999 resultados para Mulher Condições


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O trabalho apresenta os princpios metodolgicos que nortearam a organizao da Pesquisa Inqurito Nutricional no Polonoroeste. Foram includas, tambm as informaes sobre as caractersticas scio-econmicas e sanitrias das famlias estudadas em 1985 na zona urbana de Cceres-MT. Destas 74% eram radicadas em Cceres e 13,5% provinham de outros estados ou de outros pases, sendo que 76,2% residiam em zona urbana. Quanto a categoria social e renda 52% eram urbanos e 51,0% recebia menos de 2 salrios mnimos. O inqurito no atingia os 2 setores mais pobres e populosos da cidade onde as condições so piores e onde vive a maioria da populao que migrou mais recentemente para Caceres.

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Realizou-se o estudo do estado nutricional atravs da antropometria com o objetivo de descrever a prevalncia e a forma da Desnutrio Protico-Energtica em seis cidades da regio do Polonoroeste. O exame antropomtrico foi aplicado em um grupo de 573 crianas de 3 a 72 meses de idade, de ambos os sexos. Para o tratamento dos dados coletados utilizou-se as classificaes propostas por GOMEZ e por WATERLOW, sendo ainda realizada a distribuio do peso e a altura por faixas de percentis. A prevalncia de desnutrio encontrada, segundo a classificao de GOMEZ, foi de 51,0%, sendo que o maior percentual foi constatado na cidade de Jauru (79,2%) e o menor na cidade de Araputanga (31,3%). Quanto forma de desnutrio a de maior prevalncia foi a desnutrio pregressa, mostrando com isso um comprometimento acentuado da estatura, confirmado atravs da distribuio por percentis.

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O estudo do exame clnico-nutricional parte do Inqurito Nutricional, realizado no "Diagnstico em Sade do Polonoroeste-MT em 1983". No intuito de reconhecer a situao nutricional da populao da regio em estudo, o grupo do Inqurito Nutricional procedeu ao estudo do Consumo Alimentar das famlias, ao estudo dos dados antropomtricos e de sinais clnico-nutricionais de crianas na faixa etria de 3 a 72 meses. Foram examinadas 585 crianas da amostra como proposta por SANCHES & CARVALHEIRO7 adaptado por MEIRELLES e SANCHES. O exame clnico-nutricional foi realizado segundo a metodologia recomendada por JELLIFFE4. Foram encontrados sinais clnicos sugestivos de carncia nutricional em 6,6% das crianas; sinais de anemia em 9,7% e de bcio em 2,7%. No foi possvel definir com preciso outros quadros carenciais.

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O trabalho se refere aos dados coletados em inqurito alimentar recordatrio de 24h no Inqurito Nutricional da Pesquisa Diagnstico em Sade no Polonoroeste em 1983 em 6 cidades da regio do Polonoroeste/MT. Como uma primeira aproximao da problemtica alimentar da regio, o estudo revela os alimentos mais referidos nas entrevistas que so alimentos bsicos, fontes de energia, semi-industrializados e de custo mais baixo.

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Este trabalho tem por objetivo caracterizar a desnutrio protico-energtica associada a parasitose intestinal em grupo de 149 crianas de ambos os sexos, na faixa etria de 3 a 72 meses, da cidade de Mirassol D'Oeste, na regio do Projeto Polonoroeste em Mato Grosso. De cada criana foram coletados os seguintes dados: sexo, peso, idade e amostra de fezes para exame parasitolgico. Os dados peso/idade obtidos foram analisados pelos critrios de GOMEZ. Utilizou-se como padro de referncia o National Center for Health Statistic (NCHS). Para diagnstico dos parasitas intestinais executou-se o mtodo de Hoffman, Pons e Janer. O grupo estudado constitui-se em sua maioria de crianas desnutridas, sendo a forma leve de desnutrio mais comum que as formas moderada e grave. As enteroparasitoses foram encontradas em 69% das amostras examinadas. A "Giardia lamblia" foi o protozorio mais comum e o "Ancilostomdeo" o helminto mais encontrado. O teste X no mostrou relao de dependncia entre o estado nutricional e a freqncia de enteroparasitoses.

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A presena da Desnutrio Protico-Calrica tem sido expressiva no pas, retratando diferenas sociais e econmicas das distintas regies. Como parte da Pesquisa Diagnstico em Sade Polonoroeste/1985, realizou-se um estudo antropomtrico de peso e altura, em uma amostra de 405 crianas, menores de 6 anos de idade, em Cceres/MT. Segundo os critrios de GOMEZ, a prevalncia da desnutrio foi de 33%, 40% de desnutridos moderados e no sendo registrada a forma grave. A Classificao de WATERLOW indicou a desnutrio pregressa (36%) como a de maior prevalncia, sendo os dficits de estatura mais acentuados nas faixas etrias menores de 2 anos, indicando que os programas de sade criana, nesta rea, devam priorizar os aspectos nutricionais deste grupo etrio.

