982 resultados para Hipertensão borderline
Resumo:
Este estudo teve por objetivos identificar as dificuldades e as facilidades de doentes no seguimento do tratamento da hipertensão arterial; e, verificar se existem diferenças nessas dificuldades e facilidades em dois momentos dessa trajetória - no atendimento ambulatorial e na internação. Para este estudo descritivo, quantitativo, foram entrevistados 34 doentes, com diagnóstico médico de hipertensão arterial (HA) e/ou suas complicações, sendo 17 matriculados no ambulatório e 17 hospitalizados na unidade de internação de nefrologia. Os resultados revelaram que, em geral, não houve diferenças entre as dificuldades e as facilidades referidas pelos doentes para o seguimento do tratamento da HA, nos dois momentos estudados. As dificuldades e facilidades apontadas referem-se ao financiamento do tratamento (compra de medicamento e gastos com transporte); acessibilidade ao serviço (facilidade em marcar consulta médica e distância do serviço de saúde); mudança de hábito alimentar (dieta hipossódica) e a importância do apoio familiar nesta trajetória.
Resumo:
Revisão de literatura em enfermagem relativa à hipertensão arterial na gravidez, entre 1980 a 1999, com o objetivo de identificar as tendências dessas publicações. Foram encontradas 58 publicações nos idiomas inglês, português e espanhol, sendo 52 artigos de periódicos e 6 monografias, dissertações e teses. A maioria dos artigos foi publicada em periódicos de enfermagem (84,6%), predominando os de língua inglesa (73,1%), redigidos por docentes, com autoria única. Predominaram os enfoques assistência de enfermagem (25,9%) e tratamento medicamentoso (25,9%). A partir de 1985, observou-se um incremento nas publicações, no entanto, ainda são incipientes as publicações nacionais.
Resumo:
Objetivamos investigar estratégias de enfrentamento, elaboradas por idosos portadores de hipertensão arterial, participantes de um grupo de auto-ajuda, em acompanhamento terapêutico. Os mecanismos de enfrentamento corresponderam à fé em Deus, apoio da família, realização de atividades ocupacionais, lazer e participação grupal. Alguns idosos citaram a estrutura familiar como pilar de sustentação para um melhor seguimento da terapêutica, permitindo assim a elaboração de respostas adaptativas. Concluímos que, apesar de todas as perdas sentidas e referidas, os idosos buscam ativar mecanismos que propiciem respostas adaptativas à situação de saúde-doença.
Resumo:
Résumé: Les tumeurs séreuses dites "borderline" de l'ovaire sont rares. Si leur pronostic est bon chez la très grande majorité des patientes (90-96%), leur traitement reste controversé, surtout chez la femme jeune. Ces tumeurs peuvent récidiver surtout sous la forme d'implants péritonéaux résultant de la colonisation du péritoine par des cellules tumorales qui, ayant perdu leur capacité d'adhésion, se détacherait de la tumeur primaire et essaimeraient dans l'espace péritonéal. C'est la présence ou non de ces implants qui détermine l'évolution à moyen ou à long terme. Le but de cette étude est d'évaluer la valeur pronostique de l'expression, par les cellules tumorales, d'une molécule d'adhésion, la E-cadhérine et des calrétinines, protéines susceptible de stimuler le cycle cellulaire et donc d'être un marqueur d'agressivité. En d'autre termes, il s'agirait de pouvoir distinguer entre les tumeurs à bon et celles à mauvais pronostic, et cela afin d'optimaliser le traitement. A cet effet, nous avons analysé une série de 57 patientes ayant présenté ce type de tumeurs. Lors du diagnostic 12 des 23 patientes dont la tumeur avait une composante exophytique présentaient des implants péritonéaux, ceux-ci ayant un caractère invasif chez 2 patientes. Quatre patientes ont présenté une récidive, toutes sauf 