736 resultados para socio-emotional development
Resumo:
For 23 years, a combination of harsh repression and impressive socio-economic development in Tunisia ensured a certain level of stability of Ben Ali’s regime. However, on 14 January 2011, after several weeks of anti-government protests, the President fled the country, revealing the fallacy of the ‘Tunisian model’. While the departure of Ben Ali is an important step towards Tunisia’s political change, the fate of its democratic transition remains uncertain. In light of these changes and challenges, this paper first assesses the factors underpinning the former stability of Ben Ali’s regime; it then investigates the causes of its underlying unsustainability, culminating in the anti-government popular uprising in December 2010-January 2011 and the removal of Ben Ali; finally the paper evaluates the prospects for a real democratic transition in Tunisia, by highlighting the main political and socio-economic challenges that confront the country
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O presente estudo analisou a relação entre a percepção do sistema de práticas de recursos humanos e a percepção de desempenho individual, bem como o papel do compromisso afectivo, enquanto variável mediadora desta relação. Mais especificamente, tendo como referência o modelo de gestão de recursos humanos de Guest, avaliou-se se a percepção que os trabalhadores tinham do sistema de práticas de recursos humanos estava associada à sua percepção de desempenho individual, bem como se o compromisso afectivo, enquanto ligação sócio-emocional que os trabalhadores estabelecem com a sua organização, poderia desenvolver-se como resposta afectiva à percepção do sistema de gestão de recursos humanos e, deste modo, contribuir para explicar a percepção do desempenho individual. As hipóteses foram testadas com modelos de equações estruturais numa amostra de 1885 trabalhadores de uma empresa do sector da banca que responderam a um questionário on-line. Os resultados demonstraram que, tal como esperado, a percepção do sistema de gestão de recursos humanos estava positivamente associada à percepção de desempenho individual e que esta relação era parcialmente mediada pelo compromisso afectivo. No seu conjunto, os resultados deste estudo apontam alguns dos benefícios de uma gestão estratégica de recursos humanos centrada no compromisso dos trabalhadores, sendo discutidas diversas implicações para a gestão de recursos humanos.
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Esta dissertação aborda aspectos das práticas comunicacionais no contexto da comunicação de saúde. Como foco, os discursos instaurados nos Portais Nacionais das Sociedades Científicas Cardiol e Diabetes . O recorte temporal centrou-se no período de 1º de setembro a 1º de dezembro de 2008. A metodologia empregada é a qualitativa e deve-se, preferencialmente, ater ao texto, ao conteúdo latente (insinuado) e à linguagem manifesta. Verifica-se, também, a apresentação do layout e alguns tópicos de avaliação da usabilidade das páginas. O estudo é fundamentado na perspectiva da Análise de Discurso francesa (AD). Outras abordagens teóricas interdisciplinares também compõem as reflexões. Observa-se que a proposta de inserção de um discurso de prevenção de doenças e promoção de saúde, em seu sentido mais amplo, e nas atuais discussões, parece promissora para a descrição dessas representações nos diversos estágios de desenvolvimento humano e sociocultural. Há indícios de que a promoção da saúde amplia seu escopo e passa a relacionar vida, saúde, solidariedade, equidade, democracia, cidadania, desenvolvimento, participação e intenção de parceria com todos os indivíduos e segmentos. Os exemplares analisados indicam que nos enunciados, compreendidos como unidades reais da comunicação discursiva, os editores falam pelo especialista caracterizando, assim, também, como gênero científico.(AU)
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Historicamente tido como nacional, o meio revista está sendo regionalmente reinventado. Seus moldes tradicionais passam por uma readaptação e os esquematismos dominantes na produção jornalística já não são homogêneos. Há um movimento setorial à procura de um novo mercado, incrustado nas especificidades regionais e no desenvolvimento socioeconômico que está vicejando num cotidiano desconhecido pela chamada grande imprensa. O mercado de revistas no Brasil cresce consecutivamente e de forma organizada há anos. Embora não haja registros nas fontes de autoridade, as revistas regionais e as tiragens têm se multiplicado velozmente, contrariando os revezes econômico-financeiros