341 resultados para Tragédie lyrique
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de Lully.
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Thèse numérisée par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal.
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Thèse numérisée par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal.
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I avhandlingen analyseras den finlandssvenska författaren Mikael Lybecks (1864-1925) verk Breven till Cecilia. Denna brevroman hör till Lybecks senare produktion och utkom 1920. Verket har kommit att betraktas som en klassiker inom den finlandssvenska litteraturen. Av författarensövriga produktion är det strängt taget endast Tomas Indal (1911) som haft en jämförbar genomslagskraft. Trots detta har romanen inte varit föremål för en enda mer omfattande studie. l sin Lybeckbiografi relaterar Erik Kihlman i första hand verket till det biografiska och till samhällssituationen vid tiden för romanens tillkomst. Vetenskapen, konsten och livet bildar tillsammans den triangel som utgör romanens stomme. Antiken är starkt närvarande i romanen och med begrepp som härrör från denna era kan man tala om det sokratiska, det apollinska och det dionysiska. Detta är begrepp som Friedrich Nietzsche utgår i från i sitt ungdomsverk Tragedins födelse (Die Geburt der Tragödie aus dem Geiste der Musik) från 1872. Nietzsches vetenskapskritik och hans syn på den högsta konsten som ett brödraförbund mellan Dionysos och Apollon står i förvånansvärt hög grad i samklang med den övergripande tematiken i Lybecks verk. När Nietzsche därtill framhäver musiken som grunden förall konst får många inslag i romanen sin förklaring. l Breven till Cecilia skildras en vändpunkt i huvudpersonen Sven Ingelets liv. Därför ligger tyngdpunkten i den tematiska analysen vid det som gör att verket kan betraktas som en utvecklingsroman. Även om romanen skildrar en tidsperiod på endast ett och ett halvt år så hinnerhuvudpersonen ändå undergå en betydande personlighetsförändring. Nietzsches Tragedinsfödelse med dess ovannämnda grundläggande begrepp lämpar sig ypperligt som referensram för en analys av denna förändring. Avhandlingen har också strukturerats utgående från de nietzscheanska begreppen sokratiskt, dionysiskt och apollinskt vilka alltså återspeglar huvudpersonens utvecklingsfaser. Från att ha varit en renodlad förnuftsmänniska väcks Sven Ingelet genom ett kortvarigt kärleksförhållande till det dionysiska med allt vad det innebär av känslorus och lidande. Att Ingelet nästan helt uppgått i sin roll som konstteoretiker har medfört att hans förhållningssätt till omvärlden utmärks av intresselös betraktelse. Till följd av sin viljesvaghet och bristande handlingskraft måstehan försöka behålla sin älskades gunst genom magiska pseudohandlingar. Detta leder in Ingelet i myternas värld. Hans verklighetsuppfattning får andra dimensioner än den vetenskapliga. Det dionysiska uppvaknandet medför tillsammans med det efterföljande brevskrivandet att Ingeletnår fram till en självkännedom och upphör att vara en främling i tillvaron. Ingelet utvecklar ocksåen ny konstsyn som förutsätter ett samband mellan konsten och livet. Detta apollinska utvecklingsstadium kännetecknas också av sanningsförmedlande drömmar, och av en tilltagande resignation som till slut utmynnar i ett självmord. Nyckelord: brevroman, Dionysos, Apollon, främlingskap, verklighetsflykt
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O tema da exclusão social sempre esteve presente na Literatura Brasileira, porém, na virada do século XX para o XXI, ele ganha ainda mais relevo, através de narrativas realistas, chocantes, exacerbadas de violência e até anomia, que enfatizam a imagem dos excluídos. Cidade de Deus (Paulo Lins: 1997) e Meu nome não é Johnny (Guilherme Fiuza: 2004) focalizam a exclusão dos envolvidos com o narcotráfico. A despeito das diferenças entre as duas narrativas, os seus protagonistas entram em ação a partir da marginalidade; ganham autonomia, no cenário urbano, através da criminalidade, e se tornam ameaçadoramente visíveis, depois de uma histórica invisibilidade. O estudo das complexidades concernentes ao tratamento ficcional do tema se distribuiu, nessa dissertação, em três capítulos. No primeiro capítulo, as obras foram estudadas individualmente, em função da organização dos relatos no espaço narrativo. O segundo capítulo abordou a correlação entre geografia cultural e teoria da literatura, em suas considerações sobre a proeminência da categoria do espaço para o trabalho narratológico. Nessa perspectiva interdisciplinar, foram analisadas as paisagens ficcionais de ambos os romances e, em seguida, articulou-se o roteiro ficcional de cada romance com o pensamento de Foucault sobre os lugares heterotópicos. No terceiro capítulo, intertextualizando o binômio disciplinar geografia cultural e literatura com a filosofia, retroagiu-se aos filósofos idealistas alemães que teorizaram sobre o trágico e intuíram que a tragicidade não se manifesta apenas na tragédia, mas também em obras que lidam com a experiência do irrepresentável, da representação negativa e, em termos estéticos, do sublime. Conjugando as idéias de Hölderlin sobre o vislumbre do divino, de Schopenhauer sobre a metafísica da música, e de Nietzsche sobre a correlação entre o apolíneo e o dionisíaco, tragédia e música, chegou-se à conclusão de que ambas as narrativas incorporam produtivamente ao projeto ficcional duas metáforas absolutas (Hans Blumenberg) que dizem respeito à exclusão/inclusão: a cidade e o hipocorístico (Johnny), dois espaços um material, outro alegórico interativos, em ambos os romances. Em Meu nome não é Johnny, o percurso simbólico do protagonista o leva do sofrimento à redenção social e à inclusão (grandemente graças à atividade musical); em Cidade de Deus, a brutalização progressiva das relações humanas leva à erradicação de qualquer manifestação da sensibilidade, a uma cidade sem música e à permanência da exclusão
