999 resultados para PREVALÊNCIA


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Os autores apresentam resultados da prevalência de enteroparasitoses na população urbana do município de São Tomé, Rio Grande do Norte, obtidos no período de 9 a 27 de julho de 1969, empregando o método de Hoffman, Pons e Janer, através de exames realizados em 550 amostras de fezes e registrando-se 495 positivadas para as diversas parasitoses intestinais, correpondendo a uma prevalência de 90%, relacionada com fatores do meio ambiente. As prevalências foram as seguintes: E. histolytica, 39,2%; E. coli, 59,8%; G. lamblia, 12,9%; A. lumbricoides, 23,8%; T. trichiurus 9,2%; Ancylostomydae, 7,8%; H. nana, 1,2%; E. vermicularis, 2,9%.

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RESUMO - Objetivos: Identificar a prevalência das perturbações da aquisição e desenvolvimento da linguagem (PADL) em crianças dos 3 anos aos 5 anos e 11 meses integradas em instituições de ensino pré escolar do concelho de Oeiras, os fatores associados e as necessidades de encaminhamento para Terapia da Fala. Método: Foi realizado um estudo de prevalência, descritivo e correlacional. A amostra é aleatória estratificada e é constituída por 147 crianças dos 3 aos 5 anos e 11 meses que frequentam o ensino pré escolar, que tenham o português europeu como língua materna e que não apresentem sinalização ou diagnóstico de necessidades educativas especiais. A linguagem foi avaliada através do TALC (SUA-KAY & TAVARES, 2011) e do subteste fonológico TFF-ALPE (MENDES et al., 2009). As informações referentes às características sociodemográficas e aos dados linguísticos foram recolhidas através de uma ficha de caracterização. Para determinação das prevalências foi utilizada a razão de prevalências. O teste do qui-quadrado e o teste de Fisher foram utilizados na comparação das prevalências entre faixas etárias, sexos e natureza da instituição e na verificação de associação entre a presença de PADL e os possíveis fatores determinantes. A regressão logística foi utilizada para verificar a associação entre o nível educacional da mãe e a presença de PADL. Resultados: A prevalência global de PADL é de 14,9%. Nos rapazes a prevalência estimada foi de 19,0% e nas raparigas de 10,3%. Nas crianças de 3 anos não se verificou a presença de PADL, tendo-se encontrado uma prevalência de 23,5% nas crianças de 4 anos e de 14,9% nas de 5. A prevalência de PADL foi de 17,9% nas instituições públicas e de 12,5% nas privadas. Não se verificaram diferenças significativas entre as prevalências por faixa etária, sexo e natureza da instituição (p>0,05). Das crianças identificadas com PADL, 72,7% não têm apoio nem se encontram sinalizadas para terapia da fala e necessitam de ser encaminhadas. O sexo da criança, a idade dos pais, a escolaridade do pai, fatores perinatais, tamanho da família e história de alterações de linguagem na família não se encontraram associadas às PADL (p > 0,05), tendo esta associação sido verificada com a escolaridade da mãe (p < 0,05). As mães com nível educacionais mais elevados nem sempre apresentam um papel protetor de PADL. Conclusões: A prevalência global de PADL vai ao encontro da maioria das prevalências encontradas na literatura, sendo maior no sexo masculino, nas crianças de 4 anos e nas que frequentam o ensino público. A grande maioria das crianças com PADL não estavam sinalizadas como tal. A escolaridade da mãe foi o único fator que se encontrou associado à presença de PADL, não apresentando, no entanto, um valor explicativo totalmente claro.