sentidos por outros setores da indústria cultural. Este fenômeno é o objetivo desta pesquisa: mapear a nova geografia do meio revista nas cinco macrorregiões brasileiras para entender como as identidades regionais são processadas em favor da comunicação com públicos específicos, característica que está na essência da revista. Métodos mistos de pesquisa qualitativa e quantitativa traçam o caminho da justaposição necessária para descrever este surto de publicações regionais. Estudo de casos múltiplos e análise de conteúdo envolvendo cinco revistas de cada uma das regiões políticoadministrativas, descrevem e discutem as tendências da segmentação no mercado editorial além do eixo Rio-São Paulo. Como resultado desta investigação, chega-se às seguintes conclusões: a consolidação de um novo campo jornalístico regional, profissionalizado, competente e criativo, distante do amadorismo, do bairrismo e da mimetização simplista; os mais expressivos veículos de cada uma das cinco macro-regiões infra-nacionais, segundo o construto metodológico criado para esta pesquisa, trabalham as relações, modos e demandas de produção simbólica sem artificialismos; as identidades regionais instituídas estão intimamente ligadas às regiões de influência e as redes urbanas; o retrato do estilo de vida urbano estampado nas revistas do corpus reforça tanto o poder desta como veículo de comunicação, como retroalimenta os sotaques regionais nos níveis sociais onde são produzidas e digeridas.(AU)
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Esta dissertação trata de um tema relativamente novo, com literatura escassa, praticamente sem estudos teóricos que o abordem. Referenciais são encontrados em publicações feitas em seminários e palestras bem como em artigos e notas jornalísticas. Esta dissertação se trata de trabalho exploratório, analítico descritivo com base documental. O Programa Bolsa Família, tema central deste trabalho, é uma ferramenta para distribuição de renda que funciona de forma simples e tem sido efetiva para o atendimento de famílias que vivem abaixo da linha de pobreza. Ele é resultado da fusão de vários outros programas dispersos e com efetividade questionável Bolsa Escola, Auxílio Gás e Cartão Alimentação. O Programa Bolsa Família beneficia famílias em situação de pobreza com renda mensal de R$ 70 a R$ 140 per capita e em extrema pobreza com renda mensal abaixo de R$ 70 reais per capita. Também estabelece condicionalidades de educação e saúde. Atualmente, há cerca de 13 milhões de famílias inscritas no Programa Bolsa Família que cumprem as condições do Cadastro Único esta é praticamente a totalidade das famílias pobres segundo critérios do PNAD 2006 (Pesquisa Nacional de Domicílios). Na realidade, houve substancial injeção de recursos em áreas outrora relegadas ao acaso, criando novos consumidores, bem como empreendedores, além de atrair investimentos. Quanto à educação, nota-se que há redução do analfabetismo. Há um crescimento vegetativo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no qual o Brasil situa-se em 84⁰ lugar dentre as 187 nações controladas pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) em 2011. As variáveis que compõem o índice crescem timidamente, destaca-se queda no item expectativa de escolaridade esperada das crianças em idade de ingresso na escola (no Brasil, aos seis anos), que caiu no período 2000-2011, esse fato pode indicar falha estrutural no ensino brasileiro. Esse estudo indica que há desenvolvimento socioeconômico em áreas carentes, particularmente na Região Nordeste. Observa-se também a reversão da migração que historicamente era de norte/nordeste a sudeste. Também nota-se redução da taxa de fecundidade das brasileiras, o que é vantajoso. O Brasil também está com a vantagem do Bônus demográfico , quando a população economicamente ativa supera a população dependente, o que é um excelente fator de crescimento por atrair investimentos. Apesar de melhorias observadas na década 2000-2010, elas ainda são insuficientes. Quanto ao desenvolvimento humano , o Brasil está muito distante das nações desenvolvidas, com IDH de 0,718, que cresceu na última década à taxa de 0,769% ao ano. Nesse ritmo, até alcançarmos o IDH norueguês -- primeiro colocado, ou o australiano -- segundo colocado, que é de 0,943 serão necessários 35/36 anos. Isso nos leva a pensar que, a não ser que o acaso nos ajude, o sonho de nos juntarmos aos primeiros é questionável. Com respeito ao Programa Bolsa Família, esse prova ser uma frente social para a eliminação da desigualdade, seus beneficiários eram classificados como pobres e extremamente pobres e foram resgatados.