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A presente tese investiga as poéticas do trágico nas obras teatrais de Eurípides (Grécia, c. 484 406 a.C.), Johann Wolfgang von Goethe (Alemanha, 1749 1832) e Federico García Lorca (Espanha, 1898 1936) e defende que, nos três autores, as concepções estéticas do trágico se constituem principalmente sobre a representação poética do filicídio materno. A antinomia trágica engendrada, metaforicamente, no assassinato da criança pelas mãos daquela que lhe deu a vida é tema de Medeia (431 a.C.), Tragédia de Margarida (1790) e Yerma (1934), obras fundamentais para compreender a visada trágica dos três poetas aqui, em respectivo, estudados. O conflito com o sagrado e com a razão, ao apontar para a afirmação trágica do corpo e do feminino, frequenta as três obras. O paralelismo entre as dimensões política e estética é, por conseguinte, patente nos três dramas, ao mesmo tempo em que cada um dos autores, com contexto e assinatura próprios, configura uma ideia estética acerca do trágico inteiramente singular. O diálogo entre literatura e filosofia, ou entre intuição e conceito, atravessa, nesta tese, a leitura do trágico na metáfora do filicídio. Sob tal perspectiva, a Medeia de Eurípides impõe-se no centro do debate entre socráticos e sofistas, e aborda temas, como o domínio das paixões sobre a razão, que também aliciaram autores como Platão, Aristóteles e Nietzsche. A Gretchentragödie, de Goethe, apresenta-se, por sua vez, como obra poética aonde convergem as mais calorosas discussões estéticas do moderno pensamento alemão, como as questões do sublime (Kant, Schiller) e da vontade (Schopenhauer). Yerma, de García Lorca, será também uma obra de convergência filosófica, expressando a nueva manera espiritualista que marca a última fase da produção lorquiana: a perspectiva trágica de Nietzsche, na afirmação do corpo como grande razão, assim como o diálogo de Lorca com o pensamento de Miguel de Unamuno sobre El sentimiento trágico de la vida, caracteriza uma espécie de tragédia às avessas, que nega o sagrado e afirma o trágico como síntese libertária do eu, do corpo e do feminino
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Le présent mémoire traite d'une problématique reposant sur les modalités de la présence de l'autoreprésentation dans Manifestif , le premier album des Loco Locass. Postulant qu'elle y est particulièrement dense, on poursuit ici l'objectif de soumettre les textes du recueil à une analyse systématique de l'autoréférence. Pour ce faire, nous nous appuyons sur les principaux théoriciens/théoriciennes de l'autoréférence (et notions voisines, telle l'autoreprésentation), de Dallenbach à Paterson, en passant par Ricardou, Hutcheon, etc., et adaptons la grille de Janet M. Paterson, élaborée pour l'étude du narratif, à l'étude du texte lyrique. Ainsi armée, nous passons au crible tous les textes de l'album Manifestif , ainsi que leur accompagnement paratextuel. La structure du mémoire s'articule à même l'outil méthodologique, scrutant d'abord l'appareil autoréférentiel sur le plan de l'énonciation - plus précisément l'instance énonciative -, puis de l'énoncé, enfm de l'instance énonciataire. En ressort un relevé complet de la présence d'autoréférence et de ses effets. Ce qui nous permet de conclure que le phénomène poétique particulier de l'autoréférence éclaire les textes du recueil parce qu'il constitue un jeu (on pourrait même parler d'appareil) de surdétermination qui surpasse l'oeuvre.
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Num texto de cariz jornalístico, escrito na plena maturidade da sua vida literária, em 1895, Eça de Queirós reflecte irónica e liricamente sobre a chamada ―influência‖ do clima sobre a mentalidade, a cultura e a economia dos povos europeus. É seu pretexto uma cómica palinódia dos seus sarcasmos juvenis acerca de um romântico desabafo poético-político de um ex-primeiro-ministro português, o qual enaltecia, como principal riqueza nacional, ―o luminoso e magnífico céu azul que nos cobre!‖. Já desde a década de 1870, no advento da sua vida de escritor, que, para Eça, é tema recorrente uma espécie de ―mitologia do sul‖, em que impera a tutela benfazeja e doce do céu meridional. Nesta crónica, no fim da sua vida, Eça de Queirós retoma e desenvolve, definitivamente, uma representação cultural e psicológica do clima meridional, pretexto para uma magnífica síntese contrastiva sobre o Norte e o Sul da Europa, uma enternecida apologia do sol, do calor e da luz dos climas ―ricos‖, saudosamente evocados durante um Inverno sombrio em Paris. É justamente a coerência exemplar deste motivo – associada, não obstante, à natural e estratégica evolução estético-ideológica do autor – que será objecto de reflexão deste texto: porque o signo climático e a oposição Norte/ Sul podem funcionar como noções heurísticas de uma obra e de um autor sobre os quais (como sobre Flaubert) já se disse muito, mas nunca se diz o suficiente.