1 provenaient de tumeur exophytique, et une en est décédée. Aucun implant fut retrouvé chez les 34 femmes porteuses d'une tumeur exclusivement endophytique. Sur 57 tumeurs, 20 ne présentaient pas de marquage par les E-cadhérines, 4 implants non-invasifs étaient marqués sur 10, et les implants invasifs étaient tous les 2 marqués. Ceci pourrait s'expliquer par une surexpression d'une protéine non fonctionnelle. L'immunomarquage par les calrétinines était présent chez 40 tumeurs, chez 5 implants non-invasifs sur 10, et fortement chez les 2 implants invasifs. Cette protéine pourrait peut-être permettre de distinguer les implants invasifs au pronostic plus sombre
Resumo:
O presente estudo avaliou as características sociodemográficas e de adesão terapêutica de 27 portadores de hipertensão arterial em tratamento ambulatorial que apresentaram crises de urgências ou emergências hipertensivas e haviam sido atendidos em uma unidade de leito-dia e em uma unidade de emergência da cidade de Fortaleza-Ceará, no período de outubro de 2002 a maio de 2003. A maioria era mulher, com idade de 50 a 60 anos, pouca escolaridade, tempo de tratamento inferior a cinco anos e tempo de diagnóstico entre cinco e dez anos. O uso dos remédios foi o tratamento mais referido, seguido pela redução do consumo de sal e comparecimento às consultas. No entanto, o fato de comparecerem às consultas e receberem orientação parece não modificar o comportamento, uma vez que a maioria dos entrevistados não praticava exercícios físicos e demonstrava deficiência no conhecimento sobre a doença, atribuindo a elevação da pressão arterial a fatores emocionais.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi identificar fatores associados (FA) à hipertensão arterial e verificar níveis pressóricos de adolescentes trabalhadores. Foram entrevistados 193 adolescentes, sendo 135 homens e 58 mulheres, entre 16 e 18 anos. Após cinco minutos sentados, mediu-se a circunferência braquial e determinou-se a pressão arterial (PA), usando manguito de largura correta (MLC) e padrão (MLP). Os valores obtidos foram relacionados aos FA encontrados. As médias pressóricas, considerando todos os adolescentes, foram 105,2/60,9 mmHg (MLC) e 101,0/57,9 (MLP-p<0,05). Dentre os FA encontrados, apenas a cor e a ingestão de bebidas alcoólicas foram associadas ao aumento da PA. O uso do MLC permitiu a detecção de maior número de hipertensos e limítrofes que o uso do MLP. Todos apresentaram FA. Pode-se concluir que há vários FA com hipertensão arterial nessa população, alguns deles já causando elevação da PA. Estudos como este deveriam ser realizados freqüentemente entre adolescentes, pois seus níveis pressóricos podem pre-dizer hipertensão na fase adulta.
Resumo:
Abstract Borderline Personality Disorder (BPD) is characterized by both maladaptive thinking and problematic schemas. Kramer and colleagues (2011) showed that using the motive-oriented therapeutic relationship (MOTR), based on the individualized understanding of the patient according to Plan Analysis (Caspar, 2007), can improve treatment outcomes for BPD. The present process-outcome pilot study aimed to examine the effects of the motive-oriented therapeutic relationship on the cognitive biases of patients with BPD. Change in biased cognitions in N=10 patients who were subject to MOTR was compared to that of N=10 patients who received psychiatric-psychodynamic treatment (Gunderson & Links, 2008). Results show a greater decrease in over-generalizations in patients who received MOTR, compared to the patients who received the psychiatric-psychodynamic treatment. These changes were related to outcome in various ways. These findings underline the importance of an individualized case formulation method in bringing about therapeutic change.