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Este estudo teve por objetivos: - descrever as dificuldades nas relações entre as filhas-cuidadoras e suas mães idosas dependentes de cuidados, a partir de relatos das filhas; - investigar, a partir dos relatos da história familiar dessas filhas, a existência de conflitos prévios a necessidade de cuidar, relacionados à construção dos vínculos; identificar os principais desafios associados assistência ao cuidador familiar de idosos no que tange a resolução de conflitos com o idoso dependente. Método – tratou-se de um estudo qualitativo em que foram apresentados três casos clínicos de cuidadoras que haviam sido encaminhados para atendimento psicológico pela equipe multiprofissional de um Instituto de Geriatria e Gerontologia, unidade de atenção secundária da Secretaria de Estado da Saúde de S.P. Os resultados indicaram dificuldades relacionais entre ambas: cuidadoras filhas e mães idosas. As cuidadoras revelaram sobrecarga física e emocional e grande sofrimento. Todavia, a existência desses conflitos remontava às relações anteriores à atual situação de dependência; ficando bastante evidenciado, tanto pelas histórias de vida das cuidadoras, quanto pelo conteúdo trazido durante o processo terapêutico, a repetição das relações primeiras estabelecidas entre mãe-filha. O processo psicoterapêutico pôde permitir a essas cuidadoras a compreensão da necessidade em ter suas falhas ambientais supridas, na medida em que foi propiciado um ambiente favorável ao relacionamento humano. Assim, ao observarmos que ao longo do processo as pacientes apresentavam mudanças significativas, entendemos que a psicoterapia pode figurar como meio preventivo e preservação de equilíbrio psíquico.
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This study focuses on the interactional functions of non-standard spelling, in particular letter repetition, used in text-based computer-mediated communication as a means of non-verbal signalling. The aim of this paper is to assess the current state of non-verbal cue research in computer-mediated discourse and demonstrate the need for a more comprehensive and methodologically rigorous exploration of written non-verbal signalling. The study proposes a contextual and usage-centered view of written paralanguage. Through illustrative, close linguistic analyses the study proves that previous approaches to non-standard spelling based on their relation to the spoken word might not account for the complexities of this CMC cue, and in order to further our understanding of their interactional functions it is more fruitful to describe the role they play during the contextualisation of the verbal messages. The interactional sociolinguistic approach taken in the analysis demonstrates the range of interactional functions letter repetition can achieve, including contribution to the inscription of socio-emotional information into writing, to the evoking of auditory cues or to a display of informality through using a relaxed writing style.
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This study explored whether physical health problems are related to psychotic symptoms independently of a mental disorder diagnosis. A total of 224,254 subjects recruited for the World Health Organization World Health Survey were subdivided into those with both a lifetime diagnosis of psychosis and at least one psychotic symptom in the 12 months prior to the evaluation, those with at least one psychotic symptom in the past 12 months but no lifetime diagnosis of psychosis, and those without psychotic symptoms in the past 12 months and without a lifetime diagnosis of psychosis. The three groups were compared for the presence of medical conditions, health problems, and access to health care. Medical conditions and health problems (angina, asthma, arthritis, tuberculosis, vision or hearing problems, mouth/teeth problems, alcohol consumption, smoking, and accidents), medication consumption, and hospital admissions (but not regular health care visits) were more frequent in individuals with psychotic symptoms but no psychosis diagnosis, compared to those with no symptoms and no diagnosis. The number of medical conditions increased with the number of psychotic symptoms. Given the sample analyzed, this trend seems to be independent from the socio-economic development of the country or the specific health care system.