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Os autores realizaram um estudo do estado nutricional por antropometria num grupo de 405 crianas de 3 a 72 meses de idade, residentes na rea urbana da cidade de Cceres - Regio do Polonoroeste no Estado do Mato Grosso. Mediante a aplicao de um questionrio ao responsvel pela criana, pesquisou-se a ocorrncia de diarrias na mesma populao. O objetivo do estudo foi verificar a prevalncia de desnutrio e a freqncia de diarrias nessas crianas. Utilizaram-se as classificaes propostas por GOMEZ e WATERLOW para verificar a prevalncia e a natureza da desnutrio. Foi verificado que a desnutrio ocorreu em 33% das crianas segundo a classificao de GOMEZ. Segundo os critrios de WATERLOW a forma de desnutrio de maior proporo encontrada foi a pregressa, com percentual de 36%. Entre as crianas desnutridas a freqncia de diarrias foi de 47% sendo a relao entre diarria e desnutrio estatisticamente significante.

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Esta tese aborda as prticas e as representaes de mulheres em idade frtil, que vivem em contextos sociais de pobreza. As prticas sobre o acesso e as formas de utilizao dos cuidados de sade reprodutiva. As representaes das mulheres relativamente maternidade e/ou fecundidade, verificando de que forma estas influenciam a utilizao de cuidados de sade reprodutiva (sade materna e planeamento familiar). E as representaes dos profissionais de sade e tcnicos de servio social sobre os comportamentos de fecundidade e as formas como as mulheres (pobres e no pobres) utilizam os cuidados de sade reprodutiva. Devido natureza do objecto de estudo e complexidade inerente, optou-se por utilizar uma combinao de mtodos qualitativos e quantitativos e respectivas tcnicas de recolha e anlise de dados, num mesmo desenho de estudo, tendo em vista a triangulao metodolgica, que ajudou compreenso mais profunda da realidade em estudo. Como tal dividiu-se a investigao em trs estudos: 1) o estudo exploratrio; que apoiou nas decises, nomeadamente na delimitao do objecto de estudo, dos objectivos gerais e especficos, das hipteses centrais de investigao e dos aspectos metodolgicos relacionados com o estudo de caso-controlo e o estudo qualitativo; 2) o estudo de caso-controlo (quantitativo); 3) o estudo qualitativo. Estudo de caso-controlo O estudo de caso-controlo foi realizado com mulheres em idade frtil, em que os casos so mulheres consideradas muito pobres, havendo dois controlos para cada caso: os controlos 1, que so mulheres consideradas pobres e os controlos 2, que so mulheres consideradas no pobres. Este estudo foi planeado com uma amostra de 1513 mulheres em idade frtil, com 499 casos seleccionados segundo um esquema de amostragem estratificada proporcional (de mulheres consideradas muito pobres) seleccionados da base de dados de beneficirios de RSI, da SCML. E 1014 controlos (de mulheres no consideradas como muito pobres): os controlos 1 foram seleccionados tambm segundo um esquema de amostragem estratificada proporcional dos restantes beneficirios da SCML; os controlos 2 foram seleccionados de forma bi-etpica, primeiro procedeu-se a uma amostragem aleatria simples de quatro Centros de Sade e de seguida optou-se por uma regra sistemtica de seleco das utentes desses Centros de Sade, mediante a aplicao de um formulrio de critrios de incluso. Os dados foram recolhidos atravs de um questionrio semi-quantitativo aplicado por entrevista. Responderam ao questionrio um total de 1054 mulheres, sendo que o total de respondentes distribui-se pelos grupos em estudo, isto , 304 referentes aos casos (muito pobres), e 750 respeitantes aos controlos [293 pertencentes ao grupo de controlos 1 (pobres) e 457 provenientes do grupo de controlos 2 (no pobres)]. Os dados foram analisados utilizando tcnicas estatsticas bivariadas e multivariadas. Concretamente, comeou-se pela anlise descritiva (frequncias absolutas e relativas; medidas de tendncia central: moda, mdia, mediana, mdia aparada a 5%) das variveis demogrficas e das variveis de fecundidade (representaes, tenses, prticas e controlo de fecundidade) em funo das variveis de condio social (gradientes de pobreza segundo os grupos em estudo). Seguiu-se a anlise de comparao e associao - o teste de Qui-quadrado para testar a homogeneidade e para testar a homogeneidade de varincias aplicou-se o teste de Levene e a normalidade da varivel quantitativa, nos grupos em estudo, foi testada atravs do teste de Kolmogorov Smirnov e o teste de Shapiro-Wilk. Sempre que as condições de aplicao da ANOVA no se verificaram, aplicou-se a alternativa no paramtrica: o teste de Kruskal-Wallis. O clculo do odds ratio da varivel ter gravidez e filhos foi efectuado de acordo com o proposto por Mantel-Haenszel aplicado nas situaes em que existem dois controlos por caso. Foram ainda utilizados modelos de regresso logstica (pelo mtodo Forward: LR) para avaliar a probabilidade de ser do grupo de casos (muito pobre), relativamente a ser do grupo de controlos 1 (pobre) e ser do grupo de controlos 2 (no pobre). E dois modelos de regresso logstica multinomial para estudar a relao entre uma varivel dependente de resposta qualitativa no binria [no presente estudo com trs classes - os trs grupos em estudo: casos (muito pobres), controlos 1 (pobres) e controlos 2 (no pobres)] e um conjunto de variveis explicativas (predictor variables), que podem ser de vrios tipos. A anlise efectuada confirma a existncia de gradientes de pobreza e a sua associao a gradientes de fertilidade, que