amostras foram prototróficas nas formas M e/ou L e as demais auxotróficas para os diferentes aminoácidos e bases nitrogenadas. A heterogeneidade dos resultados apresentados não permitiu a caracterização auxológica das 15 amostras de P. brasiliensis estudadas. Nenhum dos compostos nitrogenados demonstrou ser essencial para o crescimento ou para a manutenção da morfogênese do fungo. Alterações morfológicas (macro e microscópicas) também foram observadas, mas somente entre as amostras prototróficas, sugerindo a ativação de um mecanismo de adaptação desenvolvido pelo fungo mediante a ausência de substratos nitrogenados no meio de cultura (MM).
Resumo:
RESUMO A Leptospirose é uma zoonose re-emergente causada por espiroquetídeos patogénicos do género Leptospira. Em Portugal, é reconhecida, desde 1931, como uma importante doença infecciosa humana, cuja notificação é obrigatória desde 1986 para todos os serovares. Porém, devido ao acentuado polimorfismo clínico e à dificuldade de um diagnóstico laboratorial especializado, esta patologia nem sempre é confirmada. Com efeito, o isolamento do agente é difícil e o método convencional de diagnóstico, baseado no teste serológico de referência TAM (Teste de Aglutinação Microscópica), não é muito sensível na primeira semana da doença. Assim, foram três os principais objectivos desta dissertação: actualizar o padrão epidemiológico da Leptospirose, após uma extensa revisão bibliográfica da doença (Capítulos 1 e 2); esclarecer os aspectos imunológicos relacionados com os marcadores antigénicos que mais influenciam a regulação da resposta humoral na infecção humana, em particular, em área endémica (Capítulo 3); e, por último, promover a identificação molecular de alguns isolados de Leptospira, avaliar o respectivo poder patogénico no modelo murino e contribuir para o diagnóstico precoce da doença humana (Capítulo 4). O primeiro dos temas investigados, com base no estudo retrospectivo de uma larga série de 4.618 doentes sintomáticos analisados representa uma caracterização única da epidemiologia da Leptospirose, em particular, na Região Centro do País, e nas ilhas de São Miguel e Terceira (Açores), nos últimos 18 e 12 anos, respectivamente. Foram confirmados 1.024 (22%) casos, com uma distribuição média de 57 casos/ano, sendo a maior frequência no sexo masculino (67%). As áreas analisadas corresponderam à maioria das notificações em Portugal, com uma taxa de incidência média anual nas ilhas muito superior à registada no continente (11,1 vs 1,7/100.000 habitantes, respectivamente). Os adultos em idade activa (25-54 anos) foram os mais afectados, nos meses de Dezembro e Janeiro. A doença foi causada por serovares de nove serogrupos presuntivos de Leptospira interrogans sensu lato, com predomínio de Icterohaemorrhagiae, Pomona e Ballum, em cerca de 66% dos casos. A seropositividade da Leptospirose esteve associada às formas anictérica e ictérica da doença, sendo evidente uma elevada sub-notificação ( 20 casos/ano). Foram detectados e analisados os diversos factores de risco, verificando-se um risco elevado de transmissão em áreas geográficas onde a circulação dos agentes zoonóticos se processa em ciclos silváticos e/ou domésticos bem estabelecidos. Este estudo confirma que a incidência da Leptospirose em Portugal tem aumentado nos últimos anos, particularmente, nos Açores, onde a seropositividade elevada e a ocorrência de casos fatais confirmam esta patologia como um problema emergente de Saúde Pública. No âmbito do Capítulo 3, investigaram-se os aspectos imunológicos da Leptospirose humana na Aspectos da caracterização antigénica e molecular da Leptospirose em áreas endémicas Região Centro e nas ilhas de São Miguel e Terceira, caracterizando as proteínas e os lipopolissacáridos (LPS) envolvidos durante as fases aguda (estádio único) e tardia da doença (três estádios), através do follow-up serológico de 240 doentes com confirmação clínica e laboratorial de Leptospirose. Foram incluídos no estudo 463 soros, 320 (69%) dos quais, obtidos durante a fase de convalescença (até 6 anos após o início dos sintomas). Soros de dadores de sangue (n=200) e de doentes com outras patologias infecciosas (n=60) foram