878 resultados para questioning
Resumo:
A obra de Hélio Oiticica põe em questão o estatuto, as instituições, as fronteiras e a relação da arte com à politica, do neocroncretismo ayté a arte ambiental, passando pelas conexões com a antiarte e a arte conceitual. O campo de análise se concentra no período em que Hélio Oiticica se envolve com a comunidade da Mangueira, no Rio de Janeiro, anos 1960 e 1970. Esta dissertação se propõe a analisar as intervenções e as propostas de Hélio Oiticica do ponto de vista dos processos sociais que lhe animam e são reconfigurados no ânimo da produção de subjetividade. Assume como enfoque uma transição das práticas e processos artísticos entre o marco da modernidade e da pós-modernidade, que tem consequências diferentes matrizes de produção social, economia do desejo e formas de organização política. Em especial, sob o ponto de vista da resistência, é aprofundada a diferença conceitual entre uma arte voltada à afirmação de identidades e à emancipação, em relação ao marco pós-moderno dos processos de singularização e diferenciação constituinte
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Com base na relevância que se dá hoje aos estudos das escritas de si, foi investigado o teor autobiográfico que permeia a obra do escritor Fernando Sabino em três dos seus livros: O encontro marcado (1956), O menino no espelho (1982) e O tabuleiro de damas (1988). Cada uma dessas obras foi analisada a partir de perspectivas distintas do gênero autobiográfico: romance autobiográfico, autoficção e autobiografia, respectivamente. O trabalho também aborda a construção da imagem do escritor Fernando Sabino na cena literária, analisando o modo como o escritor se apresenta em seus textos e investigando se essa representação está atrelada à imagem de pessoa pública da qual tomamos conhecimento por meio de palestras, depoimentos e entrevistas do autor. Nas declarações de Fernando Sabino, podemos observar, pela frequente reiteração de ideias, que o autor elabora a si mesmo como um personagem. Além da representação que fez de si próprio, Sabino transformou, inclusive, outros escritores em personagens. É o que podemos notar no livro Gente (1975), no qual o autor apresenta personalidades do seu universo artístico de acordo com uma visão pessoal. O mesmo ocorre nos minidocumentários produzidos pelo escritor, na década de 70, nos quais transporta grandes nomes da literatura brasileira para o vídeo. Em um período em que há diferentes trabalhos e publicações referentes ao retorno do sujeito, à problematização da primeira pessoa e aos estudos autobiográficos, buscou-se, nesta dissertação, estudar a produção de um escritor que possui expressivo material pertinente à escrita de si e à representação do sujeito, mas com escassos trabalhos acadêmicos sobre sua obra
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Nesta dissertação apresentamos uma análise da trajetória de Eusébio de Queirós no período em que ele ocupava o cargo de chefe de polícia da Corte (1833-1844), momento de grande turbulência social no Império, e consolidação das posições do Regresso Conservador. Mostramos como Eusébio de Queirós se precipitou sobre o "vazio" de atribuições que caracterizava a função de chefe de polícia, tornando-se um articulador da administração da justiça na Corte, após assumir a direção de uma Secretaria de Polícia da Corte com uma estrutura precária, em meio às discussões acerca do regime policial estabelecido com a adoção do Código de Processo Criminal de 1832. A ideia de que no compartilhamento da informação entre as autoridades estava a pedra angular da segurança pública foi uma constante na trajetória de Queirós, exemplificados na abordagem dada à Revolta dos Malês (1835) e às Revoltas Liberais de 1842. Esta pesquisa trabalha uma entre as possíveis caracterizações de Eusébio de Queirós, considerando as implicações de ordens biográfica e historiográfica, procurando problematizar por meio de uma trajetória específica aspectos que circundam o processo de construção do Estado nacional no Brasil.