se reflectem em termos de acesso sade e nos padres de utilizao de cuidados de sade reprodutiva. O facto de as mulheres terem tido filhos (varivel ter gravidez e filhos) aumenta a probabilidade (OR=1,17; p<0,001; IC = 1,08 1,26) de serem muito pobres, comparativamente a serem pobres e no pobres. Isto , a maternidade configura-se como um factor explicativo da pertena social das mulheres, sobretudo quando interligado com outros factores. Concretamente, verifica-se atravs da anlise dos modelos de regresso logstica que existe uma interligao entre a condio social das mulheres e um conjunto de caractersticas sciodemogrficas, que se configuram como factores de risco de pobreza, como sejam o baixo rendimento dos agregados, a dimenso dos agregados familiares, a baixa escolaridade e as pertenas tnicas. Quanto ao acesso econmico, constata-se que as mulheres muito pobres apresentam incapacidades financeiras para comportar custos com a compra de medicamentos muito superiores s restantes, constituindo-se esta como uma caracterstica forte para explicar a sua condio social actual. Em termos de utilizao de cuidados de sade reprodutiva percebe-se que as mulheres muito pobres so caracterizadas por baixa frequncia das consultas de reviso do parto, com todas as eventuais implicaes no seu estado de sade. Um aspecto pertinente prende-se com a sistemtica aproximao das mulheres pobres s muito pobres, distanciando-se em quase tudo das mulheres no pobres. Ou seja, existe um nmero considervel da nossa populao mdia com vulnerabilidades, que deveriam merecer uma ateno prioritria em termos de polticas sociais (nomeadamente, na rea da sade, do trabalho e do apoio social). Assim, de enfatizar a importncia de haver uma adequao das polticas de sade no sentido de assegurar que as populaes mais vulnerveis consigam utilizar de forma apropriada os cuidados de sade reprodutiva. Estudo Qualitativo Foi efectuado um estudo qualitativo, atravs de realizao de entrevistas e grupos focais. Concretamente, foram feitas oito entrevistas e dois grupos focais a mulheres provenientes de diferentes contextos socioeconmicos (pobreza e no pobreza), num total de 18 indivduos. Foram conduzidos dois grupos focais a profissionais de sade (enfermeiros e mdicos), num total de 15 participantes. E realizados quatro grupos de discusso a tcnicos de servio social, num total de 36 participantes. Todas as entrevistas e grupos focais foram gravados, seguindo-se a sua transcrio integral. Os dados foram analisados com base nos procedimentos de anlise de contedo habituais no mbito de abordagens qualitativas. No que diz respeito aos grupos focais, procedeu-se a uma anlise categorial temtica. Atravs da anlise das representaes de fecundidade percebe-se que para as mulheres, independentemente do grupo socioeconmico a que pertencem, o melhor e o pior dos filhos, envolve trs nveis: os sentimentos, o desempenho das funes parentais e as privaes. E a maioria das mulheres assume que foi atravs de amigos, dos media e/ou de vizinhos que obteve as primeiras informaes sobre os mtodos contraceptivos. Revelando ainda a inexistncia de influncia familiar, especialmente das mes, na transmisso desses conhecimentos e informaes sobre contracepo, em todos os grupos socioeconmicos. Alis, a percepo generalizada de que o sexo foi um assunto tabu na educao destas mulheres. Muitas das mulheres no estudo descrevem uma preparao inadequada para o sexo e contracepo na primeira gravidez, acontecendo esta como resultado de impreparao e no de planeamento. Encontram-se semelhanas entre as mulheres provenientes de diferentes gradientes sociais, mas tambm se encontram diferenas, nomeadamente, acerca do papel do parceiro masculino no planeamento familiar e no planeamento das gravidezes. Existe uma diferena entre mulheres provenientes de grupos socioeconmicos distintos (muito pobres e pobres vs. no pobres) relativamente ao papel do parceiro na contracepo: no utilizao do preservativo porque companheiros no aceitam vs. as mulheres que assumem que as decises quanto contracepo so e foram sempre da sua responsabilidade. Os resultados vm mostrar a importncia atribuda ao sexo do mdico e a vergonha envolvida na utilizao dos cuidados de sade materna, cujas consequncias se revelaram impeditivas de realizao das consultas ps-parto. Vrios estudos j apontaram o desconforto durante o encontro biomdico nos cuidados pr-natais resultando de uma incapacidade da mulher para lidar com certas caractersticas do profissional de sade, que podem incluir idade, gnero e linguagem (cfr. nomeadamente, Whiteford e Szelag, 2000). Um outro aspecto em que h diferenas entre grupos socioeconmicos nos resultados do estudo de caso-controlo, e que vem ser ainda mais aprofundado atravs do estudo qualitativo, est relacionado com os apoios recebidos quando os filhos nascem e quando existe uma situao de doena. As mais pobres encontram-se numa posio de vulnerabilidade acrescida, porque no podem colmatar a falta de apoios, por exemplo com amas para tomar conta dos filhos, como admitido, por exemplo, por uma mulher de etnia cigana. Mas emerge uma semelhana entre as mulheres dos diferentes grupos socioeconmicos, quando reivindicam a necessidade de existir mais apoio, nomeadamente uma rede de creches. Os profissionais (sade e social) demonstram nas suas representaes as influncias do modelo biomdico de sade. Quanto s mulheres, consoante o seu contexto cultural, elas tendem a integrar num modelo prprio a sua relao com os cuidados de sade, especificamente com os cuidados pr-natais. Modelo