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In recent years, a surprising new phenomenon has emerged in which globally-distributed online communities collaborate to create useful and sophisticated computer software. These open source software groups are comprised of generally unaffiliated individuals and organizations who work in a seemingly chaotic fashion and who participate on a voluntary basis without direct financial incentive. ^ The purpose of this research is to investigate the relationship between the social network structure of these intriguing groups and their level of output and activity, where social network structure is defined as (1) closure or connectedness within the group, (2) bridging ties which extend outside of the group, and (3) leader centrality within the group. Based on well-tested theories of social capital and centrality in teams, propositions were formulated which suggest that social network structures associated with successful open source software project communities will exhibit high levels of bridging and moderate levels of closure and leader centrality. ^ The research setting was the SourceForge hosting organization and a study population of 143 project communities was identified. Independent variables included measures of closure and leader centrality defined over conversational ties, along with measures of bridging defined over membership ties. Dependent variables included source code commits and software releases for community output, and software downloads and project site page views for community activity. A cross-sectional study design was used and archival data were extracted and aggregated for the two-year period following the first release of project software. The resulting compiled variables were analyzed using multiple linear and quadratic regressions, controlling for group size and conversational volume. ^ Contrary to theory-based expectations, the surprising results showed that successful project groups exhibited low levels of closure and that the levels of bridging and leader centrality were not important factors of success. These findings suggest that the creation and use of open source software may represent a fundamentally new socio-technical development process which disrupts the team paradigm and which triggers the need for building new theories of collaborative development. These new theories could point towards the broader application of open source methods for the creation of knowledge-based products other than software. ^
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Regulatory Focus Theory predicts that the motivation to self-regulate goal-directed thought and behavior depends on two distinct regulation strategies: a promotion focus based on attaining gains and a prevention focus based on avoiding losses. This study took a social-cognitive approach predicting that regulatory focus has an impact on how family startups (several family related founders) explore "new ideas", exploit "old certainties" and achieve the balance of both (ambidexterity), compared to lone founder startups (only one founder present). It was proposed that the social context of family ties among founders leads them to a prevention focus concerned with avoiding the loss of the socio-emotional benefits of those ties. In order to avoid such a loss, family founders were expected to increase their risk perceptions and thus, explore less than lone founders, who lack such socio-emotional ties. It was also proposed that two commonly used psychological traits in entrepreneurship research —achievement motivation and internal locus of control, predispose entrepreneurs to a promotion focus. Founders with a promotion focus, in turn, were hypothesized to lead startups to more risk-seeking behaviors and to more explorative orientation. The previous argument was used as a springboard to derive hypotheses about ambidexterity (the ability to exploit and explore simultaneously) and survival hazards. Using Regulatory Focus Theory, exploitative orientation, conceptualized as the motivational strength to continue on previous paths of action, was hypothesized to be not significantly different from that of lone founder startups. Taking previous arguments together, lone founder startups were hypothesized to be more ambidextrous than family startups. Finally, ambidexterity and internal locus of control were hypothesized to reduce survival hazards in family startups. The findings suggested that family startups explore less than lone founder startups even after controlling for group effects. Interesting but contradictory findings revealed that internal locus of control have both a positive direct effect and a positive interaction that increases the explorative and ambidextrous orientation gap of family startups over lone founder startups. As expected, ambidexterity and internal locus of control reduced survival hazards on family startups. Implications for practitioners were derived based on a sample of 470 nascent entrepreneurs.