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A pesquisa que se insere na linha Infância, Juventude e Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ, teve por objetivo compreender as enunciações que professoras e estudantes de Pedagogia produziram nas discussões do Ciclo de Palestras Direitos Humanos e Educação Infantil: questões de raça, etnia, sexo e gênero, realizado na UERJ, durante cinco encontros quinzenais, sobre a questão raça e etnia, em 2013. O procedimento metodológico do Ciclo foi de palestras expositivas, sessões reflexivas que produziram amplo debate crítico com os 40 participantes. O material empírico analisado na dissertação foi composto pelas enunciações produzidas pelos participantes relativas às questões étnico-raciais: relatos de preconceito, discriminação e racismo. A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa e procurou compreender as enunciações a partir do aporte teórico proposto por Bakhtin. Esta abordagem teórica dialogou com outras que subsidiaram o ciclo de palestras e as presentes no levantamento bibliográfico realizado (2003 2013), que visou observar a materialidade da Lei 10.639/13 e das DCNERER. A partir do corpus de enunciações da pesquisa elegemos três eixos temáticos: (1) As relações étnico-raciais no Brasil; (2) Práticas racistas e antirracistas na Educação Infantil e (3) A formação de professores para a educação das relações étnico-raciais. As análises apontaram que as atividades de problematização e discussão sobre o tema são importantes e necessárias, diante à lacuna de formação e conhecimentos especializados, em contraponto às dificuldades cotidianas e embaraços voltados às questões de raça e etnia vividas por professores e crianças negras ou não, no cotidiano das Instituições de Educação Infantil. Os participantes reconheceram o próprio despreparo para atuar frente às questões em estudo e propuseram estratégias de ação nas suas práticas pedagógicas com as crianças
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Nos primeiros anos em que a pesquisa educacional foi sistematizada, a Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos foi o principal meio de divulgação do campo educacional e um importante instrumento de debate sobre a política em torno da ciência, da pesquisa educacional e da prática educativa. A revista continua sendo um órgão oficial do governo federal e de divulgação das ações de um instituto criado com o objetivo de difundir pesquisas: o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (Inep). Naquele primeiro momento o Inep esteve a cargo de dois importantes educadores: Manuel Bergström Lourenço Filho e Anísio Spínola Teixeira, que orientaram o desenvolvimento da pesquisa em educação. Estes personagens se envolveram numa bandeira política e epistemológica e os artigos da revista ressaltavam suas ideias. O objetivo desta dissertação é identificar qual conceito de ciência estava presente quando a pesquisa educacional brasileira antes da criação dos cursos de pós-graduação. Foram selecionados 37 artigos entre os anos de 1944 e 1971. Estes artigos foram analisados com base nas concepções epistemológicas e diante da linha teórica da história dos conceitos. Como resultado desta pesquisa foi verificado que não houve dominância de nenhuma concepção epistemológica, mas a maior parte foi considerada dentro da perspectiva historicista. Diferentemente do que era esperado, nos artigos que trouxeram um panorama sobre pesquisa e ciência, houve opiniões divergentes a dos diretores da revista, mas o pensamento deles é destacado, inclusive, justificando muitas das ações realizadas pelo instituto. Foram observados diversos aspectos associados ao conceito de ciência, entre eles a eleição de prioridades e a ênfase na pesquisa prática, com alguns autores buscando um caráter mais imediatista e metodológico e outros defendendo a prática com embasamento teórico, sob a perspectiva social. Além do empenho para que a produção de pesquisas fosse realizada nas universidades, com o aporte de condições necessárias e da discussão sobre cientificidade da pesquisa educacional. Após 1964, o periódico publicou artigos que abordavam a educação como investimento, inseridas na tendência tecnicista, onde a função da pesquisa seria detectar de que forma otimizar os custos e qual seria a forma de propaganda mais eficaz para aumentar o número de matrículas. Porém, a revista ainda contava com influência de Anísio Teixeira e mesmo durante a ditadura militar realizou críticas às ações de repressão aos institutos e centros de pesquisa. A publicação do pensamento destes pesquisadores na RBEP permitiu que muitas destas questões fossem ampliadas, alcançando um impacto maior na sociedade. A maior parte dos artigos expôs a opinião de cientistas renomados e dos principais funcionários do Inep sobre quais deveriam ser as prioridades da pesquisa educacional em prol do progresso do país. Muitas das reivindicações publicadas se tornaram conquistas mantidas atualmente
