Fauna e Flora do Brasil (especialmente do Mato Grosso) segundo Joseph Barbosa de Sáa (1769): (Dialogos geograficos, coronologicos, polliticos, e naturais, escripos [sic] por Joseph Barbosa de Sáa nesta Villa Reyal do Senhor Bom Jesus do Cuyaba – Manuscrito 235 da Biblioteca Pública do Porto)

Joseph Barbosa de Sáa (? – 1775), mais conhecido por seus escritos sobre a história do estado do Mato Grosso, Brasil, completou em 1769 um volumoso (408 fólios) e erudito manuscrito, intitulado “Dialogos geograficos, coronologicos, polliticos e naturais”, que nunca foi publicado na íntegra. Esse manuscrito está depositado na Biblioteca Pública do Porto (manuscrito no. 235), em Portugal. Dez capítulos desse manuscrito tratam dos produtos naturais do Brasil (acima de mil, quase a metade sendo animais), observados por Sáa ao longo da costa do Rio de Janeiro, em São Paulo, sul de Goiás e especialmente no Mato Grosso, sendo a primeira monografia sobre a história natural deste último estado. Esses capítulos são aqui transcritos e comentados.

Os Jesuítas nas Américas: "A República dos Guaranis"

[POR] Para este trabalho, elegemos um estudo sobre uma «experiência jesuíta» junto dos Guaranis, que designamos por «A República dos Guaranis». Trata-se de um processo histórico complexo que teve início no século XVII, sob o impacto da Contra-Reforma, e que terminou em pleno século XVIII, quando o Absolutismo, o Racionalismo e a Lei Natural dominavam a Europa. Este trabalho procura compreender como esta realidade sociocultural se relacionou com uma das regiões do Brasil colonial. [EN] This study analyzes a «Jesuit experience» with the Guarani people, also known as the «Guarani’s Republic». The latter is a complex historical venture which began in the 17th century, in the wake of the Counter-Reformation (1545-1648), and ended in the 18th century when Absolutism, Rationalism, and Natural Law dominated Europe. Our aim is thus that of analyzing how this socio-cultural reality was tied with one region of Colonial Brazil (1500-1822).

The Social Principles of Jesus: A Critical Re-examination of Walter Rauschenbusch’s Social Gospel

It has been nine decades since Walter Rauschenbusch (1861-1918) published a slim volume entitled The Social Principles of Jesus. Though today less well known than his other works Christianity and the Social Crisis (1907) and Theology for the Social Gospel (1917), it is Social Principles that most adeptly summarizes the theological ethics of Rauschenbusch’s “social gospel.” Taking the form of a pedagogical treatise, Social Principles reads as both a finely tuned analysis of the modern relevance of the teachings of Jesus, and an impassioned plea on the part of its author for an end to the folly of interpreting Christianity solely in “individualistic” terms. It is Rauschenbusch’s expressed aim to resurrect the core teachings of Jesus, which are social and ethical, and apply these to a renewed, socially conscious liberal democracy, establishing a grand harmony between religion, ethics, and social evolution. How far this vision was from the burgeoning “fundamentalism” of his day (and ours) is more than evidenced by the critical reaction of many of his more conservative peers, but also indicates the continuing relevance of his work for theologians and others looking for alternative paths. The following exposition is supplemented with appreciative and critical comments.