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In recent years, a surprising new phenomenon has emerged in which globally-distributed online communities collaborate to create useful and sophisticated computer software. These open source software groups are comprised of generally unaffiliated individuals and organizations who work in a seemingly chaotic fashion and who participate on a voluntary basis without direct financial incentive. The purpose of this research is to investigate the relationship between the social network structure of these intriguing groups and their level of output and activity, where social network structure is defined as 1) closure or connectedness within the group, 2) bridging ties which extend outside of the group, and 3) leader centrality within the group. Based on well-tested theories of social capital and centrality in teams, propositions were formulated which suggest that social network structures associated with successful open source software project communities will exhibit high levels of bridging and moderate levels of closure and leader centrality. The research setting was the SourceForge hosting organization and a study population of 143 project communities was identified. Independent variables included measures of closure and leader centrality defined over conversational ties, along with measures of bridging defined over membership ties. Dependent variables included source code commits and software releases for community output, and software downloads and project site page views for community activity. A cross-sectional study design was used and archival data were extracted and aggregated for the two-year period following the first release of project software. The resulting compiled variables were analyzed using multiple linear and quadratic regressions, controlling for group size and conversational volume. Contrary to theory-based expectations, the surprising results showed that successful project groups exhibited low levels of closure and that the levels of bridging and leader centrality were not important factors of success. These findings suggest that the creation and use of open source software may represent a fundamentally new socio-technical development process which disrupts the team paradigm and which triggers the need for building new theories of collaborative development. These new theories could point towards the broader application of open source methods for the creation of knowledge-based products other than software.
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Esta dissertação tem como objetivo estudar as transformações socioculturais dos usos e costumes da igreja Assembleia de Deus Ministério Belém em Itapecerica da Serra no bairro Crispim. Dentro desta perspectiva procuramos entender as razões que permeiam ainda hoje o discurso ideológico e conservador da igreja em estudo diante da flexibilização e dos novos paradigmas assembleianos referente aos usos e costumes. Atualmente a igreja Assembleia de Deus em Itapecerica da Serra passa por um processo de mudança e ressignificação em seus usos e costumes. Pretendemos discutir a possibilidade de que tais mudanças sejam oriundas do contato com diferentes pentecostalismos existentes em Itapecerica da Serra, e também do próprio desenvolvimento sociocultural da sociedade. Tenta-se nesta pesquisa estudar as mudanças dos usos e costumes como parte da teia de significados produzida pela Igreja Assembleia de Deus. Como processo metodológico utilizamos fontes históricas, dados publicados em livros, artigos, jornais da própria igreja que auxiliarão na confrontação dos dados encontrados em entrevistas realizadas com assembleianos de Itapecerica da Serra. Os resultados desta pesquisa estão apresentados em três capítulos cujo eixo central é a discussão das transformações socioculturais dos usos e costumes
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Background: Existing literature indicates that young people in state carehave particular sexual health needs that include addressing their social andemotional well-being, yet little has been published as to how thesecomponents of sex education are actually delivered by service-providers.Objective: To analyse the processes involved in delivering relationship andsexuality education to young people in state care from the perspectives ofa sample of service-providers with a role in sexual health care delivery.Design: Qualitative methodological strategy.Setting: Service-delivery sites at urban and rural locations in Ireland.Method: Twenty-two service-providers were interviewed in depth, and datawere analysed using a qualitative analytical strategy resembling modifiedanalytical induction.Findings: Participants proffered their perceptions and examples of theirpractices of sex education in relation to the following themes: (1)acknowledging the multi-dimensional nature of sexual health in the case ofyoung people in care; (2) personal and emotional development educationto address poor self-esteem, emotional disconnectedness and an inabilityto recognise and express emotions; (3) social skills’ education as part of arepertoire of competencies needed to negotiate relationships and safer sex;(4) the application of positive social skills embedded in everyday socialsituations; and (5) factual sexuality education.Conclusion: Insights into service providers’ perceptions of the multidimensionalnature of the sexual health needs of young people in statecare, and the ways in which these service-providers justified their practicemake visible the complex character of sex education and the degree of skillrequired to deliver it to those in state care.