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A pesquisa tem como objeto as bases ético-políticas da organização coletiva dos professores pela sua saúde e, como objetivo, analisar como a questão da saúde dos trabalhadores foi incorporada na pauta sindical dos professores da rede básica de ensino no Brasil, a fim de desvendar concepções sobre saúde que sustentam tais reivindicações. A pergunta orientadora é: a saúde dos trabalhadores da educação tem sido incorporada na pauta sindical dos professores nos limites da reprodução da força de trabalho ou amplia-se para o plano dos direitos? Delimitou-se como campo de pesquisa a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) por esta entidade sindical ser representativa de mais de dois milhões de trabalhadores da educação da rede básica e pública de ensino no país. Os resultados encontrados possibilitaram reconstruir historicamente o objeto, no sentido de identificar como, quando e por quais meios a entidade sindical iniciou a problematização da questão saúde/adoecimento docente como uma questão coletiva, bem como identificar o papel que a CNTE foi assimilando para si ao longo desse processo e que relações a entidade sindical percebe entre condições e trabalho dos professores e adoecimento. A classificação dos temas em saúde, quanto à sua natureza econômico-corporativa ou ético-política, apreendeu-se que concepções de saúde se fazem presentes nas fontes pesquisadas. Identificou-se que a concepção de saúde ampliada se faz presente na pauta sindical, evidenciada por um conjunto de temas considerados como pertinentes a uma natureza ético-política, notadamente, aqueles presentes na pauta que estão orientados para a defesa do Sistema Único de Saúde e a garantia da saúde por meio de políticas públicas. Contudo, os resultados também mostram que, no âmbito das necessidades provenientes das bases sindicais, ainda prevalecem reivindicações pertinentes a uma natureza econômico-corporativa, que necessárias para os trabalhadores da educação, se configuram a partir de concepções de saúde restritas, predominantemente baseadas em reivindicações por assistência médica, por meio de instituições próprias ao funcionalismo público ou planos de saúde. Neste último sentido, embora importantes, não ampliam o debate sindical no sentido de defender a saúde como direito social. A tese que se defende é que o momento ético-político, no qual se insere a luta pelos direitos sociais, tem relações imediatas com a dimensão ontológica do ser social, assim, tendo como pressuposto de que o trabalho é fundante de todas as determinações do ser social, considera-se que é na dimensão ético-política do processo saúde-doença que se deve introduzir a discussão política da saúde, e nela, a saúde dos trabalhadores a fim de se construir uma pauta contra o entendimento da saúde como uma mercadoria
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O presente trabalho tem o objetivo geral de estudar a permanência do positivismo criminológico no Brasil e sua parcela de contribuição para a naturalização da desigualdade característica da seletividade de nosso sistema de controle social. Tendo como pano de fundo a hegemônica ideologia da democracia racial, a pesquisa pretende afastar ocultações de harmonia racial e demonstrar como, a despeito delas, a incorporação da criminologia positivista carregou a reificação da distinção racializada no olhar para a questão criminal, se enraizando no sistema penal. Partindo de um problema presente o componente racista da seleção preferencial do sistema penal brasileiro a pesquisa busca na recuperação histórica a leitura das traduções realizadas pelos intelectuais brasileiros que, problematizando a nacionalidade e a cidadania no momento de transição representado pela Primeira República, construíram ideias sobre o crime, o criminoso e a defesa social a partir de critérios de distinção ancorados em visões racializadas, gerais e individualizantes. Para tanto, coloca-se em questão a inserção do positivismo na polícia, dentro do contexto das reformas policiais do início do século XX. Chama-se a atenção para o papel de determinados tradutores traidores do positivismo chamados de intelectuais de polícia no campo policial, assim como para a forma de introdução dessa criminologia, usando-se a ideia de luta simbólica pela mudança da prática policial. Pretendendo, desse modo, contribuir com o estudo da questão criminal e com a compreensão do sistema penal brasileiro a partir do diálogo entre criminologia, história e sociologia, as conclusões do trabalho apontam para a oportunidade da abordagem da polícia como um campo social dotado de um habitus específico. Essa visão possibilita, por um lado, a interpretação das pretensões modernizantes dos intelectuais de polícia alinhadas com o pensamento positivista como pressões sobre as estruturas desse campo, passíveis de rejeição e de retradução no interior desse mundo social específico. De outro, admitindo-se a possibilidade de tensionamento e reestruturação do habitus policial como resultado dessas demandas externas, pode-se encontrar nessas disposições duráveis elementos da permanência do positivismo que imprimiram na prática policial as desigualdades ocultadas pelo mito da democracia racial.