usados como controlos. As amostras foram testadas pela técnica de Western Blot com lisados de oito estirpes patogénicas pertencentes aos serogrupos mais prevalentes. O reconhecimento dos antigénios leptospíricos, nos quatro estádios evolutivos, resultou da detecção de reactividade específica anti-IgM e anti IgG, nos diferentes immunoblots. Detectaram-se cinco proteínas major (45, 35, 32, 25 e 22 kDa) comuns a todos os serovares. Os soros estudados com as estirpes dos serogrupos homólogos, previamente identificados pela TAM, reagiram contra as proteínas de 45, 32 e 22 kDa, conhecidas como LipL45, LipL32 e LpL21, respectivamente, sendo estes, os antigénios imunodominantes durante o período estudado, nas duas regiões geográficas. Os doentes açorianos mostraram, ainda, uma reactividade elevada contra os LPS, cujo significado é discutido face aos resultados negativos dos soros controlo para os marcadores referidos. Esta investigação indica, pela primeira vez, uma forte persistência da resposta humoral e o importante papel protector da LipL45, Lip32 e LipL21, anos após o início dos sintomas. Por último, procedeu-se à identificação de estirpes Portuguesas, isoladas de murinos e de um caso humano fatal (L. inadai), numa perspectiva polifásica de intervenção. Utilizaram-se três testes fenotípicos (testes de crescimento sob diferentes temperaturas e na presença de 8-azaguanina, a par de um teste de alteração morfológica induzida pela adição de NaCl 1M). Paralelamente, efectuaram-se ensaios de amplificação do gene rrs (16S ARNr) de Leptospira spp por PCR (Polymerase Chain Reaction), utilizando um par de primers “universais” (331 pb) e um segundo par, que apenas amplifica o gene secY (285 pb) de estirpes patogénicas, para definição da identidade dos isolados em estudo. Da integração dos resultados obtidos, confirmou-se que estes ocupam uma posição taxonómica “intermédia” entre as leptospiras saprófitas e as patogénicas. Desenvolveu-se, ainda, uma investigação (complementar) “in vivo” do carácter taxonómico “intermédio” do referido isolado humano, por cultura e amplificação do respectivo ADN de tecidos de hamsters inoculados para o efeito. Esta metodologia molecular foi posteriormente utilizada, com sucesso, no diagnóstico precoce de doentes com Leptospirose, sendo uma mais-valia na confirmação laboratorial de infecção por Leptospira, na ausência de anticorpos específicos na fase inicial da doença.
Resumo:
RESUMO A Leptospirose é uma zoonose re-emergente causada por espiroquetídeos patogénicos do género Leptospira. Em Portugal, é reconhecida, desde 1931, como uma importante doença infecciosa humana, cuja notificação é obrigatória desde 1986 para todos os serovares. Porém, devido ao acentuado polimorfismo clínico e à dificuldade de um diagnóstico laboratorial especializado, esta patologia nem sempre é confirmada. Com efeito, o isolamento do agente é difícil e o método convencional de diagnóstico, baseado no teste serológico de referência TAM (Teste de Aglutinação Microscópica), não é muito sensível na primeira semana da doença. Assim, foram três os principais objectivos desta dissertação: actualizar o padrão epidemiológico da Leptospirose, após uma extensa revisão bibliográfica da doença (Capítulos 1 e 2); esclarecer os aspectos imunológicos relacionados com os marcadores antigénicos que mais influenciam a regulação da resposta humoral na infecção humana, em particular, em área endémica (Capítulo 3); e, por último, promover a identificação molecular de alguns isolados de Leptospira, avaliar o respectivo poder patogénico no modelo murino e contribuir para o diagnóstico precoce da doença humana (Capítulo 4). O primeiro dos temas investigados, com base no estudo retrospectivo de uma larga série de 4.618 doentes sintomáticos analisados representa uma caracterização única da epidemiologia da Leptospirose, em particular, na Região Centro do País, e nas ilhas de São Miguel e Terceira (Açores), nos últimos 18 e 12 anos, respectivamente. Foram confirmados 1.024 (22%) casos, com uma distribuição média de 57 casos/ano, sendo a maior frequência no sexo masculino (67%). As áreas analisadas corresponderam à maioria das notificações em Portugal, com uma taxa