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De um total de 545 amostras de sangue, colhidas ao acaso entre a população rural do município de São Lourenço do Sul (RS) e submetidas a reação de fixação de complemento, 21 reagiram positivamente para a Doença de Chagas (3,85%). Não houve diferença significativa com relação ao sexo, cor ou etnia, dos examinados. Os índices de prevalência mostraram-se mais elevados nas zonas periféricas do município, contíguas as áreas endêmicas dos municípios vizinhos. A análise dos eletrocardiogramas revelou 57,4% de alterações nos positivos contra 26,72% nos negativos com diferença estatisticamente significativa a favor dos positivos. A medida de tensão arterial mostrou que entre 442 pessoas acima dos 18 anos, 154 (34,84%) apresentaram valores tensionais aumentados, sem diferença significativa entre os sexos ou os grupos étnicos.

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Utilizando a Reação de Fixação de Complemento (FC) e Imunofluorescência Indireta (IF) os AA. encontraram no Banco de Sangue do Hospital Universitário de Londrina, Paraná, Brasil, 7,4% de reações sorológicas positivas para doença de Chagas em 3.000 candidatos a doadores de sangue sendo concordantes em 97,1% e discordantes em 2,9%. A IF se mostrou mais sensível que a FC, sendo o risco de se encontrar um resultado positivo na IF quando esse era negativo ou duvidoso na FC estimado como sendo 15 vezes maior que o risco de se encontrar um resultado positivo na FC quando esse era negativo ou duvidoso na IF. A segurança das provas sorológicas aumentam quando se consideram os resultados duvidosos ou anticomplementares como positivos. Em outro grupo de candidatos a doador que já haviam doado sangue anteriormente, 450 tinham de uma a seis reações de FC prévias feitas em outro laboratório. Desses encontraram-se 10 indivíduos (2,2%) com reação positiva ou duvidosa em pelo menos uma oportunidade, o que mostra a relatividade da seleção de doadores apenas pela reação sorológica, discute-se a utilização alternativa da violeta de genciana pelos serviços de hemoterapia.

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Em inquérito pela intradermorreação de Montenegro, realizado em 402 pessoas da população da Praia Vermelha, Ilha Grande, município de Angra dos Reis, RJ, os autores observaram uma prevalência de 11,94% de positividade; não ocorreram diferenças estatisticamente significativas entre sexo e faixas etárias. Esse Inquérito ainda revelou que o risco em adquirir a infecção é de 3 vezes maior na população masculina que trabalha na área durante todo o ano, quando comparada à população de pescadores que se ausenta da área por longos períodos; também revelou um risco 8 vezes maior nos moradores dos domicílios onde ocorreu um caso humano da doença.

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Objetivando a obtenção de variáveis relacionadas aos fatores sócio-econômicos e sanitários no período de dez (10) anos, os autores colheram resultados sobre a prevalência de enteroparasitas na população urbana de São Tomé, Rio Grande do Norte, cujos dados foram coletados entre 09 a 27 de julho de 1979, empregando o método da sedimentação espontânea (Hoffmann, Pons e Janer), através de exames realizados em 826 amostras de fezes, com uma positividade de565 para as diversas parasitoses intestinais e correspondendo a uma prevalência de 68,4% em função das condições ambientais que, embora melhoradas, concorrem no processo de disseminação de helmintoses e protozooses, além de outras patologias.

