1000 resultados para Higiene Discursos, alocuções, etc. 1914-1928
Resumo:
Neste artigo, procura-se mostrar como a tradio cultural cigana tem sido capaz de estabelecer uma identidade dinmica e performativa a despeito de sua complexa diversidade. Sustenta-se que o termo "cigano" , na realidade, um esteretipo elaborado com base em representaes coletivas, experimentadas por indivduos de diferentes tradies culturais ao longo de sculos de contato. O efeito de nomeao, pelo qual atores sociais posicionados assimetricamente na situao de contato inscrevem e assumem distines (diacrticos e fronteiras) coletivas, parece fortalecer a noo de "unidade na diversidade", baseada nas experincias semelhantes de negao, diferenciao e liminaridade. Segundo uma perspectiva relacional, observa-se que o nomadismo cigano opera como uma representao de dupla face, resultante da fuso de discursos mitolgico-cientficos e prticas sociais cotidianas: de um lado, o nomadismo o resultado aterrorizante de constantes perseguies e exlios que se inscrevem no corpo dos indivduos e reforam a identidade pela experincia comum da diferena; de outro, o nomadismo refora a alteridade quando se inscreve no campo das relaes intertnicas como experincia coletiva comum de deslocamento no espao fsico e social.
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O texto tem como objetivo principal analisar parte dos discursos produzidos sobre a participao de atletas interculturais - de origem africana ou antilhana - na seleo francesa de futebol na ltima dcada. Partindo dos referenciais tericos vinculados aos estudos africanos e ps-coloniais, e fruto de uma investigao de maior dimenso, buscamos analisar a forma como a sociedade francesa - com seus conjuntos populacionais hbridos e complexos - fomenta, interpreta e rejeita, a partir das imagens e ideias construdas sobre os imigrantes africanos/antilhanos e seus descendentes, o entendimento acerca de suas identidades e das relaes interculturais e multiculturais geradas pelas disporas ps-coloniais. Selecionamos, para uma reflexo inicial, notcias veiculadas pela imprensa francesa e europeia sobre a atuao de atletas interculturais na seleo francesa aps o campeonato mundial da frica do Sul, em 2010.
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A indstria qumica dos detergentes e produtos de higiene e limpeza desenvolve e comercializa produtos que so essenciais na promoo da qualidade de vida. Neste segmento de mercado actuar responsavelmente significa actuar eticamente ao longo da toda a cadeia de valor. A performance do negcio pode ser melhorada de forma sustentvel (econmica, ambiental e socialmente) tendo em considerao as necessidades das Partes Interessadas. Esta Tese desenvolve um Guia para a implementao de um Sistema de Gesto da Responsabilidade Social, segundo a norma NP 4469-1:2008, neste sector qumico de actividade, integrando no seu Modelo de Gesto as seguintes dimenses: Qualidade (Norma NP EN ISSO 9001:2008), Ambiente (Norma NP EN ISSO 14001:2004) e Segurana e Higiene no Trabalho (Norma OHSAS 18001:2007).
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OBJETIVOS: Avaliar alguns hbitos de higiene bucal (escovao dentria, uso do palito e uso do fio dental) em um grupo de adultos, em relao a fatores sociodemogrficos, e investigar o nvel de placa bacteriana e sangramento gengival. METODOLOGIA: A amostra foi constituda por 234 mulheres e 237 homens de duas categorias socioeconmicas, com idade entre 24 e 44 anos. Os dados foram coletados atravs de entrevistas estruturadas e exames clnicos. RESULTADOS: A freqncia de escovao encontrada foi alta: (mediana e moda de trs vezes ao dia) e apresentou associao com sexo e categoria socioeconmica. A maioria dos entrevistados (67,5%) declarou usar fio dental, estando seu uso associado com sexo e categoria socioeconmica. Usar palito foi descrito como um hbito comum para a maioria das pessoas entrevistadas:(54,6%) o usam. O uso do palito apresentou associao com sexo, idade e categoria socioeconmica . O nvel de placa bacteriana foi moderado para a maioria das pessoas (62,6%), e estava associado com a categoria socioeconmica. Um quarto dos participantes do estudo no apresentou sangramento gengival, e este estava associado com a idade e a categoria socioeconmica. CONCLUSO: Os hbitos de higiene bucal foram considerados bons para a maioria dos indivduos que participaram do estudo, havendo necessidade de melhoria para os homens e pessoas de categoria socioeconmica inferior.
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Mestrado em Segurana e Higiene no Trabalho.