de incidência média anual nas ilhas muito superior à registada no continente (11,1 vs 1,7/100.000 habitantes, respectivamente). Os adultos em idade activa (25-54 anos) foram os mais afectados, nos meses de Dezembro e Janeiro. A doença foi causada por serovares de nove serogrupos presuntivos de Leptospira interrogans sensu lato, com predomínio de Icterohaemorrhagiae, Pomona e Ballum, em cerca de 66% dos casos. A seropositividade da Leptospirose esteve associada às formas anictérica e ictérica da doença, sendo evidente uma elevada sub-notificação ( 20 casos/ano). Foram detectados e analisados os diversos factores de risco, verificando-se um risco elevado de transmissão em áreas geográficas onde a circulação dos agentes zoonóticos se processa em ciclos silváticos e/ou domésticos bem estabelecidos. Este estudo confirma que a incidência da Leptospirose em Portugal tem aumentado nos últimos anos, particularmente, nos Açores, onde a seropositividade elevada e a ocorrência de casos fatais confirmam esta patologia como um problema emergente de Saúde Pública. No âmbito do Capítulo 3, investigaram-se os aspectos imunológicos da Leptospirose humana na Aspectos da caracterização antigénica e molecular da Leptospirose em áreas endémicas Região Centro e nas ilhas de São Miguel e Terceira, caracterizando as proteínas e os lipopolissacáridos (LPS) envolvidos durante as fases aguda (estádio único) e tardia da doença (três estádios), através do follow-up serológico de 240 doentes com confirmação clínica e laboratorial de Leptospirose. Foram incluídos no estudo 463 soros, 320 (69%) dos quais, obtidos durante a fase de convalescença (até 6 anos após o início dos sintomas). Soros de dadores de sangue (n=200) e de doentes com outras patologias infecciosas (n=60) foram usados como controlos. As amostras foram testadas pela técnica de Western Blot com lisados de oito estirpes patogénicas pertencentes aos serogrupos mais prevalentes. O reconhecimento dos antigénios leptospíricos, nos quatro estádios evolutivos, resultou da detecção de reactividade específica anti-IgM e anti IgG, nos diferentes immunoblots. Detectaram-se cinco proteínas major (45, 35, 32, 25 e 22 kDa) comuns a todos os serovares. Os soros estudados com as estirpes dos serogrupos homólogos, previamente identificados pela TAM, reagiram contra as proteínas de 45, 32 e 22 kDa, conhecidas como LipL45, LipL32 e LpL21, respectivamente, sendo estes, os antigénios imunodominantes durante o período estudado, nas duas regiões geográficas. Os doentes açorianos mostraram, ainda, uma reactividade elevada contra os LPS, cujo significado é discutido face aos resultados negativos dos soros controlo para os marcadores referidos. Esta investigação indica, pela primeira vez, uma forte persistência da resposta humoral e o importante papel protector da LipL45, Lip32 e LipL21, anos após o início dos sintomas. Por último, procedeu-se à identificação de estirpes Portuguesas, isoladas de murinos e de um caso humano fatal (L. inadai), numa perspectiva polifásica de intervenção. Utilizaram-se três testes fenotípicos (testes de crescimento sob diferentes temperaturas e na presença de 8-azaguanina, a par de um teste de alteração morfológica induzida pela adição de NaCl 1M). Paralelamente, efectuaram-se ensaios de amplificação do gene rrs (16S ARNr) de Leptospira spp por PCR (Polymerase Chain Reaction), utilizando um par de primers “universais” (331 pb) e um segundo par, que apenas amplifica o gene secY (285 pb) de estirpes patogénicas, para definição da identidade dos isolados em estudo. Da integração dos resultados obtidos, confirmou-se que estes ocupam uma posição taxonómica “intermédia” entre as leptospiras saprófitas e as patogénicas. Desenvolveu-se, ainda, uma investigação (complementar) “in vivo” do carácter taxonómico “intermédio” do referido isolado humano, por cultura e amplificação do respectivo ADN de tecidos de hamsters inoculados para o efeito. Esta metodologia molecular foi posteriormente utilizada, com sucesso, no diagnóstico precoce de doentes com Leptospirose, sendo uma mais-valia na confirmação laboratorial de infecção por Leptospira, na ausência de anticorpos específicos na fase inicial da doença.