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Les enfants d’âge préscolaire (≤ 5 ans) sont plus à risque de subir un traumatisme crânio-cérébral (TCC) que les enfants plus agés, et 90% de ces TCC sont de sévérité légère (TCCL). De nombreuses études publiées dans les deux dernières décennies démontrent que le TCCL pédiatrique peut engendrer des difficultés cognitives, comportementales et psychiatriques en phase aigüe qui, chez certains enfants, peuvent perdurer à long terme. Il existe une littérature florissante concernant l'impact du TCCL sur le fonctionnement social et sur la cognition sociale (les processus cognitifs qui sous-tendent la socialisation) chez les enfants d'âge scolaire et les adolescents. Or, seulement deux études ont examiné l'impact d'un TCCL à l'âge préscolaire sur le développement social et aucune étude ne s'est penchée sur les répercussions socio-cognitives d'un TCCL précoce (à l’âge préscolaire). L'objectif de la présente thèse était donc d'étudier les conséquences du TCCL en bas âge sur la cognition sociale. Pour ce faire, nous avons examiné un aspect de la cognition sociale qui est en plein essor à cet âge, soit la théorie de l'esprit (TE), qui réfère à la capacité de se mettre à la place d'autrui et de comprendre sa perspective. Le premier article avait pour but d'étudier deux sous-composantes de la TE, soit la compréhension des fausses croyances et le raisonnement des désirs et des émotions d'autrui, six mois post-TCCL. Les résultats indiquent que les enfants d'âge préscolaire (18 à 60 mois) qui subissent un TCCL ont une TE significativement moins bonne 6 mois post-TCCL comparativement à un groupe contrôle d'enfants n'ayant subi aucune blessure. Le deuxième article visait à éclaircir l'origine de la diminution de la TE suite à un TCCL précoce. Cet objectif découle du débat qui existe actuellement dans la littérature. En effet, plusieurs scientifiques sont d'avis que l'on peut conclure à un effet découlant de la blessure au cerveau seulement lorsque les enfants ayant subi un TCCL sont comparés à des enfants ayant subi une blessure n'impliquant pas la tête (p.ex., une blessure orthopédique). Cet argument est fondé sur des études qui démontrent qu'en général, les enfants qui sont plus susceptibles de subir une blessure, peu importe la nature de celle-ci, ont des caractéristiques cognitives pré-existantes (p.ex. impulsivité, difficultés attentionnelles). Il s'avère donc possible que les difficultés que nous croyons attribuables à la blessure cérébrale étaient présentes avant même que l'enfant ne subisse un TCCL. Dans cette deuxième étude, nous avons donc comparé les performances aux tâches de TE d'enfants ayant subi un TCCL à ceux d'enfants appartenant à deux groupes contrôles, soit des enfants n'ayant subi aucune blessure et à des pairs ayant subi une blessure orthopédique. De façon générale, les enfants ayant subi un TCCL ont obtenu des performances significativement plus faibles à la tâche évaluant le raisonnement des désirs et des émotions d'autrui, 6 mois post-blessure, comparativement aux deux groupes contrôles. Cette étude visait également à examiner l'évolution de la TE suite à un TCCL, soit de 6 mois à 18 mois post-blessure. Les résultats démontrent que les moindres performances sont maintenues 18 mois post-TCCL. Enfin, le troisième but de cette étude était d’investiguer s’il existe un lien en la performance aux tâches de TE et les habiletés sociales, telles qu’évaluées à l’aide d’un questionnaire rempli par le parent. De façon intéressante, la TE est associée aux habiletés sociales seulement chez les enfants ayant subi un TCCL. Dans l'ensemble, ces deux études mettent en évidence des répercussions spécifiques du TCCL précoce sur la TE qui persistent à long terme, et une TE amoindrie seraient associée à de moins bonnes habiletés sociales. Cette thèse démontre qu'un TCCL en bas âge peut faire obstacle au développement sociocognitif, par le biais de répercussions sur la TE. Ces résultats appuient la théorie selon laquelle le jeune cerveau immature présente une vulnérabilité accrue aux blessures cérébrales. Enfin, ces études mettent en lumière la nécessité d'étudier ce groupe d'âge, plutôt que d'extrapoler à partir de résultats obtenus avec des enfants plus âgés, puisque les enjeux développementaux s'avèrent différents, et que ceux-ci ont potentiellement une influence majeure sur les répercussions d'une blessure cérébrale sur le fonctionnement sociocognitif.