Resumo:
Procurou-se compreender o modo de vida de portadores de hipertensão arterial assistidos por uma unidade do Programa de Saúde da Família, sob o referencial teórico-metodológico do materialismo histórico e dialético. As onze entrevistas realizadas com indivíduos hipertensos foram submetidas ao procedimento de análise de discurso, revelando temas da realidade social da vida cotidiana. As categorias empíricas identificadas crenças, sentimentos, além do individual, controle e descontrole pressórico e causas da hipertensão arterial, foram analisadas diante de categorias dialéticas o subjetivo e o objetivo e processo saúde-doença-cuidado. A vida cotidiana revelou contradições quanto ao tratamento necessário e a doença que não é assumida como doença; necessidade de modificações em hábitos e valores humanos que se contrapõem a essas modificações; impossibilidade concreta de controle dos níveis pressóricos decorrentes de situações do modo de vida como o nervosismo e problemas familiares. A Enfermagem precisa rever o modo de cuidado da pessoa com adoecimento crônico.
Resumo:
O objetivo da pesquisa foi avaliar os indicadores de risco para a hipertensão arterial em crianças e adolescentes. Estudo transversal desenvolvido com 342 indivíduos de seis a 18 anos de uma escola da cidade de Fortaleza (CE). A maioria eram homens (51,5%). A média de idade foi 11,73 anos ( 3,19). Foram freqüentes os escolares com sobrepeso / obesidade (16,8%) e com pressão arterial acima do percentil 90 (44,7%). Sedentarismo, tabagismo e etilismo estiveram presentes em 51,5%, 38% e 15,5% dos avaliados. A pressão arterial sistólica esteve correlacionada com as variáveis: idade, peso, estatura, perímetros da cintura e do quadril, prega subescapular e Índice de Massa Corporal. Houve correlação da pressão arterial diastólica com idade, peso, estatura, perímetros da cintura e do quadril. Confirma-se a influência de fatores de risco sobre os valores da pressão arterial em jovens. A pressão arterial sistólica foi especialmente influenciada por indicadores antropométricos.
Resumo:
Objetivou-se, neste estudo, averiguar os aspectos contemplados na consulta de enfermagem ao portador de hipertensão arterial (HA). É um estudo descritivo, desenvolvido em três unidades de saúde de Fortaleza. Os sujeitos foram 13 enfermeiros. A coleta de dados ocorreu por observação de três consultas de cada enfermeiro e, posteriormente, de uma entrevista com este profissional. Foi observado que, durante a anamnese, houve identificação do tratamento prévio, da ingestão de substâncias hipertensoras e da existência de fatores de risco associados. No exame físico, constatou-se a ocorrência de inspeções da aparência do paciente e verificações da pressão arterial e peso. As categorias identificadas foram: nuances do papel do enfermeiro na atenção básica; tratamento da HA e dificuldades cotidianas das pessoas com esta enfermidade. Concluímos que muitos aspectos não vêm sendo abordados durante a consulta de enfermagem, o que pode acarretar um atendimento deficiente das pessoas acompanhadas pelo programa de HA em tais unidades de saúde.
Resumo:
O estudo, de caráter qualitativo, foi desenvolvido no período de março a julho de 2007, em Maringá - PR, com o objetivo de compreender a experiência da família com a hipertensão arterial (HA), utilizando a Teoria Fundamentada nos Dados como referencial metodológico. Os informantes foram 14 famílias que convivem com diferentes estágios da HA. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas abertas. Os resultados revelaram que a participação da família é um importante fator para o tratamento e controle da doença, e que esta atuação é diferenciada quando o indivíduo apresenta alguma dependência. Se ocorre dependência, há sobrecarga do cuidador; quando esta não existe, a participação da família é esporádica, resumindo-se em auxiliá-lo no tratamento medicamentoso e acompanhá-lo em visitas ao médico. Em alguns casos, outros membros familiares apresentam mudanças de hábitos relacionadas à alimentação e à prática de atividades físicas. Os resultados reforçam a necessidade de uma assistência ao hipertenso centrada na família.