esse que no exclui o uso dos servios biomdicos durante a gravidez, o que acontece que as mulheres conservam as suas crenas e algumas prticas tradicionais em face de novas. Deixando em aberto a possibilidade de negociao e transmisso de conhecimentos por parte dos profissionais de sade, processo facilitado com existncia de dilogo e abertura dos profissionais de sade para as especificidades culturais (cfr. outros estudos, nomeadamente, Atkinson e Farias, 1995; Whiteford e Szelag, 2000). Os profissionais atribuem ao pobre uma caracterstica-tipo: o imediatismo. Este condiciona a actuao dos indivduos pobres nas prticas de planeamento familiar e nas formas de utilizao de cuidados de sade reprodutiva. Por exemplo, para os profissionais de sade e tcnicos de servio social a utilizao correcta da contracepo depender do nvel educacional da mulher. Mas no se comprova tal facto nos estudos, havendo mesmo indcio de uma certa transversalidade nas falhas de utilizao, por exemplo da plula. Atravs do estudo de caso-controlo comprovase que a plula era o contraceptivo mais usado no momento em que as mulheres engravidaram do ltimo filho, sendo que aparentemente algo ter falhado (dosagem, esquecimento, toma simultnea de antibitico), no existindo diferenas entre os grupos socioeconmicos. A anlise reflecte a existncia de representaes nem sempre coincidentes entre mulheres e profissionais de sade, no que diz respeito maternidade, gravidez e fecundidade, mas tambm s necessidades e formas de utilizao dos cuidados de sade reprodutiva (sade materna e planeamento familiar). Chama-se a ateno para a importncia dos decisores terem estes factos em ateno de forma a adequar as polticas de sade s expectativas e percepes de necessidade por parte das populaes vulnerveis, procurando atingir o objectivo de utilizao adequada de cuidados de sade reprodutiva e, em ltima anlise, promover a equidade em sade. Concluses Gerais Esta investigao insere-se numa lgica de perceber as caractersticas associadas no continuum de pobreza, procurando-se os factores que explicam a posio relativa dos grupos nesse mesmo continuum. Em termos de sade, contata-se existir uma associao entre a no realizao de consultas de reviso do parto e as chances superiores de pertencer a um grupo socioeconmico mais pobre. Haver aqui lugar a um cuidado acrescido em termos de organizao de cuidados de sade para que estas mulheres, com vulnerabilidades de vria ordem, sejam devidamente acompanhadas, orientadas, apoiadas para a realizao deste tipo de consultas, envolvendo uma sensibilizao para gostar de si prpria, de valorizao individual, mesmo depois do nascimento dos filhos. As redes de sociabilidade so distintas consoante a posio que a mulher ocupa em termos de gradiente social, sendo que a posio mais vulnervel para as mulheres muito pobres e pobres, quer em situao de doena, quer em situao de apoio para os filhos e ainda em termos de privao material existe um efeito em termos de diluio das sociabilidades para grupos j to fragilizados a outros nveis. Ao descrever, analisar e caracterizar os gradientes de pobreza e privao mltipla entre os grupos de mulheres em estudo posso concluir que existem aspectos diferenciadores das mulheres pobres relativamente s mulheres no pobres.Mas elas manifestam sobretudo caractersticas que as aproximam das mulheres muito pobres. Ou seja, este grupo de pessoas est particularmente envolta numa multiplicidade de riscos sociais, uma vez que so mulheres que tm filhos, trabalham, tm redes de sociabilidade enfraquecidas e no podem contar com a ajuda do Estado em termos de medidas de apoio social, no sendo elegveis, por exemplo, para o RSI. Urge rever as condições de atribuio de medidas, no necessariamente com a configurao actual, mas que tenham em ateno este conjunto populacional. A actividade sexual comea muito cedo nas vidas das jovens, independentemente da provenincia socioeconmica, pelo que esse um aspecto que, penso, dever continuar a ser considerado em termos de sade sexual e reprodutiva por parte das diferentes entidades no que se refere educao e promoo para a sade. As questes relacionadas com a incapacidade para comportar custos de sade - deixar de comprar medicamentos, sobretudo, para as prprias mulheres, no poder pagar consultas em mdicos especialistas e dentistas - revelam-se srias, na medida em que fazem emergir as diferenas em termos de grupos socioeconmicos, constituindo-se como um factor associado com as iniquidades em sade ainda existentes em Portugal. Como sabido pelos estudos realizados, estas so tambm causas de pobreza. Assim, esta uma das reas a merecer actuao prioritria no sentido de contribuir para que caminhemos para uma sociedade com mais equidade. A existncia de diferenas na acessibilidade e no acesso geogrfico e econmico, marcada pelas diferenas em termos de gradientes sociais, deixa em aberto a necessidade de actuar no sentido de que o sistema de sade tenha polticas de promoo da equidade, nomeadamente a equidade de acesso econmico, na investigao desenvolvida sobre sistemas de sade. Parece que fica evidente a necessidade de monitorizar quais as interaces entre as polticas, de sade e sociais, e a variabilidade nas desigualdades sociais ao longo do tempo, ou seja, a importncia de monitorizar os efeitos das polticas nos grupos vulnerveis. S avaliando poderemos saber se as medidas devem continuar com contedo e formas de implementao actuais ou se, pelo contrrio, devero acontecer mudanas nas medidas de apoio para melhorar as condições sociais e de sade das populaes.