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Nkiruka, M., Ubuntu and the Obligation to Obey the Law, Cambrian Law Review. Vol. 37. 2006. p. 17 RAE2008
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Tematem artykułu jest książka bezpośrednio nie zaliczana do literatury Holocaustu, wybitna powieść Życie i los, rosyjskiego pisarza i dziennikarza Wasilija Grossmana, który dziś uznawany jest za jednego z najważniejszych twórców rosyjskich XX wieku. Życie i los okazuje się przykładem ujęcia dramatu Shoah na tle wojny jako części wielkiej Historii poddanej szaleństwom ideologii i polityki nazistów oraz terroru i rosnącego z drugiej strony antysemityzmu w państwie bolszewickim. Jednocześnie Zagłada pozostaje w tym utworze przede wszystkim tragedią konkretnych osób, widziana w porządku pojedynczej ludzkiej egzystencji, która nie daje się nigdy całkowicie sprowadzić do tego, co bezosobowe i masowe. Indywidualna perspektywa humanizuje obraz historii, ale też i go podważa w jego ogólnych strukturach i narracjach. Artykuł opisuje elementy, które składają się na żydowski wątek utworu. Dla jego odczytania ważny okazuje się szerszy kontekst biografii Grossmana i historia powstania oraz wydania powieści Życie i los. Jak widać – rosyjski pisarz dokonał dwóch znaczących gestów w odniesieniu do problemu reprezentacji Zagłady: z jednej strony zwrócił się ku konwencjom literackim, wykorzystał epicki rozmach, kompozycję wielowątkową i panoramiczne ujęcia wraz z ich koncepcją realizmu, wehikularności słowa, a jednocześnie wyszedł poza estetyczne ramy tekstu literackiego, wprowadził elementy lirycznych opisów i autobiograficzne akcenty oraz podkreślił etyczny wymiar całości – jako formy pamięci o tych niezliczonych ofiarach nie tylko Zagłady, ale i każdego XX wiecznego totalitaryzmu.
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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
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Tese apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Doutor em Ciências Sociais, especialidade em Psicologia
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The overall aim of this study was to investigate the extent to which and ways in which Irish relief and development nongovernmental organisations (NGOs) were linked with the concepts of legitimacy and accountability in Irish Times newspaper coverage between 1994 and 2009. This research was based on a quantitative content analysis of 215 Irish Times articles and the results were analysed using statistical methods. Key findings of the research included that NGO accountability received significantly more coverage than NGO legitimacy, "principal-agent" approaches to NGO accountability received significantly more coverage than "stakeholder" approaches to NGO accountability, and questioning of NGOs based on either their accountability or legitimacy was very limited. It is suggested that these findings may indicate both a failure by Irish NGOs to promote "development literacy" and global solidarity among the Irish public, and a limited degree of "development literacy" and global solidarity among the Irish public.
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The aim of this thesis is to provide an original and extensive study of Colm Tóibín as the “secular revisionist who acknowledges Catholicism as an enduring element of Irish society” (Ryan, Ireland and Scotland 251). Tóibín is uniquely placed to interpret many aspects of Ireland in the latter half of the twentieth century and I will argue that intertwined with his revisionism of Irish history is a reimagining of Ireland and Catholicism in fictive terms. An extensive amount of material from Tóibín’s time as a journalist and travel writer will feature in my research because it validates my argument concerning his prolonged engagement with Catholicism. Similarly, a broad range of Tóibín’s prose will be studied because it affords opportunities for an exploration of a literary Catholic oeuvre in his fiction. Therefore, I am emphasizing that a crucial linkage of Catholicism is identifiable throughout Tóibín’s diverse canon of work. However, I will argue that divergences of attitude and mode can be found in how Tóibín depicts Catholicism in his journalism and fiction. My argument identifies Tóibín’s recurrent journalistic questioning of the Church’s teaching and leadership but I classify a benignity towards Catholicism in his travel writing and fiction. Overall, Tóibín’s fiction merits significant status in this thesis because of the representations of Catholicism in the work of a writer who has been short-listed three times for The Booker Prize.