Resumo:
Os Autores registram dois casos de eumicetoma de grãos pretos, com localização podal, procedentes da Bahia, provocados por Madurella grisea Mackinnon et al., 1949. São estudadas a estrutura dos grãos, bem como as características micromorfológicas do fungo em vida saprofítica. Acreditam os Autores que estas observações correspondem ao sétimo e oitavo casos registrados na literatura do país, provocadas por este fungo. Os Autores consideram nomen dubium ou nomina confusa as seguintes espécies de Madurella: M. ramiroi, M. oswaldoi, M. bovoi, M. tozeuri, M. mansonii, M. brumpti, M. reynieri, M. americana, M. lackawanna e M. ikedae, o mesmo ocorrendo com a chamada Rubromadurella mycetomi. As únicas espécies válidas são Madurella mycetomatis McGinnis, 1980 (=Madurella mycetomi Brumpt, 1905) e Madurella grisea Mackinnon et al., 1949. Nos dois casos registrados o tratamento com itraconazol, por um período de 3 meses não fez regredir as lesões, havendo ligeira melhora clínica.
Resumo:
Avaliou-se a eficácia do fluconazol no tratamento de infecções fúngicas em 108 pacientes imunocomprometidos. As doses iniciais variaram de 50 a mais de 400 mg/dia. Dos 108 pacientes, 57 (52,8%) tinham criptococose, 45 (41,7%) candidíase e 6 (5,5%) outras infecções fúngicas, sendo que 66,6% dos pacientes eram portadores de AIDS. Dos 57 pacientes com criptococose houve acometimento do SNC em 52 (91,2%); 39 de 43 pacientes com criptococose (90,7%) e 36 de 39 dos portadores de candidíase (92,3%) curaram ou tiveram boa evolução clínica. A erradicação do fungo ocorreu em 19 de 30 casos com criptococose (63,3%) e em 21 de 26 casos com candidíase (80,7%) que puderam ser avaliados. Onze dos 108 pacientes (10,2%) apresentaram reações adversas,principalmente gastrintestinais de pequena intensidade, porém um paciente apresentou envolvimento hepático na vigência de terapêutica com fluconazol. Conclui-se que o fluconazol é droga eficaz e de baixa toxicidade para tratar criptococose e candidíase, constituindo-se boa alternativa à terapêutica convencional com anfotericina B.
Resumo:
Os Autores apresentam os resultados obtidos com a amostra "pinguim" de Paracoccidioides, isolada por GEZUELE et al. (1989) na Antártica uruguaia. Das fezes de um desses animais, foi isolado um fungo considerado, recentemente, como nova espécie de Paracoccididoides - P. antarclicus. Os exames micológico e imunoquímico demonstraram tratar-se de Paracoccidioides brasiliensis, inclusive com a verificação da presença da glicoproteína 43 kDa pelos métodos de imunodifusão dupla, SDS-PAGE e imunoeletroforese. A possibilidade de se tratar de uma variedade do Paracoccididoides brasiliensis somente poderá ser confirmada através de outros estudos baseados na chamada taxonomía molecular, incluindo cariotipagem. Os Autores registram o significado epidemiológico deste achado, sugerindo uma revisão nos conhecimentos do nicho ecológico do P. brasiliensis.