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Este trabalho de investigao tem como principal objetivo caracterizar os discursos e as prticas de duas mediadoras socioculturais sobre o processo de Mediao num Territrio Educativo de Interveno Prioritria, na rea metropolitana de Lisboa. Do ponto de vista terico, o estudo ancora-se numa perspetiva interdisciplinar que cruza diferentes perspetivas e campos do saber sobre a mediao sociocultural, a Sociologia e as Cincias da Educao. Do ponto de vista metodolgico privilegiou-se a abordagem qualitativa e interpretativa, com recurso aos procedimentos que caracterizam um estudo de caso. Relativamente s tcnicas utilizou-se a entrevista como meio de obter os discursos das mediadoras socioculturais sobre o processo de mediao. Este trabalho de investigao ergue-se, assim, numa base terica e numa perspetiva analtica interpretativa sobre discursos e prticas, procurando relacionar os discursos das mediadoras, no mbito da anlise de uma das dimenses da sua cultura profissional: dimenso da profisso que permite aos mediadores evidenciar prticas de mediao sociocultural e o seu impacto na sua relao com as crianas e jovens e, ainda, na construo de uma escola/agrupamento que afirma que se orienta por princpios cvicos, de trabalho colaborativo e de parceria. Com o recurso das diferentes perspetivas tericas sobre mediao e do cruzamento dos discursos das mediadoras participantes na investigao, foi possvel fazer uma cartografia, ainda que exploratria, das prticas das mediadoras e caracterizar a importncia da mediao sociocultural como um novo espao de interveno nas escolas e, luz desses referenciais, caracterizar as prticas desenvolvidas no agrupamento em estudo. Assim, foi analisado o contexto de duas escolas dos arredores de Lisboa, pertencentes ao mesmo Agrupamento, onde realizmos as entrevistas a duas mediadoras socioculturais que desempenham funes de mediao socioeducativa. Em sntese, o caminho percorrido permitiu cimentar perspetivas tericas sobre os novos habitantes das escolas, sobre a misso destes novos profissionais, na (re)construo de uma escola para todos e que fundamentam a importncia da mediao e do mediador sociocultural como figura importante no espao educativo.
Resumo:
Os Territrios Educativos de Interveno Prioritria, criados pelo Ministrio da Educao em 1996, atravs do Despacho n 147-B/ME/96 de 1 de agosto e com continuidade atravs do Despacho n 55/2008 de 26 de maro, vieram constituir como instrumentos de discriminao positiva em espaos administrativos, geogrficos e sociais, com populaes em risco de excluso escolar e/ou social, de forma a promover a igualdade de oportunidades entre os alunos, valorizando os atores locais e a constituio de parcerias. neste mbito que, na investigao desenvolvida, se analisou o discurso de diversos atores escolares do Agrupamento TEIP do Rosrio (Lisboa), bem como o projeto educativo e o projeto TEIP, de forma a compreender como realizado todo o processo de integrao, desenvolvimento e avaliao do Agrupamento no projeto TEIP, com especial incidncia nas opes do Agrupamento, analisando o desenvolvimento do processo e as principais mudanas organizacionais e pedaggicas. Do ponto de vista metodolgico, a presente investigao um estudo de caso e privilegiaram-se, como tcnicas de investigao, a anlise documental e as entrevistas semi estruturadas. Atravs da anlise dos discursos verificou-se que os sujeitos entrevistados consideram que a adeso ao programa TEIP de deveu principalmente s caractersticas da populao escolar, carenciada, maioritariamente emigrante e com problemas sociais graves. Desta forma, consideram que a adoo do programa TEIP foi uma medida de incluso para diminuir a excluso escolar. A anlise do projeto educativo e o projeto TEIP aponta, no s para os problemas sociais e escolares, mas tambm para questes/dimenses organizacionais, como a escassez dos recursos humanos e materiais, sendo que a implementao do projeto TEIP veio atenuar algumas destas dificuldades. Os atores entrevistados referiram o quo importante o fato de o Agrupamento possuir instrumentos de avaliao do projeto TEIP, o que possibilita a monitorizao e a refleco sobre a qualidade educativa e a realidade escolar, necessitando, ainda assim, de consolidao.