Resumo:
O estudo investigou agravos à saúde que predispõem ao estresse com o uso do Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) que avalia possíveis transtornos mentais comuns não psicóticos e identificar a associação com a hipertensão arterial. A amostra foi de 258 motoristas profissionais de transporte de cargas em uma rodovia brasileira (37,5±10,0 anos), 55% ingeriam bebidas alcoólicas, 37% com hipertensão arterial e 57% referiram já ter usado remédios para manter estado de alerta. Os motoristas referiram sentirem-se nervosos, tensos ou preocupados (56%), dormirem mal (47%), dores de cabeça (37%), terem dificuldade de tomar decisões (38%) e dificuldade de pensar com clareza (20%). Obteve-se como resultados que 33% eram portadores de possíveis transtornos mentais comuns e houve associação (p<0,05) com referência de cansaço, diminuição da concentração, considerar-se nervoso ou estressado, ter problemas pessoais ou no trabalho e transportar carga de horário. Não houve associação com hipertensão arterial. Conclui-se que foi expressiva a presença de prováveis transtornos mentais comuns provavelmente decorrentes das condições estressantes de trabalho.
Resumo:
Analisou-se a presença de obesidade relacionada com níveis de pressão alterados entre os profissionais de enfermagem de uma instituição filantrópica, tendo em vista a detecção precoce de possíveis hipertensos. A população constituiu-se de 147 profissionais de enfermagem com idade de 20-70 anos. Realizou-se entrevista estruturada, individual, pelo pesquisador no local de trabalho desses profissionais. 91,8% eram mulheres; 29,2% possuíam idade superior a 40 anos; 11,6% apresentaram PAS>140mmHg e 6,8% PAD>90mmHg; 12,2% apresentaram obesidade grau I-II; 38,1% das mulheres, RCQ>0,85, 12,2% com idade 40-49 anos; 2,1% dos homens apresentaram RCQ>1,0, 1,4% encontravam-se na faixa etária 40-49 anos. É possível identificar que, embora os profissionais de enfermagem conheçam a gravidade da doença e a importância da mudança nos hábitos de vida, ainda apresentam dificuldade para tal comportamento, o que sugere a necessidade de implementação de programas educativos no local de trabalho, de modo a contribuir e favorecer a mudança de comportamento destes profissionais.
Resumo:
A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, sendo grande a responsabilidade da enfermagem na atenção aos hipertensos. Objetivou-se, portanto, avaliar o conhecimento sobre hipertensão e seu tratamento com a equipe de enfermagem, antes e após onze intervenções educativas. Utilizou-se questionário abordando aspectos teóricos ligados ao conhecimento sobre hipertensão em enfermeiros (5), técnicos (2), auxiliares (11) e agentes comunitários (37), de duas Unidades Básicas de Saúde da cidade de São Paulo. Para análise estatística utilizou-se o teste T de Student, análise da variância e p<0,05. Verificou-se aumento no conhecimento após as intervenções educativas para o grupo formado por enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem (84,6±12,0% vs 92,7±15,0%, p<0,05), enquanto que para agentes comunitários de saúde não houve mudança significante (80,8±12,2% vs 83,5±24,0%). Portanto, conclui-se que as ações educativas foram efetivas e que devem ser implementadas junto à equipe de enfermagem, considerando que elas podem influenciar no aprimoramento da assistência às pessoas hipertensas.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo analisar na produção científica da saúde coletiva quais questionários validados estão sendo utilizados para avaliar a adesão ao tratamento da hipertensão. Trata-se de uma Revisão Integrativa realizada nas bases de dados SciELO, MEDLINE e LILACS. Foram selecionados nove estudos que utilizaram sete questionários: Teste de Moriski-Green, Cuestionário de Valoración de Adherencia, Cuestionário MBG, Questionário QAM-Q, Teste de Haynes, Escala de Conductas em Salud e Hill-Bone compliance Scale. Concluímos que a avaliação da adesão ao tratamento da hipertensão ainda é campo aberto para pesquisa, os diferentes instrumentos utilizados têm suas limitações e não há um método ideal.