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This portfolio of exploration explores the role of transformative thinking and practice in a property entrepreneur’s response to the financial crisis which swept over Ireland from 2008. The complexity of this challenge and the mental capacity to meet its demands is at the core of the exploration. This inquiry emerged from the challenges the financial crisis presented to my values, beliefs, assumptions, and theories, i.e. the interpretive lens through which I make meaning of my experiences. Given the issue identified, this inquiry is grounded in aspects of theories of constructive developmental psychology, applied developmental science, and philosophy. Integrating and linking these elements to business practice is the applied element of the Portfolio. As the 2008 crisis unfolded I realised I was at the limits of my way of knowing. I came to understand that the underlying structure of a way of knowing is the ‘subject-object relationship’ i.e. what a way of knowing can reflect upon, look at, have perspective on, in other words, make object, as against what is it embedded in, attached to, identified within, or subject to. My goal became enhancing my awareness of how I made meaning and how new insights, which would transform a way of knowing, are created. The focus was on enhancing my practice. This Portfolio is structured into three essays. Essay One reported on my self-reflection and external evaluation out of which emerged my developmental goals. In Essay Two I undertake a reading for change programme in which different meaning making systems were confronted in order to challenge me as a meaning maker. Essay Three reported on my experiment which concerned the question whether it was possible for me as a property entrepreneur, and for others alike, to retain bank finance in the face of the overwhelming objective of the bank to deleverage their balance sheet of property loans. The output of my research can be grouped into General Developmental and Specific Business Implications. Firstly I address those who are interested in a transformational-based response to the challenges of operating in the property sector in Ireland during a crisis. I outline the apparatus of thought that I used to create insight, and thus transform how I thought, these are Awareness, Subject-object separation, Exploring other’s perspectives from the position of incompleteness, Dialectical thinking and Collingwood’s Questioning activity. Secondly I set out my learnings from the crisis and their impact on entrepreneurial behaviour and the business of property development. I identify ten key insights that have emerged from leading a property company through the crisis. Many of these are grounded in common sense, however, in my experience these were, to borrow Shakespeare’s words, “More honor'd in the breach than the observance” in pre Crisis Ireland. Finally I set out a four-step approach for forging a strategy. This requires my peer practitioners to identify (i) what they are subject to, (ii) Assess the Opportunity or challenge in a Systemic Context, (iii) Explore Multiple Perspectives on the opportunity or Challenge with an Orientation to change how you know and (iv) Using the Questioning Activity to create Knowledge. Based on my experience I conclude that transformative thinking and practice is a key enabler for a property entrepreneur, in responding to a major collapse of traditional (bank debt) funding.
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The guidance was commissioned from Dr Amina Memon and Lynn Hulse at Aberdeen University. Their work was overseen by a steering group with representatives from the Scottish Executive Justice Department, the Crown Office and Procurator Fiscal Service, NCH Scotland, the Association of Chief Police Officers in Scotland, the Association of Directors of Social Work, the Law Society for Scotland, the Scottish Association of Community Child Health and the Scottish Children’s Reporter Administration. A full list of those involved is given in the Appendix C. pt. 1. Guidance on interviewing child witnesses in Scotland -- pt. 2. Guidance on the questioning of children in court -- pt. 3. Lord Justice-General's memorandum on child witnesses: appendix to Guidance on the questioning of children in court -- pt. 4. Guidance on child witness court familiarisation visits -- pt. 5. Information about child, young and vulnerable adult witnesses to inform decision-making in the legal process: good practice guide -- pt. 6. Code of practice to facilitate the provision of therapeutic support to child witnesses in court proceedings -- pt. 7. Guidance on the conduct of identity parades with child witnesses.