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Objetivou-se conhecer o Sistema Único de Saúde e suas relações intersetoriais no município do Rio Grande frente a demanda das necessidades da população em relação à saúde provocadas pelo desenvolvimento socioeconômico previsto e, consequente crescimento populacional; construir uma proposta de reconfiguração do Sistema Único de Saúde no município do Rio Grande, com contribuições do enfermeiro capaz de atender a demanda produzida pelo desenvolvimento socioeconômico e, consequente crescimento populacional e elevar o nível de saúde da população riograndina. Tem-se como Tese: O estudo do Sistema Único de Saúde e suas relações intersetoriais do município do Rio Grande, possibilita a construção de uma proposta de reconfiguração do Sistema Único de Saúde, com contribuições do enfermeiro, capaz de atender a demanda produzida pelo desenvolvimento socioeconômico e consequente crescimento populacional e elevar o nível de saúde da população riograndina. O tema se justifica pelas contribuições que a pesquisa busca apresentar com a finalidade de oferecer subsídios capazes de auxiliar nas escolhas a serem realizadas de forma coletiva em benefício da saúde da população do município do Rio Grande. Alicerçado no conceito ampliado de saúde é indispensável envolver todos os setores, seus serviços e ações, do município do Rio Grande e apreendê-los como pilares essenciais para a efetivação do Sistema Único de Saúde em benefício da população. A visão sistêmica possibilita conhecer e identificar as relações dos setores e seus serviços e ações que contribuem para atender a demanda em saúde produzida pelo desenvolvimento socioeconômico do município, e assim, entender as necessidades desse ecossistema. O referencial teórico-filosófico construído com base em autores sistêmicos, entre eles: Prigogine, Stengers (1997), Santos, Siqueira, Silva (2009), Prigogine (2009, 2011), Capra (2012), Bertalanffy (2013), foi capaz de dar sustentabilidade a pesquisa com enfoque ecossistêmico. Como caminho metodológico foi empregado o método de análise de conteúdo (AC) ancorado em Bardin (2011). A pesquisa foi do tipo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa. A coleta de dados, envolvendo o contexto do município do Rio Grande/RS, foi realizada por meio de entrevista semi- estruturada, buscando fundamentar a questão de pesquisa, pressupostos, objetivos e especialmente a TESE. O lócus do estudo foi o município do Rio Grande/ RS, mais especificamente, junto aos setores produtivos (secretarias municipais) que compõem a comuna e órgãos integrantes da saúde que oferecem atendimento à população por meio do Sistema Único de Saúde. Os dados evidenciaram que o município encontra-se em estado de alerta, preocupado e até mesmo assustado com as modificações e transformações que estão acontecendo, produzidas pelo desenvolvimento socioeconômico e crescimento populacional como conseqüência da implantação do pólo naval. Na tentativa de equacionar os impactos nos diferentes segmentos criaram diversas estratégias, destacando-se a criação do Grupo de Trabalho e Desenvolvimento, como fórum de discussão. A intersetorialidade entre os setores do município despontou como estratégia importante alcançando bons resultados. A enfermagem, com base nos dados, encontra-se inserida nesse contexto, qualificada e pronta a exercer a sua função e enfrentar os desafios da demanda em saúde.