968 resultados para Percepção do risco
Resumo:
Tendo como ponto de partida, o quadro conceptual esboçado a partir dos estudos revistos, procuramos nesta investigação analisar as perturbações do comportamento alimentar em adolescentes/estilos de vida, sua relação com a percepção do auto-conceito e imagem corporal. A amostra foi constituída por 405 alunos (232 do género feminino e 173 do género masculino) do ensino secundário (11º e 12º anos), com idades compreendidas entre os 15 e os 20 anos. Os participantes preencheram um questionário, dividido em 3 partes: sócio-demográfico/estilos de vida, escala sobre a percepção da imagem corporal – Relationship Between Body Image Percent Body Fat Among College Male Varsity Athletes and Non-athletes (Huddy, D. C.; Nieman, D. C. e Johnson, R. L. 1993 ) e escala da percepção do auto-conceito – The self-perception profile for college (Newman & Harter 1986). Neste estudo tivemos como principal objectivo, analisar as perturbações do comportamento alimentar/Índice de Massa Corporal a partir do impacto das variáveis psicológicas como: percepção do auto-conceito, imagem corporal, ambiente familiar, estilos de vida, numa amostra de adolescentes. A determinação do IMC mostra que a maioria dos adolescentes apresenta peso normal (71%). Apenas 14,3% apresentam excesso de peso, 3,2% tem obesidade moderada, 0,7%, obesidade grave e 0,5% obesidade mórbida. A avaliação baseada nas correlações entre as variáveis e entre as variáveis e as sub-escalas, revelaram que os adolescentes do género masculino apresentam uma média mais elevada a nível da percepção do auto-conceito do que o género feminino. Também uma percepção mais desfavorável do auto-conceito, está associada a um elevado índice de massa corporal. O grau de satisfação com o ambiente familiar revela uma mais favorável percepção do auto-conceito. Quanto à relação da percepção que os adolescentes têm relativamente ao auto-conceito e comportamentos afectos aos estilos de vida, há a ressaltar, que uma maior actividade física, está associada, a uma percepção menos favorável do auto-conceito. Os resultados evidenciam uma ausência de relações significativas entre a imagem corporal, o género e a idade. Também no nosso estudo não foi confirmada a hipótese de que a imagem corporal está correlacionada com o IMC. Em relação aos hábitos alimentares e IMC não foi possível comprovar esta hipótese, mas permitiu-nos conhecer alguns comportamentos alimentares.
Resumo:
As famílias com menores em risco psicossocial têm que enfrentar várias adversidades que comprometem a sua capacidade para exercer uma parentalidade adequada e frequentemente adotam práticas com efeitos negativos para o desenvolvimento dos seus filhos. As competências parentais percebidas e a capacidade dos cônjuges para comunicar, colaborar e resolver desacordos desempenham um papel crucial para exercer uma parentalidade eficaz. No presente estudo analisamos as relações entre a satisfação marital e as competências parentais percebidas. A amostra é constituída por 112 pais (80 mães e 32 pais), com uma idade média de 36,18 anos, residentes no Algarve. Foram aplicados, através de uma entrevista individual, o Parental Sense of Competence (Johnston & Mash, 1989), a ENRICH Marital Satisfaction Scale (Fowers & Olson, 1993) e um questionário de dados sócio-demográficos e familiares (Nunes, Lemos, Costa, Nunes, & Almeida, 2011). A maioria dos participantes são casados ou vivem em união de facto, integram lares biparentais e estáveis, possuem um baixo nível educativo, estão desempregados e vivem na pobreza. Estas três últimas condições são preocupantes, uma vez que podem comprometer não só o seu bem-estar psicológico, como o desenvolvimento dos seus filhos. Os resultados encontrados sugerem ainda que os pais com uma maior satisfação marital são aqueles que se percebem como mais eficazes e mais satisfeitos com o seu papel de pais. Não observámos diferenças entre pais e mães nas dimensões estudadas. São discutidas as principais necessidades de apoio e de intervenção nestas famílias para serem tomadas em consideração pelos profissionais que trabalham com elas.