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RESUMO: Foram estudados, numa análise retrospectiva, 1689 doentes com insuficiência renal crónica (IRC), pertencentes a 11 clínicas de hemodiálise, num período de 1 Janeiro de 2009 a 1 de Janeiro de 2012 (três anos). Utilizaram-se os dados clínicos desses doentes relativos a amostras de hemoculturas, exsudados purulentos e urinas assépticas, de forma a caracterizar os microorganismos existentes e relacionou-se com alguns dados demográficos. Os doentes do sexo masculino estiveram sempre em maior número pelo que também possuíam a maior média de idades nos vários casos. O presente estudo observou que cerca de metade da população em estudo que se encontra em HD possui menos de 68 anos. Na análise aos dados das hemoculturas confirmou-se que o S.aureus é o microrganismo predominante dos casos de infecção, embora exista uma grande diversidade de microorganismos. Verificou-se também, que quanto maior a idade do doente maior é probabilidade de contrair uma infecção. Os doentes que contraíram infecção foram em número similar, pelo que a sua distribuição por sexo também foi idêntica na infecção, mas não o era inicialmente. Para as amostras de hemoculturas, também se observou que quanto maior é a dimensão da clínica (número de doentes), maior é o número de infecções. Embora esta heterogeneidade já tenha sido descrita para outros países, demonstra que possivelmente existe uma oportunidade de nivelar as clínicas pelas melhores clínicas de forma a obter ganhos em saúde. Nas amostras de exsudados purulentos, o microrganismo mais frequente foi S.aureus, observando-se que com o aumento da idade aumenta também o número de infecções. A distribuição por sexo de doentes com e sem infecção foi semelhante. Nas urinas assépticas o microorganismo predominante foi a E.coli. Mais uma vez se observou que com o aumento da idade aumenta o número de infecções. Na distribuição por sexo, os doentes do sexo feminino encontravam-se em maior número, pelo que também foi o género que mais infecções apresentou. Conclui-se que o padrão de microorganismos apresentado foi de encontro com o esperado, existindo uma grande diversidade de microorganismos nas amostras estudadas. Para além disso a heterogeneidade das clínicas apresenta uma oportunidade para um estudo mais aprofundado pelos profissionais interessados na organização e qualidade dos laboratórios de análises.----------ABSTRACT: This retrospective study involves 1689 patients with chronic kidney disease from 11 clinics, from January 1st 2009 to January 1st 2012 (3 years). The Clinical data used for these patients related to blood culture samples, aseptic urine and purulent exudates, in order to characterize the microorganisms within and its relationship to some demographic data. There was a higher number of male patients and their average age distribution was also wider. The present study observed that around half of the studied population that is in HD is below the age of 68 years. While analyzing the data from the blood cultures, it was confirmed that S. aureus is the predominant microorganism in infections, although a wide variety of microorganisms exists. It was also found that the greater the age of the patient, the greater is the probability of contracting an infection. Patients who contracted infection were in similar number so their gender distribution was also similar in infection, even though it was not so initially. For the blood culture samples, it was also observed that the greater the size of the clinic (number of patients), the greater the number of infections. Although this heterogeneity has already been described for other countries, it demonstrates that there is an opportunity to even all the clinics to the best, in order to obtain health gains. In the samples of purulent exudates, the most frequent microorganism was S. aureus, noting that, with increasing age, the number of infections also increases. The distribution of patients by sex with and without infection was similar. In aseptic urines the predominant microorganism was E.coli. Once again, it was observed the number of infections increases with age. In the distribution by gender, female patients were more numerous, and as such this gender suffered more infections. Overall, the pattern of microorganisms that was detected was as expected, with a registered large diversity in the studied samples. Furthermore, the heterogeneity of the clinics presents an opportunity for a more profound study to be undertaken by professionals interested in the quality and organization of clinical analysis laboratories.

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Os autores analisaram a prevalência da infecção chagásica em 10988 doadores do Serviço de Hemoterapia do Hospital Escola da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, através de três levantamentos realizados no período de dezesseis anos. Observaram queda de prevalência de 16,6% no primeiro levantamento para 6,9% no terceiro e predomínio da infecção em negros, no sexo feminino e nas faixas etárias mais avançadas. Discutiram ainda o emprego de medidas profiláticas e o papel do Serviço de Hemoterapia frente ao doador chagásico.