Resumo:
O uso das radiações ionizantes na destruição de microrganismos responsáveis pela deterioração de alimentos ou causadores de infecções ou toxinfecções alimentares, constituiu-se aplicação da energia nuclear, para fins verdadeiramente pacíficos. Penicillium citrinum é um fungo produtor de micotoxinas, responsáveis por intoxicações em humanos e animais que se utilizam de alimentos contaminados. Há escassez de informações sobre a resistência do P. citrinum à irradiação gama; assim esta pesquisa objetivou determinar a dose letal por irradiação gama para esse microrganismo. Foram irradiadas 76 suspensões, contendo aproximadamente 100.000 esporos por mililitro, com doses entre 0,2 e 2,2 KGy (KiloGray), sendo os sobreviventes re-irradiados com doses até 3,0 KGy. O fungo foi totalmente destruído com dose de 2,2 KGy. P. citrinum descendentes dos sobreviventes de 2,0 KGy, quando re-irradiados também foram totalmente destruídos com dose de 2,2 KGy. Observou-se um aumento da resistência às doses mais baixas em relação ao fungo não irradiado
Resumo:
Um caso de zigomicose nasofacial, causado por Conidiobolus coronatus, é descrito em paciente de 64 anos, do sexo feminino, procedente de Barcarena, Estado do Pará. Trata-se de doença rara na Região Norte do país - a maioria dos casos brasileiros tem sido registrada em Estados da Região Nordeste -, e o achado confirma a ocorrência do agente no Estado do Pará. A resposta ao iodeto de potássio, droga administrada à paciente, logo após a comprovação do diagnóstico pelo isolamento do fungo, foi boa, com resolução parcial das lesões em algumas semanas. A paciente continua ainda em tratamento, tendo-se associado o itraconazol ao iodeto
Resumo:
São registrados três casos de feo-hifornicose subcutânea em transplantados renais provocados pela Exophiala jeanselmei (Langeron) McGinnis et Padhye 1977, fungo demácio capaz, também, de produzir raramente eumicetoma de grãos pretos. Este fungo, segundo KWON-CHUNG & BENNETT, 1992(27) é antigenicamente muito heterogêneo, sendo identificados até o presente momento três sorotipos com subgrupos dentro de cada um deles. A feo-hifomicose subcutânea vem se tornando cada vez mais freqüente em transplantados renais, submetidos a terapêutica imunodepressora. Como a Exophiala jeanselmei já foi isolada do meio ambiente, torna-se dificil explicar a patogenia desses casos por um despertar ou reativação de processos quiescentes. Os Autores fizeram ampla revisão da literatura, registrando principalmente os casos de feo-hifomicose publicados no Brasil. Sugerem também, eventual ação fungistática da ciclosporina A sobre a Exophiala jeanselmei.
Resumo:
Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Genética Molecular e Biomedicina
Resumo:
A Yersínia enterocolítica é um bacilo gram negativo que emergiu na últimas duas décadas como importante patogénico entérico, associado a um largo espectro de manifestações clínicas. Os autores apresentam um estudo da sua seroprevalência em 200 doentes hospitalizados e descrevem 3 casos clínicos curiosos desta infecção, incluindo um caso grave de endocardite.
Resumo:
A Aspergilose é a mais frequente das micoses pulmonares, representando um grupo díspar de doenças de patogénese variável que têm em comum o agente causal - o Aspergillus. Este é saprófita das vias respiratórias, tornando-se patogénico em doentes imunocomprometidos. Existem diferentes formas anatomo-clínicas de Aspergilose, algumas fatais, exigindo um diagnóstico e tratamento atempados. Os autores descrevem um caso de Aspergilose Pulmonar Invasiva num doente submetido a corticoterapia de longa duração. Iniciou terapêutica com Anfotericina B lipossómica, descontinuada por nefrotoxicidade e substituída por Itraconazol, com evolução clínica, laboratorial e radiológica favorável.