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Trabalho Final de Mestrado para obteno do grau de Mestre em Engenharia Mecnica

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Com o objetivo de estudar as condições de estocagem da vacina contra o sarampo na rede de vacinao dos Municpios de Nitroi e So Gonalo - RJ, 22 Unidades Sanitrias foram avaliadas de acordo com as normas tcnicas especficas estabelecidas pelo Programa Nacional de Imunizao. Observou-se que em 86,4% das Unidades visitadas os cuidados com os refrigeradores eram adequados ou regulares mas quanto arrumao das vacinas no interior dos aparelhos e ao controle de temperatura, estes percentuais caram para 60,0% e 54,5%, respectivamente. De todos os itens avaliados, o mais problemtico foi o apoio tcnico imediato frente a situaes de emergncia, apoio esse considerado insuficiente em 90,0% dos casos. Em 100% das amostras vacinais recolhidas das Unidades Sanitrias, os ttulos estavam abaixo da potncia mnima preconizada para tal produto no momento da aplicao. Torna-se necessrio ento, que as condições de conservao e uso das vacinas sejam melhoradas evitando assim a formao de grupamentos de crianas suscetveis doena.

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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obteno do grau de Mestre em Tecnologia e Segurana Alimentar

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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obteno do grau de Mestre em Engenharia Electrotcnica e de Computadores

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Trabalho de Dissertao de Natureza Cientfica para obteno do grau de Mestre em Engenharia Civil na rea de Especializao de Vias de Comunicao e Transportes

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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obteno do grau de Mestre em Estruturas e Geotecnia