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Em Mambaí, área endêmica de doença de Chagas, foram realizadas abreugrafias do esôfago com filme de 70mm, em 1.145 indivíduos do sexo masculino e 1.184 dofeminino, de 4 a 87 anos, dos quais 1.006eram soropositivos. Os pacientes foram posicionados em oblíqua anterior direita e tomadas duas abreugrafias: uma imediatamente à ingestão de 75 ml de suspensão baritada e outra 60 segundos após. Setenta e seis (3,2%) indivíduos apresentaram esofagopatia, sendo que 71(7%) entre os 1.006 soropositivos e, 5(0,37%) entre os 1.323 soronegativos. Dos 76 esofagopatas 47(61,8%) eram do sexo masculino e 29(38,1%) do sexo feminino. Segundo a classificação de Rezende e cols 48(63,1%) pertenciam ao grupo I, 18(23,7%) ao grupo II, 5(6,6%) ao grupo III e 5(6,6%) ao grupo IV. Entre os infectados a esofagopatia aumentou progressivamente com a idade, principalmente a partir dos 30 anos, alcançando a prevalência de 21,5% após os 59 anos.

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Dentre 1708 necrópsias de chagásicos crônicos, de um total de 4690, diagnosticamos 273 megas. Destes o mais freqüente foi o megacólon, seguido pelo megaesôfago, ocupando a associação megacólon e megaesôfago o terceiro lugar. Discutem-se e comparam-se os achados com outros de ordem clinico-epidemiológica e anatomopatológica. Confirmando dados da literatura, nossos achados atuais mostram, que a exemplo do que sucede na cardiopatia chagásica, o megacólon e o megaesôfago predominam no sexo masculino, discutindo-se os fatores que poderiam explicar a razão desse fato.

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Estudou-se a prevalência de marcadores para a hepatite B (HBsAg, AntiHBc e AntiHBs) em profissionais de saúde, a fim de identificar grupos de maior risco onde estaria indicada a vacinação pré-exposição. Comparando-os com os funcionários administrativos do mesmo hospital, observamos índices significativamente superiores em grupos como cirurgiões (40,0%) e profissionais de hemodiálise (36,4%), que apresentaram taxas deferimentos no trabalho, de, respectivamente, 93,3% e 77,3%. Outros grupos mostraram grande aumento da prevalência em função do maior tempo de atuação profissional, comprovando seu risco. Outras formas de transmissão, como transfusão e contato íntimo com portadores de hapatite, não tiveram significância. Os autores concluíram que a vacinação está indicada em cirurgiões e profissionais de hemodiálise, bem como dentistas e técnicos de laboratório.

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Com o objetivo de verificarmos a prevalência de enteroparasitoses, colhemos o conteúdo do tubo digestivo, em três porções distintas, durante a realização de 135 necrópsias completas. As fezes foram conservadas em MIF (mistura de formol, iodo e merthiolate), e analisadas pelo exame protoparasitológico direto. Encontramos enteroparasitas em 40 casos (29,6%), sendo que em 11 deles (27,5%) havia poliparasitismo e em 29 casos (72,5%) monoparasitismo. As enteroparasitoses mais freqüentes foram o S. stercoralis (31,9%), E. histolytica (23,4%), Ancilostomídeos (19,1%) e A. lumbricoides (17%). Os resultados estão de acordo com levantamentos epidemiològicos na região. Além disso, mostram que o exame protoparasitológico de fezes colhidas concomitantemente ao exame necroscópico fornece mais um subsídio ao diagnóstico anatomopatológico.

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A prevalência das parasitoses intestinais foi levantada nos usuários do Centro de Saúde do Distrito de Sousas, Campinas, SP entre 1986 e 1990. Dentre 770 prontuários observados constatou-se 114 casos positivos (14,8%) para protozoários, helmintos ou comensais. Ascaris lumbricoides (48,2%) seguido de Giardia lamblia (30,7%), Trichuris trichiura (18,4%) e Enterobius vermicularis (9,6%) foram mais prevalentes na faixa etária dos pré-escolares. Os adultos, em maior número na amostra, apresentam-se pouco parasitados. Os demais parasitos e comensais, concorrem com prevalência proporcional aos inquéritos tradicionais realizados na população brasileira, à exceção da ausência de tenídeos e baixa prevalência de Aneylostomatidae. Sugere-se a realização de exame protoparasitológico de rotina entre os pré-escolares e a utilização de dados dos postos de atendimento primário nos inquéritos parasitológicos.