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A escola o centro de convergncia que justifica e fundamenta os recursos alocados ao sistema educativo. Durante o normal funcionamento das escolas, as condies de segurana, salubridade dos edifcios e equipamentos devem ser previstas e mantidas para garantir a salvaguarda da sade e bem-estar dos seus ocupantes. A responsabilidade sobre estas questes encontra-se transferida para os rgos de Gesto dos estabelecimentos educativos. Neste mbito efectuou-se um estudo que objectivou caracterizar a organizao e a gesto escolar, no contexto da segurana, higiene e sade; conhecer a forma da organizao e da gesto da emergncia nos estabelecimentos de ensino e o grau de satisfao dos gestores escolares relativamente aspectos relacionados com a Segurana, Higiene e Sade. Neste sentido, foi aplicado um inqurito por questionrio on-line, dirigido aos directores dos agrupamentos de escolas e escolas nicas da Regio Norte de Portugal. Na generalidade os resultados obtidos demonstraram que ao nvel da organizao e gesto da emergncia evidenciada alguma preocupao, constatando-se no entanto, que nem todas as escolas possuam delegado de segurana, algumas no possuem plano de segurana, apenas metade evidenciou a existncia de projectos educativos em reas relacionadas com a temtica e no existe ainda uma participao efectiva no seio escolar por parte da comunidade. Os gestores escolares, relativamente ao grau de satisfao, referiram as condies das infra-estruturas e estado de conservao dos estabelecimentos escolares, como factores de maior descontentamento. Percepcionou-se que a gesto escolar centrada nos problemas do quotidiano, no existindo uma planificao ou um programa legitimado de segurana, higiene e sade a longo prazo. A anlise actuao do gestor escolar face segurana e higiene, no pode efectuar-se alheia e separadamente do actual regime de autonomia, administrao e gesto dos estabelecimentos pblicos da educao pr-escolar e dos ensinos bsico e secundrio, porque o desempenho dos diferentes actores no processo educativo por si condicionada. Cabe ao gestor escolar, na figura do Director(a) consagrar a segurana, higiene e sade integradas na dinmica escolar, promovendo um ambiente escolar mais saudvel e seguro.
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O objetivo do estudo foi identificar situaes nas quais existiam riscos de alimentos preparados e comercializados em vias pblicas (cachorro-quente) estarem ou se tornarem contaminados (pontos crticos) e estabelecer um mtodo de controle para prevenir o perigo de contaminao de alimentos (pontos crticos de controle). Os dados foram coletados em 20 pontos de venda, na regio de Cerqueira Csar, por meio de entrevistas, preenchimento de questionrios, observao das prticas de manipulao e armazenamento dos alimentos, bem como medio da temperatura (produtos crneos) e pH (molhos). Os resultados indicaram que, em 30% dos estabelecimentos, as condies de higiene foram consideradas pssimas ou regulares. As preparaes base de carne e frango e o pur de batata foram consideradas de alto risco. Tais observaes revelaram tcnicas higinico-sanitrias inadequadas para o preparo dos lanches e falta de conhecimentos bsicos sobre manipulao e higiene dos alimentos, razo pela qual tais alimentos representam um problema de sade pblica. Devido escassez de pesquisas na literatura cientfica e de dados oficiais sobre o comrcio de alimentos de rua no Brasil, prope-se que estudos adicionais sejam feitos.
Resumo:
Dissertao apresentada ao Instituto Superior de Contabilidade e Administrao para obteno do Grau de Mestre em Auditoria. Orientada por: Mestre Alcina Dias
Resumo:
No presente trabalho final de Mestrado, o conceito de discurso assumido como fundamental para as Relaes Pblicas, na medida em que permite o estabelecimento e gesto das relaes entre a organizao e os pblicos. Neste contexto surge um desafio aos profissionais de Relaes Pblicas: torna-se vital que consigam captar a ateno daqueles a quem se dirigem. Para isso necessrio que se adeque o discurso aos objectivos que se quer efectivemente cumprir. E foi neste campo que se identificou uma lacuna ao nvel de uma das funes da prtica profissional das Relaes Pblicas, uma vez que, apesar de serem vrios os estudos que se debruam sobre os discursos, so poucos os que analisam de forma aprofundada o discurso de celebrao. Existe portanto a necessidade de definir conceptualmente este tipo de discurso, bem como de apresentar de uma forma clara o seu verdadeiro contributo para a disciplina. Desta forma, o principal objectivo deste trabalho contribuir para o aumento da compreenso e conhecimento desta questo, e para a melhoria da prtica profissional nesta rea, atravs da clarificao dos objectivos e efeitos do discurso de celebrao e, consequentemente, da percepo deste tipo de discurso enquanto elemento fundamental para a prtica das Relaes Pblicas. Para cumprir este objectivo, analisar-se- o discurso de celebrao, sob a rubrica do gnero epidictico, de acordo com a proposta terica de Cham Perelman e Lucie Olbrechts-Tyteca, na sua obra Tratado de Argumentao (2006).