Resumo:
Trabalho para obtenção do título de especialista, Finanças, Banca e Seguros, Escola Superior de Gestão Hotelaria e Turismo, Universidade do Algarve, 2011
Resumo:
Dissertação de mestrado, Psicologia Clínica e da Saúde, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015
Resumo:
Dissertação de mestrado, Engenharia do Ambiente, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2015
Resumo:
Dissertação de Mestrado, Psicologia da Educação, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015
Resumo:
Tese de doutoramento, Psicologia (Psicologia da Família e Intervenção Familiar), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2014
Resumo:
Tese de doutoramento, Ciências e Tecnologias da Saúde (Desenvolvimento Humano e Social), Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2014
Resumo:
Tese de doutoramento, Território, Risco e Politícas Públicas, Universidade de Lisboa, Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, Universidade de Aveiro, 2015
Resumo:
Relatório de estágio de mestrado, Nutrição Clínica, Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2015
Resumo:
Tese de mestrado em Ecologia Marinha, apresentada à Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências, 2016
Resumo:
Tese de mestrado, Doenças Metabólicas e Comportamento Alimentar, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2013
Resumo:
A segunda fase passou pela distribuição desses mesmos inquéritos às empresas sensibilizando “in loco” os vários intervenientes para a importância da temática em causa. Foram abrangidas áreas profissionais distintas de forma a verificar se o problema é transversal. Seguidamente definiu-se a quantos trabalhadores seriam entregues os inquéritos para preenchimento, tentando abranger vários níveis dentro das empresas, desde as chefias de topo, passando pelas chefias intermédias, até aos operários, de forma a refletir de que forma as suas responsabilidades e funções na empresa estavam de acordo com as suas qualificações e se lhes era proporcionada formação profissional inicial e contínua. A terceira e quarta fase prenderam-se respetivamente com a análise dos resultados obtidos através das respostas obtidas nos vários inquéritos, assim como tirar algumas conclusões sobre os resultados obtidos e de que forma a falta de formação e qualificação podem potenciar acidentes de trabalho. No inquérito enviado, constatou-se que 35% dos acidentes de trabalho são sofridos por trabalhadores na faixa dos 26-35 anos e 27% na faixa dos 36-45 anos e 21% por trabalhadores na faixa dos 46-55 anos. Apenas 2% dos 17 trabalhadores que tiveram acidentes de trabalho tinham habilitações ao nível da Licenciatura, podendo considerar-se que a falta de qualificação pode potenciar acidentes de trabalho. Constatou-se que 85% dos 17 trabalhadores que sofreram acidentes de trabalho, têm um contrato de trabalho a termo certo, o que pode ser um fator de risco, dada a instabilidade a nível profissional. No inquérito enviado, dos 17 trabalhadores que sofreram acidentes de trabalho constatou-se que 97% trabalha entre 8 a 9 horas diárias, os restantes 3% trabalha entre 10 a 11 horas. O facto de terem longas jornadas diariamente potencia a que haja acidentes de trabalho, devido ao cansaço do trabalhador, o que é um fator de risco para a segurança do mesmo. No presente estudo verificou-se que 49% dos 17 trabalhadores que já tiveram acidentes de trabalho, trabalham há mais de 15 anos na mesma área. Por outro lado, 51% dos trabalhadores trabalham há menos de 5 anos na mesma área e não tiveram qualquer acidente de trabalho. No estudo efetuado, constatou-se que 5% dos 17 trabalhadores que já sofreram acidentes de trabalho, não utiliza qualquer equipamento de proteção individual e/ou coletivo, criando assim condições favoráveis a acidentes de trabalho, potenciando fatores de risco para a segurança. Dos 17 trabalhadores que já sofreram acidentes de trabalho, 100% refere que a empresa promove ações de formação, informação e/ou sensibilização em termos de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SHST). Conclui-se então que a formação pode não ter sido a mais adequada e eficaz, constituindo um fator de risco. Nas respostas obtidas através do inquérito enviado verificou-se que os 12 anos de escolaridade são transversais aos três níveis hierárquicos, dirigentes, chefias e operários, o que demonstra que, por vezes, a qualificação profissional dos trabalhadores não está de acordo com as funções e responsabilidades que exercem na empresa, o que consequentemente pode ser um risco, potenciando acidentes de trabalho. Foi também realizada uma análise à literatura existente sobre o tema abordado. De realçar que, tratando-se de um tema ainda pouco estudado, houve alguma dificuldade em pesquisar sobre o mesmo.